quinta-feira, 3 de maio de 2012

Super Lua cheia







“A última Lua cheia tão grande e próxima da Terra foi em Março de 1993”, disse à NASA Geoff Chester, do Observatório Naval dos Estados Unidos, em Washington DC. “Eu diria que vale a pena dar uma olhadela.”

A explicação para este fenómeno deve-se à órbita da Lua à volta da Terra. Este movimento é elíptico. Ao longo desta órbita o satélite não está sempre à mesma distância do nosso planeta.

Em média, quando a Lua está mais próxima da Terra está a cerca de 363 mil quilómetros. Este ponto chama-se perigeu. Quando está mais longe, está a cerca de 405 mil quilómetros, o apogeu da Lua. No perigeu, o astro está mais próximo de nós cerca de 42 mil quilómetros. Visto da Terra parece 14 por cento maior.

A Lua completa a sua órbita mais ou menos a cada mês. Amanhã a Lua vai estar no seu perigeu ao mesmo tempo que é Lua cheia. O que é raro, acontece uma vez em cada 18 anos. A distância exacta da Terra à Lua durante a madrugada de domingo será de apenas 356 mil quilómetros.

A única consequência desta aproximação vai ser um aumento de centímetros das marés cheias e uma diminuição de alguns centímetros durante as marés baixas. Não há mais nenhum risco acrescido.

A NASA recomenda as pessoas a olharem para o astro durante o nascer da Lua. Por motivos que ainda não são totalmente compreendidos pelos astrónomos, mas que envolvem algum tipo de ilusão visual, durante o nascimento a Lua parece especialmente maior.

Amanhã, em Portugal continental, o satélite vai nascer às 18h52, cerca de 40 minutos depois de ter atingido a Lua cheia. Vai pôr-se na madrugada de domingo, às 6h39.

O Observatório Astronómico de Lisboa, na Tapada da Ajuda, irá realizar um conjunto de actividades que incluem uma sessão de observação da Lua a partir das 21h00 em simultâneo com uma pequena palestra sobre a "Lua dos 150 anos" proferida pelo investigador Rui Agostinho. 

Londrina: Cinco membros do grupo do prefeito Barbosa Neto são indiciados por formação de quadrilha e corrupção


Os cinco presos durante as investigações sobre a compra de votos para barrar a Comissão Processante da Centronic foram indiciados pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por formação de quadrilha. O vereador Eloir Valença (PHS) também foi acusado de corrupção passiva e os outros quatro: o ex-servidor público Ludovico Bonato, ex-secretário de Governo Marco Cito, o chefe de gabinete do prefeito, Rogério Ortega, e o diretor de participações da Sercomtel, Alysson de Carvalho, também foram acusados de corrupção ativa. O inquérito será encaminhado à Justiça nesta quinta-feira (3).
Com exceção do vereador, todos os outros indiciados no inquérito estão detidos na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) IIEloir Valença teve a prisão temporária decretada na terça (1), mas passou mal e foi internado no Hospital do Coração, onde permanece até esta quinta.
O esquemaA origem dos R$ 20 mil entregues ao vereadorAmauri Cardoso (PSDB) não foi esclarecida pelo Gaeco. No entanto, o delegado Alan Floreinformou que o dinheiro teria passado pelas mãos de Alysson de Carvalho, Marco Cito e Ludovico Bonato antes de ser levado para Cardoso.

