quarta-feira, 13 de julho de 2011

Nomes de pilotos que teriam atacado La Moneda em 1973 são divulgados


Os envolvidos no julgamento que procura esclarecer as causas da morte do ex-presidente Salvador Allende divulgaram nesta quarta-feira os nomes dos pilotos que teriam bombardeado o Palácio La Moneda durante o golpe liderado por Augusto Pinochet em 1973.

Em entrevista coletiva, o advogado Roberto Ávila declarou que os pilotos seriam Mario López Tobar, Fernando Rojas Vender, Enrique Montealegre Julliá, Gustavo Leigh Yates e Eitel von Müllenbrock, todos eles oficiais da Força Aérea do Chile.

Leigh Yates era filho do general Gustavo Leigh, chefe da Fach e que após o êxito do golpe integrou a Junta Militar liderada por Pinochet. Já Rojas Vender anos depois chegou ao posto máximo da aviação militar.

O único até agora confirmado como um dos pilotos foi López Tobar, que nos anos 90 publicou um livro sobre o episódio, mas manteve em sigilo os nomes de seus companheiros.

O juiz a cargo do caso, Mario Carroza, tentou obter os nomes por meios oficiais, mas tanto a Força Aérea chilena como o governo disseram que a informação não existia.

Perícia

O julgamento pela morte de Allende, cujo corpo foi exumado em maio por ordem do juiz e está submetido à perícia para que se determine a causa da morte, corresponde a uma das 720 queixas apresentadas à Justiça por casos de eventuais violações dos direitos humanos que nunca foram investigadas.

Ávila, que estava acompanhado por dirigentes do movimento Socialista Allendista, disse que o juiz Carroza ainda não chegou a nenhuma conclusão a respeito dos pilotos, mas afirmou ter "convicção" de que se tratam dos nomeados, com base nos antecedentes do processo.

A polêmica com relação às identidades dos pilotos surgiu há algumas semanas quando, em uma reportagem da revista Qué Pasa, o general reformado Fernando Matthei, que sucedeu Leigh na chefia da Força Aérea, insinuou que na instituição houve "um pacto de silêncio" para manter os nomes em segredo.

Por conta da publicação, o juiz Carroza convocou Fernando Matthei, que negou saber os nomes e argumentou que suas palavras sobre o pacto foram tiradas de contexto.

O ministro da Defesa chileno, Andrés Allamand afirmou que a Força Aérea não tem a lista dos pilotos que tripularam os caças-bombardeiros Hawker Hunter que atacaram e incendiaram a sede do governo chileno, onde Salvador Allende se encontrava.

Os dirigentes do movimento Socialista Allendista qualificaram as palavras do ministro de "pouco críveis" e de "leviandade" e pediram ao governo que entregue à Justiça os nomes e todos os antecedentes do bombardeio.

Até agora, a versão mais divulgada e corroborada por testemunhas é que Salvador Allende se suicidou na sede da presidência chilena. Crescem, no entanto, rumores de que Allende tenha sido morto pelos militares que atacaram o La Moneda. (AFP)

Em homenagem ao dia internacional do Rock: Chuck Berry




Brasileiras estão entre as mais estressadas do mundo

Um levantamento feito pela empresa de pesquisa de mercado Nielsen, denominado “The Women Of Tomorrow Study” (“Estudo das Mulheres de Amanhã”, em tradução livre), revelou que as mulheres indianas são as mais estressadas do mundo. Já as brasileiras ocupam o quarto lugar no ranking mundial de estresse.

De acordo com o estudo, 87% das indianas afirmam que se sentem estressadas o tempo inteiro e 82% delas dizem que não têm tempo para relaxar. Entre as brasileiras, o percentual de mulheres estressadas chega a 67%.

Mercado de trabalho e obrigações familiares

Ao todo foram analisadas 6.500 mulheres de 21 países. As mexicanas e as russas aparecem na segunda e na terceira posições do ranking, respectivamente.

O estudo ressalta que os altos níveis de estresse podem associados, entre outras hipóteses, ao fato de as mulheres estarem assumindo papéis mais importantes no mercado de trabalho, mas sem deixarem de lado as obrigações familiares.

O jornal indiano The Economic Times acredita que a cultura de locais subdesenvolvidos propicia o estresse na mulher. No caso da Índia, a publicação ressalta que as mulheres estariam estressadas porque, ao mesmo tempo em que são pressionadas a obterem um emprego moderno, elas também têm que se conformar com os padrões culturais tradicionalistas do país asiático.

