segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Para futuramente não ser totalmente desacreditado Vox Populi aumenta o número de indecisos e dos que podem mudar de voto


Dilma tem 49%, Serra 38%, indecisos 7%. A candidata do PT ao Palácio do Planalto recuou dois pontos, enquanto tucano oscilou um ponto para baixo; indecisos antes eram 4%.

A pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta segunda-feira mostra que 18% dos eleitores ainda não têm certeza do voto para presidente neste segundo turno. A conta inclui a fatia de 7% de indecisos - número que avançou três pontos em relação aos 4% registrados na pesquisa anterior -, além de outros 11% que declararam ainda considerar a possibilidade de mudar de opinião até o dia 31 de outubro.

Nos próximos dias, os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) planejam intensificar a agenda de viagem para correr atrás dos eleitores que ainda não se decidiram. O histórico das últimas eleições, entretanto, indica uma tendência de que os indecisos se distribuam entre os candidatos seguindo uma proporção semelhante à indicada nas pesquisas que antecedem o pleito.

Pesquisa Vox Populi/iG publicada nesta segunda-feira mostra que, a menos de uma semana das eleições, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, mantém a dianteira sobre o tucano José Serra na corrida presidencial. A ex-ministra da Casa Civil oscilou dois pontos para baixo em relação ao levantamento realizado pelo instituto entre os dias 15 e 17 de outubro e agora conta com 49% das intenções de voto. Com isso, ela tem uma vantagem de 11 pontos sobre Serra, que perdeu um ponto e aparece com 38%.

O número de eleitores que pretendem votar nulo ou em branco ainda é de 6% - mesmo índice contabilizado na última pesquisa. O Vox Populi apontou, no entanto, aumento do número de eleitores indecisos ou que não responderam ao questionário: de 4% para 7%.


A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. O instituto ouviu 3 mil eleitores do dia 23 ao dia 24 de outubro, a pedido do portal iG.

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Na ParanáPrevidência rombo chega a R$ 3,2 bilhões, revela TC


Do Tribunal de Contas do Estado do Paraná

Relatório da 1ª ICE aponta passivo de R$ 3,2 bilhões na Paranaprevidência

Estudo, elaborado pela 1ª Inspetoria de Controle Externo do Tribunal de Contas, recomenda ao governo estadual e à Paranaprevidência o cumprimento da norma relativa à amortização das contribuições financiadas; revisão do plano de custeio e elaboração de um plano de amortização do passivo referente às contribuições com outros ativos

O Fundo Previdenciário dos servidores estaduais do Paraná necessita de medidas administrativas e financeiras que corrijam desequilíbrios e revertam passivo que, em 30 de junho último, chegou a R$ 3,204 bilhões.

A orientação consta de relatório elaborado pela 1ª Inspetoria de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). O documento será encaminhado à Paranaprevidência, administradora do Fundo e às equipes de transição do atual e do futuro governo estadual.


Ao final do texto, são apontadas três recomendações ao governo estadual e à Paranaprevidência: cumprimento da norma relativa à amortização das contribuições financiadas; revisão do plano de custeio e elaboração de um plano de amortização do passivo referente às contribuições com outros ativos.

Os estudos que deram origem ao relatório, assinado pelos servidores Augustinho Chezanoski, Francisco da Rocha Santos, Marcelo Evandro Johnsson, Mário Vítor dos Santos e Valter Luiz Demenech, tiveram a supervisão do inspetor Agileu Carlos Bittencourt, titular da 1ª ICE, sob o comando do conselheiro Nestor Baptista. A inspetoria é o órgão responsável pela fiscalização da Paranaprevidência no biênio 2009-2010. O documento foi divulgado na abertura da sessão do Pleno da Corte na tarde da última quinta-feira (21 de outubro).

Defasagem
Do passivo de R$ 3,204 bilhões, R$ 2,174 bilhões – ou 68% do total – correspondem a “contribuições com outros ativos”. O termo designa a diferença entre as contribuições – estatais e funcionais – e o valor repassado pelo governo, em dinheiro, à Paranaprevidência.

Entre maio de 1999 e abril de 2000, os repasses em dinheiro não foram integralmente atendidos. A legislação permite que, havendo insuficiência de recursos em espécie, as transferências sejam feitas em outros ativos. O governo do Estado, no entanto, realizou esta operação uma única vez, em maio de 2000, com o repasse dos créditos referentes aos royalties de Itaipu.