Na entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta (3), o delegado Alan Flore explicou o funcionamento do suposto esquema de pagamento de propina aos vereadores. Segundo as investigações, o empresário Ludovico Bonato e o ex-secretário Marco Cito teriam se encontrado no estacionamento da Prefeitura de Londrina.
"Antes do Ludovico [Bonato] entregar o dinheiro ao Amauri [Cardoso], ele passou no estacionamento da Prefeitura e se encontrou com o Marco Cito. Ligou então para o Rogério [Ortega] e foi orientado a aguardar, porque uma pessoa iria até eles para entregar o dinheiro. Essa pessoa, que trouxe o dinheiro, foi o Alysson de Carvalho. Ele entregou o dinheiro para o Marco Cito, e só então o Marco Cito entregou o dinheiro ao Ludovico Bonato", disse o delegado.
De acordo com Flore, essa versão havia sido confirmada pelo vereador Amauri Cardoso no dia do flagrante. "Mesmo não estando no local, o Amauri [Cardoso] nos disse isso no dia da prisão. Informalmente, o [Ludovico] Bonato nos disse isso, mas oficialmente ele ficou em silêncio. Foi um relato espontâneo, que foi coincidente com o do vereador Amauri Cardoso", informou o delegado.
Sobre a origem do dinheiro usado na tentativa de pagamento de propina, o delegado afirmou que "não há uma conclusão." Segundo Flore, existem indicativos, mas não não é possível fazer suposições. O delegado afirmou que as diligências, que ainda estão em curso, podem ser concluídas mesmo depois do fim do inquérito, e certamente vão trazer a origem do dinheiro.
Investigação
A investigação tornou-se pública na terça-feira (24) da semana passada, quando o ex-servidor Ludovico Bonato, amigo de Barbosa, e o ex-secretario Marco Cito, coordenador eleitoral do PDT, foram presos após a entrega de R$ 20 mil para o vereador Amauri Cardoso (PSDB). O esquema de compra de apoio de vereadores para que estes votassem contra a abertura da CP da Centronic era monitorado pelo Gaeco desde a denúncia do vereador, mantida em sigilo.
A Comissão Processante, aprovada pela Câmara de Vereadores, vai apurar o envolvimento do prefeito Barbosa Neto (PDT) no uso de dois vigias pagos com dinheiro da Prefeitura na Rádio Brasil Sul, da qual é dono. (GP)

O torturador arrependido Cláudio Guerra e o tenente Molina, ex-agente do CENIMAR, e que talvez seja o araponga Arlindo Molina envolvido com o escândalo dos Correios, receberam ordens para matar o Brizola


O ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Político Social) do Espírito Santo, Cláudio Antônio Guerra, revela no livro “Memórias de uma Guerra Suja” que se disfarçou de padre para tentar assassinar Leonel Brizola, fundador do PDT e um dos líderes da resistência contra a ditadura militar. O disfarce era uma estratégia para responsabilizar a Igreja Católica pelo atentado.
Segundo Guerra, a operação foi comandada pelo coronel de Exército Freddie Perdigão (Serviço Nacional de Informações - SNI) e pelo comandante Antônio Vieira (Centro de Informações da Marinha - Cenimar). “Os militares também andavam muito aborrecidos com a Igreja Católica, que estava se alinhando à esquerda, pela abertura política”, afirma Guerra. Perdigão e Vieira também estavam à frente do atentado ao Riocentro.
Guerra levava também uma pasta com um revólver calibre 45. A arma era a preferida dos cubanos. A intenção também era ligar o governo de Fidel Castro ao assassinato. “Eu me lembro do boato de que Fidel Castro estava aborrecido por Brizola ter ficado com o dinheiro enviado por Cuba para financiar a guerrilha do Caparaó (o primeiro movimento de luta armada contra a ditadura militar). Os militares estimulavam esses boatos nos quartéis e entre nós”, revela Guerra. “Com o retorno de Brizola, os comentários sobre o dinheiro de Fidel apareciam aqui e ali”.
“O objetivo (do atentado) era implicar a Igreja Católica – resolveríamos dois problemas de uma vez só – e envolver os cubanos, insatisfeitos com a suspeita de desvio de verba para a guerrilha do Caparaó; daí a arma calibre 45”, aponta. “O objetivo, como sempre, era tumultuar o processo de redemocratização do Brasil”, reafirma o ex-delegado em depoimento ao jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto no livro que acaba de ser publicado pela editora Topbooks.
A tentativa de assassinato ocorreu quando Brizola morava em Copacabana, no Rio de Janeiro. A data é incerta. Guerra conta que foi entre “a chegada dele do exílio, em 1979 e antes da demissão do chefe da Casa Civil, Golbery do Couto e Silva” em 1981. O ex-delegado afirma no livro que se hospedou no Hotel Apa, na rua República do Peru. O hotel existe até hoje. Ele se registrou com identidade e CPF falsos, concedidos pela Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro na época. “Quando precisava incorporar um personagem para realizar uma missão, eles forneciam tudo: CPF, identidade, tudo”, relata.
O ex-delegado revela no livro “Memórias de uma Guerra Suja” foi até a porta do prédio onde Brizola morava montado na garupa de uma moto conduzida pelo tenente Molina, um militar do Cenimar. Normalmente o líder de esquerda saía de casa “um pouco antes do meio-dia”, pelas informações do SNI repassadas ao ex-delegado do DOPS. Naquele dia, Brizola não desceu e o atentado foi abortado. “Havia o interesse da comunidade de informações em eliminar Brizola, só que depois houve um retrocesso, uma mudança”, afirma Guerra.
Brizola sofreu uma tentativa de assassinato no Hotel Everest, no Rio de Janeiro, em 18 de janeiro de 1980, quatro meses depois de chegar do exílio. Uma bomba foi deixada na porta do apartamento do líder de esquerda mas desativada em seguida.
*Colaborou Adriano Ceolin, iG Brasília 

