quinta-feira, 12 de abril de 2012

Investigação, que expõe a empreiteira Delta Construções, põe PT em colisão com PMDB

Um dia depois de anunciar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as ligações políticas do contraventor Carlinhos Cachoeira, o Congresso e o Palácio do Planalto tomaram um susto com o alcance das investigações, que ameaçam expoentes do governo, da oposição, dentro e fora do Executivo, em Brasília e nos Estados, e pode atingir uma forte doadora de campanha do PMDB e com negócios em vários Estados: a Delta Construções.

Com isso, PMDB e PT entraram em rota de colisão. Apesar do clima de arrependimento, no entanto, já não havia espaço para brecar a CPI. "Agora não dá mais para segurar. Avançamos demais, e não tem retorno", avisou o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), a petistas que ensaiavam um recuo na quarta-feira. "Eu avisei... Esses caras são irresponsáveis", desabafou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que na véspera recebera em seu gabinete o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para propor a criação de uma CPI mista das duas Casas do Congresso.

"Estamos numa enrascada que não tem fim", queixou-se um dirigente do PT, defendendo a tese de que é preciso dar um jeito de "melar" a CPI. O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), disse que a única alternativa para reduzir o estrago, a esta altura, é limitar o objeto da CPI ao senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e à arapongagem. Enquanto os petistas reclamavam da falta de articulação do Planalto, que deixou a CPI correr frouxa, aliados diziam que só voltam atrás se houver um pedido público da presidente Dilma Rousseff.

"Ninguém queria ficar com o ônus da recusa e a ideia da CPI acabou vingando no jogo do deixa que eu deixo", diz o senador tucano Cássio Cunha Lima (PB). "O governo não acreditava que topássemos e nós não achávamos que ele levaria isso adiante".

Vingança?

Quando a CPI começou a ser discutida, os alvos eram o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o senador Demóstenes - em grande parte porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca uma espécie de "vingança política" contra Perillo. O que assustou foi a rede de contatos e negócios de Cachoeira, que percorre prefeituras goianas comandadas por vários partidos e avança de Goiás para o Centro-Oeste, o Sudeste e o Nordeste.

A empresa Delta, que tem vínculos com integrantes do esquema de Cachoeira e entrou na mira da CPI, também tem negócios com o governo federal, com governadores do PMDB, do PSDB e do PT e com prefeituras de vários partidos. Isso explica a irritação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que foi a Brasília e reclamou da CPI. (AE)




Gravações da PF confirmam ligação de Dadá com Protógenes

Ao ‘Estado’, deputado do PC do B-SP disse ter apenas relação profissional com integrante do grupo de Carlinhos Cachoeira; escutas, porém, indicam amizade entre os dois


Apesar da tentativa do deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) de esconder sua proximidade com Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, pelo menos duas interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo mostram que da parte do operador do contraventor Carlinhos Cachoeira, a situação era outra. Dadá não apenas fala de sua amizade por Protógenes, como também que chegou a se indispor com o então delegado da PF, Daniel Lorenz, para defender o amigo.

Veja também: link Áudio 1: 'Aí eu liguei pro Protógenes, eu sou muito amigo do Protógenes' link Áudio 2: 'Ele é um cara bom, mas queria que eu botasse o Protógenes na mão dele'

No grampo de mais de 5 minutos, no dia 20 de dezembro de 2011, Dadá conversa com o policial civil Ventura, da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, sobre a nomeação de Lorenz para comandar o órgão. O faz-tudo de Cachoeira diz que Lorenz "é um cara bom", mas acrescenta: "Meu problema com ele é que ele queria que eu botasse o Protógenes na mão dele e esse negócio é o seguinte, cara, você vai para vala com os amigos, né". Dadá e Cachoeira estão presos desde fevereiro, acusados de integrar esquema de exploração de jogo ilegal.