Outro problema detectado pela equipe técnica do Tribunal de Contas diz respeito à rubrica “contribuições com financiamento”, que corresponde à diferença entre o montante que o Estado do Paraná deveria repassar, em dinheiro, ao Fundo Previdenciário, e os valores efetivamente repassados. Em primeiro lugar, tal financiamento não tem autorização legal. De acordo com o relatório, tampouco existe ato administrativo que formalize o procedimento.

Além de inconformidades de ordem jurídica, o valor dos repasses, entre maio de 1999 e abril de 2001, correspondeu a apenas 64% do montante devido; entre maio de 2001 e abril de 2003, a 83,3% do total. As diferenças originadas com estes repasses a menor deveriam ser saldadas em 276 parcelas, a partir de maio de 2005. “Porém, cumpre ressaltar que tais diferenças jamais foram repassadas à Paranaprevidência”, revela o relatório do TCE.

Déficit técnico
A inadimplência do governo estadual implica em perdas na outra ponta: caso os repasses mensais tivessem sido integralmente realizados e os recursos aplicados a taxas equivalentes ao histórico de rentabilidade do Fundo – 310%, em média, entre janeiro de 2001 e junho de 2010 – as reservas para pagamento de aposentadorias e pensões teriam acréscimo de R$ 161,2 milhões. A diferença, explicam os técnicos, “representa um montante decorrente de aplicações não realizadas, constituindo, salvo melhor juízo, uma perda para a Paranaprevidência”.

Ao final, o relatório do TCE constata que os recursos do Fundo são insuficientes para cobrir os compromissos do plano de custeio previdenciário. É o chamado “déficit técnico”, que surge quando o ativo líquido – recursos financeiros e imóveis menos despesas com benefícios – é menor que a chamada “reserva matemática” – valor determinado por cálculo atuarial para a manutenção do equilíbrio do Fundo. Pois em 2009, o déficit técnico atingiu a marca dos R$ 772 milhões.

Auditoria realizada nos números da Paranaprevidência, quando da elaboração do parecer prévio sobre as contas do Poder Executivo estadual relativas ao ano de 2009, já havia constatado problemas no Fundo Previdenciário. De acordo com o conselheiro Fernando Augusto Guimarães, relator das Contas do Governador – 2009 e presidente interino do TCE, o relatório da 1ª ICE “é extremamente relevante”.

Na reunião do Pleno do Tribunal da última quinta-feira, ele informou que, além da Paranaprevidência, cópias do documento serão remetidos aos gabinetes dos demais conselheiros da Corte, à equipe que audita as contas do Executivo de 2010 e ao Ministério Público de Contas.

Pessuti admite "aperto de caixa", mas garante contas em ordem

Fora ele será que dá para alguém mais aplaudir? Após primeiro de Janeiro veremos qual é a real situação das contas do estado!

Por Ivan Santos do Jornal do Estado

O governador Orlando Pessuti (PMDB) garantiu, nesta segunda-feira (25), que o governo do Estado vai chegar ao fim de dezembro, sem pendências financeiras. “O governante que entra terá a certeza e a segurança que vai receber o Paraná com as suas contas em ordem e os seus compromissos devidamente ajustados”, afirmou o governador, em entrevista para a rádio Band News de Foz do Iguaçu.

Pessuti explicou que as arrecadações de 2009 e 2010 foram abaixo do previsto, atrasando o que havia sido planejado em obras e reajustes salariais. “O último ano ficou sobrecarregado. A situação é apertada, mas vamos terminar o ano pagando os salários e deixaremos também em dia os nossos fornecedores e os empreiteiros que executam as obras”, disse.

Pessuti também respondeu às recentes críticas do ex-governador Roberto Requião. O governador lembrou que foi companheiro político de Requião por 27 anos, mas que, infelizmente, o ex-governador “tem histórico de trair aliados”.

“Em 1985, o José Richa se licenciou para ajudá-lo a ser eleito e, depois, foi apunhalado pelo Roberto Requião. Em 1990, o Alvaro Dias permaneceu no governo para eleger o Roberto Requião e, depois, teve nele um dos seus principais adversários. Mário Pereira (vice de Requião) nem sequer assumiu o governo em substituição a ele em 94 e já se transformou em inimigo. Assim foi com todos aqueles que o sucederam”, citou Pessuti.