Tenente Molina:
O tal do tenente Molina (que não é meu parente, HA! HA! HA!), o oficial da Marinha que teria participado da tentativa de assassinato de Leonel de Moura Brizola, pode ser o mesmo araponga do escândalo dos Correios:
"O agente divulgado como operador nos Correios é Edgar Lange (Alemão). Este, tem relação próxima com um ex-agente do SNI, o capitão da reserva da PM de Minas, José Santos Fortuna Neves. Fortuna presta serviço de vigilância e investigações e é cúmplice de um "consultor" da FGV. Este é o oficial da reserva da Marinha, Arlindo Molina. Molina terceiriza a gravação através de um outro ex-agente, Jairo Martins, homem que tem registro de jornalista e é "frila" de arapongagem. Martins treina ao detetive particular e advogado cassado pela OAB do Paraná, Joel da Silva Filho. Joel e seu parceiro, João Carlos Mancuso conseguem o flagrante e a fita vai para o mercado negro. Molina e Fortuna tentam achacar Roberto Jefferson e aparentemente nada conseguem. Martins vende a fita para Veja e a crise estoura."


Inseguro quanto a presença de Lula na sua agenda de campanha, Gustavo Fruet diz que não vai se retratar quanto as acusações que fez contra o ex-presidente

Lançamento da Pré Candidatura a Prefeito de Rafael Greca

No discurso de pré lançamento de sua candidatura Rafael Greca falará sobre Urbanismo Democrático e Ecologia Humana.


 Foram convidados o vice-presidente Michel Temer, o pré-candidato a prefeito de São Paulo Gabriel Chalita, o presidente Nacional do PMDB Valdir Raupp  o  presidente da Fundação Ulysses Guimarães Eliseu Padilha e o senador Roberto Requião. O senador José Sarney, por estar adoentado e o governador Cabral, por problemas nas obras do  PAC, não confirmaram a presença. 


O evento, que será realizado as 19h00 do dia 10 de Maio,  ocorrerá na Rua Pergentina Silva Soares, 159, acesso à trincheira do Jardim Botânico.

Foi marcada a data da convenção do PDT, e o Gustavo ficou emocionado com a confirmação da vinda do ex-ministro Lupi


O PDT de Lupi e Gustavo Fruet marcou a data da convenção para a oficializar a sua candidatura à sucessão municipal e para o lançamento de sua chapa de vereadores. No mesmo evento será formalizada a aliança eleitoral com o PT. Ainda não está definido se os partidos irão coligar na proporcional.

O Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho e presidente nacional do partido, confirmou presença no lançamento da candidatura de seu afilhado. Embora tenha sido feito o convite foi confirmado que o ex-presidente Lula não virá, este alegou problemas com a agenda.
A convenção ocorrerá na parte da manhã do dia 23 de junho, o local é a  Sociedade Thalia.

A Usina Cambahyba, crematório clandestino, e a ditadura militar na década de 70


 Roberto Moraes

Os escombros da usina Cambahyba, na localidade de mesmo nome, próximo à Martins Lage, ainda resiste ao fim das atividades industriais na safra 1995/1996.

Ali, um grande patrimônio agrícola-industrial sob o comando de Heli Ribeiro Gomes encerrou suas atividades. Duas décadas depois, Heli, já falecido, sofre a acusação do ex-delegado do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), Cláudio Guerra, no livro que acabou de ser editado “Memórias de Uma Guerra Suja”, de ter atuado e ajudado os militares em torturas e no sumiço dos corpos de pelo menos dez militantes de esquerda, em 1973.

Heli Ribeiro Gomes nasceu em Campos dos Goytacazes, no dia 22 de agosto de 1925. Foi eleito deputado federal pelo antigo estado do Rio de Janeiro por dois mandatos, entre 1958 e 1966 e ocupou o cargo de vice-governador entre 1966 e 1970 e faleceu no dia 04 de março de 1992.

Em 1972 Heli Ribeiro Gomes disputou e perdeu para Zezé Barbosa o cargo de prefeito de Campos, por uma das sublegendas da Arena, o partido simpático a direita e aos militares.

O Complexo Agroindustrial de Cambahyba - como chamado - era uma das principais indústrias do município, junto com as usinas São João, Sapucaia, Paraíso entre outras, de um total de 24 em funcionamento no ano de 1972.

Na década de 1970 a propriedade de Heli Ribeiro Gomes chegou a ter área própria de 6,7 mil ha, que com mais 1,1 mil ha arrendados, alcançava uma área total de aproximadamente, 8 mil hectares, 85% deles dedicados à cultura da cana de açúcar. 

O relato do ex-delegado Cláudio Guerra, mesmo que de foram resumida, na matéria do iG (veja aqui) impressiona e faz lamentar todos que lutaram e lutam pela democracia. É indiscutível que o caso merece ser apurado e a Comissão da Verdade parece ser o caminho para desvendar o que é fato do que é versão. 

A decadência da agroindústria canavieira exatamente nesta época citada, teve um alívio com a decisão do governo militar em apoiar e implantar o Proalcool, mais precisamente, em 1975.

A apuração dos verdadeiros fatos terá a função de responsabilizar quem tem que ser responsabilizado e, principalmente, eliminar as suspeitas sobre aqueles que nenhuma relação tem com estas e outras denúncias. 

É oportuno recordar que se trata de uma versão dos fatos, não necessariamente, a verdade, mas, a quantidade de detalhes e a contextualização aumentam as suspeitas de que o ex-delegado possa estar falando a verdade. 

É lamentável para Campos e os campistas ver sua cidade, mais uma vez, relacionada a assuntos que desabonam nossa história, mas, pior que isto é agora se tentar escamotear a verdadeira história.  

PS.: Fotos extraídas do artigo acadêmico “Modos de ver e de pensar o Patrimônio Agroindustrial: A Usina Cambahyba refletida através de um álbum fotográfico” de autoria do professor da Uenf, Marcelo Carlos Gantos.

PS.: Atualizado às 00:34: 1- Posição da filha de Hei Ribeiro Gomes em matéria do Globo Online:
“— Meu pai era simpático aos militares, mas naquela época ou você era de um lado ou de outro. Ele não queria o comunismo dentro do Brasil, mas era totalmente contrário a qualquer perseguição ou violência, era um democrata — diz Cecília Gomes, filha de Heli, que considera as acusações de Guerra “absurdas”.

