quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Entidades de Direitos Humanos da UFPB repudiam a prisĂ£o arbitrĂ¡ria e ilegal dos membros do Conselho Estadual de Direitos Humanos da ParaĂ­ba

O NĂºcleo de Cidadania e Direitos Humanos e a ComissĂ£o de Direitos Humanos e o Centro de ReferĂªncia de Direitos Humanos da Universidade Federal da ParaĂ­ba repudiam o tratamento ilegal, constrangedor e abusivo praticado pela administraĂ§Ă£o penitenciĂ¡ria do PB1, e por policiais militares, dispensado aos membros do Conselho Estadual de Direitos Humanos-CEDH-PB, durante uma fiscalizaĂ§Ă£o institucional, no dia 28 de agosto, para averiguar denĂºncias de familiares de presos sobre irregularidades cometidas naquela unidade prisional.

Faziam parte da delegaĂ§Ă£o padre Francisco Bosco (presidente do CEDH-PB), Guiany Campos Coutinho (membro da Pastoral CarcerĂ¡ria), Socorro Praxedes (advogada da FundaĂ§Ă£o Margarida Maria Alves), a professora Maria de NazarĂ© T. Zenaide (Coordenadora do NĂºcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB), ValdĂªnia Paulino Lanfranchi (advogada e Ouvidora de PolĂ­cia da ParaĂ­ba), Lidia NĂ³brega (Defensora PĂºblica da UniĂ£o).

A equipe esperou cerca de 1 hora e meia para ter acesso aos pavilhões, ocorrendo esta apĂ³s autorizaĂ§Ă£o concedida atravĂ©s de telefonema por parte do Cel. Arnaldo Sobrinho. Os conselheiros deixaram seus telefones celulares nos seus veĂ­culos ou em bolsas na sala da secretaria do PB1 e sĂ³ adentraram no presĂ­dio com uma mĂ¡quina fotogrĂ¡fica para registrar a situaĂ§Ă£o prisional, o que Ă© de praxe, pois o Ă³rgĂ£o elabora relatĂ³rio de monitoramento.

Durante a fiscalizaĂ§Ă£o, os conselheiros fotografaram as condições deprimentes, desumanas e contrĂ¡rias Ă  lei de execuĂ§Ă£o penal das celas coletivas do PB1. Neste Ă­nterim, membros da PM e da AdministraĂ§Ă£o PenitenciĂ¡ria do PB1, que antes haviam se negado a acompanhar os conselheiros ao segundo pavilhĂ£o, deram voz de prisĂ£o aos membros do CEDH-PB conduzindo-os para uma sala da penitenciĂ¡ria e mantendo-os detidos. Nesse perĂ­odo, chegou Ă  unidade prisional reforço policial para transferir os conselheiros detidos para a Delegacia. Os conselheiros comunicaram a ilegalidade que estava sendo cometida, ao Procurador Federal do CidadĂ£o, Dr. Duciran Farena, ao Chefe de Gabinete do governador, Waldir PorfĂ­rio da Silva e Ă  Defensoria PĂºblica da UniĂ£o.

Os conselheiros detidos nĂ£o puderam identificar os agentes penitenciĂ¡rios e os policiais militares envolvidos porque estes nĂ£o portavam os distintivos de identificaĂ§Ă£o. Logo apĂ³s a detenĂ§Ă£o chegou ao estabelecimento prisional, representando a Secretaria da AdministraĂ§Ă£o PenitenciĂ¡ria, o Cel Arnaldo Sobrinho que reuniu na sala da direĂ§Ă£o o chefe de disciplina e os conselheiros detidos. Foi tambĂ©m nesse momento que se apresentou no estabelecimento o Diretor do PB1, Major SĂ©rgio que, mesmo estando de fĂ©rias, era quem dava as ordens, atravĂ©s do sistema rĂ¡dio de comunicaĂ§Ă£o, o qual determinou a prisĂ£o dos conselheiros, com o argumento de que nĂ£o podĂ­amos registrar as condições dos apenados.

Somente apĂ³s a chegada dos representantes do MinistĂ©rio PĂºblico Estadual, Dr. Marinho Mendes e da Ordem dos Advogados do Brasil, Laura BerquĂ³ Ă© que os membros do CEDH foram liberados, sob a contestaĂ§Ă£o do diretor do presĂ­dio e de membros da PMPB.