Em outra conversa de 6 minutos, grampeada no dia 14 de janeiro do ano passado, Dadá conta para um determinado Serjão que tentou arrumar emprego no gabinete do deputado Protógenes para uma ex-secretária do deputado Laerte Bessa (PMDB-DF), derrotado nas eleições. No meio da conversa ele diz: "...aí eu liguei para o Protógenes, eu sou muito amigo do Protógenes, ele está na Bahia, na Bahia. Falei Protógenes em seu gabinete como é que tá? Ele disse, tá fechado, não tem jeito de botar mais ninguém". Mais na frente, o diálogo grampeado chama a atenção por ser um dos poucos em que Dadá fala o nome completo de Cláudio Monteiro, chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz, que deixou o cargo na última terça-feira para se defender da acusação de receber propina para favorecer empresas de limpeza urbana. Dadá pergunta a Serjão: "O pessoal foi lá no Cláudio Monteiro ou não....mas que foram, foram, né?". No final, ele retoma o nome do ex-auxiliar de Agnelo para falar da nomeação do diretor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). "Amanhã, os meninos vão estar com Cláudio Monteiro, só pra saber como é que está a questão do SLU, quando é que o João Monteiro assume".

A reação do deputado Protógenes de desqualificar sua ligação com Dadá, com quem ele nega ter "relação de amizade profunda" ocorreu após o Estado divulgar conversas em que eles acertam encontros para tratar dos depoimentos no inquérito da Operação Satiagraha. Comandada por Protógenes, a polêmica operação teve Dadá como um de seus arapongas. Autor do requerimento para criação da CPI que investigaria as relações políticas de Cachoeira, Protógenes afimou nessa quarta-feira, 10, que os diálogos não o impediam de compor a comissão, já que não tinham relação com o sistema de Carlinhos Cachoeira. (AE)


Dilma anuncia R$ 2,8 bi para casas em cidades com até 50 mil habitantes

A presidente da República, Dilma Rousseff, anunciou nesta quinta-feira (12) investimento de R$ 2,8 bilhões para construção de mais de 107 mil casas populares em municípios com até 50 mil habitantes. As obras serão financiadas por meio do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida 2.

Segundo informou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o montante de R$ 2,8 bilhões faz parte dos R$ 120 bilhões já anunciados para a segundo etapa do programa, a ser concluída em 2014. Ela esclareceu ainda que as 107 mil casas são parte do total de 220 mil unidades previstas para municípios de até 50 mil habitantes. O restante deverá ser contratado até o primeiro semestre de 2013.

Durante cerimônia em Brasília - que reuniu mais de mil prefeitos de todas as regiões brasileiras, além de ministros e governadores -, Dilma apresentou o resultado da seleção de 2.582 cidades com até 50 mil habitantes que receberão os investimentos.

Segundo o Ministério das Cidades, que coordena o programa, os municípios com maior nível de pobreza tiveram prioridade, além de famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil. Ainda de acordo com a pasta, o governo recebeu 8.939 propostas para construção de 426.146 unidades.

Durante seu discurso, a presidente lembrou que, quando foi lançado, a meta de construir 1 milhão de casas do Minha Casa, Minha Vida foi considerada “muito difícil de ser atingida”. Ela afirmou que, na época, “ninguém achava [...] que se devia dar subsídio para fazer a casa própria para aquela família que ganhasse até R$ 1,6 mil”. “Falar em subsídio era tabu. Era inaceitável”, completou.

“Por isso esse programa [Minha Casa, Minha Vida] é também um programa que reconhece a obrigação do Estado brasileiro com as populações que, ao longo dos anos, foram marginalizadas e excluídas da casa própria”, afirmou.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, exaltou a gestão da presidente Dilma e disse que a segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida “é um exemplo da maturidade de nossa democracia, do espirito público de uma governante que governa para todos, sem distinção, e para todo o país”.

Segundo Ribeiro, o governo fez muitos cálculos até chegar aos 2,5 mil municípios contemplados, “mas o único cálculo que não se fez foi o cálculo político”.

Dilma destacou que as novas casas populares levarão mais emprego e crescimento econômico para essas pequenas cidades. “Quando a gente faz justiça social, a gente faz desenvolvimento econômico”, disse.

“Falta casa e, além de tudo, tem miséria, é ali que tem de estar o Minha Casa, Minha Vida”, declarou.