2- O jornal também fala sobre queima de cadáveres de militantes de esquerda na caldeira da Usina Cambayba:
"Isso me atormentou durante muito tempo porque eu sei que as famílias devem ainda ter até hoje aquela esperança de saber o destino de seus entes queridos. Se eu tive coragem de fazer, eu tenho que ter coragem de assumir os meus erros”

“O ex-delegado diz ter se aproveitado da amizade com o ex-deputado federal e ex-vice-governador do Estado do Rio Heli Ribeiro Gomes, dono da Usina Cambahyba, para usar o forno da unidade em Campos (RJ) e desaparecer com o corpo de militantes. De acordo com o livro, teriam sido incinerados João Batista, Joaquim Pires Cerveira, Ana Rosa Kucinski, Wilson Silva, David Capistrano, João Massena Mello, José Roman, Luiz Ignácio Maranhão Filho, Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira e Eduardo Collier Filho.

Guerra afirma ter levado dois superiores hierárquicos ao local para que aprovassem o uso do forno da usina: o coronel da cavalaria do Exército Freddie Perdigão Pereira, que trabalhava para o Serviço Nacional de Informações (SNI), e o comandante da Marinha Antônio Vieira, que atuava no Centro de Informações da Marinha (Cenimar). Ambos já morreram; o primeiro em 1996, e o segundo em 2006.”

3- Após passar sete anos na cadeia sob acusação de ter matado um bicheiro, Cláudio Guerra converteu-se ao cristianismo e, hoje, aos 71 anos, é um preletor da Igreja Assembleia de Deus. Veja abaixo um dos vídeos que o YouTube tem sobre ele. Seu livro “Memórias de Uma Guerra Suja” será lançado oficialmente neste próximo final de semana pela editora Topbooks:




PS.: Atualizado às 09:20Do Ministério Público Federal que montou o Grupo de Justiça de Transição para investigar os crimes da ditadura, através da procuradora da República Eugênia Gonzaga que busca provas para solucionar as mortes:

“As informações são consistentes. Vamos reunir as informações e seguir para a usina de Campos em busca de depoimentos.”

Rose Nogueira: a usina de Campos é o Auschwitz do Brasil


Usina Cambahyba, a casa dos horrores da repressão



Ex-presa política, a jornalista Rose Nogueira, do Grupo Tortura Nunca Mais, considerou "estarrecedoras" as declarações de Cláudio Antônio Guerra no livro Memórias de uma guerra suja . O ex-delegado do DOPS do Espírito Santo afirma que, sob ordens militares, incinerava corpos de militantes de esquerda em uma usina de açúcar em Campos dos Goytacazes (RJ).


“É o Auschwitz do Brasil. Os militares usaram métodos nazistas, como a tortura, e agora vemos que houve também a incineração”, disse Rose, referindo-se ao campo de concentração nazista na Polônia. Para ela, as denúncias contidas no livro precisam ser investigadas com profundidade. 

Sobre a usina Cambahyba, onde Guerra disse ter incinerado os corpos, Rose pede investigação: “É preciso ir até essa usina. E, mais que isso, ela deveria se tornar um memorial, um grande museu sobre o que ocorreu lá”.

O ex-delegado Claudio Guerra, que chefiou o DOPS do Espírito Santo e participou da rede informações e investigações da repressão, afirmou ter recebido do Estado brasileiro carta branca para "julgar, torturar, matar e desaparecer com o corpo" dos militantes de esquerda.

Parolin é ocupado para instalação da segunda UPS de Curitiba


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 Unidade Paraná Seguro ocupa o Parolin

Aproximadamente 300 policiais militares, civis e guardas municipais ocuparam o bairro de Curitiba por volta das 6 horas da manhã desta quinta-feira (3). Ação ocorre dois meses depois da implantação da primeira unidade pacificadora, no bairro Uberaba.

11 são presos em Paranaguá em ação contra tráfico de cocaína via portos


A lancha utilizada pela quadrilha
Onze pessoas foram presas em Paranaguá, no litoral do Paraná, na manhã desta quinta-feira (3), em uma operação contra o tráfico internacional de cocaína. A “Operação Deadline” da Polícia Federal (PF) ocorre também no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Paraíba. Ao todo, 21 pessoas foram detidas nos cinco estados. Quatro mandados de prisão ainda estão em aberto.

