quinta-feira, 5 de julho de 2012

POR TRÁS DA GRIPE SUÍNA



Quando o vírus da gripe suína H1N1 se espalhou pelo mundo, aparece uma droga que promete resolver a questão, o agora famoso Tamiflu. Quem detém a patente e comercialização desse remédio? Os laboratórios Roche e a empresa Gilead Sciences. E quem é o chefão da Gilead? Nada menos que Donald Rumsfeld, ex-secretário de Defesa do governo Bush, um dos ideários da invasão do Iraque.
Em 2005, quando a mídia pulava feito pipoca divulgando o "pânico" mundial da gripe aviária (H5N1), a administração Bush determinou a vacinação de todos os soldados que se encontravam fora do país. O próprio Rumsfeld fez o anúncio da compra pelo governo de U$ 1 bilhão em doses do remédio. Dias depois, a Casa Branca enviou um pedido ao Congresso dos EUA para a compra de mais U$ 2 bilhões em estoques do Tamiflu. Com isso, sua venda passou de 254 milhões em 2004 para mais de 1 bilhão em 2005.
Segundo dados de abril de 2009, da Organização Mundial de Saúde, a gripe aviária matou em todo o planeta 257 pessoas. A gripe comum mata, em média 500 mil por ano. O Rumsfeld ex-diretor presidente da Gilead certamente agradeceu ao Rumsfeld então secretário de Defesa.
O Tamiflu era até 1996 propriedade da Gilead Sciences Inc., empresa que nesse ano vendeu sua patente aos laboratórios Roche, e sabe quem já foi seu presidente? O ex-secretário de defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, que ainda hoje é um dos seus principais acionistas. Enquanto se falava sobre a gripe aviária, a Gilead Sciences Inc. quis recuperar o Tamiflu, alegando que a Roche não fazia esforços suficientes para fabricá-lo e comercializá-lo. Ambas as empresas se colocaram a "negociar" e chegaram em um acordo em tempo recorde, constituído de dois comitês, um encarregado de coordenar a fabricação mundial do remédio e decidir autorizações para terceiros fabricarem, e outro para coordenar a comercialização das vendas aos mercados mais importantes, incluindo os Estados Unidos. Além do que, a Roche pagou a Gilead Sciences Inc, algumas "regalias" retroativas no valor de 62,5 milhões de dólares. Sem contar que a Gilead ficou com mais 18,2 milhões de dólares extra por vendas superiores às contabilizadas entre 2001 e 2003.
E o que Donald Rumsfeld tem com tudo isto? Absolutamente nada. Segundo o comunicado emitido no mês de outubro pelo Pentágono, o secretário de defesa dos Estados Unidos não interviu nas decisões que tomou o governo de seus amigos Bush e o vice-presidente Dick Cheney sobre as medidas preventivas adotadas para prevenir uma pandemia. O comunicado afirma que ele se absteve, que não teve nada com a decisão da administração americana em apoiar e aconselhar o uso do Tamiflu no mundo todo. E claro nós acreditamos, assim como ele assegurou solenemente que no Iraque havia armas de destruição em massa.
Além disso, seu nome já apareceu junto a uma vacinação massiva contra uma suposta gripe durante a administração de Gerald Ford, na década de 70, que teve como resultado mais de 50 mortes por causa dos efeitos colaterais. Ou quando a FDA aprovou o "aspartame", três meses após Rumsfeld incorporar-se ao gabinete de Ronald Reagan (mesmo que nos dez anos anteriores de estudos ninguém havia tomado qualquer decisão). Só alguém muito "mal intencionado" acreditaria que existiu um lobby, só porque um pouco antes de Rumsfeld entrar para o governo americano ele era presidente do laboratório fabricante do "aspartame". E creio que tampouco ele teve algo a ver na compra de milhares de Vistide, remédio adquirido em massa pelo Pentágono para evitar efeitos colaterais da Varíola, e que foi usado nos soldados antes deles embarcarem para o Iraque. É preciso dizer que o Vistide também era produto da Gilead Sciences Inc.?

O voo rasante dos caças, será tentativa de sublevação e initmidação?




 FONTE NA REDE SOCIAL AFIRMA QUE É  INTIMIDAÇÃO E SUBLEVAÇÃO:

1 - O comando da FAB foi surpreendido com o fato.

2 - Os pilotos sabiam os danos que o voo rasante provocaria e agiram com a intenção de demostrar a insatisfação dos militares com as atitudes provocativas do governo. 

