sĂ¡bado, 21 de abril de 2012

Blog Boca Maldita - Sucupira, pedetista histĂ³rico e ex-assessor de Brizola, disse: ‘Gustavo Fruet usa o PDT como aluga uma kitinete'

A declaraĂ§Ă£o dada no Blog Boca Maldita Ă© do jornalista carioca JosĂ© Carlos Sucupira, membro do PDT nacional e ex-assessor de Leonel Brizola, inconformado com os rumos de seu partido na capital do ParanĂ¡, onde reside desde os tempos que casou com uma curitibana.

Sucupira faz ainda uma revelaĂ§Ă£o sobre o comportamento do ex-tucano (ex-PMDB) Gustavo Fruet, prĂ©-candidato a prefeito pelo PDT, num jantar em sua homenagem no final do ano passado:

Fruet foge de Lupi e irrita getulistas

de abril de 201

Gustavo Fruet Ă© disciplinado e seguiu a orientaĂ§Ă£o do PT. NĂ£o apareceu no encontro pĂºblico com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi – demitido do governo Dilma e acusado de corrupĂ§Ă£o.

A festa dos 130 anos de nascimento de GetĂºlio Vargas reuniu menos de 50 pedetistas na Praça Tiradentes em Curitiba. A ausiĂªncia de Fruet no ato irritou os getulistas.

Fruet disse que nĂ£o foi ao evento porque estava gravando seu programa de TV, e nĂ£o quis aparacer tambĂ©m ao lado de Barbosa Neto – outro acusado pedetista denunciado por corrupĂ§Ă£o na prefeitura de Londrina.



ComentĂ¡rio:



JOSE CARLOS SUCUPIRA disse:

Fruet esta mostrando aos pedetistas que usa o PDT como quem aluga uma kitinete. Na festa de final do ano no Restaurante Dom Antonio tambĂ©m deixou os pedetistas a ver navios para ir ao encontro de Paulo Bernardo em covil conhecido na cidade. Na Ă©poca na condiĂ§Ă£o de assessor da PresidĂªncia do DiretĂ³rio do PDT de Curitiba recebi o telefonema de Fruet as 21:30 hs para me pedir para dar uma enrolada nos filiados que pagaram ingresso de adesĂ£o para jantar e ouvi lo. Uma pergunta que nĂ£o quer calar. Lula declarou a imprensa que sĂ³ vem apoiar Fruet se ele fizer uma auto critica, coisa que Fruet jĂ¡ disse que nĂ£o fara. Fruet esta de olho no dinheiro do Paulo Gleise Bernardo, serĂ¡ esse dinheiro do Marcos ValĂ©rio? NĂ£o estaria ele melhor no PT do PB?






Richa diz ser intolerante com bicheiros e nega encontro

Citado em interceptações da PolĂ­cia Federal na operaĂ§Ă£o Monte Carlo, o governador Beto Richa (PSDB) reiterou ontem que nunca teve qualquer contato com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, nem com pessoas ligadas ao grupo dele. O nome do tucano aparece em e-mails trocados entre o ex-cunhado de Cachoeira, Adriano Aprigio de Souza, e o argentino Ricardo Coppola, sĂ³cio da Larami (empresa que comandou o serviço de loterias on-line do ParanĂ¡ entre 2002 e 2004). Nas conversas, de outubro de 2010, eles tratavam da reativaĂ§Ă£o de loterias estaduais do Mato Grosso, ParanĂ¡ e Santa Catarina, e sobre um suposto encontro com Richa.

“NĂ£o tenho nenhuma ligaĂ§Ă£o com essas pessoas, eu nĂ£o conheço essas pessoas, nĂ£o recebi o Cachoeira nem ninguĂ©m ligado a ele”, afirmou Richa. Segundo o governador, a maior prova de que nĂ£o teve envolvimento com o grupo do bicheiro Ă© que ele tambĂ©m nunca discutiu ou enviou uma proposta Ă  Assembleia Legislativa para reativar a loteria estadual. O Serviço de Loterias do ParanĂ¡ (Serlopar) funcionou como uma autarquia atĂ© 2007, quando foi extinto por uma lei proposta pelo entĂ£o governador Roberto RequiĂ£o (PMDB).