VAI SER O 1º LUGAR NAS PARADAS DE SUCESSO ENTRE OS DEMITIDOS DA "ESQUERDA FUNCIONÁRIA"

A música que será a mais cantada pela esquerda funcionária que será apeada do poder em 1º de janeiro é a do vídeo anexo. Uma musica cantada pelo Padre Reginaldo Manzotti, or concur da programação "CULT" da Radio e TV Educativa, durante o governo de "esquerda" de Roberto Requião (PMDB) que "fez opção preferencial pelos pobres e pela Carta de Puebla", proposta tão bem defendida pelo Rafael Greca, Algaci Túlio, Mussi. Iatauro, etc.. O Requião graças a enfiar goela a baixo no partido e induzir Osmar Dias (PDT) a uma aventura eleitoral conseguiu se eleger senador da Republica por uma pequeníssima diferença de voto.

Os logo em busca de emprego cantem juntos:

O poder eleitoral das pesquisas

Paranáonline


Nem bexiga d’água, tampouco bola de papel ou rolo de fita adesiva. Os fatos mais recentes da briga ao Palácio do Planalto - os incidentes que envolveram Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) - não possuem o condão de mudar os rumos da eleição. Ao contrário. O cenário atual demonstra uma acomodação nas tendências do eleitorado, existindo no ar até um certo “cheiro de empate”. Apesar disso, o vento que sopra hoje empurra com mais força a caravela do PT. A razão para tanto se sustenta por uma só causa: a fantástica força que possuem as pesquisas eleitorais. Os levantamentos de opinião pública, estejam eles certos ou errados, sejam eles honestos ou eivados de vícios, influenciam decisivamente o voto de parte dos cidadãos, induzindo a escolha para aquele candidato que aparece na frente da corrida. O montante de gente que não “perde o voto” e opta por referendar o nome do postulante que figura em primeiro lugar é relevante, ainda que não perfeitamente quantificável. Serra hoje virou vítima desse contexto. A divulgação dos dados, muito mais do que retratar um determinado momento fático, faz pender a balança para um lado ou outro. Trata-se de um poder, indiscutivelmente, demasiado.

Efeitos da crise: Balança comercial do Paraná retorna ao vermelho


Fernando Jasper/GAZETA DO POVO

Depois de seis meses, estado volta a comprar mais do que consegue vender ao exterior. Pressão vem do aumento constante das importações e da freada nas exportações de soja

A balança comercial do Paraná fechou setembro com saldo negativo de US$ 35 milhões. Esse déficit – o primeiro em seis meses – foi causado, de um lado, pela redução de 7% nas vendas ao exterior, pressionadas pela queda nos embarques de soja em grão, principal produto da pauta paranaense. Na outra ponta, as importações mantiveram sua trajetória ascendente, ao crescer pelo sétimo mês consecutivo.

O déficit de setembro pode ser pontual, mas o movimento por trás dele não é. A diferença entre as exportações e as importações do estado vem se estreitando desde 2005, numa trajetória interrompida apenas no atípico ano de 2009, quando o comércio exterior sofreu os piores efeitos da crise global.
Manufaturados perdem espaço

O saldo da balança comercial é um dos dados que sinalizam a capacidade do país de honrar seus compromissos lá fora sem recorrer a empréstimos. Em âmbito regional, os números do comércio exterior servem mais para indicar o caminho que a economia de determinado lugar pode estar tomando. E, no caso paranaense, eles parecem apontar para a época em que o estado dependia basicamente do campo.

Basta observar a evolução da fatia dos manufaturados – produtos industrializados de maior valor agregado – no total exportado. Nos últimos dez anos, eles responderam, em média, por 48% do faturamento do estado com as exportações, e no melhor momento da década, em 2006, chegaram a 57% do total. Sua participação atual, no entanto, não passa de 42%.

“Exportamos cada vez mais produtos básicos e menos manufaturados”, resume o economista Roberto Zürcher, da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). “E, se observarmos a balança comercial de cada grupo de produto, veremos que aqueles originados no campo, soja, carnes e madeira, têm superávit nas operações com o exterior. Os manufaturados, pelo contrário, estão apresentando déficits.” Essa combinação faz com que os saldos comerciais recuem na entressafra de grãos.