3 – Outros fatos semelhantes poderão ocorrer com militares da ativa do Exército e da Marinha, caso o alerta da FAB não seja entendido pelo governo.







Outro caso:



Os caças da FAB que estouraram os vidros do edifício do Supremo me trouxeram más recordações. Estamos em 1965, durante a ditadura e…

Uma sala de reuniões inteiramente exposta a intempéries depois que parte das fachadas de vidro do edifício do Supremo se partiu (Foto: Agência Brasil)

Ricardo Setti


O que ocorreu neste domingo, 1º de julho, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi um incidente desagradável, mas inocente — a destruição de 40 grandes janelas de vidro do edifício-sede do Supremo Tribunal Federal após o voo rasante de dois caças Mirage da Força Aérea Brasileira sobre a área, como parte das demonstrações realizadas durante a tradicional cerimônia da troca mensal da grande bandeira nacional que lá tremula. Dezessete das grandes janelas estão na fachada principal do Supremo.
A Aeronáutica informou já estar apurando as causas da quebra das vidraça, decorrência, ao que tudo indica, da “onda de choque” provocada pela passagem de um dos Mirage — o outro Mirage fez voo para longe da praça, no sentido da Esplanada dos Ministérios. (Vejavídeo da GloboNews a respeito).
Não houve nada de grave, mas o incidente encerra consigo uma metáfora inevitável, sobretudo porque me trouxe à memória um episódio de humilhação ao Congresso Nacional praticado por aviões da gloriosa FAB que presenciei durante a ditadura militar (1964-1985), mais precisamente, no dia 27 de outubro de 1965.
Não adianta contar o episódio sem explicações prévias, porque não faria sentido. Então vamos lá.

Trabalhadores recolhem os vidros estilhaçados e começam a substituí-los no edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (Foto: Agência Brasil)
Eleições para governos estaduais e boatos de “endurecimento” do regime
Estava então em meus verdes, verdíssimos anos: era estudante do 2º ano do curso de Direito da Universidade de Brasília e, em meu primeiro ano de profissão, trabalhava à tarde e em plantões noturnos de fim de semana como noticiarista de uma emissora que mais tarde seria incorporada aos Diários e Emissoras Associados, do magnata da mídia Assis Chateaubriand — a Rádio Planalto. Cabia-me redigir os curtos noticiários que iam ao ar de meia em meia hora, com base em diferentes fontes, e realizar a cada tantos dias plantões noturnos.
No dia 3 de outubro anterior tinha havido eleições para 11 governos estaduais (diferentemente do que ocorre hoje, em que todas as unidades da Federação escolhem governadores no mesmo dia das eleições presidenciais, havia uma leva de eleições estaduais em um ano, e outra no ano seguinte). Como cinco dos 11 governadores pertenciam a partidos de oposição, começaram a correr boatos de “endurecimento” do regime.
A irritação dos chefes militares se dava, sobretudo, com a grande vitória eleitoral obtida no então Estado da Guanabara (que incluía a cidade do Rio de Janeiro e sua zona rural) e em Minas Gerais por dois candidatos do velho PSD, respectivamente Francisco Negrão de Lima e Israel Pinheiro, muito ligados ao ex-presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), que a essa altura tinha sofrido a suspensão de seus direitos políticos por dez anos e estava vivendo no exílio.
Negrão e Israel, dizia-se, eram uma “ameaça à Revolução” (nome oficial do golpe).
Negrão de Lima (à direita de JK) com o presidente e a primeira-dama, dona Sarah, em cerimônia no Palácio do Catete, no Rio: sóbrio e conservador (Foto: Dedoc/ Editora Abril)
Dois políticos conservadores e tradicionais, as “ameaças à Revolução”
O cinismo e a desfaçatez da ditadura em considerar ambos como uma “ameaça à Revolução” é absolutamente risível — não fossem as consequências trágicas que viriam — diante dos currículos de ambos.
Sóbrio e conservador, Negrão de Lima, diplomata de carreira e ex-deputado nos anos 30, fora ministro da Justiça durante parte do segundo governo de Getúlio Vargas e, nomeado por JK, prefeito do Distrito Federal (que então era a cidade do Rio de Janeiro, com prefeitos nomeados, como determinava a Constituição de 1946).
Juscelino, antes de deixar o governo (o que se daria a 31 de janeiro de 1961), designou-o para embaixador em Portugal.
Negrão foi apoiado por setores de esquerda e opositores da ditadura nas eleições para o governo da Guanabara porque era um político liberal e moderado — tão “comunista” e “perigoso” como seria o próprio JK.
Israel Pinheiro (è esquerda) com JK no dia da inauguração de Brasília, 21 de abril de 1960: fundas raízes mineiras e liberais (Foto: Dedoc / Editora Abril)
Israel Pinheiro, deputado constituinte em 1946, reelegeu-se por mais dois mandatos, trabalhou na campanha de JK para o governo de Minas em 1950 e, com JK na Presidência, viu-se designado para presidente da Novacap, a empresa encarregada da construção de Brasília. No finalzinho do governo JK, seria o primeiro prefeito da nova capital.
De fundas raízes mineiras e liberais, era filho do legendário João Pinheiro, advogado, industrial, deputado, senador e governador de Minas por duas vezes, homem de empresa que empresta seu nome a uma cidade de Minas e a uma fundação que é referência em matéria de administração pública no Brasil.
Israel se elegeu em Minas com vasto apoio de eleitores de oposição por ser um político operoso e tolerante, tão ameaçador para o regime como poderia ser alguém com sua trajetória e com 70 anos de idade.
Voos rasante para humilhar um Congresso já destroçado
Para os militares no poder, porém, aquilo era demais. Naquele 27 de outubro de 1965, eu estava saindo da última aula do dia — as aulas começavam às 7 da manhã, e iam até meio-dia — quando notei, ao longe, sobre a Praça dos Três Poderes, que aviões da FAB faziam evoluções. Para lá, para cá, até que começaram a dar rasante sobre o Congresso.
Eram três ou quatro aviões, não estou ao certo, e os voos rasantes obviamente se destinavam, por ordens superiores, a amedrontar e humilhar ainda mais o Congresso – aquele pobre Congresso, que já perdera dezenas e dezenas de deputados e senadores representativos, com mandatos cassados em decorrência do Ato Institucional número 1, baixado pelo chamado “Comando Supremo da Revolução” tão logo o golpe se consolidou. Um deles, aliás, fora o próprio Juscelino, então senador pelo PSD de Goiás.
Logo vi que boa coisa não viria, e foi dito e feito. Estava acompanhado de um amigo e colega – não me recordo bem, mas poderia ser o Ruy Jorge Caldas Pereira, hoje advogado de sucesso e então aluno inteligentíssimo, que passara em primeiro lugar no vestibular, em janeiro de 1964. Ficamos os dois vendo aquela triste exibição de força.

