domingo, 11 de março de 2012

Litoral recebe R$ 45 milhões para recuperação da infraestrutura

O Governo do Estado e o Ministério da Integração Nacional estão investindo R$ 45,6 milhões em obras de recuperação da infraestrutura das cidades do Litoral atingidas pelas fortes chuvas de março de 2011. Investimentos feitos somente com recursos da administração estadual chegam a R$ 20,5 milhões. O restante está assegurado pelo governo federal.

Em março foi homologado um conjunto de licitações de obras e projetos executivos de engenharia para os municípios de Antonina, Morretes, Paranaguá e Guaratuba. Estão incluídas a recuperação de uma ponte, a recomposição de pistas e estabilização de taludes nas rodovias estaduais PR-340, 408 e 410. O investimento previsto é de R$ 5,76 milhões, com recursos do governo estadual.

Neste mês também foram liberados R$ 795,4 mil em recursos federais para a elaboração dos projetos executivos de engenharia para construção de sete pontes em localidades de Morretes, cinco pontes e dois bueiros em Guaratuba e sete pontes para atender as localidades de Morro Inglês, Santa Cruz e Quintilha, situadas em Paranaguá, e que foram muito afetadas pela enxurrada.

“Algumas obras demoram um pouco mais, porque passado o período de emergência, após o desastre, são necessários processos licitatórios para projetos de engenharia e para as obras”, afirma o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. “Entramos na etapa de conclusão desse grande esforço para recuperar os municípios do nosso litoral”, diz ele.

Segundo Richa Filho, a lista de serviços executados é extensa e o trabalho das equipes do governo no Litoral do Paraná não parou desde março de 2011, quando um temporal devastou parte da região. Bairros inteiros foram alagados e o desmoronamento de terra, rochas e árvores de encostas de morros afetaram mais de 16 mil moradores de municípios da região.

Ele destaca a construção e recuperação de estradas e pontes, limpeza, desassoreamento e retirada de madeira de rios, recuperação da rede elétrica e da rede de abastecimento de água e a construção de casas. “Além disso, houve uma grande mobilização do governo e da sociedade para prover de donativos a população afetada pelo desastre natural”, disse Richa Filho.

INFRAESTRUTURA - Em Antonina, foram investidos R$ 1,5 milhão em projetos de engenharia e em obras feitas pela Patrulha Rodoviária na PR-405 (Porto das Moças), na estrada municipal do Limoeiro e na PR-340 no ano passado. Outros R$ 5,3 milhões estão previstos para os próximos meses, entre recursos estaduais e federais.

No município de Morretes, foram aplicados R$ 2,3 milhões em obras de recuperação em rodovias estaduais e projetos de engenharia. Ainda estão previstos R$ 1,7 milhão para estabilização e recomposição de taludes e execução de aterros.

Devido ao grande volume de água nos rios, o município foi o que mais teve pontes destruídas, como as dos rios Sambaqui e Sagrado, na PR-408. Ambas foram totalmente reconstruídas, em novo padrão, mais largas e em nível mais alto, a um custo de R$ 3,4 milhões.

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também fez a contenção de dois grandes taludes (cortes em morros), onde a chuva provocou deslizamento de terra sobre a rodovia PR-408. “São duas obras que exigiram grande movimentação de terra, serviços de drenagem e posterior plantação de grama em toda a encosta”, explica o engenheiro Gilberto Loyola, do DER.

Em Guaratuba, foram investidos R$ 1 milhão em obras e serviços de patrulha rodoviária nas estradas rurais. Nos próximos meses devem ficar prontos os projetos de engenharia das obras de recuperação das pontes e bueiros nos rios Pimenta, Berta, Arariba e Afluente I, II,III e IV, que serão licitadas em seguida, ao custo estimado de R$ 1,2 milhão.

Paranaguá recebeu R$ 1,1 milhão em obras rodoviárias. Já foram contratados os projetos de engenharia das obras de recuperação de pontes sobre os rios Miranda, Santa Cruz, Cachoeira, Brejatuba e Veríssimo. As obras e os projetos somam investimentos de R$ 2,5 milhões.

Os trabalhos também atendem a região de Guaraqueçaba, que recebeu obras no valor de R$ 963 mil para conservação da PR-405. Novos investimentos estão previstos para a estrada do Itaqui e Batuva, para melhorar o acesso às comunidades da região.

EMPREGO E CASA NOVA - O marceneiro Manoel Capete de Souza, de 62 anos, uma das vítimas dos deslizamentos de encostas de morros na localidade de Floresta, uma das mais prejudicadas em Morretes, foi contratado pela empresa responsável pela construção das moradias contratadas pelo governo do Estado para atender às famílias que perderam as moradias.