Três pessoas presas em Paranaguá são de origem boliviana. Vinte e sete mandados de busca e apreensão devem ser cumpridos nos cinco estados. Ao todo, 105 policiais federais participaram da ação.
Até as 11h30, cinco pessoas foram presas no Rio Grande do Sul, três em São Paulo, uma em Santa Catarina e uma na Paraíba. O homem preso no Nordeste é fugitivo do Paraná, de acordo com a PF.
As investigações tiveram início em novembro de 2011. Havia indícios de que a droga era despachada por meio de contêineres do Porto de Paranaguá.
A PF apreendeu 129 quilos de cocaína durante as investigações. Dessa quantidade, 21 quilos foram apreendidos no Porto de Rio Grande (RS) e cinco pessoas foram presas. Houve apreensões de cocaína também no Porto de Valência, na Espanha, e no Porto de Antuérpia, na Bélgica. Nessas localidades foram apreendidos 38 e 70 quilos da droga, respectivamente. Não houve prisões na Europa. Os 129 quilos de cocaína foram avaliados em R$ 10 milhões.
Esquema da quadrilha
A cocaína manipulada pela quadrilha era fabricada na Bolívia. A droga passava pelo Paraguai e era transportada para o interior de São Paulo. Do estado vizinho, a cocaína era levada para o Porto de Paranaguá.
Segundo a PF, a droga era exportada para a Europa e para a África em contêineres que saíam do porto paranaense. Funcionários de empresas marítimas do Porto de Paranaguá tinham envolvimento com a quadrilha. Eles monitoravam a chegada dos contêineres e o envio dos mesmos – recheados com a droga – para os dois continentes.
No Brasil, as duas ramificações principais da quadrilha funcionavam em Paranaguá e no interior de São Paulo.
A operação da PF teve sucesso porque contou com a participação das polícias da Espanha e da Bélgica. De acordo com o delegado da Polícia Federal Sérgio Luís Stinglin de Oliveira, que comandou a operação em Paranaguá, foi necessário permitir que um carregamento de cocaína saísse de Paranaguá – já monitorado pela PF – para que fosse possível descobrir qual era o destino dos contêineres. Apreensões de cocaína foram feitas nos portos de Antuérpia (Bélgica) e Valência (Espanha).
"O importante não foi apenas as prisões feitas, mas a descapitalização da quadrilha”, afirmou o delegado Oliveira. A PF apreendeu 11 veículos, uma lancha e 69 mil dólares em dinheiro em Paranaguá. (GP)

Do Cícero Cattani: Zonais reavaliam Greca

A  candidatura de Rafael Greca começa a ruir nas bases. Dirigentes das zonais do PMDB de Curitiba se reúnem para repudiar o coordenador Almir Bornancim e “reavaliaremos nossa posição à cerca da eleição majoritária deste ano”.  O homem forte de Greca  está sendo responsabilizado de promover a discórdia entre os presidentes das zonais, ao acusar o presidente do Diretório do PMDB da 1º Zonal, Carlos Henrique de Paula Santos,de dificultar a campanha. Este não é o primeiro conflito no PMDB de Greca. Ele é acusado de marginalizar os dirigentes e de cercar-se “tão somente de figuras carimbadas do lernismo e meia dúzia de candidatos a vereador. Diante disse – prossegue a nota assinada por Altino Chagas Loureiro, da 175ª Zonal –  “estaremos reunidos neste final de semana para desagravar o companheiro presidente da 1º Zonal do PMDB, ao mesmo tempo em que reavaliaremos nossa posição à cerca da eleição majoritária deste ano”.