ConvĂ©m ressaltar que, entre as atribuições dos conselheiros do CEDH estĂ¡ a de “ter acesso a qualquer unidade ou instalaĂ§Ă£o pĂºblica estadual para acompanhamento de diligĂªncias ou realizaĂ§Ă£o de vistorias, exames e inspeĂ§Ă£o”, como previsto na Lei 5551/92. As visitas de monitoramento ao sistema prisional sĂ£o atribuições legais do CEDH e Ă© direito dos presos e de seus familiares prestar queixas aos representantes do Conselho que, por dever pĂºblico, sĂ£o obrigados a realizar o monitoramento.

Diante da gravidade dos fatos relacionados acima, o NĂºcleo de Cidadania e Direitos Humanos e a ComissĂ£o de Direitos Humanos da Universidade Federal da ParaĂ­ba de pĂºblico reivindicam ao Governador do Estado, Ricardo Vieira Coutinho, o imediato afastamento do Diretor do PB1 e dos demais funcionĂ¡rios estaduais envolvidos no episĂ³dio e a abertura de procedimentos administrativos para a apuraĂ§Ă£o dos fatos neste documento denunciados e a puniĂ§Ă£o dos culpados.

JoĂ£o Pessoa, UFPB, 29 de agosto de 2012

NĂºcleo de Cidadania e Direitos Humanos, ComissĂ£o de Direitos Humanos e Centro de ReferĂªncia dos Direitos Humanos da Universidade Federal da ParaĂ­ba


MAIS:

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Enquanto o Gustavo Fruet se nega a comentar as pesquisas a sua esposa, revoltada com os resultados, fala pelos dois


Marcia O. Fruet

NĂ£o sou de lamentar pesquisa, nem me empolgo muito com elas. Mas o DataFALHA atesta sua "vendabilidade" com os nĂºmeros de hoje. Se a pesquisa anterior me causou um pouco de estranheza, essa, pra mim, nĂ£o merece o mĂ­nimo crĂ©dito. #prontofalei

Marcia O. Fruet

 Forçaram a barra com os 27% do prefeito em exercĂ­cio. Pra mim, DataFALHA.

Datafolha: LĂ¡ vai o Gustavo Fruet descendo a ladeira

Na primeira pesquisa Datafolha realizada na capital paranaense em 2012 apĂ³s o registro das candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral revelou que a disputa para prefeitura de Curitiba estava bastante acirrada. O candidato Ratinho JĂºnior (PSC) tinha 27% das intenções de voto, Gustavo Fruet (PDT), e o atual prefeito Luciano Ducci (PSB), tinham 23% cada um.

Na nova pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta quarta-feira (29) os candidatos Luciano Ducci (PSB) e Ratinho Junior(PSC) aparecem como o mesmo Ă­ndice, 27% das intenções de voto. Gustavo Fruet (PDT) despencou e hoje tem somente a preferencia de 20% do eleitorado.

O Ratinho se manteve nos 27% alcançados na pesquisa anterior e o Luciano Ducci avançou de 23% para 27%.

Datafolha divulga nova pesquisa para prefeitura de Curitiba


O instituto Datafolha divulgou nesta quarta-feira (29) uma nova pesquisa sobre a corrida eleitoral para a prefeitura de Curitiba. O levantamento foi encomendado pela RPCTV e Folha de SĂ£o Paulo. 
Os candidatos Ratinho Jr. (PSC) e Luciano Ducci (PSB) aparecem como o mesmo Ă­ndice, 27% das intenções de voto. Gustavo Fruet (PDT) tem a preferencia de 20% do eleitorado, segundo o Datafolha.

Rafael Greca (PMDB) aparece com 8% das intenções. Bruno Meirinho (PSol) e Carlos Moraes (PRTB) aparecem com 1% cada. Votos brancos e nulos sĂ£o 8% e eleitores que nĂ£o sabem ou nĂ£o opinaram tambĂ©m somam 8% do total de entrevistados.
Alzimara Bacellar (PPL) e Avanilson AraĂºjo (PSTU) nĂ£o pontuaram.
Metodologia

A pesquisa foi realizada entre os dias 28 e 29 com 832 eleitores. A margem de erro Ă© de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. O registro no TRE-PR tem o nĂºmero 00085/2012.