Em Morretes serão construídas 85 unidades em parceria entre os governos federal, estadual e municipal. A obra deve custar R$ 4,3 milhões e foi iniciada em janeiro. As primeiras 33 unidades devem ser entregues nos próximos. “As outras 52 residências devem começar a ser construídas após a entrega do primeiro lote, para a liberação de novos recursos da União”, afirma o diretor de Programas e Obras da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Luciano Valério Machado.

Souza cultivava milho, feijão e mandioca em propriedade de 14 alqueires, em Floresta, onde vivia há 60 anos. “Com a água, a terra, as árvores e as pedras que desceram das encostas da serra, se foram 60 anos de trabalho na lavoura. Perdi tudo. Inclusive uma irmã, que não escutou o barulho do temporal e foi levada morro a baixo”, conta.

Ele não conseguiu salvar nem os documentos pessoais da residência levada pela enxurrada. “Foi muito rápido. Fiquei com uma mão na frente e outra atrás. Sem dinheiro e sem ter onde morar. Graças a Deus fui presenteado com uma casa”, disse ele, que está construindo a própria casa no novo emprego. “Estou construindo as casas com cuidado e carinho, pois uma delas será minha”, diz Souza, que já arrumou uma namorada para compartilhar a nova moradia. “Emprego, casa, vida e namorada nova”, brinca.

Situação parecida vive o carpinteiro Antônio Aparecido Dias Belmiro, de 56 anos. Ele teve a casa interditada pela Defesa Civil por conta dos riscos de desabamento em uma área de Antonina. Também conseguiu emprego nas obras da Cohapar, que está construindo as primeiras 53 moradias no bairro Batel.

“Tivemos de sair rapidamente durante o temporal e a Defesa Civil interditou a casa, depois das chuvas”, lembra Belmiro. “Não sei onde iria morar, se não fosse essa ajuda do governo. Por isso estou caprichando na construção. Uma casa vai ser minha”, diz contente. O investimento nas obras em Antonina é de R$ 4,5 milhões. Devem ser entregues 53 unidades no segundo semestre deste ano e outras 35 estão previstas para a segunda fase.

Em Paranaguá terá um investimento de R$ 3,4 milhões para construção de 50 casas, para atender às famílias do município que perderam as moradias devido ao desmoronamento de encostas, ou que vivem em áreas de risco de alagamentos.

LIMPEZA DE RIOS - O Instituto das Águas do Paraná prossegue com a limpeza e desobstrução dos rios da bacia dos rios Jacareí, no Distrito de Floresta, em Morretes, região mais afetada pelo desastre natural, e dos rios Miranda e Santa Cruz, em Paranaguá. O material está sendo levado para uma área que não oferece risco à infraestrutura e às comunidades locais e poderá ser usado para construções.

Para minimizar o impacto de novas enchentes, o instituto das Águas do Paraná está realizando a limpeza e desassoreamento de mais de 100 quilômetros de rios, córregos e canais nos municípios de Antonina, Morretes, Paranaguá, Matinhos e Pontal do Paraná. O investimento nesta parte das obras é de R$ 2,1 milhões.

ATIVAÇÃO DA ECONOMIA - Paralelamente aos trabalhos para recuperar a infraestrutura da região litorânea, o Governo do Estado lançou uma linha de crédito a juros baixos para ajudar a estimular a economia local e garantir a manutenção de empregos. Foram ofertados R$ 5 milhões em crédito para micro e pequenos empreendedores, agricultores familiares e pequenas empresas. Mais de R$ 3,2 milhões foram aprovados, beneficiando projetos de 137 empresas, que envolvem aproximadamente 650 empregos em municípios da região.

ÚLTIMAS OBRAS LICITADAS

MORRETES

Estabilização de talude na PR 410 - Km 21,074

Recomposição de taludes de corte e aterros na PR 410 - Km 26,600

Recomposição de pista na PR 410 – Km 27,700

Recomposição de pista na PR 408 – Km 15,400

Recomposição de pista na PR 408 – Km 19,800

Recuperação da ponte sobre rio São Joãzinho Feliz, na PR 408 – Km 22,000

ANTONINA

Estabilização de talude na PR 340 – Km 1,853

Estabilização de talude na PR 340 – Km 3,600

Construção de bueiro na PR 340 – Km 3,840

Estabilização de talude na PR 340 – Km 3,940

ÚLTIMOS PROJETOS LICITADOS

MORRETES (localidades)

Canhembora - Ponte sobre o rio Canhembora

Candonga - Ponte sobre o rio Sagrado

Pitinga - Ponte sobre o rio Bom Jardim

Pindaúva - Ponte sobre o rio Pindaúva

Mundo Novo - Ponte sobre o rio Morro Alto I

Mundo Novo - Ponte sobre o rio Morro Alto II

Mundo Novo - Ponte sobre o rio Morro Alto III

ANTONINA

Cortina atirantada na Avenida Leovegildo de Freitas

PARANAGUÁ

Santa Cruz - Ponte sobre o rio Miranda (Casa Nelson)