Fruet afirma que não abre mão do que disse contra o Lula e o PT durante a CPI do mensalão, discurso que repetiu na eleição passada


A mesma postura 

Gustavo Fruet foi “bombardeado” pela imprensa que queria saber o que mudou deste a época em que era oposição ao governo do PT até agora. Ele garantiu que “nada mudou”. Fruet fez questão de frisar que quando foi relator de uma das sub-comissões da CPI dos Correios, que denunciou o esquema do “mensalão”, apresentou relatórios que apontavam para o PT mas também para o PSDB, seu ex-partido (no caso, para o governo da época de Minas Gerais). Segundo o pré-candidato, se tivesse agido de “forma irresponsável o PT não teria aberto as portas para esta aliança”. (Roseli Abrão)

Crítico de Lula, Fruet diz não se constranger por aliança com PT

Ferrenho opositor ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso Nacional, o ex-deputado federal Gustavo Fruet (PDT) concedeu nesta quarta-feira sua primeira entrevista como pré-candidato apoiado pelo PT à prefeitura de Curitiba (PR) e disse não ter constrangimento em firmar a aliança. "Se tivesse algum constrangimento, não teria buscado essa aproximação", afirmou. "Não nego a história. Nunca combati institucionalmente o PT. Há muito mais pontos de unidade do que de discórdia", completou, negando haver contradição no acordo, aprovado no último sábado pelo diretório petista.
Fruet disse que, como um dos mais ativos deputados de oposição em Brasília, combateu a corrupção tanto no PT quanto no PSDB, seu antigo partido - citando o caso do mensalão mineiro, suposto esquema de corrupção que desviava recursos públicos para a campanha de reeleição do tucano Eduardo Azeredo ao governo mineiro, em 1998 -, e que não tem nenhuma posição a ser revista para viabilizar a nova aliança. Sobre o caso mensalão petista - suposto esquema de distribuição de propina a parlamentares da base aliada para votar de acordo com os interesses do governo Lula -, do qual foi relator de uma das subcomissões do Congresso, Fruet disse defender a punição dos envolvidos, como defende de todos envolvidos em crimes de corrupção, "como nas denúncias aqui da Câmara de Curitiba".
"Não mudei minha opinião. Combati a corrupção em Brasília, nos meus anos de deputado federal, assim como combato em Curitiba, tanto que fui um dos primeiros a ir à Câmara pedir o afastamento do Derosso (João Cláudio, do PSDB, ex-presidente da Casa, que renunciou por irregularidades em contratos de publicidade), que, na época, era do mesmo partido que eu. Fiz meu trabalho, não tenho porque mudar de posição. Aliás, ninguém me pediu para reavaliar nada do que fiz. Isso é pura especulação."
Fruet também disse desconhecer qualquer posição de Lula a respeito de sua pré-candidatura. "Marcaram essa coletiva antes mesmo da nossa primeira reunião de trabalho, não sei a opinião do Lula sobre a aliança. Se ele me chamar para conversar, é lógico que vou. Quem iria dispensar o apoio dele?", disse, sendo interrompido pela presidente municipal do PT, Roseli Isidoro. "O ministro Paulo Bernardo já conversou com o presidente Lula depois do nosso encontro de sábado. Ele disse que acata a decisão do partido, que foi tomada de forma democrática, e que vai participar da campanha, assim como a presidente Dilma (Rousseff) e os ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann. Ele também disse que vai conversar com o Gustavo, mas ainda não há uma data marcada", afirmou. (Terra)

PT estava certo e quem mudou foi o Fruet, diz Marco Maia



Na passagem por Curitiba, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT), foi perguntado sobre o fato de o partido em Curitiba fechar aliança com Gustavo Fruet (PDT), que tanto criticava o partido de Lula. “Isto mostra que o PT estava certo na sua política, e agora está agregando outros que antes combatiam o PT. Acontece aqui com o Gustavo Fruet eaconteceu com o Eduardo Paes no Rio de Janeiro, que era um adversário ferrenho do PT”, afirmou Marco Maia. Isto significa que o presidente da Câmara acha que quem mudou foi Fruet, pois o PT continua o mesmo. (FC)

O que o Lula pensa da campanha do Fruet?



 
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