Na saída, Muffato declarou apenas que seu “envolvimento no caso não passa de um equívoco e tudo será esclarecido pelo Judiciário”. O Grupo Muffato também é investigado pela doação de eletrodomésticos como propina a vereadores para manutenção da chamada “Lei da Muralha”.
O delegado do Gaeco, Alan Flore, confirmou nesta quarta-feira que Everton Muffato, que teve a prisão preventiva pedida e negada na semana passada pela 3ª Vara Criminal de Londrina, foi intimado na condição de investigado, contrariando a versão do empresário de que ele teria comparecido ao Gaeco espontaneamente.Em comunicado enviado à imprensa, o Grupo Muffato disse que seu diretor, Everton Muffato, compareceu ao MP “mesmo sem o recebimento de uma intimação formal” e garantiu que jamais participou de “negociações escusas” ou autorizou terceiros a falar em seu nome. Na nota, o Grupo afirma ter confiança no trabalho da justiça e convicção de que o “equívoco” será esclarecido. “[O Grupo Muffato esclarece que] disponibilizará as informações quando essas forem solicitadas pelo Poder Judiciário.”
O caso
O Ministério Público investiga a denúncia de que vereadores favoráveis à manutenção da chamada “Lei da Muralha” teriam ganhado eletrodomésticos do Grupo Muffato, para manter seu posicionamento. O inquérito também apura a suposta tentativa de suborno ao vereador Roberto Fú (PDT) por empresários interessados na manutenção da "muralha" na cidade.
O projeto, aprovado na sessão de terça (3) pelos vereadores, derrubou a lei de 2006, que proibia a instalação de supermercados com mais de 1.500 metros quadrados e lojas de materiais de construção com mais de 500 metros quadrados, num perímetro da região central da cidade, que vai da PR-445 no limite sul, até a Avenida Henrique Mansano, no limite norte. (GP)
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