Aumento do poder aquisitivo

Enquanto isso, as mulheres menos estressadas do mundo estão na Suécia, seguidas pelas mulheres da Malásia, Coreia do Sul, Tailândia e Alemanha.

O estudo também dá destaque às preferências de consumo das mulheres das economias emergentes e desenvolvidas. Enquanto as que vivem em países emergentes utilizam o que sobra de seu dinheiro em roupas, saúde, artigos de beleza, alimentos e educação, as de nações desenvolvidas dão prioridade a viagens, poupanças e pagamento de dívidas.

A vice-presidente da Nielsen, Susan Whiting, ressalta que as mulheres estão aumentando seu poder aquisitivo e consequentemente ganhando mais controle e influência sobre as decisões domésticas. “Como resultado, as mulheres de hoje e de amanhã são os principais consumidores em potencial”, destacou.

Confira abaixo onde estão as mulheres mais estressadas do mundo:

1 – Índia (87% de mulheres estressadas)
2 – México (74%)
3 – Rússia (69%)
4 – Brasil (67%)
5 – Espanha (66%)
6 – França (65%)
7 – África do Sul (64%)
8 – Itália (64%)
9 – Nigéria (58%)
10 – Turquia (56%)
11 – Grã-Bretanha (55%)
12 – Estados Unidos (53%)
13 – Japão (52%)
14 – Canadá (52%)
15 – Austrália (52%)
16 – China (51%)
17 – Alemanha (47%)
18 – Tailândia (45%)
19 – Coreia do Sul (45%)
20 – Malásia (44%)
21 – Suécia (44%)

PSDB quer que PGR inclua novo ministro dos Transportes em investigação


O PSDB vai incluir o novo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, na representação protocolada semana passada na Procuradoria Geral da República (PGR), em que pede a abertura de investigação sobre a conduta do ex-ministro Alfredo Nascimento e outros quatro servidores ligados à pasta, contra os quais pesam denúncias de corrupção em obras tocadas pelo ministério. A inclusão de Passos será feita pelo líder do partido na Câmara, Duarte Nogueira (SP), que destaca o fato de ele ter sido secretário-executivo do ministério, chegando até a exercer o cargo de ministro interino de março a dezembro de 2010.

Pelos cargos que ocupou, a possibilidade de Passos não ter conhecimento do que acontecia é praticamente nula. O secretário-executivo é o operacional do ministério e tem acesso a todas as informações

- Pelos cargos que ocupou, a possibilidade de Passos não ter conhecimento do que acontecia é praticamente nula. O secretário-executivo é o operacional do ministério e tem acesso a todas as informações. Se as decisões eram colegiadas, como diz o "diretor em férias" do DNIT, Luiz Pagot, Passos pode ter sido no mínimo conivente. Isso precisa ser investigado - diz o parlamentar, acrescentando que a nomeação de Passos não demonstra intenção da presidente Dilma Rousseff em sanear a pasta:

- Na substituição, a presidente trocou seis por meia dúzia.


Traiano, líder do governo na ALEP, disse que "Gustavo Fruet traiu"

“Eu e o deputado Valdir Rossoni estávamos negociando, com delegação do governador, a permanência do Gustavo no partido. Sua candidatura a prefeito de Curitiba pelo PSDB estava garantida. Nós nos sentimos traídos por essa atitude”, disse Traiano.

O Gustavo Fruet rompeu o compromisso assumido conosco de nos comunicar qualquer decisão antecipadamente e preferiu partir para a ruptura através da imprensa. Fomos informados pelos jornais que o Gustavo deixou o partido e distribuiu uma carta. É um documento onde os nossos nomes e o do governador sequer são mencionados. Acredito que nós, que trabalhamos muito pela sua candidatura ao Senado – eu pessoalmente virei o interior pedindo votos para ele – merecíamos uma consideração maior.

Talvez inspirado por forças políticas que sempre foram seus adversários, preferiu o caminho do individualismo, da intempestividade. Ele tinha a garantia de que seria o candidato do PSDB a prefeito de Curitiba. Preferiu voltar às costas para seus companheiros e partir em busca de outras alianças.

Lamento ainda a decisão que ele tomou e lastimo a forma como ele comunicou essa decisão, praticando um desrespeito aos companheiros que sempre o prestigiaram e ao governador Beto Richa, que estava pronto a proclamar o apoio a sua candidatura a prefeito de Curitiba. Ele preferiu ouvir os inimigos do passado, ao invés dos amigos que sempre lhe deram sustentação”.

Bernardo recusa proposta de acordo com Requião

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, acaba de avisar a seus advogados oficialmente: não vai fazer acordo com o senador Roberto Requião. Os dois processos movidos contra o senador prosseguem.