Esta não é a primeira ação do governo federal direcionada a municípios de até 50 mil habitantes. Em dezembro, foram anunciados R$ 3,7 bilhões para contratar 1.114 obras de saneamento em 1.116 municípios nessa faixa populacional, obras previstas na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Minha Casa, Minha Vida O programa habitação Minha Casa, Minha Vida, é uma parceria da União com estados, prefeituras, empresas e movimentos sociais e tem por objetivo construir dois milhões de unidades até 2014, com foco nas famílias com renda bruta de até R$ 1,6 mil, mas abrangendo também aquelas cuja renda vai até R$ 5 mil.

A depender da faixa familiar de renda, os beneficiários recebem ajuda do governo para financiar a casa própria a longo prazo em parcelas que têm o valor diminuído com o passar do tempo. Podem ainda ter redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo Garantidor da Habitação, que refinancia a dívida em caso de desemprego. (G1)

Ministro do STJ nega pedido de liberdade a Carlinhos Cachoeira

O ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta quinta-feira (12) o pedido de liberdade feito pela defesa do bicheiro Carlinhos Cachoeira, que está em um presídio federal de segurança máxima em Mossoró (RN).

O pedido da defesa tinha sido feito no último dia 9 e distribuído para a ministra Laurita Vaz, mas ela recusou por “motivo de foro íntimo”, já que é oriunda de Goiás, estado onde o grupo de Cachoeira atuava. Com a recusa, a relatoria do caso passou para Dipp.

No final de março, Cachoeira já teve um pedido de liberdade negado pela Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A defesa argumentou que o bicheiro não tem antecedentes criminais.O contraventor foi preso em 29 em fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, acusado de chefiar um esquema de jogos ilegais em Goiás. Escutas telefônicas apontaram o envolvimento dele com parlamentares, motivo pelo qual o Congresso vai instaurar uma CPI mista (comissão parlamentar de inquérito com senadores e deputados).

A decisão do ministro é liminar (provisória). O mérito do pedido feito pela defesa do bicheiro ainda terá de ser analisado pela Quinta Turma do STJ. Esse julgamento ainda não tem data para ocorrer.

O habeas corpus também será encaminhado para parecer do Ministério Público Federal. O G1entrou em contato com a defesa do bicheiro e aguarda resposta.

Maioria do STF vota por legalização de aborto de anencéfalo

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se posicionou nesta quinta-feira pela legalização do aborto de fetos anencéfalos. O julgamento havia sido suspenso na quarta-feira com placar favorável à legalização da interrupção da gravidez nesses casos.

Seis ministros -Marco Aurélio Mello (relator), Joaquim Barbosa, Rosa Webber, Luiz Fux, Carmen Lúcia e Carlos Ayres Britto- já votaram pela procedência da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) movida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS), que pede a legalização do aborto de fetos anencéfalos.

Até o momento, somente o ministro Ricardo Lewandowski se posicionou pela improcedência da ADPF.

A sessão não contou com a participação do ministro Dias Tóffoli, que se declarou impedido por ter se manifestado sobre o caso quando ainda era advogado-geral da União.

Embora a maioria dos ministros já tenha se manifestado pela legalização do aborto de fetos anencéfalos, o resultado do julgamento só será definido após todos os dez ministros que participam da sessão votarem e a sentença for proclamada. Isso porque os magistrados podem rever sua posição até a proclamação da sentença.

Entidades favoráveis ao aborto de fetos anencéfalos argumentam que a medida preserva a dignidade da mãe ao poupá-la do sofrimento de gestar uma criança que não terá chances de sobrevivência após o parto.

Entidades religiosas, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no entanto, afirmam que o aborto viola o direito do feto à vida e que a legalização da interrupção da gravidez nesses casos representaria uma discriminação contra doentes.

Em seu voto, proferido na quarta-feira quando teve início o julgamento, Marco Aurélio defendeu o direito da mãe de optar pela chamada antecipação terapêutica do parto em casos de diagnóstico de anencefalia -quando há malformação ou ausência do cérebro e tubo neural do bebê.

"O anencéfalo jamais se tornará uma pessoa. Em síntese, não se cuida de vida em potencial, mas de morte segura. Anencefalia é incompatível com a vida", disse o relator.

Já no voto que abriu a divergência no julgamento, Lewandowski afirmou se tratar de um tema sensível, cuja decisão caberia ao Congresso Nacional, que tem legitimidade do voto popular para tomá-la.

