quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mais uma herança do desgoverno comandado pelos Mello e Silva: Ibama interdita Porto de Paranaguá

O nepote Eduardo Requião

A multa estabelecida pelo Ibama ao porto é de R$ 4,8 milhões. Estão proibidos os carregamentos e descarregamentos de veículos, granéis sólidos e líquidos e o abastecimento de combustíveis e suprimentos em geral

De Vanessa Prateano, Adriano Ribeiro e André Luckman da Gazeta do Povo com Agência Estado

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) determinou nesta quinta-feira (8) a interdição do Porto de Paranaguá, no Paraná, o segundo maior do País. A determinação partiu do presidente do órgão, Abelardo Bayma Azevedo.

De acordo com o Ibama, o porto, que está em processo de licenciamento, deixou de cumprir compromissos firmados com o órgão. Segundo o diretor de Proteção Ambiental do órgão, Luciano de Meneses Evaristo, o Porto de Paranaguá vem descumprindo as solicitações do Ibama em relação ao licenciamento ambiental. “O porto não possui estudos ambientais. Desde 2003, exigimos adequações, mas há um descaso da administração com o problema”, afirma o diretor.

Evaristo ainda aponta que o porto não teria um plano de emergência e contingência. “No caso de um acidente de grandes proporções, haveria um desastre”, diz.

A multa estabelecida pelo Ibama ao porto é de R$ 4,8 milhões. Estão proibidos serviços como os carregamentos e descarregamentos de veículos, granéis sólidos e líquidos e o abastecimento de combustíveis e suprimentos em geral.

Outro lado

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) confirmou durante a tarde que recebeu a notificação do Ibama e que o porto está parado. Em nota oficial, a administração do porto informou que foi surpreendida pela notícia do embargo, pois o superintendente Mário Lobo Filho havia ido até Brasília para uma reunião com o Ibama com o objetivo de tratar das questões ambientais.

A Appa anunciou que está elaborando um processo judicial para que as operações do porto sejam retomadas. Segundo a administração, a interdição paralisou as atividades da faixa portuária. Nesta quinta-feira, 13 navios estão atracados no local e ainda estava prevista a atracação de outros 26 navios.

Santos

A interdição ocorre um dia depois de fiscais do Ibama terem interditado e multado em R$ 10 milhões o Porto de Santos, no litoral paulista. Só que no caso de Santos, a direção nacional do Ibama afirmou ter sido um medida isolada de um grupo de fiscais lotados em São Paulo, tanto que anulou a interdição e a multa e abriu procedimento para apurar a responsabilidade dos servidores envolvidos no episódio.

Todos choram, o Benedito deixou o cargo!!!!!!!

FORAAAAAAAAAA!!!

O Benedito, ilustre escriba, vai ter de exercer a sua alegria em viver em outro lugar, já que o Pessutão a muito custo pessoal, pois o mesmo fará falta, foi obrigado a abrir mão daquela preciosa presença. Todos sentirão saudades de o ver proferir seus alegres e contagiantes discursos, que a todos deixava felizes. O Palácio das Araucárias não será o mesmo sem a elegância, o bom humor, a empatia e a alegria esfuziante deste querido jornalista.

Na copa o polvo vidente acertou, mas o Lula vidente....



Álvaro Dias não assombrará a disputa eleitoral no Paraná

Deu em O Globo:

Álvaro Dias, fora de combate

Ilimar Franco

Preterido como candidato a vice de José Serra na eleição presidencial, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) comunicou ontem ao presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), que não participará da campanha no Paraná. Justificou-se dizendo que terá que permanecer neutro numa disputa para o governo estadual que envolve o irmão, senador Osmar Dias (PDT), e o tucano Beto Richa, seu desafeto.

Fogo amigo faz a Coligação Osmar afundar


A Frente Osmar, que era para ser uma coligação marchando unida, virou vários agrupamentos em choque interno. Cada um entrincheirado em seu canto para a batalha, onde o fogo amigo será a realidade mais presente do que o enfrentamento com aqueles que teoricamente seriam os adversários.

Como resposta ao PT, que monta o seu Comitê e ameaça marchar sozinho em relação à candidatura ao senado, o PMDB de Curitiba, comandado pelo "Brancaleone Doático", monta a sua estrutura em apoio somente ao candidato Requião.

O Pessuti e o Rodrigo, também boa parte da base organizada do PMDB, que estão em choque com o Requião, irão montar a sua estrutura, mas a prioridade será a majoritária e a candidatura da Gleisi, pois o confronto do atual governador com aqueles que não souberam honrar e respeitar a sua leal amizade e que boicotaram a sua campanha ao governo gera profundas sequelas dentro da máquina administrativa. O Pessuti, que também já acenou favoravelmente ao Gustavo Fruet, no poder executivo estadual demite ou remaneja para postos de menor significância os apaniguados do Requião, pois neles não pode confiar.

Vendo está cena de desagregação, cuja origem principal é o Requião e não é de hoje, mas que com certeza reflete na desestruturação da campanha majoritária pela dispersão das bases, o agoniado Osmar monta uma verdadeira tropa de choque composta por seus advogados e ameaça punir os deputados, prefeitos, vereadores, etc., que vendo o barco osmarista afundar e fugindo do caos e da tragédia eminente começam a pular para o "barco encouraçado" da campanha do Beto Richa.

Neste quadro avançado de fragmentação da coligação Osmar é impossível impor as bases o centralismo de forma democrática e não será a força que ele se tornará realidade, pois nem ao menos os principais líderes, principalmente o Requião, dão o exemplo em prol da construção da unidade.

Fora a arrogância e a prepotência dos mandatários, que não são defeitos só de um, pois estas sequelas socialmente doentias do poder afetam a todos, os do Requião, em seu arrogante e extremo exclusivismo oportunista, é o que mais afetou e afeta a consolidação desta Frente. Os seus históricos ataques a todos, entre eles o Paulo Bernardo, o Lula, o Pessuti, o Rodrigo e o Osmar, são os que mais impedem que a coligação marche unida.

Não dá para abafar o que entre eles já foi dito e amplamente divulgado por toda a mídia sem que ocorra a desmoralização de todos caso os mutuamente agredidos subissem em um mesmo palanque, o que pelo jeito não irá acontecer.

Nesta "fogueira das vaidades", movida pelos interesses exclusivistas dos grupos dos candidatos ao senado, que tentam se salvar do naufrágio juntando as tábuas para construírem suas jangadas, os “maiores vitimados” são os protagonistas das candidaturas majoritárias, o Osmar e a Dilma, mas que não podem reclamar, pois de forma verticalizada estes impuseram a força está coligação, que sem a intervenção direta e ameaçadora de Brasília não teria acontecido.

Outras vítimas do processo, mas só que estas merecem o máximo respeito por parte de todos, são: o Pessuti e as bases do PMDB, que queriam a candidatura própria e foram forçados a abrirem mão do projeto; as bases do PT que queriam a candidatura própria, mas em vez desta tiveram que engolir aliança com o grande agronegócio representado pela candidatura Osmar e os pedetistas brizolistas, que além de não verem no Osmar a sua liderança maior não suportam a aliança com o PT.

 
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