A decisão foi tomada por Paulo Bernardo nesta quarta e comunicada a seus advogados numa reunião em Brasília nesta tarde. A resposta deve ser protocolada nesta quinta no Supremo Tribunal Federal.

Os processos têm origem numa denúncia feita por Requião numa Escola de Governo, acusando o ministro de propor uma negociata milionária na Ferroeste.

Requião protocolou no STF um pedido de suspensão condicional do processo. O senador se ofereceu para pagar R$ 15 mil de indenização por danos morais, ao invés dos R$ 100 mil que o ministro havia pedido.

Segundo os advogados, como Requião insiste em falar na denúncia, não há acordo possível.

O processo no STF está no fim e a sentença pode sair ainda neste ano. Nenhum senador no exercício do cargo foi condenado num processo criminal. (Caixa Zero)

"Para mim, não muda nada", diz Ducci sobre saída de Fruet do PSDB

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, disse hoje em entrevista à Banda B no Canal da Música que não se sente responsável pela saída do ex-deputado Gustavo Fruet do PSDB, anunciada hoje pela manhã. Em entrevista coletiva em seu escritório, Fruet disse que os tucanos sinalizaram o apoio a Ducci para a prefeitura de Curitiba no ano que vem e, por isso, não havia mais espaço para ele, que é pre-candidato ao mesmo cargo.

Para Ducci, a decisão foi exclusivamente de Fruet. "Para mim não muda nada. Eu sempre estive no mesmo grupo político ao longo de toda a minha carreira. Todos sabem que eu e o governador Beto Richa temos uma relação muito forte, mas nunca nada foi imposto. Cada um toma a decisão que quiser, mas estou tranquilo porque estou onde sempre etive", afirmou Ducci sem entrar em maiores detalhes. (Banda B)


PRESIDENTA DO PT, LIGADA AO CAMPO MAJORITÁRIO, É SIMPÁTICA A INICIAR CONVERSAS COM FRUET, MAS ISTO NÃO É DO AGRADO DA DEMOCRACIA SOCIALISTA

Da direita para esquerda, Senadora, Gleisi Hoffmann; Roseli Isidoro e Marido

A presidente do PT de Curitiba ex-vereadora Roseli Isidoro (PT) pertence ao campo majoritário do partido, e este pretende iniciar diálogo com o ex-deputado federal Gustavo Fruet (sem partido).

O grupo liderado pelo deputado federal Dr. Rosinha (PT) e o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), que a poucos dias divulgaram uma nota defendendo a candidatura própria, querem que ela se mantenha neutra na condução dos trabalhos partidários.

Roseli (PT) atualmente ocupa um cargo na assessoria do senado federal no gabinete do senador Sérgio Souza (PMDB), que assumiu o lugar de sua chefe senadora Gleisi Hoffmann (PT), que hoje ocupa a chefia da Casa Civil do governo federal.

Conflito no campo: brasiguaios X sem terras paraguaios= exodo




Êxodo de brasiguaios

Os brasiguaios, acampados há mais de um ano na BR-163, em Itaquiraí, extremo Sul do estado, deixaram nesta terça-feira o local, mas o destino deles ainda não é um assentamento definitivo. Cerca de 500 famílias foram retiradas do local. Por determinação da Justiça, deveriam ir para um assentamento provisório em Itaquiraí, mas as famílias não foram. Todos decidiram acampar à beira da BR-487, que dá acesso ao Paraná.

Os líderes do movimento afirmam que a área onde eles seriam instalados é destinada a construir escola e infraestrutura de saúde aos assentados de Itaquiraí e que os brasiguaios precisam de terra para plantar.

- As familias iriam ficar encurraladas - afirma um deles.

A desocupação da área na BR-163 foi feita após acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, que informou que fará obras na estrada. O Ministério Pùblico argumentou que a permanência à beira da estrada representava risco constante às famílias.

Na década de 70, muitos brasileiros foram para o Paraguai em busca de terra barata e emprego. Muitos formaram famílias e cultivavam terras no país vizinho. Nos últimos três anos, conflitos com sem-terra do Paraguai trouxeram vários de volta. As lavouras foram destruídas e eles se disseram ameaçados. Entre os que vieram para o Brasil, vários são analfabetos e vieram até mesmo sem documentos, pois nunca foram registrados. (O Globo)