Marcha à ré
Se produtos como soja e carnes garantem algum superávit para o estado, a balança comercial do setor automotivo do Paraná – o terceiro maior do país, um dos ícones da etapa mais recente de industrialização do estado – segue sentido oposto.

Após oito anos de saldos positivos, o grupo que reúne veículos, tratores e suas peças voltou ao vermelho em 2009, e elevou seu déficit em 2010. De janeiro a setembro, as importações do setor superaram as exportações em US$ 379 milhões. (FJ)

Nos nove primeiros meses de 2010, o Paraná exportou US$ 10,651 bilhões e importou US$ 9,887 bilhões, acumulando superávit de US$ 764 milhões em suas transações com o exterior. O valor equivale a pouco mais de um terço do registrado em igual intervalo do ano passado. É também o menor resultado para o período janeiro-setembro desde 2001, segundo o banco de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O fenômeno não é exclusividade do Paraná – no cômputo de todo o Brasil, os saldos também vêm encolhendo. O que, por um lado, é natural. Se o país cresce acima de 7% ao ano e seus principais clientes lá fora patinam para sair do atoleiro criado pela crise global, o mercado doméstico obviamente vai absorver mercadorias importadas em velocidade superior àquela em que as empresas brasileiras conseguem vender seus produtos ao exterior. A desvalorização do dólar, que reduz a competitividade das exportações brasileiras ao mesmo tempo em que barateia a compra de importados, só agrava a situação (leia matéria sobre câmbio nesta página).

Tendência
Embora exista uma tendência nacional de redução do superávit comercial, as pautas comerciais dos estados têm características distintas umas das outras. E as diferenças em seus resultados têm ficado mais evidentes desde 2008. Minas Gerais, grande exportador de minério de ferro – matéria-prima negociada a preços padronizados no mundo inteiro – exporta mais hoje do que no período pré- crise, e vem elevando seus superávits. Por outro lado, São Paulo, o estado mais industrializado do país, que era superavitário até 2007, só fechou no azul uma vez nos últimos 32 meses.

O Paraná é, ou costumava ser, uma espécie de meio-termo. Sua indústria exportadora ganhou força a partir de meados dos anos 1990, desafiando a hegemonia dos produtos básicos e semimanufaturados do agronegócio. Mas, nos últimos tempos, seu lado industrial voltou a perder terreno, novamente cedendo espaço às matérias-primas agrícolas.

Novo perito divulga laudo sobre agressão a Serra

O Lula em foto abraçado com os agressores


Do G1

Análise mostra que vídeo de tumulto no Rio é integro.
E que objeto cilíndrico atingiu a cabeça do presidenciável.

Um novo perito analisou imagens da Folha.com do tumulto em que José Serra (PSDB) foi agredido no Rio, na quarta-feira (20). O laudo, feito pelo professor Maurício de Cunto, perito forense, atesta que o vídeo é autêntico e afirma:
- "Durante a análise minuciosa dos quadros deste vídeo, um em particular mostra uma sutil existência de um volume posicionado na parte superior direita da cabeça de José Serra, na direção do telefone celular que filmava o candidato."
- "Neste laudo o quadro é identificado por “Imagem 06” em que se nota uma figura de aspecto toroidal/cilíndrico que toca a superfície da cabeça do candidato na região frontal-parietal direita."
- "Este volume possui brilho na parte superior/posterior, o centro parece ser mais escuro e produz sombra na parte inferior, na superfície da cabeça."
- "O reflexo da luz na parte superior deste objeto é compatível com a direção da luz solar no local bem como a posição da sombra projetada."
- As duas imagens identificadas por “06 - DETALHE” são uma ampliação do quadro da Imagem 06 onde, somente para ilustrar, é posicionada artificialmente uma imagem de um toróide/cilindro para esclarecer esta análise pericial."

Guerrilha do Araguaia: Ossada encontrada em Xambioá está pronta para ser levada a Brasília

Da Agência Brasil

A ossada recolhida pela equipe de peritos e legistas do Grupo de Trabalho de Tocantins (GTT), que procura restos mortais de guerrilheiros no cemitério de Xambioá (TO), já foi limpa e está pronta para ser levada a Brasília, onde será submetida à análise do Instituto Médico Legal e do Instituto de Criminalística da Polícia Federal. A informação é da assessoria de imprensa do GTT. Ainda não está definido, no entanto, quando a ossada será levada para Brasília.

