sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

GAECO - Operação Quadro Negro combate fraudes em licitações na área da Educação

O GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Paraná, com apoio dos GAECOs de Santa Catarina, Distrito Federal e Minas Gerais, deflagrou nesta sexta-feira, dia 11 de janeiro, a Operação “Quadro Negro”, contra fraudes em licitações na área da educação. A operação está em curso para cumprir onze mandados de prisão e onze de busca de apreensão em várias cidades do Paraná (Sarandi, Lapa, Araucária, Palmeira, Curitiba) e em outros Estados: Santa Catarina, Minas Gerais e Brasília.

As investigações se referem a fraudes em procedimentos licitatórios para contratar empresas pertencentes ou ligadas às pessoas que são alvo dos mandados judiciais, sempre na área de educação, com suspeita de direcionamento do certame licitatório e de sobrepreço e/ou inexecução de serviços, o que geraria o desvio dos recursos públicos contratados.

Os mandados foram deferidos por dois Juízos distintos, da Lapa e de Sarandi, visando investigar os crimes de formação de quadrilha, fraude à licitação, peculato e corrupção. O Juízo da Lapa decretou oito prisões preventivas, dentre as quais a do ex-prefeito da Lapa, e quatro buscas, enquanto o Juízo de Sarandi decretou seis prisões temporárias e sete buscas. Três pessoas possuem dois mandados de prisão (preventiva e temporária).

As empresas investigadas são a Associação Nacional de Apoio aos Municípios (ANAM), Instituto Fox, Instituto Eco XXI e Instituto Brasileiro de Arte e Educação. As investigações foram conduzidas pelo Gaeco de Londrina e Promotorias da Lapa, Araucária, Palmeira e Sarandi. (MP/PR)

VIVÍAMOS TEMPOS DIFÍCEIS

Vivíamos tempos difíceis, embora cheios de esperança. Cada um lutando a seu modo contra a ditadura militar, para instituir a democracia no Brasil. 

Fragmentos de uma carta escrita, em 12 de abril de 1976, na prisão – “Operação Barriga Verde”, em Florianópolis - SC, por Edésio Ferreira (pai)

     
Na visita do ditador general Figueiredo a Curitiba a repressão bateu a porta da CEU. O Black (Edésio) aparece ao fundo

Vim de  São  Francisco do Sul, Santa Catarina, em agosto de 1978, para Curitiba. Viver naquele estado estava sendo muito difícil, após a prisão de meu pai, Edésio Ferreira, durante a “Operação Barriga Verde”, pelo aparelho de repressão da ditadura militar. Em São Francisco do Sul, lecionava Técnicas Agrícolas e outras disciplinas em escolas de Ensino Fundamental e Médio. Fazia cinco anos que havia terminado o Curso Técnico Agrícola.
   Devido ao que havia acontecido com meu pai, muitas situações aflitivas passaram a acontecer com todos os componentes de nossa família. No meu caso, não conseguia aulas suficientes para suprir financeiramente minhas necessidades básicas. Encontrava-me praticamente vivendo da ajuda de uma querida tia.

Durante a ditadura militar, no estado de Santa Catarina, praticamente todos os cargos e aulas no setor da Educação eram distribuídos por decisão dos chefes políticos locais. Transformando a maioria dos professores favorecidos em lacaios da ditadura militar. Ambiente político desta natureza não era muito diferente, neste estado, antes do golpe militar de 1964. Minha mãe, Jenelice da Costa Ferreira, professora na cidade de Itajaí onde morávamos na época, não escapou aos desmandos políticos da oligarquia dominante, devido às posições políticas de meu pai, militante do Partido Comunista Brasileiro [partidão].
     Por anos seguidos, ela teve de trabalhar em locais distante de nossa casa, sendo removida anualmente de escola, além de chatear-se com situações típicas de  perseguição política. Não tendo a quem recorrer, ficando a mercê da falta de arbítrio. 
Para mim, vir para Curitiba, acabou sendo uma oportunidade para “começar de novo”. Residir na Casa do Estudante Universitário do Paraná foi encontrar não somente um lugar para morar, mais desfrutar de um espaço de convivência para refazer a vida, crescer como pessoa, rodeado de amigos que se apoiavam mutuamente, em “tempos de luta e de camaradagem”. 