A Ăºltima sessĂ£o que o ministro Cezar Peluso participou no STF: “O magistrado condena primeiro por uma exigĂªncia de Justiça e segundo porque referencia a lei que rege a sociedade que vive. E ainda em amor aos prĂ³prios rĂ©us”.

  


“Foi desse fundo que sairam os recursos deste peculato”.
Cezar Peluso


A Ăºltima sessĂ£o que o ministro  Cezar Peluso, que se aposenta no prĂ³ximo dia 03,  participou no STF:

15h59 – Ayres Britto suspende por 30 minutos a sessĂ£o.
15h56 – Marcio Thomaz Bastos toma a palavra e presta homenagem a Cezar Peluso.
15h54 – Celso de Mello: “Os grande juĂ­zes do STF como Peluso nĂ£o partem jamais, ao contrĂ¡rio permanecem eternos na memĂ³ria e na histĂ³ria deste grande tribunal”.
15h53 – Gurgel: “A presença de Vossa ExcelĂªncia fica marcada na histĂ³ria deste tribunal e na histĂ³ria do Brasil”.
15h50 – O procurador-geral da RepĂºblica Roberto Gurgel toma a palavra e faz a sua homenagem a Peluso. ”De um lado a capacitaĂ§Ă£o Ă©tica, o profundo conhecimento jurĂ­dico”.
15h49 – “Aprendemos que um juiz deve pautar o seu ofĂ­cio por esses conjugados prismas da decĂªncia, da independĂªncia, dos estudos. Vossa ExcelĂªncia faz o que prega e me parece que a autenticidade Ă© exatamente isso”.
15h46 – Ayres Britto diz que vai decretar uma pausa para despedir de Cezar Peluso. “Encara a figura emblemĂ¡tica do juiz”.
15h45 – “O magistrado condena primeiro por uma exigĂªncia de Justiça e segundo porque referencia a lei que rege a sociedade que vive. E ainda em amor aos prĂ³prios rĂ©us”.
15h45 – “Antes de encerrar em quero dizer que este nĂ£o Ă© apenas o Ăºltimo voto que dou nesta Casa que servi por quase 10 anos. Devo dizer que nenhum juiz verdadeiramente na sua funĂ§Ă£o condena ninguem por Ă³dio. HĂ¡ uma misericĂ³rdia que pune”.

DIREITO GV – O ministro Cezar Peluso votou pela absolviĂ§Ă£o de JoĂ£o Paulo Cunha no peculato referente Ă  contrataĂ§Ă£o da empresa IFT pela CĂ¢mara dos Deputados. Seu voto pela absolviĂ§Ă£o quanto a essa acusaĂ§Ă£o soma-se aos dos ministros Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Rosa Weber. Com isso, caso JoĂ£o Paulo Cunha venha a ser condenado por esse peculato, seus advogados poderĂ£o opor recurso de “embargos infringentes” para que o plenĂ¡rio rediscuta esta condenaĂ§Ă£o especĂ­fica, uma vez que jĂ¡ hĂ¡ quatro votos absolutĂ³rios. Os embargos infringentes, previstos no Regimento Interno do STF, sĂ£o dirigidos ao relator do processo – neste caso, ministro Joaquim Barbosa – que decide sobre seu cabimento e, se aceitos, permitem a rediscussĂ£o da divergĂªncia por todos os ministros.

15h37 – Peluso passa entĂ£o a fazer considerações e fala sobre as penas que os rĂ©us terĂ£o.
15h35 – Cezar Peluso condenou Marcos ValĂ©rio, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach, Henrique Pizzolato no peculato do BB. “Foi desse fundo que saĂ­ram os recursos deste peculato”.