Também não há confirmação de que seja o corpo de um militante que participou da Guerrilha do Araguaia, pois há vestígios de que a ossada foi enterrada em um caixão.

Os restos foram encontrados na quinta-feira (21) numa área chamada Cimento, mas os peritos tiveram de interromper o trabalho de limpeza por causa da chuva.

A Guerrilha do Araguaia surgiu no início da década de 70 e foi um movimento de resistência à ditadura militar (1964-1985). No próximo mês, o Brasil poderá ser condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) porque o Estado não prestou informações sobre o episódio aos parentes dos guerrilheiros desaparecidos e não houve responsabilização pelas mortes.

Lula: A Farsa!

ON

Lula consegue não sei como desvirtuar toda uma situação real e verdadeira e vender a imagem que ele quer e se propõe. Mas até quando será isso?

“A necessidade é a mãe da invenção” – Platão, A República, Livro II

Se vocês acham que está sendo fácil escrever esse texto, não está sendo, tamanha a minha revolta e indignação. A imprensa é livre? Sim, mas até certo ponto. Às vezes temos que conter nossas palavras mesmo quando nos sentimos agredidos de todas as formas pelo “Sr. Excelentíssimo” (não sei pra quem) Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula mais uma vez. Sempre ele. “O Cara”. A estrela. A grande estrela. O Pop-Star. O que está acima do bem e do mal. Das leis. Do PT. O “Deus” supremo de pessoas cegas e insensatas.

Lula deve ser um gênio e nós, os idiotas. Lula consegue, não sei como, desvirtuar toda uma situação real e verdadeira e vender a imagem que ele realmente quer o que propõe. Mas até quando será isso?

Não é possível que as pessoas não percebam a tática e a falta de honestidade do presidente Lula, ao querer de qualquer maneira ganhar a batalha. Uma batalha que parece já até estar ganha, mas nada pode e deve justificar uma atitude dessas, ainda mais de um presidente. Isso jamais. Isso denigre a imagem do nosso Brasil. Como um presidente tem a coragem de negar e ainda induzir as pessoas a acreditarem numa verdade que só ele enxerga?

Já não é a primeira vez que Lula diz que o que a imagem está mostrando não é bem isso. É outra coisa. Lula virou perito e cineasta ao mesmo tempo. Lula fez isso quando as imagens mostraram o recebimento de propina no caso Arruda. E agora no caso da agressão sofrida por José Serra.

Lula realmente se supera a cada dia. Até acusar um médico de participação na farsa armada ele fez. E o que é pior, em pleno expediente, coisa que não poderia ter feito, pois isso é fazer campanha eleitoral. Lula realmente não sabe quando tem que calar a boca. Ele fala e pronto. E nada acontece. Ou melhor, as pessoas o veneram mais ainda. E acham tudo lindo. O chefe disse que aquilo não era aquilo. Ah, tá! Então é verdade. Tudo é uma ilusão de óptica. São efeitos especiais de Spielberg.

Não sabia que Serra tinha contratado Spielberg para a campanha. Uma pessoa que faz crianças voarem em suas bicicletas com um ET em uma cesta certamente faz voar qualquer coisa. Ainda mais na cabeça do Serra.

Mas isso só na cabeça do Lula. Tudo que o chefe mandar. Quantos passos?

Lula então nunca poderá assistir a um filme de Chaplin, pois duvidará de tudo. Para Lula uma imagem é apenas uma imagem e nada mais. Ela não tem força. Não tem vida. Não diz nada.

Ledo engano, presidente.

Lula não deve ser um apreciador da arte como um todo. Já imaginaram Lula dentro de um museu? Pois eu não (preferia vê-lo num aquário). Lula não é homem da cultura. Para ele isso não tem muita importância, num país em que o próprio presidente não incentiva o povo a ler. Ler pra quê? Crescer pra quê? Se instruir pra quê?

É isso que temos. E todo esse circo armado por Lula. Toda essa farsa de que Lula se diz ser vítima é a própria imagem de seu governo, que poucos veem e que muito menos ainda compreendem. Um governo com palhaços e com um presidente que pode ser a própria farsa em pessoa.