Abraços,

Edésio Ferreira Filho


Stedile: Dilma está cega e sendo enganada por puxa-sacos

Stedile: “Ultimamente, inventaram até que seria muito caro assentar famílias, que é necessário primeiro resolver os problemas dos que já têm terra, e os sem-terra que esperem. Esperar o quê? O Bolsa Família, o trabalho doméstico, migrar para São Paulo?”

por João Pedro Stedileda Coordenação Nacional do MST, em CartaCapital


A sociedade brasileira enfrenta no meio rural problemas de natureza distintos que precisam de soluções diferenciadas. Temos problemas graves e emergenciais que precisam de medidas urgentes. Há cerca de 150 mil famílias de trabalhadores sem-terra vivendo debaixo de lonas pretas, acampadas, lutando pelo direito que está na Constituição de ter terra para trabalhar. Para esse problema, o governo precisa fazer um verdadeiro mutirão entre os diversos organismos e assentar as famílias nas terras que existem, em abundância, em todo o País. Lembre-se de que o Brasil utiliza para a agricultura apenas 10% de sua área total.
Há no Nordeste mais de 200 mil hectares sendo preparados em projetos de irrigação, com milhões de recursos públicos, que o governo oferece apenas aos empresários do Sul para produzirem para exportação.
Ora, a presidenta comprometeu-se durante o Fórum Social Mundial (FSM) de Porto Alegre, em 25 de janeiro de 2012, que daria prioridade ao assentamento dos sem-terra nesses projetos. Só aí seria possível colocar mais de 100 mil famílias em 2 hectares irrigados por família.
Temos mais de 4 milhões de famílias pobres do campo que estão recebendo o Bolsa Família para não passar fome. Isso é necessário, mas é paliativo e deveria ser temporário.
A única forma de tirá-las da pobreza é viabilizar trabalho na agricultura e adjacências, que um amplo programa de reforma agrária poderia resolver. Pois nem as cidades, nem o agronegócio darão emprego a essas pessoas.
Temos milhões de trabalhadores rurais, assalariados, expostos a todo tipo de exploração, desde trabalho semiescravo até exposição inadequada aos venenos que o patrão manda passar, que exige intervenção do governo para criar condições adequadas de trabalho, renda e vida. Garantindo inclusive a liberdade de organização sindical.
Há na sociedade brasileira uma estrutura de propriedade da terra, de produção e de renda no meio rural hegemonizada do modelo do agronegócio que está criando problemas estruturais gravíssimos para o futuro.
Vejamos: 85% de todas as melhores terras do Brasil são utilizadas apenas para soja/milho; pasto, e cana-de-açúcar.
Apenas 10% dos fazendeiros que possuem áreas acima de 200 hectares controlam 85% de todo o valor da produção agropecuária, destinando-a, sem nenhum valor agregado, para a exportação. O agronegócio reprimarizou a economia brasileira.
Somos produtores de matérias-primas, vendidas e apropriadas por apenas 50 empresas transnacionais que controlam os preços, a taxa de lucro e o mercado mundial.
Se os fazendeiros tivessem consciência de classe, se dariam conta de que também são marionetes das empresas transnacionais,
A matriz produtiva imposta pelo modelo do agronegócio é socialmente injusta, pois ela desemprega cada vez mais pessoas a cada ano, substituindo-as pelas máquinas e venenos. Ela é economicamente inviável, pois depende da importação, anotem, todos os anos, de 23 milhões de toneladas de fertilizantes químicos que vêm da China, Uzbequistão, Ucrânia etc. Está totalmente dependente do capital financeiro que precisa todo ano repassar: 120 bilhões de reais para que possa plantar. E subordinada aos grupos estrangeiros que controlam as sementes, os insumos agrícolas, os preços, o mercado e ficam com a maior parte do lucro da produção agrícola.
Essa dependência gera distorções de todo tipo: em 2012 faltou milho no Nordeste e aos avicultores, mas a Cargill, que controla o mercado, exportou 2 milhões de toneladas de milho brasileiro para os Estados Unidos. E o governo deve ter lido nos jornais, como eu…
Por outro lado, importamos feijão-preto da China, para manter nossos hábitos alimentares.
Esse modelo é insustentável para o meio ambiente, pois pratica a monocultura e destrói toda a biodiversidade existente na natureza, usando agrotóxicos de forma exagerada. E isso desequilibra o ecossistema, envenena o solo, as águas, a chuva e os alimentos.