15h34 – “Visanet Ă© um condomĂ­nio entre os acionistas da Visanet. Uma vez pagas as despesas, esse dinheiro Ă© dos titulares da bandeira”.
15h31 – Ele fala sobre a prĂ¡tica de BĂ´nus de Volume e sobre os fundos da Visanet, se eram pĂºblico ou privado.
15h28 – Ele diz que concorda com todas as declarações em relaĂ§Ă£o a Luiz Gushiken. “Os autos nĂ£o estĂ£o provados. Absolvo o rĂ©u”.
15h28 – Ele diz que falarĂ¡ sobre Henrique Pizzolato, Ramon Hollerbach, Marcos ValĂ©rio e Cristiano Paz.
15h26 – “Considero possĂ­vel a hipĂ³tese de auto lavagem”.
15h26 – “Se esse recebimento fosse destinado a ocultar outro delito, seria corrupĂ§Ă£o”.
15h25 – “NĂ£o vejo na descriĂ§Ă£o dos fatos e nas provas que tenha havido ações indenpendente entre o crime de corrupĂ§Ă£o passiva e o delito de lavagem”.
15h25 – Ele faz algumas citações. “Um crime de corrupĂ§Ă£o que se opera por um superfaturamento de obras pĂºblicas tem como fato a adulteraĂ§Ă£o dos orçamentos. Isso nĂ£o signifca que a ocultaĂ§Ă£o do preço Ă© parte de lavagem”.
15h22 – Ele passa a falar sobre o crime de lavagem de dinheiro.
15h22 – Ele entĂ£o condena JoĂ£o Paulo Cunha por esse peculato.
15h21 – Ele contesta o critĂ©rio usado para a subcontrataĂ§Ă£o. “2,2% do contrato foi de atividade de criaĂ§Ă£o publicitĂ¡ria. O resto foi subcontrataĂ§Ă£o desnecessĂ¡ria”
15h17 – Ele diz que gostaria de desfazer uma confusĂ£o alimentada a partir de sustentações na tribuna, a subcontrataĂ§Ă£o. “É impossĂ­vel haver subcontrataĂ§Ă£o quando nĂ£o hĂ¡ a transferĂªncia de obrigaĂ§Ă£o contratual”.
15h12 – Ele fala sobre o peculato da contrataĂ§Ă£o da IFT e absolve JoĂ£o Paulo Cunha. “No caso de peculato acompanho a ministra Rosa porque tenho muitas dĂºvidas”.
15h11 – “No custo da licitaĂ§Ă£o o acusado nĂ£o poderia sem cometer o crime de corrupĂ§Ă£o ter aceitado esse dinheiro. Tenho tipificado o crime de corrupĂ§Ă£o passiva”.
15h08 – “Para a configuraĂ§Ă£o do crime bastaria que os atos ilĂ­citos esperados do presidente da CĂ¢mara. Nessa caso terĂ­amos a chamada a corrupĂ§Ă£o imprĂ³pria”.
15h07 – “Para que se receber esse dinheiro? A Ăºnica explicaĂ§Ă£o Ă© para vantagem indevida”.
15h06 – “De qualquer maneira, Ă© irrelevante o destino dado a esse dinehiro. O crime Ă© formal em qualquer das suas trĂªs modalidades. Ă© formal na modalidade de receber e ele exige apenas o ato do recebimento. Foi confessado”.
15h04 – Peluso passa a contestar o depoimento da pessoa que recebeu o dinheiro conforme afirmou JoĂ£o Paulo Cunha, o dono da Datavale. “Ele diz vĂ¡rias coisas”.
15h01 – “O denunciado mandou a mulher por 2 motivos: porque nĂ£o queria que os seus assessores soubessem do dinheiro e porque queria ter certeza do destino do dinheiro”.
15h00 – Ele fala sobre as agĂªncias bancĂ¡rias que existem na CĂ¢mara. “Por que nĂ£o receber lĂ¡, na Casa?”.
14h59 – “Ainda que por hipĂ³tese se tratasse do dinheiro do PT o processo clandestino nĂ£o se justificaria”.
14h57 – “A campanha eleitoral municipal que se realizaria quase dois anos depois, em outubro de 2004, nĂ£o justificava as pesquisas prĂ©-eleitorais naquela altura. Sobretudo para uma partido que mĂ£o tinha dinheiro”.
14h55 – Ele fala sobre o recebimento dos R$ 50 mil. “A que se destinava o pagamento? JoĂ£o Paulo alega que era dinheiro do PT? A alegaĂ§Ă£o Ă© absolutamente inverossĂ­mel. O rĂ©u mentiu sobre o recebimento no Conselho de Ética”.
14h53 – Ele fala sobre JoĂ£o Paulo Cunha e o porquĂª de ValĂ©rio prestar favores a Cunha. “SĂ³ dele podia partir dele uma ordem para o processo de licitaĂ§Ă£o”.
14h50 – A proximidade entre ambos ficou evidentĂ­ssima a ponto de Marcos ValĂ©rio, sem nenhuma intimidade com a secretĂ¡ria Silvana, pagar hospedagem no Rio de Janeiro a ela e sua filha. ela em testemunha disse nĂ£o ter relaĂ§Ă£o nenhuma com ValĂ©rio e ficou espantada com a oferta”.
14h48 – “Eu examino os delitos de JoĂ£o Paulo Cunha a começar por corrupĂ§Ă£o passiva. Ele confessa que conheceu ValĂ©rio em dezembro de 2012. É possĂ­vel que jĂ¡ o conhecesse antes. A empresa de ValĂ©rio jĂ¡ havia feito as campanhas de Osasco”.
14h47 – “Os fatos chamados pĂºblicos e notĂ³rios nĂ£o precisam de prova. Ninguem precisa fazer prova que BrasĂ­lia Ă© no Brasil. NinguĂ©m precisa fazer prova que JoĂ£o Paulo Cunha era presidente da CĂ¢mara”.
14h44 – “Eu nĂ£o conheço nenhuma pessoa que sendo credor receba seu crĂ©dito regular dessa forma”.
14h44 – “Se alguĂ©m que nĂ£o aparece nos documentos oficiais como um credor ou comparece a uma agĂªncia bancĂ¡ria, recebe determinado dinheiro vindo de outra agĂªncia em que o sacador Ă© a mesma pessoa e recebe o dinheiro de modo clandestino, evidentemente temos um fato prova que nos leva a regra que provavelmente esse comportamento Ă© ilĂ­cito”.
14h43 – “Se por exemplo estĂ¡ provado nos autos determinado fato, a experiĂªncia leva a coexistĂªncia de outro fato, nĂ£o precisa indagar se foi feito”.
14h41 – “O indĂ­cio Ă© o que uma velha doutrina chama de prova. Enquanto uma testemunha relata um fato de uma maneira linear e retilĂ­nea, o indĂ­cio prova um fato que cuja existĂªncia se monta no raciocĂ­nio que Ă© relevante para a causa”.
14h38 – Ele diz que vai começar pelas provas indiciĂ¡rias e passa a explicar os sentidos da palavra. “Ela aparece como indicaĂ§Ă£o, masa sobretudo o indĂ­cio Ă© considerado um meio ou madalidade de prova”.
14h37 – “Suponho pelo volume dos votos escritos, foram exautivos no meu ponto de vista”.
14h36 – O ministro Cezar Peluso toma a palavra.
14h33 - Acontece uma votaĂ§Ă£o na Corte e os ministros escolhem o ministro Gilmar Mendes para o segundo biĂªnio como ministro substituto do TSE.
14h29 – Antes de iniciar a sessĂ£o, Ayres Britto diz que reconduz o ministro Gilmar Mendes ao TSE.
14h28 – Ayres Britto declara aberta a sessĂ£o. (AE)

