O presidente nacional do PSDB, deputado SĂ©rgio Guerra (PE), abriu a reuniĂ£o com os oito governadores tucanos hoje, em Belo Horizonte, com um alerta: "NĂ£o podemos disputar a eleiĂ§Ă£o presidencial daqui a quatro anos com o partido debilitado como estĂ¡". Candidato Ăºnico Ă sua prĂ³pria reeleiĂ§Ă£o, Guerra aproveitou a reuniĂ£o dos comandantes do PSDB nos Estados para cobrar o fim do racha interno que, a seu ver, imobiliza a legenda. "Chamo a atenĂ§Ă£o dos governadores porque precisamos de mobilidade do partido que, neste momento, infelizmente, estĂ¡ sem unidade".
Ă€ despeito da boa avaliaĂ§Ă£o obtida pela presidente Dilma Rousseff na pesquisa CNI/Ibope desta semana, com 73% de aprovaĂ§Ă£o pessoal, o presidente do PSDB disse que daria nota mediana ao governo. "Um glorioso 5". Ele destacou que a presidente tem adotado um discurso que agrada a oposiĂ§Ă£o, por ter "subscrito capĂtulos" do discurso do adversĂ¡rio tucano JosĂ© Serra, no que se refere Ă polĂtica externa e Ă preocupaĂ§Ă£o com a gestĂ£o. "Mas uma coisa sĂ£o palavras e outra Ă© a aĂ§Ă£o", destacou, desfiando um rosĂ¡rio de crĂticas ao governo que "promoveu cortes orçamentĂ¡rios sem fixar prioridades, aumentou seu poder de arbĂtrio para controlar o Congresso e opera com um ministĂ©rio muito fraco". Tanto Ă© assim, completou, que a inflaĂ§Ă£o "estĂ¡ voltando como Serra disse na campanha".
Outro sinal claro de que a boa performance da presidente Dilma neste inĂcio de governo nĂ£o intimidarĂ¡ o tucanato foi dado pelo senador AĂ©cio Neves (PSDB-MG), que ficou fora da reuniĂ£o, mas participou do almoço com os governadores. Ele jĂ¡ chegou ao encontro dizendo que nĂ£o se intimida com essas primeiras avaliações e elevou o tom das crĂticas ao governo. Antecipou, assim, a linha do primeiro grande discurso de oposiĂ§Ă£o ao governo que farĂ¡ da tribuna do Senado na quarta-feira, para "dar uma sinalizaĂ§Ă£o Ă s bases tucanas, unificando o discurso, e potencializar o que ficou acertado com os governadores",
Lembrou que o presidente Luiz InĂ¡cio Lula da Silva teve a responsabilidade de manter a polĂtica macroeconĂ´mica do governo anterior, o que foi fundamental para que seu governo obtivesse avanço, e que a presidente Dilma vai na mesma direĂ§Ă£o. Em seguida, observou que do ponto de vista estrutural nĂ£o houve avanço nenhum na administraĂ§Ă£o atual. "Como se pode falar em gestĂ£o de qualidade com 40 ministĂ©rios, onde a composiĂ§Ă£o do governo segue a mesma e perversa lĂ³gica da ocupaĂ§Ă£o compartimentada dos aliados, dos feudos partidĂ¡rios para que se tenha os votos no Congresso"?, indagou AĂ©cio. Ele entende que a concepĂ§Ă£o e a mĂ¡quina do PT nĂ£o permitem que se faça uma gestĂ£o profissional, porque o partido promove o aparelhamento da estrutura pĂºblica. E lembrou que a expectativa de que com a nova presidente o governo seria mais enxuto caiu por terra, quando em vez de reduzir os 37 ministĂ©rios, ela criou mais dois. (AE)
Ă€ despeito da boa avaliaĂ§Ă£o obtida pela presidente Dilma Rousseff na pesquisa CNI/Ibope desta semana, com 73% de aprovaĂ§Ă£o pessoal, o presidente do PSDB disse que daria nota mediana ao governo. "Um glorioso 5". Ele destacou que a presidente tem adotado um discurso que agrada a oposiĂ§Ă£o, por ter "subscrito capĂtulos" do discurso do adversĂ¡rio tucano JosĂ© Serra, no que se refere Ă polĂtica externa e Ă preocupaĂ§Ă£o com a gestĂ£o. "Mas uma coisa sĂ£o palavras e outra Ă© a aĂ§Ă£o", destacou, desfiando um rosĂ¡rio de crĂticas ao governo que "promoveu cortes orçamentĂ¡rios sem fixar prioridades, aumentou seu poder de arbĂtrio para controlar o Congresso e opera com um ministĂ©rio muito fraco". Tanto Ă© assim, completou, que a inflaĂ§Ă£o "estĂ¡ voltando como Serra disse na campanha".
Outro sinal claro de que a boa performance da presidente Dilma neste inĂcio de governo nĂ£o intimidarĂ¡ o tucanato foi dado pelo senador AĂ©cio Neves (PSDB-MG), que ficou fora da reuniĂ£o, mas participou do almoço com os governadores. Ele jĂ¡ chegou ao encontro dizendo que nĂ£o se intimida com essas primeiras avaliações e elevou o tom das crĂticas ao governo. Antecipou, assim, a linha do primeiro grande discurso de oposiĂ§Ă£o ao governo que farĂ¡ da tribuna do Senado na quarta-feira, para "dar uma sinalizaĂ§Ă£o Ă s bases tucanas, unificando o discurso, e potencializar o que ficou acertado com os governadores",
Lembrou que o presidente Luiz InĂ¡cio Lula da Silva teve a responsabilidade de manter a polĂtica macroeconĂ´mica do governo anterior, o que foi fundamental para que seu governo obtivesse avanço, e que a presidente Dilma vai na mesma direĂ§Ă£o. Em seguida, observou que do ponto de vista estrutural nĂ£o houve avanço nenhum na administraĂ§Ă£o atual. "Como se pode falar em gestĂ£o de qualidade com 40 ministĂ©rios, onde a composiĂ§Ă£o do governo segue a mesma e perversa lĂ³gica da ocupaĂ§Ă£o compartimentada dos aliados, dos feudos partidĂ¡rios para que se tenha os votos no Congresso"?, indagou AĂ©cio. Ele entende que a concepĂ§Ă£o e a mĂ¡quina do PT nĂ£o permitem que se faça uma gestĂ£o profissional, porque o partido promove o aparelhamento da estrutura pĂºblica. E lembrou que a expectativa de que com a nova presidente o governo seria mais enxuto caiu por terra, quando em vez de reduzir os 37 ministĂ©rios, ela criou mais dois. (AE)