O resultado é que o Brasil responde por apenas 5% da produção agrícola mundial, mas consome 20% de todos os venenos do mundo. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelou que a cada ano surgem 400 mil novos casos de câncer, a maior parte originária de alimentos contaminados pelos agrotóxicos. E 40% deles irão a óbito.
Esse é o pedágio que o agronegócio das multinacionais está cobrando de todos os brasileiros! E atenção: o câncer pode atingir a qualquer pessoa, independentemente de seu cargo e conta bancária.
Uma política de reforma agrária não é apenas a simples distribuição de terras para os pobres. Isso pode ser feito de forma emergencial para resolver problemas sociais localizados. Embora nem por isso o governo se interesse.
No atual estágio do capitalismo, reforma agrária é a construção de um novo modelo de produção na agricultura brasileira. Que comece pela necessária democratização da propriedade da terra e que reorganize a produção agrícola em outros parâmetros.
Em agosto de 2012, reunimos os 33 movimentos sociais que atuam no campo, desde a Contag até o movimento dos pescadores, quilombolas, MST etc., e construímos uma plataforma unitária de propostas de mudanças.
É preciso que a agricultura seja reorganizada para produzir, em primeiro lugar, alimentos sadios para o mercado interno e para toda a população brasileira. E isso é necessário e possível, criando políticas públicas que garantam o estímulo a uma agricultura diversificada em cada bioma, produzindo com técnicas de agroecologia. E o governo precisa garantir a compra dessa produção por meio da Conab.
A Conab precisa ser transformada na grande empresa pública de abastecimento, que garante o mercado aos pequenos agricultores e entregue no mercado interno a preços controlados. Hoje já temos programas embrionários como o PAA (programa de compra antecipada) e a obrigatoriedade de 30% da merenda escolar ser comprada de agricultores locais. Mas isso atinge apenas 300 mil agricultores e está longe dos 4 milhões existentes.
O governo precisa colocar muito mais recursos em pesquisa agropecuária para alimentos e não apenas servir às multinacionais, como a Embrapa está fazendo, em que apenas 10% dos recursos de pesquisa são para alimentos da agricultura familiar. Criar um grande programa de investimento em tecnologias alternativas, de mecanização agrícola para pequenas unidades e de pequenas agroindústrias no Ministério de Ciência e Tecnologia. Criar um grande programa de implantação de pequenas e médias agroindústrias na forma de cooperativas, para que os pequenos agricultores, em todas as comunidades e municípios do Brasil, possam ter suas agroindústrias, agregando valor e criando mercado aos produtos locais.
O BNDES, em vez de seguir financiando as grandes empresas com projetos bilionários e concentradores de renda, deveria criar um grande programa de pequenas e médias agroindústrias para todos os municípios brasileiros.
Já apresentamos também ao governo propostas concretas para um programa efetivo de fomento à agroecologia e um programa nacional de reflorestamento das áreas degradadas, montanhas e beira de rios nas pequenas unidades de produção, sob controle das mulheres camponesas.
Seria um programa barato e ajudaria a resolver os problemas das famílias e da sociedade brasileira para o reequilíbrio do meio ambiente.
Infelizmente, não há motivação no governo para tratar seriamente esses temas.
Por um lado, estão cegos pelo sucesso burro das exportações do agronegócio, que não tem nada a ver com projeto de país, e, por outro lado, há um contingente de técnicos bajuladores que cercam os ministros, sem experiência da vida real, que apenas analisam sob o viés eleitoral ou se é caro ou barato…
Ultimamente, inventaram até que seria muito caro assentar famílias, que é necessário primeiro resolver os problemas dos que já têm terra, e os sem-terra que esperem. Esperar o quê? O Bolsa Família, o trabalho doméstico, migrar para São Paulo?
Presidenta Dilma, como a senhora lê a CartaCapital, espero que leia este artigo, porque dificilmente algum puxa-saco que a cerca o colocaria no clipping do dia.