Tristeza e desolaĂ§Ă£o geral no PT apĂ³s votos dos ministros do STF no caso MensalĂ£o


Votos de Rosa Weber e especialmente o de Luiz Fux fizeram alastrar o pessimismo entre os réus do partido

Blog 247

O voto duro da ministra Rosa Weber, de certa forma, era previsĂ­vel, desde que ela convidou como seu assistente, na fase de instruĂ§Ă£o do processo, o juiz Sergio Moro, do ParanĂ¡, tido como um dos mais implacĂ¡veis do PaĂ­s em relaĂ§Ă£o a crimes de colarinho branco. O de Luiz Fux, no entanto, surpreendeu. E isso alastrou uma onda de pessimismo entre os rĂ©us da AĂ§Ă£o Penal 470, ligados ao Partido dos Trabalhadores. Leia na coluna de Monica Bergamo, na Folha, que fala em “terra arrasada”:

FOGUEIRA
O clima em setores do PT ligados a rĂ©us do mensalĂ£o Ă© de "terra arrasada" depois dos votos de Rosa Weber e Luiz Fux no STF (Supremo Tribunal Federal) pela condenaĂ§Ă£o de JoĂ£o Paulo Cunha. Nas palavras de um dos advogados, o ministro Ricardo Lewandowski abriu uma "clareira" ao proferir alentado voto pela absolviĂ§Ă£o. Os dois, no entanto, ignoraram os argumentos.