Castello assina o Ato Institucional número 2, no Palácio do Planalto; o segundo à sua direita, de pé, na imagem já esmaecida, é o então deputado Antonio Carlos Magalhães (Foto: Jornal do Brasil)
Como precisávamos trabalhar, a uma certa altura nos despedimos, peguei um ônibus para casa e me lembro que, enquanto caminhava do meu ponto até o apartamento da família, ouvia um anúncio oficial característico da então Agência Nacional através das janelas dos prédios próximos.
A grande série de atropelos à democracia
Em casa, meu pai — admirador ferrenho de JK, com quem trabalhara — e eu escutamos a voz rascante do marechal Humberto Castello Branco anunciar a grande série de atropelos que o Ato Institucional nº 2 traria à democracia.
Vieram então várias intervenções na já esfrangalhada Constituição de 1946: o fim das eleições diretas para presidente da República (logo chegaria a vez do fim também das eleições para governador), a volta das cassações de mandatos, a dissolução de todos os partidos políticos existentes (mais às frente se criariam a Arena e o MDB), o julgamentos de civis por “crimes contra a segurança nacional” pela Justiça Militar, o aumento compulsório de 11 para 16 no número de ministros do Supremo (onde magistrados valentes resistiam ao arbítrio e, volta e meia, decidiam contra os interesses da ditadura),  o aumento dos casos de intervenção federal nos Estados…
Até home me lembro perfeitamente da voz de Castello dizendo, najustificativa como sempre absurda para as medidas de força:
– Não se disse que a revolução foi, mas que é e continuará.
Ainda bem que o sobrevoo deste domingo ocorreu durante uma comemoração rotineira, e que esse fantasma golpista ficou para trás.
Curiosamente, não me lembro de registros da imprensa — ainda não censurada àquela época, por incrível que pareça — nem jamais li em qualquer livro sobre o regime militar referência a esse episódio.
Eu, porém, com meu amigo e colega, bem como milhares de brasilienses, fomos testemunhas de que de fato ocorreu.
Veja, no vídeo abaixo — uma raridade –, noticiário oficial daAgência Nacional sobre o endurecimento do regime militar:

ASSINEM: Manifesto contra O GOLPE “BRASILEIRO” NO PARAGUAI e o risco que submetem o POVO



Ao longo dos anos e se já vão mais de um século o povo paraguaio tem sido vítima de ditaduras militares, civis, regimes que não representam nem os interesses do país e nem os de seu povo.

