segunda-feira, 9 de abril de 2012

PDT do RS examina posiĂ§Ă£o independente no governo federal

Cresce nos diretĂ³rios municipais do PDT a insatisfaĂ§Ă£o com a espera pela indicaĂ§Ă£o do novo ministro do Trabalho pela presidente Dilma Rousseff. O assunto foi abordado durante os encontros regionais do PDT neste final de semana em GuaporĂ© e Lajeado, coordenados pelo presidente estadual, Romildo Bolzan. Os pedetistas sinalizam para a adoĂ§Ă£o de uma posiĂ§Ă£o independente no governo federal, inclusive com a entrega de todos os cargos, como a melhor alternativa partidĂ¡ria neste momento.

Em Lajeado, no sĂ¡bado (31) pela manhĂ£, os pedetistas de mais de 45 diretĂ³rios municipais reclamaram aos dirigentes partidĂ¡rios da demora na indicaĂ§Ă£o do substituto de Carlos Lupi. Bolzan, que considera esse tempo um desprezo da presidente Dilma com o PDT, disse que uma posiĂ§Ă£o independente do partido, saindo do governo federal, estĂ¡ ganhando força no interior da sigla. AmanhĂ£ (2), Romildo reĂºne a executiva estadual para avaliar esse e outros temas. Acompanharam os debates o vice-presidente do PDT, ex-deputado Pompeo de Mattos, o deputado federal Giovani Cherini, o vice-presidente do Banrisul, FlĂ¡vio Lammel, e o superintendente regional do Trabalho, ex-deputado Heron de Oliveira, alĂ©m dos dirigentes locais do PDT.

O CQC NO CLUBE MILITAR

Falando mais um pouco sobre a pesquisa do IBOPE ....

Gustavo Fruet, com o apoio do ex-ministro Lupi e de Osmar Dias

Luciano Ducci, com o apoio de Beto Richa

Na espontĂ¢nea do IBOPE, onde o nome dos prĂ© candidatos nĂ£o sĂ£o apontados, 75% da populaĂ§Ă£o nĂ£o sabe em quem vai votar. Nela o Fruet aparece com 7% e o Luciano Ducci com 4%, o que Ă© natural. O Gustavo, hoje prĂ© candidato do PDT, que atĂ© a pouco era na CĂ¢mara Federal deputado do PSDB e o lĂ­der da minoria oposicionista, assim portanto com grande acesso a mĂ­dia, como tambĂ©m teve um grande espaço de mĂ­dia o sair candidato ao senado pela legenda tucana, onde fartamente posou ao lado do Beto e do Serra, sendo que um se elegeu governador e o outro foi o melhor votado no ParanĂ¡ na disputa pela presidĂªncia.
SerĂ¡ que estes, uma pequena minoria, que hoje tendem a votar no Gustavo ou no Luciano, sabem de qual partido eles hoje fazem parte, e sobre quais sĂ£o os seus aliados? SerĂ¡ que os apoiadores do Gustavo na espontĂ¢nea ainda pensam que ele estĂ¡ no PSDB ao lado do Beto? Levanto estas indagações baseado no fato de 75% da populaĂ§Ă£o nĂ£o saber quais sĂ£o os candidatos.
Se a maioria nĂ£o tem a informaĂ§Ă£o serĂ¡ que estĂ¡ minoria, que hoje jĂ¡ se posiciona, tem claro em qual partido estes candidatos estĂ£o e sobre quais alianças estĂ£o fazendo, no caso, quem os estĂ£o apoiando?
Acredito que nĂ£o! Ainda Ă© muito cedo para ao eleitor saber com clareza em quem votar!

Aguardemos o debate eleitoral, onde para os eleitores tudo ficarĂ¡ claro em relaĂ§Ă£o a quem sĂ£o os candidatos e o que e a quem eles representam enquanto frente eleitoral.

CentenĂ¡rio de Mazzaropi, o caipira-sĂ­mbolo do cinema

Mazzaropi nasceu no bairro de Santa CecĂ­lia, em SĂ£o Paulo. Aos 14 anos, deixou a casa paterna, Ă  revelia dos pais, para acompanhar o Circo La Paz. Para isso contou com a ajuda do do faquir Ferris, que alterou a idade do garoto no documento de identidade. Viajando pelo interior do paĂ­s, teve a idĂ©ia de fazer o papel de caipira. Em 1935, criou a sua Companhia de Teatro de EmergĂªncia, que atuava no chamado PavilhĂ£o Mazzaropi, um barracĂ£o de zinco que montava e desmontava.

Depois, criou a Trupe Mazzaropi, com repertĂ³rio fixo. Em 1946, foi contratado pela RĂ¡dio Tupi do Rio de Janeiro, onde trabalhou no programa "Rancho Alegre", dirigido por Cassiano Gabus Mendes.

Convidado pela Vera Cruz, em 1951, fez seu primeiro filme: "Sai da Frente". Em 1958, com recursos prĂ³prios, comprou uma fazenda em TaubatĂ© e montou a Produções AmĂ¡cio Mazzaropi - Pam Filmes. O primeiro filme que fez foi "Chofer de Praça".