Santa Cruz - Ponte sobre o rio Santa Cruz (Casa João Baiano)

Morro Inglês - Ponte sobre o rio Veríssimo (Casa Juvenal)

Morro Inglês - Ponte sobre o rio Cachoeira (Casa Nivaldo)

Santa Cruz - Ponte sobre o rio Miranda (Bambú)

Santa Cruz - Ponte sobre o rio Miranda (Casa Valdir)

Quintilha - Ponte sobre o rio Miranda (Casa Jozias)

GUARATUBA

Limeira - Ponte sobre o rio do Pimenta

Ferradura - Ponte sobre o rio da Berta

Morro Alto - Ponte sobre o rio Arariba

Morro Alto - Ponte sobre o afluente III do rio Cubatãozinho

Morro Alto - Ponte sobre o afluente II do rio Cubatãozinho

Morro Alto - Bueiro - afluente I do rio Cubatãozinho

Morro Alto - Bueiro - afluente IV do rio Cubatãozinho (Bem Paraná)

Risco do fascismo voltar à Europa é 'muito grande', afirma psicanalista italiano

A torcida Laziale faz saudações fascistas em Livorno

Governantes, intencionalmente ou não, podem fazer sociedades inteiras se tornarem paranóicas. Essa é a principal mensagem que o renomado psicanalista italiano Luigi Zoja trouxe em sua palestra "Aspectos Coletivos da Paranóia", realizada neste sábado, no Centro de Estudos e Pesquisas do Envelhecimentono, no Rio. O intelectual tira esta conclusão de seu mais recente livro, "Manhã de Setembro: o Pesadelo Global do Terrorismo", no qual faz reflexões sobre o Estados Unidos pós-11/09.

Zoja vivia em Nova York quando dois aviões foram atirados por terroristas da Al Qaeda nas torres do World Trade Center, matando quase 3 mil pessoas:

"O mais preocupante, naquela situação, era a política do medo. De se eleger um inimigo e tentar exterminá-lo a todo custo. Nós, como psicanalistas, deveríamos dedicar mais atenção não ao fenômeno clínico da paranóia, mas sim na maneira como ela pode aprisionar as massas", reflete.

Segundo o especialista, uma das constatações que o espantaram após os atentados terroristas foi a presença massiva de termos com óbvio caráter paranóico nos meios de comunicação de massa norte-americanos:

"O que me deixou com medo é o quanto eles usavam a palavra conspiração na política e na mída dos Estados Unidos. Os islâmicos viraram a grande ameaça, e o Iraque foi escolhido como bode espiatório. A paranóia tem isso, de apontar um inimigo e puní-lo, mesmo que haja apenas a suspeita. E o Iraque foi punido, mesmo que a acusação de manter um arsenal de armas de distruição em massa fosse mentira", afirma.

Após o evento, promovido pelo Instituto Junguiano do Rio de Janeiro, o psicanalista concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal do Brasil:

JB: Entre os seus exemplos de influência da paranóia, está a crescente onda de nacionalismos e racismos na Europa. O senhor acha que há risco do facismo voltar a ser relevante?

Zoja: O perigo é muito grande. Na França, um terço dos operários, que historicamente votam em representantes socialistas, afirma que vai votar na candidata facista Marine Le Pen. E isso também é notado em outros países da Europa, com um despertar do racismo e dos movimentos anti-imigração. Como disse Régis Debray, A economia é global, mas os homens são tribais. Vivemos a era do localismo, algo ainda mais restrito que o nacionalismo.

JB: O senhor critica os meios de comunicação de massa por ajudarem a criar um clima de paranóia em diversos países. É possível mudar ou essa é uma característica inata deste tipo de comunicação?

Zoja: Os meios de comunicação de massa têm um tanto de paranóia. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o povo da Inglaterra consumia os produtos de Rupert Murdoch em escala impressionante. Depois que os escândalos a respeito dele ganharam repercussão mundial, os ingleses ficaram paralizados, mas não querem saber mais sobre isso. Neste caso, nem foi uma paranóia política, mas sim de expor a vida do outro, espionar. Mas esses barões da mídia, desde o Século XIX, perceberam que é muito mais lucrativo oferecer esse tipo de informação supersimplificada, comercialmente falando.

JB: O senhor cita especificamente Hitler, Stalin e George W. Bush como exemplos de líderes paranóicos que acabaram contaminando uma grande parcela da população de seus países. É possível observar esse tipo de conduta mesmo em governantes que não sofrem deste tipo de transtorno?

Zoja: É difícil distinguir o quanto é interesse. Mas posso afirmar que o líder pode não ser paranóico, mas toda sociedade tem um potencial desse tipo. E muitas vezes as pessoas, por interesse, trabalham para despertar esse tipo de característica.