A derrota de Solano Lopez, numa guerra financiada pelo imperialismo britânico e que envolveu Argentina, Brasil e Uruguai, serviu a propósitos dominadores, inconfessáveis e revestiu-se de um caráter bárbaro, do qual jamais os paraguaios conseguiram se recuperar, até porque, os sucessivos governos após essa malfada guerra onde o Brasil foi instrumento de uma potência imperial, transformaram aquele país numa espécie de apêndice, protetorado brasileiro.

O governo do general Alfredo Stroessner consumou uma relação de dependência, que na pratica equivale a ocupação de parte do território paraguaio por latifundiários brasileiros. A ditadura militar brasileira, num acordo que fere as tradições de nosso País e nossa gente, obteve do governo de Stroessner terras férteis para milhares de latifundiários brasileiros, já no que se prenunciava e hoje é realidade – a nossa agricultura sob o controle de empresas multinacionais do chamado agronegócio.

Perto de 400 mil latifundiários brasileiros detêm hoje o controle das melhores e mais produtivas terras do Paraguai. Controlam a elite política e econômica paraguaia, formam a força política e econômica de maior porte no vizinho país.

Os governos até a eleição de Fernando Lugo, nos estranhos acordos que resultaram na bi-nacional de Itaipu, nas exportações paraguaias pelo porto de Paranaguá – Paraná – e estranhamente transformaram aquele país num dos maiores produtores e exportadores de soja do mundo, a despeito de suas dimensões territoriais, num jogo sujo de contrabando a partir de quadrilhas de latifundiários brasileiros e os chamados brasiguaios, tem tido a cumplicidade dos governos brasileiros.

Não foi diferente no golpe de estado branco contra o presidente Fernando Lugo. E lamentável a atuação da diplomacia brasileira no episódio, sem que a presidente da República tivesse de fato tomado atitudes concretas e efetivas para a preservação da democracia paraguaia.

Um país como o Brasil não pode voltar as costas ao que acontece na América do Sul e nem consentir, se tem pretensões a se manter soberano e íntegro em seu território, em ser partícipe de um processo golpista, ainda mais sob um governo que se escora em um partido comprometido com a classe trabalhadora, pelo menos em sua história e em seu programa.

O que assistimos no desenrolar dos acontecimentos que culminaram no afastamento do presidente Fernando Lugo foi um Brasil dividido em dois. De um lado um governo tíbio, fraco, incapaz de reverter uma situação grave e que afeta diretamente nossa democracia ainda tênue e de outro, o poder político e econômico de elites brasileiras e brasiguaias a desfecharem um processo político que pelo menos imaginávamos fora da realidade atual da América do Sul.

Se a presidente Dilma Roussef condenou, num primeiro instante, o golpe, num segundo momento aquietou-se e aceitou uma realidade construída por um poder paralelo, remanescente dos mais sombrios períodos de nossa história e consentiu que o golpe contra Fernando Lugo se consumasse, na ausência de atitudes fortes, enérgicas, através de sanções que, certamente, se tomadas, estrangulariam o poder dos golpistas.

Cedeu aos latifundiários, cedeu às multinacionais do agronegócio, adotou a posição hipócrita de acreditar que eleições presidenciais em abril poderão fazer com que a democracia retorne ao Paraguai e a reação brasileira ao golpe não passou de um buscapé sem rumo, sem norte, tornando o Brasil cúmplice da ação.

A presença do senador Álvaro Dias, do Paraná, irmão do Osmar Dias, v
ice-Presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas, no Banco do Brasil, e os interesses paraguaios – latifundiários – junto àquele Estado e ao porto de Paranaguá, desmoralizam a diplomacia brasileira, mostram a fraqueza do governo Dilma diante de situações graves como essa e agora, a carta pública da conselheira Marilene Sguarizi, defendendo-se de acusações de participação explícita do Conselho de Imigrantes Brasileiros no Paraguai, comprovam esse poder paralelo.