De acordo com o texto interceptado (veja fac-sĂ­mile ao lado), Souza pergunta a Coppola no dia 5 de outubro de 2010 se um suposto encontro com Richa “foi bom”. Na resposta, Coppola tambĂ©m escreve palavras em portuguĂªs e espanhol e xinga RequiĂ£o. “Passado praticamente um ano e meio das interceptações, ninguĂ©m me procurou. Imagino que foram tirar informações a meu respeito e nĂ£o tiveram coragem de me procurar porque ficaram sabendo que eu sou intolerante com ilegalidade, desvio de conduta e que qualquer pedido deles nĂ£o iria prosperar comigo”, afirma Richa. (GP)

Por que Zeca Dirceu nĂ£o assinou o requerimento em favor da instalaĂ§Ă£o da CPMI do escĂ¢ndalo Cachoeira?

Segundo matĂ©ria do EstadĂ£o o levantamento feito pela oposiĂ§Ă£o no Senado aponta que a Delta Construções recebeu desde 2007 do governo federal R$ 4,1 bilhões em recursos. A empreiteira Ă© investigada pela PolĂ­cia Federal por supostamente ser parceira do grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em obras pĂºblicas. Segundo a pesquisa, feita no Sistema Integrado de AdministraĂ§Ă£o Financeira do governo federal, o Siafi, 90% dos recursos foram repassados para contratos da empreiteira com o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestres (Dnit). O restante foi dividido entre o MinistĂ©rio da IntegraĂ§Ă£o Nacional, o Fundo Nacional de SaĂºde e o BatalhĂ£o de Engenharia de ConstruĂ§Ă£o, Ă³rgĂ£o vinculado ao Comando do ExĂ©rcito que toca obras na Ă¡rea de transportes.

Em 2007, a empreiteira recebeu R$ 572 milhões. No ano seguinte, R$ 706 milhões. O ano de 2009 foi o melhor para a Delta, quando amealhou R$ 938 milhões. Em 2010, Ăºltimo ano do governo Lula, a empreiteira recebeu R$ 825 milhões e, no primeiro ano com Dilma Ă  frente do Executivo, R$ R$ 875 milhões.

Segundo o G1 em 2008 estava em curso a cisĂ£o societĂ¡ria entre a construtora Delta e a Sygma Engenharia.

O processo foi parar na Justiça, e o desentendimento entre os sĂ³cios acabou revelando que JosĂ© Dirceu, ex-ministro da Casa Civil do governo Luiz InĂ¡cio Lula da Silva, prestou serviço de consultoria para a Delta. O contrato de seis meses foi assinado no fim de 2008.

Nessa Ă©poca, os contratos da empresa com o governo federal quase dobraram. Passaram de R$ 393 milhões em 2008 para R$ 788 milhões em 2009. Atualmente, a Delta Ă© a empresa que mais recebe dinheiro do Programa de AceleraĂ§Ă£o do Crescimento (PAC) - R$ 885 milhões em 2011.

Em entrevista Ă  revista "Veja", em maio do ano passado, os ex-donos da Sygma, JosĂ© Augusto Quintella Freire e RomĂªnio Marcelino Machado, acusaram o ex-ministro de fazer trĂ¡fico de influĂªncia em favor da empreiteira Delta. Segundo Quintella, JosĂ© Dirceu foi contratado para facilitar negĂ³cios com o governo federal.

No site do PPS: Tudo isso que estĂ¡ aĂ­ tem as digitais de JosĂ© Dirceu. Eu muito me admiro que este homem ainda seja prestigiado, mas Ă© um verdadeiro gĂ¢ngster. Agora, todos vĂ£o ver quem Ă© Dirceu, afirmou Almeida Lima.

JosĂ© Dirceu prestou serviços de consultoria para a Delta. Segundo os jornais, o contrato foi assinado no final de 2008. Na mesma ocasiĂ£o, os contratos com a empreiteira com o governo federal praticamente dobraram, passando de R$ 393 milhões para cerca de R$ 800 milhões. Atualmente, a empresa abocanha a maioria dos contratos de obras do PAC (Programa de Aceleracao do Crescimento) e com ramificações em mais de vinte estados. NĂ£o Ă© sem razĂ£o que Ă© chamada de a empreiteira do PAC, ironizou o deputado.

Loterj

Almeida Lima disse que o ex-deputado cassado por envolvimento do mensalĂ£o estĂ¡ no cerne da maioria das irregularidades dos governos do PT. Ele lembrou ainda do Caso Loterj, em 2004, quando Dirceu apareceu no inquĂ©rito da PolĂ­cia Federal que apurou o trĂ¡fico de influĂªncia exercido por Waldomiro Diniz, entĂ£o assessor especial do ex-ministro. O caso ganhou repercussĂ£o apĂ³s a divulgaĂ§Ă£o de fita gravada, em 2002, pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. Na gravaĂ§Ă£o, Diniz aparecia extorquindo o contraventor para arrecadar fundos para a campanha do PT em troca de facilitaĂ§Ă£o em concorrĂªncia pĂºblica.