O INESPERADO
O voto de Fux foi o que mais "chocou" alguns rĂ©us: indicado pela presidente Dilma Rousseff, ele era dado como voto certo pela absolviĂ§Ă£o, apesar da percepĂ§Ă£o de ministros do prĂ³prio STF, antecipada pela Folha, de que dava sinais no sentido da condenaĂ§Ă£o. Fux, no entanto, ainda Ă© tido por advogados mais otimistas como voto "possĂ­vel" pela absolviĂ§Ă£o de JosĂ© Dirceu.

POR UM FIO
JĂ¡ o voto de Rosa Weber, que passou a ser temido por petistas depois que ela chamou o juiz Sergio Moro, tido como "linha-dura", para auxiliĂ¡-la, hĂ¡ alguns meses, foi tido como menos "radical" e inesperado que o de Fux. Ao contrĂ¡rio do colega, ela discordou em alguns pontos do relator Joaquim Barbosa. RĂ©us ainda nĂ£o dĂ£o seu voto como totalmente perdido.

RACHA
E hĂ¡ certa tensĂ£o entre acusados. Muitos acham que Dirceu traçou estratĂ©gia prĂ³pria para se defender no STF.

PONTO DE PARTIDA
Uma das premissas colocadas por Fux em seu voto, o de que a defesa de um acusado precisa provar a sua versĂ£o, incomodou ministros mais antigos da corte. "HaverĂ¡ vida institucional no STF depois do mensalĂ£o", pondera um deles, afirmando que cabe sempre Ă  acusaĂ§Ă£o provar o que diz.

Em Ă©poca de mensalões, Cachoeira e outras falcatruas oligĂ¡rquicas patrimonialistas me veio a mente o irĂ´nico Fado Tropical



De tempo em tempo a velha e putrefata oligarquia patrimonialista brasileira aceita novos membros em seu "seleto meio"! De pacto em pacto entre as velhas e as novas elites quem paga o pato Ă© o povo!


Helio Wirbiski denuncia vandalismo eleitoral contra a sua campanha


 Helio Wirbiski, candidato a vereador pelo PPS, denunciou a destruiĂ§Ă£o, o vandalismo que estĂ£o realizando contra o seu  material de campanha, no bairro Uberaba, em Curitiba. Dezenas de placas e cavaletes do candidato a vereador  amanheceram destruĂ­das por todo o bairro. NĂ£o pouparam nem mesmo as propagandas que havia sido instaladas nas casas e pontos comerciais, sendo estas autorizadas pelos moradores e proprietĂ¡rios. 

 Helio Wirbiski afirmou que esta nĂ£o Ă© a primeira vez que ele Ă© vĂ­tima deste tipo de crime eleitoral, jĂ¡ que na semana passada ele havia feito outra denĂºncia sobre crime eleitoral semelhante cometido contra a sua campanha.  

Helio disse: “Confio na capacidade do eleitor e aposto que no dia da eleiĂ§Ă£o ele darĂ¡ a resposta certa a este tipo de polĂ­tico. Porque, quem trabalha e respeita os outros, nĂ£o vota em baderneiro. O Uberaba merece um representante sĂ©rio na CĂ¢mara, e nĂ£o vĂ¢ndalos, gente que emprega a intolerĂ¢ncia e a violĂªncia como discurso”. 

Dique transborda na Louisiana com chegada do furacĂ£o Isaac. Um novo Katrina e novamente a populaĂ§Ă£o pobre abandonada a prĂ³pria sorte!