Abraham Lincoln disse uma vez: “Melhor calar e deixar que suspeitem de tua pouca sabedoria, do que falar e eliminar qualquer dúvida”. Lula deveria ter essa frase em sua cabeça ou em sua carteira e deveria levá-la a sério.

Denúncias devem marcar o penúltimo debate na TV


Vera Rosa, Eugênia Lopes/AE

No penúltimo debate da campanha eleitoral - marcado para hoje à noite, na TV Record -, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) vão trocar alfinetadas sobre montagem de dossiês e denúncias de corrupção. Embora os dois candidatos à Presidência garantam que estão interessados apenas na apresentação de propostas, as equipes preparam a dupla para um duelo.

"O estilo de quem é do mal é justamente de quem diz que é do bem. Nós batemos na política e nosso adversário, na baixaria", afirma o secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas, numa referência ao jingle Serra é do bem. "Vamos ser incisivos quando precisar. Se quiserem discutir problema de corrupção, vamos discutir. Aliás, tomara que apareça essa questão de dossiê, pois vamos mostrar a guerra entre tucanos."

O comitê de Dilma responsabiliza o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) pela quebra de sigilo fiscal de parentes e amigos de Serra. Para o PT, a violação dos dados é mais um capítulo da disputa travada entre Serra e Aécio, no ano passado, pela definição do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto.

Serra, por sua vez, usará o escândalo para alvejar Dilma, alegando que a quebra do sigilo dos tucanos foi ordenada por um grupo de inteligência da campanha petista. "Mas o confronto será na base da civilidade", diz o senador Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB e coordenador da campanha de Serra.

O candidato do PSDB vai explorar, ainda, a denúncia publicada na última edição da revista Veja, segundo a qual o Planalto deu ordens para que a Secretaria Nacional de Justiça produzisse dossiês "contra quem atravessasse o caminho do governo". Os pedidos teriam partido da própria Dilma, então ministra da Casa Civil, e de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O secretário Nacional de Justiça, Pedro Abramovay, negou "peremptoriamente" a acusação, da mesma forma que Dilma e Carvalho. Para o governo e o PT, a denúncia não passa de vingança do ex-secretário Romeu Tuma Jr., defenestrado em junho depois de ter o nome envolvido no escândalo da máfia chinesa.

No sábado, após participar de uma carreata na região metropolitana de São Paulo, a candidata disse que o tête-à-tête com Serra é relevante por permitir a discussão das "questões mais importantes para o Brasil, e não das laterais e das fofocas".

Contradições. Dilma foi sorteada para abrir o debate na TV Record, às 23 horas. Ela não deve ser tão agressiva como no primeiro confronto do segundo turno, ocorrido na TV Bandeirantes, há 15 dias, mas vai provocar Serra para mostrar o que chama de "contradições" do tucano.

Na avaliação da equipe petista, o adversário do PSDB tem um discurso diferente da prática em relação a privatizações e à continuidade de programas sociais no governo de São Paulo. Não é só: para se contrapor à crise na Casa Civil, que culminou com a demissão de sua amiga Erenice Guerra, Dilma pretende cutucar Serra com a denúncia contra o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, acusado de desviar R$ 4 milhões da campanha tucana.

Amparada por levantamentos internos, Dilma também está pronta para reagir, caso Serra use o episódio da agressão que sofreu no Rio, na quarta-feira, com o objetivo de acusar o PT de não respeitar adversários e de ser antidemocrático. Pesquisas qualitativas em poder do PT indicaram que eleitores consideraram "exagerada" a atitude de Serra de fazer uma tomografia computadorizada após ser atingido por bolinha de papel e rolo de fita adesiva. Criticaram, ainda, a tentativa do candidato de transformar o episódio em escândalo.

Um tracking do comitê de Dilma, feito na sexta-feira, mostrou que a repercussão do conflito tirou votos do tucano. Depois da briga entre militantes do PT e do PSDB, ela passou de 56% para 58% dos votos válidos e ele caiu de 44% para 42%. No debate, Serra insistirá em que é o "mais experiente e preparado" para comandar o País. Dilma baterá na tecla de que o rival "interrompe programas e rasga compromissos".


 
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