Brasiguaios em alerta no Paraguai


Sem terras paraguaios

Decididos a pressionar o governo paraguaio, agricultores brasileiros dos estados de Alto Paraná e Canin­deyú começam hoje um tratoraço em duas das principais rodovias de acesso a Encarnación, na fronteira com a Argentina, e à capital Assun­ção. A manifestação, que já vinha sendo estudada pelos líderes de agremiações agrícolas, foi decidida no final da tarde de ontem, em resposta às agressões sofridas pelo pro­­dutor Ademir Rickli, atacado por um grupo de sem-terra que ha­­via sido desalojado há uma semana. Por volta das 10 horas, Rickli, irmãos, filhos e funcionários pretendiam limpar a área antes ocupada por pelo menos 40 famílias de sem-terra, agora acampadas às margens da rodovia. Assim que começaram o trabalho foram atacados por um grupo de 15 homens armados com paus, pedras e facões. “Foi uma emboscada. Meu pai acabou atingido no rosto e na cabeça por golpes de facão e pedra”, contou o Ademir Rickli Júnior. O agricultor passa bem. Revoltados, cerca de 20 produtores rurais bloquearam a via por quase quatro horas.

Há quase três meses impedidos de plantar, proprietários que tiveram as terras invadidas denunciam uma série de arbitrariedades sustentadas por instituições ligadas ao próprio governo paraguaio. “Os campesinos [sem-terra paraguaios] chegam, acampam e exigem que a gente saia da propriedade, dizendo que são os verdadeiros donos”, afirmou Rickli Júnior, há 12 anos em San Rafael del Paraná, no país vizinho. De acordo com o brasileiro, os campesinos são auxiliados por falsificadores de títulos que têm como alvos as propriedades produtivas.

“Queremos apenas que respeitem os nossos direitos e que possamos trabalhar em paz. Nosso lugar não é aqui protestando, é na terra produzindo”, comentou o agricultor Adair Matei, desde 1979 em Formosa, a cerca de 100 km de Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu. “Precisamos que o governo paraguaio faça a sua parte e garanta a nossa segurança”, completou o presidente da Associação Agrícola de Alto Paraná, Adir Lui. Um dos mais ricos do país vizinho, o estado reúne cerca de 6 mil brasileiros que plantam soja.

Apoio

Capital da imigração brasileira na década de 1970, Santa Rosa e municípios vizinhos como Santa Rita, Naranjal e Cedrales são responsáveis por quase toda a produção de grãos do Paraguai. “Estamos trabalhando aqui há mais de 30 anos, sempre por conta própria. Do Brasil não recebemos quase atenção nenhuma. Temos o apoio apenas de um ou outro prefeito e governadores paraguaios”, disse o agricultor Luís Zuchi. Manifes­tantes com tratores e máquinas se concentraram em pelo menos cinco localidades da região.

Preocupados com o acirramento dos conflitos por terra em Alto Paraná, prefeitos decretaram estado de emergência. A iniciativa permite que acionem o governo paraguaio e organismos internacionais para que o impasse possa ser resolvido. “Queremos dar uma solução pacífica para essa questão. Estamos esperando uma resposta. Caso nada seja feito, é bom que saibam que temos força para parar o país”, ameaçou o prefeito de Santa Rita, Concepción Rodríguez, adiantando que a partir de amanhã o comércio poderá ser fechado. (AE)


Agricultores paraguaios fazem marcha contra "brasiguaios" e por reforma agrária

Ocupação de fazenda de brasiguaios

Milhares de agricultores ocuparam nesta terça-feira as ruas da capital paraguaia para exigir do governo do socialista Fernando Lugo a implementação das reformas que o presidente prometeu. Este foi o maior protesto do setor desde que o ex-bispo católico assumiu a Presidência.

Cerca de 10 mil agricultores, segundo a polícia, marcharam por Assunção e se reuniram nas praças em frente ao Congresso, onde reivindicaram ações para enfrentar um ano marcado pela crise econômica, seca e baixos preços das matérias-primas no país agroexportador.

Entre as exigências dos agricultores, está um subsídio alimentício por um período de seis meses para as regiões atingidas pela seca, o fornecimento de sementes para o próximo plantio e uma ação regulatória que priorize o crédito.

"Para nós, a mudança nunca chegou, tudo continua como era antes de 20 de abril", disse a jornalistas a dirigente da Federação Nacional Agrícola (FNC), Teodolina Villalba, referindo-se a data em que Lugo venceu as eleições.

O presidente Lugo se comprometeu a analisar os pedidos de subsídios, reforma agrária e combate ao latifúndio entregues hoje por um grupo camponês durante um grande protesto de caráter anual, ocasião em que agricultores brasileiros também foram alvo de reclamações.

Mulheres, idosos e jovens formavam parte do protesto que a FNC conduz desde 1994, na qual manifestantes portavam bandeiras e cartazes exigindo pela reforma agrária.