A Ă¡gua ultrapassou o limite de um dique contra enchentes no sudeste do Estado norte-americano da Louisiana na madrugada desta quarta-feira, ameaçando provocar graves alagamentos, em consequĂªncia de temporais causados pelo furacĂ£o Isaac, informou a mĂ­dia.
"Autoridades do serviço de emergĂªncia em Plaquemines Parish informaram o transbordamento de um dique na margem leste de Braithwaite para White Ditch. Isso vai resultar em alagamentos de profundidade significativa nessa Ă¡rea", disse o Serviço MeteorolĂ³gico Nacional, de acordo com o site do The Weather Channel.
O Isaac estĂ¡ praticamente estacionado na costa da Louisiana, provocando chuvas fortes e ameaçando avançar para Nova Orleans mais tarde nesta quarta-feira, dia do aniversĂ¡rio de sete anos da passagem devastadora do furacĂ£o Katrina pela cidade.
Billy Nungesser, presidente do distrito Plaquemines Parish, cerca de 90 quilĂ´metros a sudeste de Nova Orleans, disse que os diques de 3 metros de altura nĂ£o tinham rompido, mas que a Ă¡gua estava passando por cima.
"Os diques estĂ£o transbordando em vĂ¡rios locais e estamos tentando tirar as poucas pessoas que ficaram para trĂ¡s", disse Nungesser Ă  CNN.
Apesar de uma ordem de retirada da regiĂ£o, disse ele, muitas pessoas permaneciam lĂ¡.
"As estradas estĂ£o totalmente intransponĂ­veis, hĂ¡ algumas pessoas presas nas estradas... Temos uma situaĂ§Ă£o sĂ©ria lĂ¡." (Reuters)

FuracĂ£o Isaac se aproxima de Nova Orleans com ventos de 130 Km/h



O furacĂ£o Isaac, com ventos de 130 km/h, se aproximava nesta quarta-feira de Nova Orleans, sete anos depois do Katrina, que devastou esta cidade e deixou um saldo de 1.800 mortos e danos bilionĂ¡rios.
Depois de ter chegado Ă  costa americana no extremo sudeste da Louisiana na terça-feira Ă  noite, o olho do furacĂ£o se encontrava 95 km ao sul/sudoeste de Nova Orleans, onde jĂ¡ sĂ£o sentidos fortes ventos e produzidas fortes chuvas, segundo o Centro Nacional de Furacões (CNH).
A tempestade, um furacĂ£o de categoria um na escala Saffir Simpson de cinco nĂ­veis, com ventos sustentados de 130 km/h, se desloca para oeste/noroeste a 13 km/h, o que leva a crer que seu centro permanecerĂ¡ sobre a Louisiana nesta quarta-feira e na quinta-feira, de acordo com o relatĂ³rio das 09h00 GMT (06h00 de BrasĂ­lia) do CNH.
O serviço meteorolĂ³gico informou sobre um aumento do nĂ­vel do mar de trĂªs metros em algumas Ă¡reas da Louisiana, e advertiu que as fortes chuvas podem provocar "inundações significativas em Ă¡reas baixas" da Louisiana, no sul do Mississippi e no sudoeste do Alabama.
Em Nova Orleans, as ruas estavam quase vazias, inclusive no velho bairro francĂªs onde poucas pessoas permaneciam em alguns bares ainda abertos na cidade, que foi o berço do jazz.
Sob trombas d'Ă¡gua e fortes ventos que anunciam a proximidade do furacĂ£o, muitos de seus habitantes protegeram as janelas de suas casas e armazenaram alimentos.
ApĂ³s a ruptura de linhas de transmissĂ£o provocada por rajadas de vento, cerca de 300 mil moradores da Louisiana estavam sem energia elĂ©trica na manhĂ£ desta quarta-feira, informou a companhia Energy Louisiana.
"Isto nos traz lembranças", afirmou Melody Barkum, de 56 anos, que passou vĂ¡rios dias presa em um teto Ă  espera da chegada das equipes de resgate apĂ³s a passagem do Katrina, que inundou 80% da cidade.
No entanto, as autoridades mostram-se otimistas, assegurando que desta vez Nova Orleans escaparĂ¡ do pior graças aos bilhões de dĂ³lares destinados a trabalhos que foram realizados nos Ăºltimos sete anos com o objetivo de reforçar os diques e os sistemas de bombeamento. (AFP)



 
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