"Caso o desejasse, o Congresso Nacional, intérprete último da vontade soberana do povo, considerando o instrumental científico que se acha há anos sob o domínio dos obstetras, poderia ter alterado a legislação criminal vigente para incluir o aborto de fetos anencéfalos", argumentou. (Reuters)

Dia 28/4, 9h30, o CEPAT realizará palestra com o filósofo e teólogo Élio Estanislau Gasda

Ex-assessor volta a denunciar Barbosa Neto, agora na Polícia Federal

O ex-assessor parlamentar de Barbosa Neto (PDT), Luciano Lopes, depôs na Polícia Federal de Londrina nesta quarta-feira (11). Ele confirmou as denúncias feitas há quatro anos à Procuradoria-Geral da República de que o atual prefeito de Londrina, quando era deputado federal, ficava com parte dos salários de assessores fantasmas.

O depoente foi ouvido pela delegada Miriam Fumie Takano Omori por cerca de duas horas. "Eu disse a verdade, que o Barbosa Neto enriqueceu às custas dos cofres públicos. Ele retinha os salários dos então assessores em Brasília e empregava esses recursos na rádio e em outros setores da vida privada dele", colocou à rádio CBN.

As denúncias feitas por Luciano vieram a público em 2008, mesmo ano em que ele foi detido, acusado de extorquir Barbosa Neto. Ele foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Polícia Federal quando saía da casa do deputado federal, Alex Canziani, a quem também prestava serviços, com R$ 23 mil.

O ex-assessor parlamentar afirma que foi alvo de uma cilada, arquitetada por Barbosa Neto. Ele garante que já havia denunciado o atual prefeito de Londrina há quatro meses e não teria o porquê realizar chantagens. Diante das acusações, ele cobra uma fechamento do caso pela Justiça. "O que aconteceu? Onde está o processo? Eu sou o principal interessado nesse esclarecimento", comentou.

Segundo o relato do denunciante, Barbosa Neto agia na retenção de salários na Câmara Federal, assim como na Assembleia Legislativa. "O modus operandi do Barbosa é o mesmo, tanto na Alep quanto na Câmara Federal. Tanto que da época da Assembleia, enquanto era deputado estadual, existe um processo em andamento chamado "Gafanhotos", no qual ele responde por peculato. E agora esse é um novo inquérito que trata exclusivamente dos desvios enquanto ele era deputado federal em Brasília", afirmou.

Segundo dados da rádio CBN, Lopes não disse quantos funcionários fantasmas Barbosa Neto mantinha, mas lembrou do caso de Rogério Bertipaglia. No caso do funcionário, o cartão do banco ficaria diretamente com a esposa do prefeito de Londrina, Ana Laura Lino, para que ela fizesse o saque do vencimento.

O ex-assessor disse que o dinheiro para que Barbosa Neto comprasse da rádio Brasil Sul AM veio da corrupção. "A rádio foi adquirida por R$ 1,4 milhão na época em que ele era deputado federal. Se vocês tiveram curiosidade de ver qual era a fonte de rendimento dele naquele momento, em 2005, ele só era deputado estadual. Aí esse disse que era o maior vendedor de propaganda do Paraná. Ora se ele se ele era o maior vendedor, então ele também era o maior sonegador do Paraná porque se você pegar o imposto de renda dele não existe isso contabilizado", disse.

A delegada Miriam Omori não quis se pronunciar sobre o caso, de acordo com dados da rádio CBN. (O Diário)



Do blog do Dr. Rosinha: PT de Curitiba elege domingo 300 delegados que votarão a favor ou contra a candidatura própria

Pouco mais de 2,6 mil filiados do PT de Curitiba, que regularizaram sua contribuição partidária até o fim do mês passado, estão aptos a votar, neste domingo (15), nas chapas de delegados para o encontro municipal que aprovará a tese de candidatura própria ou a de aliança com o ex-tucano Gustavo Fruet.

Duas chapas disputam os votos dos filiados: A Chapa 1, pró-Fruet (“Uma Aliança Para Mudar Curitiba Com Você”) e a Chapa 2, que defende uma candidatura petista (“Candidatura Própria Já”).

A indicação dos 300 delegados será proporcional à votação obtida por cada chapa. A eleição acontece das 9 às 17 horas, em dez urnas localizadas em cada uma das nove regionais de Curitiba.

Pré-candidato a prefeito, o deputado federal Dr. Rosinha irá votar às 10h30, na regional Boqueirão (Rua Bom Jesus de Iguape, 4.065, Colégio Estadual Professor Victor do Amaral, próximo ao terminal do Carmo). A vereadora Professora Josete (PT) acompanhará Dr. Rosinha.

O encontro municipal do PT está marcado para o final do mês.

Abaixo, os locais de votação da eleição de delegados para o encontro do PT de Curitiba. A eleição acontece neste domingo (15), das 9 às 17 horas:

Matriz
Sede do PT ESTADUAL
Alameda Princesa Isabel, 160 – Bairro São Francisco
Informações: 2103-1313 / 9648-3223

CIC
Associação de Moradores da Vila 7 de Setembro
Rua Florisvaldo Rufino Tosin, 66
Próximo à Igreja São Pedro
Informações: 9663-8965 / 8896-9664

Cajuru
Colégio Estadual Deputado Olívio Belich
Rua Engenheiro Costa Barros, 1.600,
em frente à estação-tubo Cajuru e à agência do Banco do Brasil do Cajuru
Informações: 9156-0412 /9640-5424

Pinheirinho
Associação Antônio / Piratini
Rua Antonio Screpack, 60
Informações: 8835-8977 / 9961-3355

Boqueirão
Colégio Estadual Professor Victor do Amaral
Rua Bom Jesus de Iguape, 4,065
Informações: 8477-1965 / 9994-4759

Bairro Novo
Colégio Estadual Hasdrúbal Bellegard
Rua Izaac Ferreira da Cruz, 3009 – Sítio Cercado
Informações: 9699-2672 / 9161-0615

Santa Felicidade
Sala Comercial
Rua Antonio Scorsin, 901
Esquina com José Thomasi
Informações: 9977-8137 / 9652-1740

Boa Vista 1
Sede do Sindijus
Rua David Geronasso, 227
Informações: 9644-8088

Boa Vista 2
Escola Estadual Pilar Maturana
Rua Rio Guaporé, 1689 – Bairro Alto
Informações: 9625-9289

Portão
Colégio Estadual João Bettega
Rua Visconde Cerro Frio, 5
Informações: 9232-8923 / 9963-9151

O Obama mantém a mesma visão neocolonialista em relação ao Brasil, ele nos quer na senzala: Obama ofereceu tratamento menor a presidente Dilma

O Obama mantém a mesma visão neocolonialista em relação ao Brasil, ele nos quer na senzala: Obama ofereceu tratamento menor a presidente Dilma

A segunda pessoa mais poderosa do hemisfério ocidental chegou a Washington na segunda-feira. Mas o mais poderoso passou a maior parte do dia rolando ovos de Páscoa no gramado sul da Casa Branca.

Dilma Rousseff, a presidente brasileira, lidera uma economia maior do que a do Reino Unido, tem nas mãos o equivalente a um oceano de petróleo, e goza de uma taxa de aprovação de 77%, algo com a que o seu homólogo norte-americano só pode fantasiar. Todos, exceto Barack Obama, queriam vê-la esta semana. Ela chegou acompanhada de vários artigos de opinião assinados por professores e chefes de usinas de ideias, todos exaltando sua gestão econômica e implorando à capital norte-americana para levá-la a sério. Os presidentes de Harvard e do MIT a convidaram a Boston. Até mesmo a Câmara de Comércio dos Estados Unidos se enfeitou com bandeirolas – e certamente foi a primeira vez que o grupo dos grandes negócios ficou tão animado para conhecer uma ex-guerrilheira marxista. Apenas Obama deu de ombros.

Os dois presidentes tiveram um encontro curto e uma entrevista coletiva mais curta ainda, durante a qual não olharam um no olho do outro. Praticamente, o único aumento nos laços bilaterais a sair da reunião foi um acordo para promover a importação de cachaça – uma notícia maravilhosa para os bebedores de caipirinha, claro, mas não exatamente um acordo de importância histórica mundial. O presidente dos Estados Unidos não apenas não se preocupou com a pompa de uma visita de Estado, ele mal deu duas horas a Dilma. ”Obama poderia tê-la levado para jantar”, reclamou um membro do governo brasileiro. ”Ou para o Centro Kennedy”.

Os líderes da Índia e da China ganham pompa e circunstância quando visitam Washington. Vladimir Putin é um operador tão grande que Sarah Palin abençoadamente vigia sua nação de sua casa. Mas o Brasil é o país dos BRICs que não é respeitado, mesmo em 2012. Os norte-americanos continuam a falar dele como um caso perdido, o que seria condescendente, mesmo se os Estados Unidos não estivessem nas garras de um Congresso disposto a rejeitar tudo e de uma Suprema Corte politicamente motivada. No entanto, entre todas as grandes economias emergentes, o Brasil é a que representa a menor ameaça geopolítica e oferece as maiores vantagens, como sabem bem todos os executivos-chefes salivantes.

Então, por que Obama, que já demonstrou seu talento como dançarino de salsa, recusar-se a colocar também um pouco de samba em seu repertório? É tentador imaginar que, em um ano eleitoral, a Casa Branca relutou em destacar uma economia de maior sucesso do que a norte-americana, onde o crescimento em massa e a desigualdade reduzida andam de mãos dadas. Mas a verdadeira razão pode ser simples: com respeito aos otimistas da diretoria que defendem grandes acordos interamericanos, é assim que Washington faz negócios. Nas aulas de história, a primeira lição que os estudantes aprendem sobre a política externa norte-americana é a Doutrina Monroe – a ideia de 200 anos de idade de que a América Latina é o gramado norte-americano. Os Estados Unidos fazem o que querem e dizem a todos os outros que se mantenham longe. A ideia de que um país latino-americano possa realmente servir de modelo está além de sua compreensão. Agora, pela primeira vez, um segundo poder maior está em ascensão no bloco, mas velhos hábitos, como a política do “big stick” (que justificava a intervenção norte-americana nos outros países do continente) custam a morrer.

Mais e mais, infelizmente, os Estados Unidos parecem estar conduzindo uma política externa delirante: alucinando na ideia de que não envelheceram e se enfraqueceram, ​​incapazes de aceitar que o mundo está mudando e que seus poderes estão em declínio. Os eleitores parecem saber muito bem que os dias de incontestável supremacia americana vêm e vão, o que torna ainda mais lamentável que o governo ainda não possa aceitar a alteração do estado de coisas.

Isso se destacou particularmente esta semana, e uma meta com a qual quase todos concordam é o fim das exigências nos vistos para brasileiros que visitam o país. No entanto, a Casa Branca anunciou nesta segunda-feira, 09, que as regras de visto vão permanecer inalteradas, e tentou celebrar o fato que são necessários “apenas” 35 dias para conseguir um adesivo em seu passaporte junto ao consulado de São Paulo.

Um projeto de lei foi proposto para relaxar as regras, e permanece preso no Senado. O medo, naturalmente, é a imigração ilegal. O que mostra o quão atrasados os Estados Unidos permanecem: como se algum brasileiro hoje em dia fosse partir para os Estados Unidos em busca de trabalho. (ON)

Não dá para esquecer:

Esquema de segurança e revista irritam ministros

Indignados com a forte revista feita pela segurança da comitiva de Barack Obama, os ministros Guido Mantega (Fazenda), Edison Lobão (Minas e Energia), Aloizio Mercadante (Ciências e Tecnologia) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) não pensaram duas vezes: abandonaram o encontro da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos sem assistir ao aguardado discurso do presidente dos EUA.

Segundo fontes ouvidas pelo Estado, havia sido firmado um acordo com a Casa Branca para que os ministros não fossem revistados quando chegassem ao local da realização do encontro. Após o almoço oferecido no Itamaraty, os ministros seguiram para o centro de convenções onde era realizado o encontro empresarial.

O acordo com a Casa Branca, entretanto, foi ignorado pelos seguranças americanos que estavam no local. O ministro Aloizio Mercadante reclamou muito, mas acabou passando pela revista junto com seus colegas de ministério. Mantega chegou a comentar que nem em viagens internacionais tinha passado por tal constrangimento.

Sem tradução. Quando chegaram ao auditório e viram que o presidente da seção americana do Conselho Empresarial Brasil-EUA, John Faraci, simplesmente subiu ao palco e começou a falar em inglês, o clima que já não estava bom entre os ministros piorou.

Sem terem recebido aparelho de tradução simultânea, Mantega, Mercadante, Lobão e Pimentel simplesmente se levantaram e foram embora.

O ministro Lobão prometeu que iria ligar para seu colega do Itamaraty, Antonio Patriota, para reclamar da quebra do acordo firmado com a Casa Branca.

A assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento afirmou que Fernando Pimentel não assistiu ao discurso de Obama porque teria sido chamado às pressas pela presidente Dilma Rousseff.

Mantega encontrou Obama mais tarde, na recepção de despedida, no Palácio da Alvorada. Mas o ministro foi um dos últimos a chegar e o primeiro a sair, antes mesmo de Obama e família deixarem o palácio. (AE)



O LADO IRÔNICO DA GUERRA INTERNA DO PT CURITIBA EXPLODE NA INTERNET

TEM GENTE QUE DIZ QUE O ESTRATEGISTA SAMEK (PT) NÃO JOGOU A TOALHA E SERÁ CANDIDATO

Alguns que vivem intensamente a política de Foz do Iguaçu estão dizendo que o presidente de Itaipu Jorge Miguel Samek (PT) só aparentemente não é mais candidato a prefeito daquela cidade. Dizem que o Samek apenas está ganhando tempo.

Caso venha de fato a sair candidato terá se desincompatibilizar só a quatro meses antes das eleições. Portanto sobra tempo para que ele possa manter o suspense até o prazo final dado pelo TRE.

Nesta estratégia ele poupa a sua imagem do ataques adversários, terá tempo para conseguir o maior número de partidos para sua coligação, bem como, negociar as garantias para que em caso de derrota possa continuar no comando de Itaipu por mais no mínimo dois anos e alguns meses.

Pode ser tudo como pode não ser nada, sendo apenas boatos!


O "Deus mercado" e a destruição ambiental


O capitalismo é anárquico. Cada grande empresa em busca de lucro quer é garantir o seu nicho de mercado, pouco importando o impacto ambiental que isto vá gerar. Gastos com preservação elevam os preços e fazem os seus produtos se tornarem menos competitivos no mercado, está é a lógica capitalista.

Só a pressão popular gerando algum tipo de ação do estado enquanto agente regulador faz está lógica perversa ser freada. O resto é balela de quem diz que o mercado se auto regula.

Em pouco mais de 300 anos de capitalismo industrial destruímos mais do que nos últimos 195 mil anos de história do sapiens.

Pedro Tonelli afirma que PT terá candidatura própria em Foz do Iguaçu, mesmo sem Samek

Pedro Tonelli
Samek e seu ex-assessor Piolla, que em seu lugar provavelmente será o candidato do PT em Foz

Os petistas de Foz do Iguaçu estão em pé de guerra com a tentativa de imposição de subordinação em alianças feita por Enio Verri, presidente estadual do PT. Verri, impositivo, afirmou "Ou é Samek ou é aliança", mas pelo jeito o PT de Foz não aceita cabresto.

Segundo a entrevista dada por Tonelli, presidente do PT em Foz, fica claro que o Verri tenta usar o PT de Foz como moeda de troca para resolver o seu problema pessoal na disputa em Maringá, onde é candidato a candidato prefeito. Pelo jeito faltou consultar os correligionários capitaneados por Samek e Pedro Tonelli, e isto os irritou demais. Estes a muito constroem o projeto de candidatura própria. Fato semelhante acontece em Curitiba, onde o mesmo time de Verri tenta impor a candidatura do ex-tucano Gustavo Fruet, que hoje ensaia para andar pilchado fazendo discurso de Maragato.

Pedro Tonelli, presidente do PT em Foz, ex-deputado e petista histórico fala em nome de todos os petistas da cidade indignado disse “ Não fomos informados. Não acredito nisso. O PT de Foz do Iguaçu tem importância no Paraná. A direção estadual tem respeitado as decisões que vem da base”, assim ficando claro que não irão se submeter a nenhuma outra candidatura que não seja a do próprio partido.

Áudio da entrevista dada por Tonelli a CBN:


 
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