segunda-feira, 21 de março de 2011

Falta de material marca início da eleição no Haiti

Atrasos e falta de material atrapalharam o início da votação deste domingo no Haiti, no segundo turno das eleições presidenciais. Doadores internacionais esperam que o pleito possa produzir um governo estável, que leve o país à recuperação, após o terremoto do ano passado.

O início da votação na capital Porto Príncipe causou irritação e frustração entre eleitores e preocupação para as Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos (OEA), que buscam evitar o caos e as alegações de fraude do primeiro turno realizado em novembro.

Zonas eleitorais na capital não puderam abrir no horário porque não tinham tinta, cédulas, etiquetas e, em alguns casos, as próprias urnas, segundo testemunhas. Observadores internacionais avaliam a extensão dos problemas.

Os 4,7 milhões de eleitores irão escolher entre um político novato, o cantor Michel Martelly, 50, e a ex-primeira-dama e professora Mirlande Manigat, 70.

O presidente Rene Preval fez um apelo por calma. "Espero que tudo corra bem para que possamos eleger um presidente para me substituir."

Em zonas eleitorais com a votação atrasada, eleitores protestaram e depois aplaudiram quando os materiais que faltavam chegaram.

Soldados brasileiros das tropas das Nações Unidas e a polícia hatitiana fazem a segurança das zonas eleitorais na capital.

A volta do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide do exílio na sexta-feira deve fazer parte dos pensamentos de muitos dos eleitores haitianos. Aristide ainda tem muitos seguidores no Haiti, mas assessores afirmam que ele vai ficar de fora da vida política. (Reuters)

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