No ano seguinte, com "Jeca Tatu", encarnando o personagem criado por Monteiro Lobato, o tĂ­pico caipira de calças pula-bejo, paletĂ³ apertado, camisa xadrez e botinas, conquistou a maior bilheteria do cinema nacional. O sucesso persistiu nas dĂ©cadas de 1960 e 1970.

Ao todo, Mazzaropi fez 32 longas-metragens, contando histĂ³rias que abordavam o racismo, a religiĂ£o, a polĂ­tica e atĂ© a ecologia, com simplicidade e bom humor, falando "a lĂ­ngua do povo", para o povo que o adorava. Mesmo sendo considerado superficial pela crĂ­tica e pela elite intelectual, deixou uma marca indelĂ©vel na cultura nacional.

ApĂ³s oito anos, STF decidirĂ¡ sobre aborto de anencĂ©falos

Depois de oito anos de espera, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar no dia 11 a aĂ§Ă£o que pode dar Ă s grĂ¡vidas de fetos com anencefalia (ausĂªncia de cĂ©rebro) o direito de abortar. A tendĂªncia Ă© que o tribunal aprove a interrupĂ§Ă£o da gravidez nesses casos, com o apoio da maioria dos 11 integrantes da Corte.

O julgamento serĂ¡ polĂªmico, com a sustentaĂ§Ă£o oral de advogados de religiosos e de profissionais de saĂºde. Em pauta, estarĂ£o questões como o inĂ­cio da vida e os direitos da mulheres.

Em julgamentos anteriores, quatro ministros jĂ¡ defenderam o aborto em casos de anencefalia:Marco AurĂ©lio Mello, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Celso de Mello. Um quinto ministro, Dias Toffoli, deu entrevista em 2009, quando era o advogado-geral da UniĂ£o, na mesma linha. "A posiĂ§Ă£o do MinistĂ©rio da SaĂºde, defendida pelo governo e por mim, Ă© que um feto que nĂ£o vai desenvolver o cĂ©rebro estĂ¡ fadado ao insucesso, nĂ£o terĂ¡ uma vida propriamente dita", declarou, Ă  Ă©poca.

No entanto, Toffoli ainda nĂ£o informou se participarĂ¡ do julgamento. Ele pode se declarar impedido de votar porque, quando era advogado-geral da UniĂ£o, o Ă³rgĂ£o emitiu parecer ao STF sobre o tema.

Embora as duas mulheres integrantes da Corte, CĂ¡rmen LĂºcia e Rosa Weber, nĂ£o tenham dado declarações pĂºblicas sobre o assunto, hĂ¡ a expectativa de que elas votem pelo direito ao aborto nesses casos. As posições dos ministros Luiz Fux, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski nĂ£o sĂ£o conhecidas. Espera-se voto contrĂ¡rio ao aborto de anencĂ©falos do presidente do STF, ministro Cezar Peluso, dono de posições mais conservadoras em matĂ©ria de costumes.

Em razĂ£o da demora no julgamento, os juĂ­zes e tribunais nos estados tĂªm tomado decisões dĂ­spares em casos de grĂ¡vidas de anencĂ©falos que buscam o JudiciĂ¡rio para interromper a gestaĂ§Ă£o. Na maioria dos casos, a cirurgia vem sendo autorizada. O argumento mais frequente Ă© o de preservaĂ§Ă£o da saĂºde psĂ­quica da mulher, e o fato de que nĂ£o hĂ¡ chance de sobrevivĂªncia para um bebĂª anencĂ©falo.

A aĂ§Ă£o foi proposta ao STF, em junho de 2004, pela ConfederaĂ§Ă£o Nacional dos Trabalhadores na SaĂºde (CNTS). O advogado da causa, LuĂ­s Roberto Barroso, lembra que o CĂ³digo Penal considera o aborto crime passĂ­vel de puniĂ§Ă£o, para a mulher submetida ao procedimento e para o mĂ©dico que a auxilia. As exceções sĂ£o para gravidez fruto de estupro e para salvar a vida da gestante. Em ambos os casos, o feto Ă© viĂ¡vel.

Segundo Barroso, quando o CĂ³digo Penal foi criado, em 1940, nĂ£o havia como fazer o diagnĂ³stico da ausĂªncia de cĂ©rebro antes do nascimento. DaĂ­ a exclusĂ£o da anencefalia do rol de exceções. “É um momento de tragĂ©dia pessoal na vida da mulher, momento de grande sofrimento. Cabe a ela escolher como vai atravessar a situaĂ§Ă£o. O Estado nĂ£o tem o direito de provocar um prolongamento inĂºtil desta dor”, defende Barroso.

Dom JoĂ£o Carlos Petrini, presidente da ComissĂ£o Episcopal Pastoral para a Vida e a FamĂ­lia, da ConferĂªncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e bispo de Camaçari, na Bahia, disse que jĂ¡ conversou com ministros para tentar convencĂª-los da tese da Igreja. “A nossa esperança Ă© sempre que nĂ£o se considere a morte como uma soluĂ§Ă£o”. (AG)



 
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