Da Tribuna

Na ocasiĂ£o, Almeida Lima era senador e fez pronunciamento na tribuna pedindo que o Parlamento que aprofundasse as investigações sobre a suposta participaĂ§Ă£o de JosĂ© Dirceu no esquema de arrecadaĂ§Ă£o ilegal para o PT. O meu discurso foi baseado em relatĂ³rio da PF, mas acharam que eu fui leviano. Mas provas constavam do processo. Agora, estĂ£o vendo que tinha razĂ£o, afirmou o parlamentar.

Mais:

Fernando Cavendish, empreiteiro dono da Delta, em entrevista a MĂ´nica Bergamo na Folha tentando jogar a responsabilidade sobre a contrataĂ§Ă£o do JosĂ© Dirceu sobre os ombros de um funcionĂ¡rio:

“Um diretor nosso conheceu um assessor do JosĂ© Dirceu. E falou pra mim: ‘Quer conhecer o JosĂ© Dirceu?’ SĂ³ que fizeram um contrato de R$ 20 mil. AtĂ© hoje nĂ£o consegui entender. Mas o imbecil lĂ¡ resolveu fazer isso. Tanto Ă© que, quando soube, eu disse: ‘Pode parar essa p***a!’”





Delta ganhou 25% do valor dos contratos do Dnit-PR, orgĂ£o do governo federal, em 2011

Centro das denĂºncias de corrupĂ§Ă£o que deve m ser apuradas pela ComissĂ£o Parlamentar Mis­­ta de InquĂ©rito (CPMI) do Cachoeira, a empreiteira Delta conseguiu cerca de 25% do valor de todos os contratos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no ParanĂ¡ em 2011. A empresa ganhou cinco contratos com a superintendĂªncia paranaense do Ă³rgĂ£o, num total de R$ 130 milhões. Em todo o ano passado, o Dnit licitou R$ 487 milhões no estado. O Dnit, que Ă© o Ă³rgĂ£o do MinistĂ©rio dos Transportes encarregado das obras em rodovias federais. (GP)

Do site da Delta:

Conserva, restauraĂ§Ă£o e manutenĂ§Ă£o Rodovia BR 487
Cidade: Campo MourĂ£o Obras e conservaĂ§Ă£o durante dois anos de um trecho de 107,4 km. JĂ¡ foram executados os serviços de reconstruĂ§Ă£o parcial da pavimentaĂ§Ă£o e recapeamento, alĂ©m da recuperaĂ§Ă£o da estrutura dos acostamentos e da sinalizaĂ§Ă£o.

ConservaĂ§Ă£o e ManutenĂ§Ă£o RodoviĂ¡ria da BR 376
Cidade: Curitiba Serviços de conservaĂ§Ă£o para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit) em 14,6 kms da BR-376 no trecho urbano da capital do ParanĂ¡. Os trabalhos no Contorno Sul de Curitiba, localizado entre as BR-116/Sul e BR-277/Oeste, vĂ£o da conservaĂ§Ă£o – remoĂ§Ă£o de entulhos e limpeza de valas de drenagem – ao fechamento de buracos e correĂ§Ă£o de defeitos nas pistas.


Delta Ă© empreiteira n 1 do PAC, principal programa de obras do governo federal, sendo que a maior concentraĂ§Ă£o de obras Ă© no Rio, governado pelo PMDB

Citada nos grampos da OperaĂ§Ă£o Monte Carlo, a empreiteira nĂºmero um do Programa de AceleraĂ§Ă£o do Crescimento (PAC) recebeu, no ano passado, R$ 884,4 milhões da UniĂ£o. O volume de recursos do governo federal para a Delta Construções cresceu 1.417%, de 2003 atĂ© 2011, em valores corrigidos pelo IPCA.

SĂ³ este ano a Delta recebeu R$ 156,8 milhões - dos quais R$ 156 milhões destinados Ă s obras do PAC. Em 2007, 2009 e 2011, a Delta foi a principal empreiteira do programa mais emblemĂ¡tico dos governos Lula e Dilma. O Departamento Nacional de Transportes (Dnit) Ă© o principal cliente no governo: recebeu R$ 138,5 milhões este ano.

Com cerca de 300 contratos no setor de construções em 23 estados do paĂ­s e no Distrito Federal, a Delta cresceu 533% apenas no governo SĂ©rgio Cabral (PMDB), no Rio, segundo o Sistema Integrado de AdministraĂ§Ă£o Financeira para Estados e MunicĂ­pios (Siafem). Em 2007, a empresa teve empenhos de R$ 67,2 milhões, enquanto, em 2010, ano em que Cabral foi reeleito, o montante chegou a R$ 554,8 milhões, sendo R$ 127,3 milhões (22%) sem licitaĂ§Ă£o.

Em 2011, a Delta recebeu do governo Cabral R$ 358,5 milhões, sendo R$ 72,7 milhões (20%) sem passar por concorrĂªncia pĂºblica. Este ano, jĂ¡ sĂ£o R$ 138,4 milhões empenhados. Os valores do Siafem nĂ£o incluem as obras do MaracanĂ£, onde a Delta faz parte do consĂ³rcio. O projeto foi orçado em R$ 859,9 milhões. RelatĂ³rio do Tribunal de Contas da UniĂ£o (TCU) apontou indĂ­cios de irregularidades no processo de licitaĂ§Ă£o para a Copa do Mundo de 2014.

No Rio nas Ăºltimas eleições, a Delta doou R$ 2,3 milhões aos comitĂªs do PT e do PMDB - R$ 1.150.000 para cada partido.

Em 2011, primeiro ano do mandato do governador Agnelo Queiroz (PT), os gastos do governo do Distrito Federal com a Delta aumentaram 453%. Passaram de R$ 16,1 milhões em 2010 para R$ 89,3 milhões no ano seguinte. A maior parte - R$ 88,9 milhões - saiu do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e correspondeu a 57% dos desembolsos totais da estatal.

Nota no jornal Extra:

CĂ³digo de Ă©tica fica no papel: secretĂ¡rio estadual


passeia com empreiteiro e empresĂ¡rio




As montanhas geladas do Colorado, nos Estados Unidos, foram o destino escolhido pelo secretĂ¡rio estadual de Governo, Wilson Carlos, pelo empreiteiro Fernando Cavendish e pelo empresĂ¡rio Arthur CĂ©sar de Menezes Soares Filho para um passeio, esta semana. Os trĂªs viajaram separadamente, mas se hospedaram no mesmo hotel e passearam juntos por Aspen, destino de milionĂ¡rios de vĂ¡rios paĂ­ses.

O CĂ³digo de Conduta da Alta AdministraĂ§Ă£o Estadual — criado pelo governador SĂ©rgio Cabral — que passou a valer em julho do ano passado, porĂ©m, proĂ­be, em seu artigo 10, que o agente pĂºblico receba "presente, transporte, hospedagem, compensaĂ§Ă£o ou quaisquer favores", assim como aceite convites para "almoços, jantares, festas e outros eventos sociais" de "parte interessada nĂ£o pertencente Ă  administraĂ§Ă£o pĂºblica".

A informaĂ§Ă£o do encontro dos trĂªs foi dada pela coluna "Extra, Extra!", de Berenice Seara. Wilson Carlos, Cavendish e Soares Filho voltaram ao Rio, nesta quarta-feira, um dia antes do previsto.

O CĂ³digo de Conduta regula a postura do governador, vice-governador, de secretĂ¡rios e subsecretĂ¡rios, entre outros cargos. O documento pretende moralizar a atividade dos agentes de alto escalĂ£o do governo estadual. O cĂ³digo instituiu a ComissĂ£o de Ética da Alta AdministraĂ§Ă£o, que deve implementar o que o documento prevĂª. Mas a comissĂ£o ainda nĂ£o começou a funcionar.

O cĂ³digo foi assinado por Cabral apĂ³s notĂ­cias sobre suas relações pessoais com o empresĂ¡rio Fernando Cavendish, dono da Delta ConstruĂ§Ă£o, que tem contratos com o estado. Por outro lado, Arthur Soares Filho jĂ¡ foi chamado de Rei da TerceirizaĂ§Ă£o, em alusĂ£o aos contratos de prestaĂ§Ă£o de serviço de suas empresas com o governo estadual.

O EXTRA procurou Arthur Soares Filho por meio da empresa Facility, e tambĂ©m Fernando Cavendish, por meio da Delta, mas nĂ£o conseguiu falar com os dois. A Secretaria estadual de Governo preferiu nĂ£o se manifestar. (AG)



Entrevista sobre a peça "MemĂ³rias Torturadas" na Ă“TV

 
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