JB: A crescente tensão entre Israel e Irã talvez seja hoje a principal ameaça à paz mundial. A postura de Benjamin Netanyahu, que incentiva seguidamente às potências ocidentais a apoiarem um ataque preventivo, também pode ser encarada sob a sua ótica?

Zoja: A ideia de ataque preventivo, por si só, é paranóica. Mas este caso é diferente do Iraque, porque de fato os iranianos possuem um programa nuclear, então fica difícil saber o quanto é paranóia e o quanto é informação verdadeira. Um ataque talvez até seja a melhor opção, se de fato vier a evitar uma guerra nuclear entre as duas nações. Mas, de qualquer forma, o governo israelense utiliza-se disso para contaminar toda sua sociedade. Mesmo que o perigo iraniano seja real, a postura israelense vai de encontro à conspiração.

JB: No Rio de Janeiro, nós temos muitos problemas com a criminalidade urbana e é muito comum ver, nos noticiários, expressões como "guerra" e "poder paralelo". O senhor acredita que os governantes que comandaram o Rio de Janeiro ao longo das últimas décadas transformaram o tráfico em um inimigo?

Zoja: Eu não gosto disso, o uso da palavra guerra neste tipo de contexto já comprova, em si mesmo, um ato de paranóia evidente. Quando falamos em guerra, estamos transformando o outro no mal absoluto, com o qual não há espaço para diálogo.

Ecad volta atrás em cobrança de vídeos de blogs e sites

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) voltou atrás e, em nota, informou que nunca teve a intenção de cercear a liberdade na internet e cobrar direitos autorais por vídeos incorporados a blogs e sites. A polêmica começou quando blogueiros começaram a receber notificações por usarem vídeos do Youtube, do Google.

Em comunicado, o Google Brasil se posicionou contra a cobrança dos usuários que incorporam vídeos do Youtube. "Esses sites não hospedam nem transmitem qualquer conteúdo quando associam um vídeo do YouTube em seu site", disse o diretor de políticas públicas e relações governamentais Marcel Leonardi. Segundo a nota, o Ecad "não pode cobrar por vídeos inseridos por terceiros".Alguns usuários receberam cobranças de R$ 352 mensais por colocarem vídeos nos posts. O Ecad justificou-se dizendo que era uma forma de "retransmissão musical" e, por isso, os direitos autorais deveriam ser pagos. A entidade, porém, já recebe o pagamento diretamente do Google, com quem assinou um acordo para direitos autorais de todos os vídeos que circulam pelo Youtube.

Em sua nota de esclarecimento, o Ecad reavalia as cobranças de webcasting desde o fim de fevereiro e afirma que as notificações devem ter ocorrido antes da mudança. "Mesmo assim, decorreu de um erro de interpretação operacional, que representa fato isolado no universo do segmento", explicou o escritório. (AE)

30% dos idosos têm dívidas no cartão ou consignado

Três em cada dez aposentados de Curitiba têm dívidas com empréstimo consignado ou cartão de crédito, de acordo com levantamento da Paraná Pesquisas sobre os hábitos de consumo dos idosos feito com exclusividade para a Gazeta do Povo.

Entre os que devem, um terço comprometeu mais de 30% de suas rendas com essas dívidas – índice considerado como de risco por especialistas em finanças pessoais. Compra de produtos, gastos com saúde e empréstimos para familiares são os principais motivos que levam os aposentados a buscar esse tipo de financiamento.

Segundo dados da Previdência Social, o número de empréstimos consignados tomados por aposentados e pensionistas soma hoje R$ 2,9 bilhões, com crescimento de 26% em relação ao início de 2011.

A falta de conhecimento sobre o mercado de crédito acaba criando uma armadilha para essa parcela da população. Enquanto 27% fazem o empréstimo pensando no valor mensal da parcela, apenas 5% assinam o contrato levando em conta o valor total do financiamento. A pesquisa ouviu 390 moradores de Curitiba com mais de 60 anos.

A combinação entre endividamento alto e renda apertada preocupa. “Entrar na aposentadoria representa uma considerável queda na renda das pessoas. Para manter um determinado padrão de consumo, elas acabam se endividando. No caso do comprometimento da renda com o consignado, isso muitas vezes indica a troca de dívidas caras de curto prazo por outras, com juros menores e prazo maior”, avalia o professor Jackson Ciro Sandrini, que dá aula nos departamentos de Contabilidade e Economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Segundo ele, quando o crédito consignado foi autorizado, a quantidade de pessoas que foram buscar esse tipo de empréstimo foi muito grande. “Mas, para efeitos de endividamento, as taxas ainda são caras, e só são vantajosas se comparadas às de outras modalidades”, indica.

Para o economista Sandro Silva, do Departamento Intersin­dical de Estatística e Estudos So­­cioeconômicos (Dieese), o uso do consignado tem efeitos positivos ao permitir o acesso a um crédito mais barato. “O problema é o abuso. Tem aposentado que faz empréstimo para o filho e começa a comprometer renda com coisas desnecessárias. Assim, algo que é positivo acaba gerando um problema e o aposentado acaba estourando o limite de sua renda”, considera.

Cerca de 37% dos pesquisados usam sua renda para auxiliar filhos (25%), cônjuge (12,5%) ou netos (6%). Dos aposentados que auxiliam parentes, quase 64% acabam comprometendo 20% ou mais de sua renda mensal. “A renda do aposentado é baixa no Brasil e normalmente não dá conta nem mesmo dos itens básicos, o que acaba tornando a renda disponível muito pequena, levando ao endividamento”, diz Silva.

O levantamento aponta que quase 80% dos idosos têm como principal fonte de renda a aposentadoria do INSS. Outros 10% continuam recebendo salários, 5% obtêm renda de negócios próprios e 3% recebem ajuda do cônjuge ou filhos. Apenas 2% do universo de pesquisados recebem aposentadoria complementar de um plano de previdência privada.

“A previdência privada é muito cara no Brasil. Principalmente para grande parte da população, que tem pouca renda disponível. Se mal dá para pagar as contas de mês, sobra pouco para poupar”, diz Sandrini.

Japão presta homenagem às vítimas do tsunami de 11 de março de 2011

O Japão homenageou neste domingo (11) as milhares de vítimas do terremoto e do tsunami que arrasaram há um ano a costa nordeste do arquipélago e provocaram a maior catástrofe nuclear mundial dos últimos 25 anos.


Nas cidades e povoados devastados, os familiares dos 19 mil mortos e desaparecidos se reuniram para rezar, durante cerimônias improvisadas nos locais da tragédia.


Desde o início da manhã, rádios e televisões japonesas apresentaram programas especiais, com muitas testemunhas que expressavam sua dor pelo desaparecimento de entes queridos ou a raiva diante da lentidão da reconstrução.


Às 14h46 local, momento exato em ocorreu o violento terremoto no dia 11 de março de 2011, milhares de pessoas em várias do Japão fizeram um minuto de silêncio e uma oração coletiva em homenagem às vítimas da tragédia. Sinos e sirenes soaram em todo o país convocando a população a refletir.


Em Tóquio, logo depois do minuto de silêncio, o primeiro-ministro Yoshihiko Noda fez um discurso durante uma cerimônia no Teatro Nacional de Tóquio, na presença do imperador Akihito e de muitas personalidades.


O chefe do governo japonês prometeu fazer todo o possível para reconstruir a região devastada e transmitir a lembrança desta tragédia às gerações posteriores.


O imperador Akihito, recentemente submetido a uma operação na qual teve implantado um marca-passo, levantou-se imediatamente, acompanhado pela imperatriz Michito, para rezar diante de um gigantesco monumento floral. "Um ano se passou desde o Grande Terremoto do leste; presto uma profunda homenagem àqueles que perderam suas vidas", declarou o soberano, símbolo do povo.


Akihito também fez referência ao sofrimento de milhares de pessoas obrigadas a abandonar suas casas devido ao acidente nuclear provocado pelo tsunami na central de Fukushima. O imperador lamentou ainda o fato de a reconstrução esbarrar nas muitas dificuldades nas províncias devastadas e, em parte, contaminadas com a radioatividade.


Em outros locais do país, sobretudo nas cidades da costa nordeste, muitos moradores rezaram voltados para o Oceano Pacífico, acompanhados de membros de suas famílias que retornaram especialmente às suas terras natais neste dia de recolhimento.


Nas regiões devastadas pelo pior desastre sofrido pelo Japão desde a guerra, os sobreviventes acenderam milhares de velas em memória das vítimas.


No porto de Ishinomaki, que sofreu terrivelmente com o tsunami, uma "marcha da reconstrução" através das principais ruas começou às 10 horas (22 horas de Brasília de sábado) em homenagem aos que morreram. Voluntários distribuíram flores às famílias das vítimas para que depositassem nos túmulos de seus parentes.


Para um vizinho do local, Keishitsu Ito, este aniversário é um dia de imensa tristeza. "Minha mulher foi arrastada pelo tsunami. Vou colocar estas flores em sua sepultura", contou o homem, de 80 anos, que dizia: "Estou triste, não tenho ninguém com quem falar".


Militantes antinucleares se reuniram pela manhã em Tóquio diante da sede da companhia elétrica Tokyo Electric Power (Tepco), enquanto outros protestavam em Koriyama, a 60 km da central Fukushima Daiichi, submersa depois do terremoto.


Em uma carta publicada no sábado pela imprensa, o chefe do governo afirmou que a tragédia de 11 de março estava gravada na memória da nação. "Não nos esqueceremos de nossos parentes, amigos, colegas desaparecidos na catástrofe", escreveu. "Tampouco nos esqueceremos do apoio e da solidariedade que o Japão recebeu do exterior, nos sentimos profundamente em dívida e para sempre agradecidos".