Deu no Zé Beto: "Invasão requianista"


Invasão requianista

Ainda pode render muita dor de cabeça à família Requião a tentativa de regularizar a propriedade de uma área na rua Vicente Machado que deixaria de ser pública para ficar em nome dos filhos de Wallace Thadeu de Mello e Silva. A proposta foi derrubada na Câmara Municipal de Curitiba. Acontece que o parecer da ex-vereadora Maria Goretti, que mandou para a as calendas a ideia, ainda circula por gabinetes dos órgãos de controle. Além de pedir a apuração de possível ato de improbidade administrativa, sugere uma investigação sobre a possibilidade de o terreno ter sido invadido pelos alegados proprietários.

http://jornale.com.br/zebeto/2012/08/28/na-surdina/


Mais:


Na surdina

Do Goela de Ouro:
Um projeto de lei está causando frisson na Câmara Municipal de Curitiba: é o 005.00070.2012, encaminhado pelo prefeito Luciano Ducci a pedido dos familiares do senador Roberto Requião. Diz o texto que trata de imóvel na valorizadíssima Avenida Vicente Machado: “Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a reverter aos doadores ou sucessores de Dr. Wallace Thadeu de Mello e Silva e sua mulher Lucy Requião de Mello e Silva, Syrth Requião, Ilza Requião Ribeiro e seu marido Dr. Mario Camargo Ribeiro, Cel. Antonio Moreira Coimbra e sua mulher Alba Requião Coimbra, Gertrudes Requião, Jahir Requião e Luiza Requião, a título gratuito, a área de terreno com 2,57m de frente para a Avenida Vicente Machado, desta Cidade, por 60,03m de fundos, parte do lote 25-NO-A-77 do croquis 261, necessária a abertura da Rua Prudente de Moraes, entre as Avenidas Carlos de Carvalho e Vicente Machado, havida pelo Município de Curitiba conforme Transcrição n° 28.429, do livro 3-H, do Registro de Imóveis da 1ª Circunscrição Imobiliária desta Capital.”

Messias, o petista cutista mais conhecido como o "Obama das Araucárias", poderá ir organizar os membros já falecidos da classe operária e do campesinato


Foi amplamente divulgado que o Messias da Silva (PT/CUT), mais conhecido como o "Obama das Araucárias", está sendo citado como o futuro administrador dos cemitérios de Curitiba (Serviços Especiais). 

Curitiba possui 22 cemitérios, abrigando perto de 150 mil túmulos. Se organizar os novos espaços habitacionais para os trabalhadores vivos não é fácil os dos mortos não é tarefa menos difícil, ainda mais com a forte concentração de grandes áreas para túmulos nas mãos de poucas famílias, verdadeiros latifúndios cemiteriais.

Sabendo que o democrático Messias poderá assumir tão importante cargo público. Com o aliado lá instalado, o que facilitará as conquista na futura luta, as suas bases sindicais já pensam em criar o Movimento dos Sem Túmulos. Eles sabem que com ele no poder ficará mais fácil a reivindicação ser atendida. Agora só falta planejar a futura invasão do Cemitério Municipal para exigir a reforma cemiterial. O slogan será "Cova para quem precisa, abaixo as grandes criptas!"


Geraldo Serathiuk: 'MEU RETORNO A PRIMEIRA DIVISÃO' ...



Meus amigos e minhas amigas,
 
Acabo de receber a notícia do resultado do PET Scan, exame que realizei esta semana para detectar a existencia de novos focos de tumores, bem como, a regressão do câncer após as sessões de quimio e radioterapia. 
Junto com o Atlético volto a primeira divisão, meu câncer de amígdala foi derrotado.
Deus, o de Spinoza, como dizia Einstein, me enviou um sinal, para refletir sobre a categoria filosófica da velocidade que Paul Virilio diz ser a mais contemporanea.
Mas com a retomada das atividades físicas e o tratamento que estou fazendo para reativar minhas glandulas salivares, acho que logo estarei em forma novamente para degustar bons pratos e bebidas e desfrutar com a família e os amigos os prazeres da vida.
Obrigado pelas orações e apoio durante o difícil e sofrido tratamento.
 
Abraço
 
Geraldo

ABSURDO!!! Tributos sobre material escolar correspondem a até 47% do preço do produto!!!

Material escolar tem alta carga tributária.Na compra de uma caneta, por exemplo, os impostos corresponde a 47 por cento do preço. 

Os tributos também ultrapassam 40 por cento do valor pago pelos consumidores em itens como agenda, borracha, estojo, régua e cola branca. Nos livros, a carga é menor: corresponde a 15 por cento do preço. 


O alto valor de impostos pagos na material escolar é um dos fatores que dificultam o acesso à educação no Brasil. 


Sem essa quantidade de tributos, o valor da lista dada pelas escolas no começo do ano seria bem mais baixo.


Como a realidade é está e assim a população não pode fazer nada mais do que reclamar para que a mesma mude, uma saída par tentar diminuir os custos é pesquisar os preços, já que de uma loja par a outra as diferenças nos preços podem ser grandes. 

Além de preços, os pais devem ficar atentos para a listas. Segundo o Procon-SP, a escola não pode pedir uma lista de material que não se justifica. O órgão alerta que os pais devem pedir esclarecimentos e contestar se discordarem do pedido.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles