quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Denúncia ambiental: A multinacional norueguesa Subsea comprou 2.600 hectares na região do rio Guaraguaçu

Deu no Zé Beto:A empresa norueguesa Subsea comprou 2.600 hectares na região do rio Guaraguaçu, no município de Pontal, área de preservação ambiental do litoral do Paraná onde vivem os M’Byá, tribo de índios guaranis. Pretende instalar ali o “Parque de Construção Submarina do Paraná”, uma base de montagem de tubos submarinos para a exploração do petróleo do Pré-Sal. O Ministério Público Federal já deu um grito de alerta, mas parece que todos estão surdos e mudos para a questão. Onde estão os ecologistas, o Partido Verde, os deputados estaduais, o Governo do Estado? Tal silêncio dá a entender que tudo está sacramentado. A empresa afirma que “vai operar com tecnologia de ponta, sem geração de efluentes industriais e com impacto mínimo nos recursos...

Mais de 70% do desmatamento amazônico vira lixo

BRUNO MOLINERONada de móveis, portas ou cabos de vassoura. De cada dez árvores derrubadas na região amazônica, sete vão para a lata do lixo. De acordo com estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a maior parte da madeira é simplesmente descartada como resíduo.O principal problema é o processamento dessa madeira. Feito praticamente de forma artesanal e com baixa tecnologia, apenas 30% das toras é aproveitado. Essa fatia representa a parte mais nobre da árvore.O resto, na forma de serragem e de sobras, é descartado. Segundo Niro Higuchi, coordenador da pesquisa do INPA, é fundamental melhorar o rendimento da floresta. Não basta apenas estancar o desmatamento, por exemplo.O pesquisador ainda aponta outro motivo para o baixo...

Sudeste da Amazônia pode virar savana se estiagens persistirem, alerta pesquisa

CLAUDIO ANGELOUma sucessão de secas como a de 2010 seria capaz de transformar a porção sudeste da Amazônia em savana. A conclusão é de uma dupla de pesquisadores do Brasil e da Colômbia, que calculou pela primeira vez qual é a redução na quantidade de chuvas necessária para desestabilizar a floresta.Como tudo o mais que envolve efeitos do aquecimento global sobre os ecossistemas, a conta não é simples e envolve várias interações. Mas Luis Fernando Salazar, da Universidade Industrial de Santander (na Colômbia), e Carlos Nobre, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), estimam que reduções de precipitação de 35% no sudeste da Amazônia e de 40% no nordeste bastariam para ampliar a estação seca (o "verão" amazônico) para quatro meses,...

Emissões brasileiras de gases estufa aumentaram cerca de 60% entre 1990 e 2005

As emissões brasileiras de gases de efeito estufa aumentaram cerca de 60% entre 1990 e 2005, passando de 1,4 gigatoneladas para 2,192 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente (medida que considera todos os gases de efeito estufa). O número foi apresentado nesta terça-feira pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, durante a reunião anual do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.O novo inventário nacional de emissões será apresentado à Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas antes da próxima Conferência das Partes (COP), em novembro, em Cancún, no México. O balanço faz parte da Segunda Comunicação Nacional à Convenção --um relatório do que o Brasil tem feito para mitigar as causas e atenuar os impactos...

Sociedades científicas dizem que novo Código Florestal é "imediatista"

Carta da SBPC e ABC sobre as mudanças no Código Florestal27/10/2010Em 6 de julho de 2010, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) se manifestaram conjuntamente com respeito a modificações no marco legal sobre a proteção e uso da vegetação brasileira em discussão pelo Congresso Nacional (veja matérias publicadas em julho e setembro).Ao mesmo tempo, essas instituições representativas da comunidade científica brasileira instituíram um Grupo de Trabalho composto por cientistas e representantes dos setores ambiental e agrícola brasileiros com a missão de analisar em profundidade a questão ampla do Código Florestal vigente e do substitutivo ao PL 1.876/1999, aprovado pela Comissão Especial...

Ruralistas querem votar Código Florestal neste mês

ANDREA JUBÉ VIANNA Lideranças da Frente Parlamentar da Agricultura se reúnem hoje num restaurante, em Brasília, para retomar as discussões em torno do novo Código Florestal. O objetivo do encontro é traçar estratégias para construir um entendimento com o presidente da Câmara e vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB), e os líderes partidários a fim de incluir o projeto na pauta do plenário ainda em novembro.Será a primeira reunião de lideranças da bancada ruralista após a eleição. A maioria da bancada ruralista conseguiu se reeleger, incluindo o presidente da Frente Parlamentar, Moreira Mendes (PPS-RO), e os deputados Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Moacir Micheletto (PMDB-PR), e Abelardo Lupion (DEM-PR). Em junho, antes do recesso branco que...

Lula: buscar novo mandato seria “temeridade”

Edson SardinhaEm entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o presidente Lula disse que não interferirá na escolha dos ministros do próximo governo e pediu à oposição que não pratique a “política do estômago e da vingança” durante a gestão da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT). Acompanhado de sua sucessora, Lula afirmou que o próximo governo terá a “cara e a semelhança de Dilma”. O presidente declarou que, a partir de 1º de janeiro, estará “uniformizado e sem corneta”, sentado na arquibancada, apenas para aplaudir o novo governo. “O governo da Dilma tem de ser a cara e a semelhança da Dilma. Ela, somente ela, pode dizer quem ela quer, quem ela não quer. Somente ela pode dizer aos aliados se concorda ou não com as pessoas sugeridas. Somente...

Transição estadual: Equipes de Pessuti e Richa devem enfrentar impasse motivado por projetos de fim de mandato

Da Banda BComeça hoje o trabalho de transição de governo entre as equipes do governador Orlando Pessuti (PMDB) e do governador eleito, Beto Richa (PSDB).De lados opostos na última eleição, as equipes vão enfrentar um impasse motivado por projetos e iniciativas em andamento ou lançadas por Pessuti nesse final de mandato, que segundo aliados de Richa, estariam criando despesas e obrigações para a próxima administração.A equipe tucana criticou o início da negociação com a Caixa Econômica Federal para renovação de contrato para a manutenção das contas do Paraná Previdência, fundo de aposentadoria dos servidores estaduais. Outro projeto criticado foi a renovação por um ano de contrato para fornecimento de alimentação para presos do sistema penitenciário...

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