O primeiro-ministro prometeu acelerar a reconstrução nas zonas arrasadas pelo tsunami e desmantelar completamente a central nuclear acidentada Fukushima Daiichi, assim como descontaminar os solos e revitalizar a economia japonesa. (AFP)


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Espanhóis vão às ruas contra reforma trabalhista

Os espanhóis saíram às ruas neste domingo (11) em diversas cidades para protestar contra a reforma trabalhista do governo conservador, como um último teste antes da greve geral convocada para o dia 29 de março.


Em Madri, milhares de pessoas (500 mil, segundo os sindicatos) protestaram pelo centro da capital espanhola contra a reforma trabalhista e as medidas de austeridade aprovadas pelo executivo de Mariano Rajoy. Os manifestantes foram convocadas pelas duas centrais sindicais majoritárias, UGT e CC.OO.


Outras 17 mil pessoas, segundo a polícia, e 450 mil, de acordo com os organizadores, protestaram em Barcelona, enquanto milhares saíam às ruas em capitais como Málaga, Logroño ou Santander, como parte da estratégia de mobilização crescente dos sindicatos, que começaram com as grandes concentrações do dia 19 de fevereiro.


"Com estes cortes, o consumo cai e o desemprego sobe" ou "Não ao retrocesso trabalhista e social", estava escrito em alguns dos cartazes exibidos em Madri pelos manifestantes, que também carregavam bandeiras vermelhas com as siglas dos dois sindicatos.


Os manifestantes de todas as idades exibiam à frente da marcha um cartaz com o lema "Não à reforma trabalhista. Injusta. Inútil. Ineficaz", enquanto eram ouvidos gritos como "Não, não, não, não aceitamos pagar sua dívida com saúde e educação!".


"Estou aqui porque estou convencido de que o neoliberalismo nos leva ao desastre", disse o professor aposentado, Antonio Martínez, que levava consigo um cartaz com o lema "Para que nossos netos não sejam escravos".


"A reforma serve apenas para baratear as demissões e dar todo o poder aos empresários. Não vai ajudar a criar empregos", insistiu a funcionária, Iker Rodríguez.


Ao término da manifestação de Madri, onde foram lembradas as vítimas dos atentados islamitas de 11 de março de 2004 (191 mortos e mais de 1.900 feridos) com um minuto de silêncio, os sindicatos convocaram a participação na greve geral marcada para o dia 29 de março e lançaram uma advertência ao executivo do Partido Popular (PP). "Se o Governo não retificar, haverá conflito e não terminará no dia 29", afirmou o secretário-geral do CC.OO, Ignacio Fernández Toxo, ao término da mobilização em Madri.


"Estamos aqui em um ato que é mais um em direção à greve geral de 29 de março se Rajoy não a remediar", acrescentou o secretário-geral da UGT, Cándido Méndez, pedindo ao governo que se sente para negociar uma modificação da reforma trabalhista.


O governo conservador de Mariano Rajoy aprovou no dia 11 de fevereiro uma nova reforma para flexibilizar o mercado de trabalho, incluindo a redução de indenizações por demissão e medidas para estimular o emprego dos jovens.


O objetivo é relançar a criação de emprego, em um país com uma taxa de desemprego recorde de 22,85%, que castiga especialmente os jovens de menos de 25 anos (48,6%).


Os sindicatos, que convocaram uma greve geral no dia 29 de março, acreditam que as medidas vão facilitar, sobretudo, as demissões. Além desta reforma, denunciam também a política de austeridade colocada em prática pelo governo para reduzir o déficit público espanhol de 8,51% do PIB no fim de 2011 para 5,8% no fim de 2012. (AFP)

EUA cogitam usar superbomba contra Irã

Os Estados Unidos consideram a possibilidade de utilizar uma bomba de 13,6 toneladas diante de um eventual ataque militar ao Irã, a maior ogiva de seu arsenal, confirmou um alto oficial da Força Aérea.

A bomba de penetração maciça (MOP, na sua sigla em inglês), tem capacidade de perfurar através de 60 metros de concreto armado antes de detonar sua carga.

Este artefato explosivo convencional (não nuclear) é o mais poderoso já desenvolvido pelo Departamento de Defesa na última década, assegurou o tenente-general Herbert Carlisle, vice-chefe de operações da Força Aérea.

De acordo com ele, a MOP, considerada a “mãe de todas as bombas”, poderia ser utilizada em qualquer ataque contra o Irã ordenado por Washington.

O Pentágono trabalha em opções militares para o caso em que falhem a diplomacia e as sanções econômicas contra Teerã. Os EUA têm como objetivo interromper o programa nuclear iraniano, sob a acusação de que este tem fins militares, embora o governo do país persa reitere os seus fins pacíficos, informou a página de internet Global Research.

O secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, declarou no jornal The National Journal na última quinta-feira (8), que a planificação das operações vem ocorrendo “há muito tempo”.

A retórica belicista das forças armadas de Washington se mantém apesar das declarações do presidente Barack Obama, que se pronunciou durante a semana em favor de esgotar todos os recursos de pressão diplomáticos, econômicos e políticos antes de empreender um ataque contra a nação persa.

Obama e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reuniram na última segunda-feira (5) na Casa Blanca em uma tentativa de rearticular um debate sobre o tema nuclear iraniano, pois Israel é partidário de lançar um ataque preventivo contra a nação persa para evitar que siga adiante com seus planos.

Carlisle também assegurou que um conflito com o Irã ou a Síria poderia revelar um novo pensamento tático nas operações militares, conhecido como batalha ar-mar, onde se combinariam vários dos serviços armados estadunidenses.

O oficial sublinhou que as táticas apontam no sentido de operar em vários domínios, tanto no ar, como no mar, no espaço e no ciberespaço, mediante a criação de redes de informação integradas através de satélites, sensores em aviões caças e aeronaves não tripuladas.

Tais procedimentos operativos respondem à circunstância de que a Síria e o Irã possuem capacidades defensivas importantes para manter à distância seus potencias agressores, algo que Washington pretende evitar, considerou Carlisle.

No caso do ciberespaço, pode ser um fator de conflito entre ambos os países, alertou. (Prensa Latina)

MP APURA DENÚNCIAS DE AMEAÇAS ENTRE ÍNDIOS E FAZENDEIROS EM ITAJU DO COLÔNIA E A PF APREENDE ARMAMENTOS

O Ministério Público Federal apura denúncias de ameaças e agressões entre índios e fazendeiros em Itaju do Colônia, no sul do Estado. A violência aumentou depois que índios ocuparam fazendas na região. Segundo a Funai, 22 lideranças indígenas morreram na luta pela terra na região. A disputa pela terra atravessou oito décadas e espalha violência. “Quando eles veem, eles veem todos armados e a gente quer uma providência”, diz o fazendeiro Zelito Oliveira Silva. As últimas ocupações de Itaju do Colônia deixaram fazendeiros e a comunidade indígena em pé de guerra. Já chega a 48 o número de propriedades invadidas pelos indígenas desde o início deste ano. A última fazenda invadida é onde está o centro de conflitos. Em outra fazenda, pistoleiros foram flagrados escondidos no meio do matagal. “O nosso medo é que os fazendeiros, que estão com fortes homens armados em algumas fazendas que os índios ainda não ocuparam”, explicou Wagner Txawã, índio baenã. “Os pistoleiros estão aqui. Hoje mesmo as pessoas foram atacadas”, explica a índia pataxó, Maria José Muniz.


Uma perita do Ministério Público Federal está na área de conflito. A antropóloga foi enviada para apurar denúncias de ameaças aos indígenas. O território em disputa envolve uma área de 54 mil hectares. Para a Funai, essa é uma reserva demarcada há mais de 70 anos e que pertence aos índios. “Essa terra aqui é terra da união federal. Então por isso que a Funai defende essa desocupação dos fazendeiros. Temos uma ação no Supremo Tribunal Federal, imposta pela Funai, para anulação dos títulos e que a própria justiça resolva isso dentro da lei”, explicou

Os fazendeiros, a maioria com títulos dados pelo estado a partir da década de 40 contestam e reivindicam a posse. “A constituição de 1988 diz que quem está em 1988 na sua propriedade é o legítimo dono”, diz o presidente do sindicato dos Produtores Rurais do Itaju do Colônia, Hamilton Cardoso.

A ação que deve decidir com quem ficam as terras tramita no Supremo Tribunal Federal há quase 30 anos. O Governo do Estado informou que encaminhou ao Supremo Tribunal Federal, um ofício solicitando rapidez no julgamento do processo. A assessoria do STF disse que ainda não há previsão de quando a ação será colocada em pauta.


Polícia Federal apreende armas e munições


A Polícia Federal cumpriu dez novos mandados de busca e apreensão em fazendas ocupadas por índios no município de Itaju do Colônia, no sul da Bahia nesta sexta-feira (9). De acordo com informações da TV Bahia, duas equipes da PF com o apoio da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) atuam para execeutar os mandados. Cinco outros mandados foram cumpridos no último dia 5, totalizando 15 apreensões na região desde o início dos conflitos entre índios e fazendeiros. Ninguém foi preso durante as operações da Polícia Federal, que encontrou espirgandas, revólveres e munição. Em entrevista ao Correio24horas no último dia 5, os mandados não estão restritos apenas aos índios, fazendeiros armados também devem ter as armas apreendidas. O Ministério Público Federal também está apurando denúncias de ameaças e agressões entre índios e fazendeiros no município. Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), 22 lideranças indígenas já morreram na luta pela terra na região. A disputa pelo território de 54 mil hectares atravessa oito décadas. Conflito entre índios e fazendeiros A região de Itaju do Colônia é uma área de conflito entre índios da etnia Pataxó Hã-Hã-Hãe e fazendeiros. Cerca de 500 índios ocupam 48 fazendas próximas ao município. Eles querem pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgar a demarcação da Terra Indígena (TI) de Caramuru-Paraguaçu, área que abrange todas as fazendas. Os índios dizem todas as fazendas estão dentro das áreas previstas para a demarcação da TI. A Funai garante que a área em questão foi demarcada em 1937 pela Diretoria de Serviço Geográfico do Exército e que, desse modo, os invasores seriam os fazendeiros. (G1)