Como reiteradas vezes tem dito o jornalista e imigrante Rui Martins, de presença ativa e no exercício de cargo relevante dos imigrantes brasileiros em todo o mundo, foi um golpe brasileiro, a partir de latifundiários, com a cumplicidade da diplomacia, sendo pífia e lastimável a atuação do chanceler Antônio Patriota, aliás, fraca em todos os sentidos e direções, figura menor que o cargo que ocupa (a RIO + 20 foi outro exemplo deplorável de um chanceler inexpressivo).

Fica nítida, em todo o processo, a incapacidade do governo brasileiro de tratar problemas dessa ordem, com repercussão negativa em todo o País e em toda a América do Sul, debilitando nossa posição no continente político, aceitando, inclusive, o jogo da grande potência mundial, os Estados Unidos, em nome de interesses inaceitáveis no plano externo e produto das concessões internas do governo a grupos comprometidos com multinacionais, potência estrangeira, fruto das alianças espúrias firmadas ao longo dos últimos anos.

Protestamos contra o golpe, protestamos contra a debilidade do governo Dilma Roussef, chega a ser cômica, não fosse vergonhosa, a carta da conselheira Marilene Sguarizi, em toda a nossa história jamais diplomatas brasileiros, como os que atuaram no curso do golpe paraguaio, nunca envergonharam tanto o Brasil, mostrando fraquezas e cumplicidade com um golpe de estado, num país como o nosso, que reconstrói a democracia a duras penas depois de anos de ditadura militar.

Nesse sentido cobramos do governo posições firmes, atitudes enérgicas, que vão além das alianças com Paulo Maluf e dos apoios de Kátia Abreu, que simbolizam a debilidade da presidente da República num processo político maior que as questões cotidianas de governo.

Por sanções enérgicas contra o governo golpista do Paraguai!

Pela suspensão das exportações paraguaias pelo porto de Paranaguá!

Pelo fim da ocupação do Paraguai por latifundiários brasileiros!

Pela integração latino-americana!

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Maria Goretti toma posse no sábado, Carrasco indefere pedido de Derosso


O juiz eleitoral Luciano Carrasco indeferiu o pedido do ex-vereador João Cláudio Derosso, fazendo, assim, prevalecer decisão anterior que garante à primeira suplente do PSDB à Câmara Municipal de Curitiba, Maria Goretti, assumir o mandato.
Na avaliação do juiz, a defesa de Derosso, que alega que não houve desfiliação partidária, não tem “razão alguma”.
Carrasco ponderou que “o pedido de desfiliação é ato unilateral, não existindo hipótese plausível para que o partido negasse tal solicitação. Afinal, ninguém é obrigado a manter-se filiado a qualquer agremiação política", disse.
Mais do que isso, a manifestação de vontade de Derosso foi ratificada na defesa apresentada à Justiça Eleitoral, “assinada pelo próprio réu, afirmando que pediu a desfiliação (por perseguição da mídia e pela discriminação sofrida dentro do partido) e que não tem interesse em deixar o PSDB.
--" Este fato trazido na resposta além de consagrar o direito da autora (Maria Goretti) sepulta definitivamente a tese do réu de que mantém-se filiado ao PSDB e, por isso, o pedido não poderia ir à frente, afirmou o juiz.
Luciano Carrasco deu um “puxão de orelha” em Derosso, que afirmou que, de acordo com certidão do TSE, continua filiado ao PSDB.
Atestou que pesquisou o tema e encontrou certidão do TRE “em sentido exatamente oposto”.
A alegação de Derosso que nem ele nem o PSDB comunicaram sua desfiliação à Justiça Eleitoral, não “sensibilizou” o juiz.
-- (...) não me parece palatável existir legitimidade neste tipo de procedimento, até porque o partido e os suplentes não podem ficar a mercê da oscilação de vontade do filiado, afirmou.
De mais a mais, acrescentou o juiz, as razões apresentadas por Derosso para reclamar de discriminação pessoal são “genéricas e imprecisas”. (Roseli Abrão)



Fim de semana deve ser chuvoso no Paraná


Mudanças nas condições do tempo no Paraná a partir desta quinta-feira. Na maior parte do Estado o dia se mantém ensolarado e quente, mas a nebulosidade aumenta nas regiões oeste, sul e leste por conta da aproximação de uma frente fria que avança pelos demais estados da Região Sul do País. Desta forma, há ocorrência de precipitação já no final da manhã nas áreas de fronteira com a Argentina. À tarde possibilidade de pancadas de chuvas (ainda isoladas) e trovoadas no oeste e sudoeste. Nas demais regiões paranaenses as temperatura continua elevada hoje e a sensação de tempo abafado aumenta.