"Os centros de saúde estão desabastecidos, as escolas não têm carteiras nem livros, e as comunidades continuam sem serviços básicos", acrescentou Villalba durante manifestação que aconteceu sem incidentes, em meio a uma grande operação de segurança feita pela polícia.

Lugo acabou com seis décadas de governo do conservador Partido Colorado com a promessa de lutar contra a pobreza e a corrupção, vencendo com o apoio de grupos agrícolas, sindicalistas e organizações sociais.

Ele adiou uma viagem ao sul do país junto com o presidente do Equador, Rafael Correa, para receber dirigentes que também criticaram o "plano anticrise" elaborado pelo governo por considerarem que não beneficia seu setor.

Lugo deve modificar sua agenda oficial de hoje para receber os agricultores e, posteriormente, prosseguir com as atividades previstas com seu colega equatoriano, Rafael Correa, o qual termina nesta terça-feira uma visita de dois dias ao Paraguai.

"Brasiguaios"

Uma das queixas levadas a Lugo por dirigentes da FNC, a maior do Paraguai, diz respeito ao aumento do número dos chamados "brasiguaios" --apelido dado aos milhares de produtores brasileiros que ocupam a faixa fronteiriça com o Brasil.

Em sua maioria, os "brasiguaios" se dedicam ao cultivo da soja, principal fonte de renda do Paraguai, em grandes extensões de terra. Segundo números extraoficiais, quase 200 mil "colonos" brasileiros residem no país vizinho.

A FNC reúne cerca de 270 mil famílias de pequenos lavradores os quais em sua maioria cultivam algodão e cuja produção se encontra em franco retrocesso devido ao avanço das plantações mecanizadas de soja.

Dirigentes da federação foram recebidos em uma audiência por Lugo na sede do Governo após a manifestação.

Odilón Espínola, secretário-geral da FNC, declarou em entrevista coletiva que os dirigentes expressaram a Lugo a necessidade do pagamento de subsídios para o setor agrícola após a elaboração de uma análise dos efeitos causados pela seca nos cultivos paraguaios nos últimos meses.

Segundo Espínola, a conversa não discutiu quantidades de recursos financeiros para a ajuda. O secretário-geral assegurou que a seca afetou 90% dos cultivos em algumas regiões do Paraguai e explicou que algumas famílias perderam inclusive sua produção de subsistência.

Lugo disse que os subsídios devem incluir o pagamento ou o perdão das dívidas contraídas pelos camponeses para a aquisição de sementes e outras matérias-primas, assim como a assistência alimentar para as áreas mais afetadas. (Uol)

Câmara decide acelerar posse de deputados "ficha suja"

A Câmara Federal decidiu acelerar a posse de deputados "ficha suja". Parlamentares que tinham sido barrados pela Lei da Ficha Limpa e que conseguirem decisões judiciais determinando suas posses não terão mais de aguardar um processo interno na Câmara para assumir o mandato. Com base nisso, quatro parlamentares serão chamados a tomar posse imediatamente.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a Lei da Ficha Limpa não tem validade para as eleições de 2010. Com isso, os votos de quem foi barrado pela Lei estão sendo validados e alguns têm ganho o direito a tomar posse. Até agora, antes de cumprir as decisões judiciais, a Câmara abria um processo interno dando "direito" ao deputado que vai sair de apresentar uma espécie de defesa. Com o ato aprovado hoje, a troca passará a ser automática assim que chegar um comunicado da Justiça.

Com isso, João Pizzolati (PP-SC), Janete Capiberibe (PSB-AP) e Magda Mofatto (PTB-GO), que tinham sido barrados pela nova lei, tomarão posse nos lugares de Zonta (PP-SC), Professora Marcivânia (PT-AP) e Delegado Waldir (PSDB-GO). (AE)

Nilson Leitão (PSDB-MT) também será chamado a assumir, apesar de não ter sido enquadrado diretamente na lei. Ele se beneficiará porque os votos de Willian Dias (PTB-MT) serão validados, o que levará a uma alteração no coeficiente eleitoral do Estado. Com isso, o tucano Nilson Leitão ficará com a vaga de Ságuas Moraes (PT-MT). A expectativa é que a partir desta quarta-feira (13), quando será publicado o ato da Mesa, comece a acontecer a troca de cadeiras.

Comentários no twitter sobre a saída do Gustavo Fruet do PSDB e o movimento dos partidos


Tadeu Veneri

CARLA KARPSTEIN
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Roberto Requião


Rafael Greca

Cícero Cattani

Cuervo


Dr. Rosinha
Dr. Rosinha




 
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