Governo afegão condena massacre 'imperdoável' de civis no país

Outro caso:

O presidente Hamid Karzai condenou o massacre "imperdoável" de pelo menos 16 civis afegãos por um militar americano, neste domingo na província de Kandahar, reduto talibã do sul do Afeganistão.

"O governo condenou reiteradamente operações realizadas em nome da guerra contra o terror, que causam perdas civis. Mas quando afegãos são mortos deliberadamente por forças americanas, trata-se de um assassinato e de uma ação imperdoável", afirmou Karzai em um comunicado. (AFP)

Avião espião está parado na fronteira há um mês

Com um custo de US$ 50 milhões, o Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), promessa de reforço de peso na segurança da tríplice fronteira, está parado por falta de autorização para voar. Em novembro de 2011, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo anunciou o início das operações do avião espião em uma solenidade realizada na base de São Miguel do Iguaçu, a 45 quilômetros de Foz do Iguaçu. No entanto a aeronave não sai do chão há mais de um mês.

Fabricado em Israel, o Vant começou a ser testado na fronteira em setembro do ano passado com resultados satisfatórios. Porém, para prosseguir o trabalho, a PF depende de autorizações periódicas da Força Aérea Brasileira (FAB). A última liberação expirou em dezembro. A PF aguarda um novo aval para retomar as operações ainda este mês. A base do Vant, em São Miguel do Iguaçu, é vigiada diuturnamente por policiais federais e agentes da Força Nacional de Segurança.

A PF argumenta que a demora na liberação da autorização, que é um plano operacional, deve-se ao ineditismo do projeto que envolve o uso do Vant na fronteira. Pela primeira vez no mundo uma aeronave não-tripulada é usada para fins de segurança pública, diz o delegado e coordenador geral do Centro Integrado de Inteligência Policial (Cintepol) da PF, Disney Rosseti. Até então, o avião, empregado por vários países, era operado apenas com objetivos militares.

“Estão sendo construídas doutrinas, regulamentações, é a primeira vez que se utiliza um controle misto. Tem que demorar o tempo que for necessário para a coisa estar muito segura”, afirma o delegado. O avião, controlado por militares, ao mesmo tempo está sujeito às regras da aviação civil, explica Rosseti. Por isso, o plano precisa ser submetido à FAB e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Nos primeiros testes feitos com o Vant na fronteira foi preciso fechar o espaço aéreo, em uma pequena área próxima à base, algo que não será mais necessário a partir do novo plano de operações a ser expedido. O raio de ação do avião também extrapolará o Paraná, na rota da região fronteiriça.

Primeiras operações

As primeiras missões da PF feitas com o Vant na fronteira totalizaram 206 horas de voos. Na época, foram registradas apreensões diárias de contrabando e drogas. O foco da missão foi a interceptação de transporte de entorpecentes e mercadorias trazidas ilegalmente do Paraguai.

A aeronave começou a operar dois anos e meio depois de ser apresentada pelo governo federal como alternativa para patrulhar a fronteira. É considerada ferramenta de última geração para combater o tráfico e o contrabando, captando imagens nítidas – em fotos e vídeos – noturnas e diurnas de uma altitude de 30 mil pés (10 km). A expectativa da PF é receber, ainda este ano, uma segunda unidade do Vant para ser usada em outras regiões do país.

Autorização passa pelo Cindacta

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que as autorizações para operações com o Vant são disciplinadas pela Circular de Informação Aeronáutica (AIC) 21/2010 emitida pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Comando da Aeronáutica.

O documento prevê que as solicitações sejam feitas com 15 dias de antecedência ao órgão de controle do espaço aéreo da região. No Paraná, a responsabilidade é do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo Dois (Cindacta II).

O tempo para elaboração do plano depende do operador do Vant, diz a FAB. No documento é necessário constar características físicas e operacionais da aeronave, capacidade de comunicação com órgãos de Controle do Tráfego Aéreo, tipo da operação pretendida – incluindo localização dos voos, rotas e altitudes – procedimento a ser adotado em caso de falta de link, entre outras questões. (GP)

 
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