Requião é condenado por ofensa a juiz do PR


A Justiça do Paraná condenou o senador Roberto Requião (PMDB-PR) a pagar indenização por ofensas feitas a um juiz do Estado, Sérgio Arenhart, em 1991.

A decisão determinou ainda que Requião bancasse a publicação da sentença judicial nos mesmos órgãos de imprensa que publicaram os ataques de Requião.

A decisão informa que as ofensas, que teriam ferido a honestidade e a integridade do juiz, ocorreram quando Requião era candidato ao governo do Paraná.

A sentença estabelece ainda o pagamento de indenização no valor de 360 salários mínimos (R$ 224 mil), acrescidos de juros. (Uol)

CPI convocará Cavendish, Pagot e prefeito de Palmas; assista



Após intenso debate e acusações de direcionamento de investigações pelo PSDB, a CPI do Cachoeira aprovou nesta quinta-feira a convocação do principal acionista da Delta Construções,Fernando Cavendish; do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot e do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT). Sob protestos do PSDB, também foi aprovada a convocação do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira dos Santos, o Paulo Preto.
Assista abaixo, ao vivo, à sessão, transmitida por um canal da TV Senado na internet. Para o correto funcionamento do vídeo, é preciso ter o programa Windows Media Player instalado no computador. A transmissão pode apresentar instabilidade.

Por duas vezes, as duas convocações foram retiradas de pauta pelo relator da comissão Odair Cunha (PT-MG), que optou por focar as investigações nas relações da Delta na região Centro-Oeste. No entanto, deputados da oposição insistiram com os requerimentos.
Em uma votação em bloco com o apoio unânime de 26 integrantes, a comissão aceitou chamar sete pessoas, seguindo o roteiro traçado pelo relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG). A oposição acusou o relator de não convocar no mesmo bloco o deputado federal José de Fillipi (PT-SP), que foi tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff.
José de Fillipi foi acusado pelo ex-diretor do Dnit de ter exercido pressão sobre empreiteiras que têm contratos com o órgão ao pedir contribuições de campanha. Cunha disse que não havia elementos para demonstrar qualquer prática de crime pelo ex-tesoureiro petista. Mas, após intensos protestos da oposição, a CPI fez um acordo para tentar votar o pedido logo em seguida.
Com 11 pedidos para comparecer à CPI, o dono da Delta foi convocado porque a empreiteira é suspeita de ser usada no desvio de recursos e pagamento de propinas a autoridades pelo esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A Delta é a principal empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.
A comissão aprovou a convocação do prefeito de Palmas, flagrado em um vídeo no qual negocia apoio de Cachoeira para as eleições de 2004. Raul Filho já havia enviado ofício à comissão colocando-se à disposição para depor. Existiam seis pedidos para trazê-lo à comissão.
O ex-diretor do Dnit foi convocado para falar sobre as acusações de que petistas e tucanos teriam exercido pressão para arrecadações de campanha presidenciais de Dilma Rousseff e José Serra. O Dnit também tem contratos com a Delta, investigada pela CPI.
O motivo de maior protesto durante a sessão foi a convocação do ex-diretor da estatal que cuida das rodovias do Estado de São Paulo (Dersa), Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto. A Dersa firmou contratos com a Delta e o ex-diretor do Dnit acusou Paulo Preto de ter feito caixa dois em campanhas tucanas.
A comissão convocou a ex-mulher de Cachoeira, Andréa Aprígio, apontada pelas investigações da CPI e pela Polícia Federal como laranja do esquema de corrupção do contraventor. Outro convocado foi o empresário paulista Adir Assad, cujas empresas receberam R$ 50 milhões da Delta. A suspeita é que seja laranja do contraventor.
No bloco, a CPI aprovou o convite para que o juiz federal Paulo Augusto de Moreira Lima vá à comissão. Responsável por decretar a prisão de Cachoeira e seu grupo, o juiz federal deixou o caso porque disse ter sido ameaçado de morte. (AE)

 
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