terça-feira, 10 de agosto de 2010

Estrangeiros ganham espaço no setor aéreo brasileiro

Um levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostrou que as companhias aéreas nacionais vêm perdendo espaço para as rivais estrangeiras no país.

Segundo os dados da Anac, enquanto as empresas brasileiras de aviação aumentaram em 43% suas operações do Brasil para o exterior desde 2003, as estrangeiras cresceram 76,9%.

Ainda segundo a Anac, das 58 novas rotas internacionais autorizadas em 2010, apenas 11 foram alocadas para as companhias nacionais TAM e Gol.

Equilíbrio na época da Varig

As empresas nacionais vêm perdendo terreno sobretudo nas rotas de longa distância, como para os EUA e para a Europa. Antes do colapso da Varig, havia um equilíbrio no mercado, com nacionais e estrangeiras dividindo as rotas praticamente meio a meio.

O avanço das companhias aéreas estrangeiras é fruto da abertura do mercado promovida pela Anac nos últimos anos. A agência vem apostando na liberdade tarifária e nos acordos bilaterais, que permitem a operação de voos internacionais.

Brasil é reprovado em infraestrutura


A qualidade da infraestrutura brasileira é das piores no mundo, mesmo com a arrancada dos investimentos nos últimos quatro anos. Comparado a outros 20 países, com os quais concorre no mercado global, o Brasil ficou apenas na 17.ª colocação no quesito qualidade geral da infraestrutura, empatado com a Colômbia. Numa escala de 1 a 7, o País teve nota 3,4, abaixo da média mundial, de 4,1.

As informações são de um estudo inédito da LCA Consultores, cuja fonte foi o relatório de competitividade 2009/2010 do Fórum Econômico Mundial, localizado em Genebra, na Suíça. A avaliação é feita por empresários e especialistas de cada nação. No Brasil,181 questionários foram respondidos.

A má qualidade das estradas, portos, ferrovias e aeroportos brasileiros não chega a ser novidade. Mas faltava uma comparação internacional que desse uma noção mais clara de quão atrasado está o País.

A distância que separa o Brasil das primeiras posições é enorme. A França, que ocupa o topo da lista, teve nota 6,6, seguida de Alemanha (6,5) e Estados Unidos (5,9). Entre as outras nações que deixaram o País na rabeira, estão o México, a China, a Turquia, a África do Sul e o Chile.

"Ficamos décadas sem investir e isso fez com que acumulássemos gargalos que ainda se refletem no estado atual da nossa infraestrutura", diz o economista-chefe da LCA Consultores, Braulio Borges, autor do estudo.

Foi no item qualidade da infraestrutura portuária que o Brasil teve o pior desempenho. Com 2,6 pontos, o País foi o lanterninha do grupo, bem distante da média mundial de 4,2. No setor ferroviário, o padrão de qualidade brasileiro só não é pior que o da Colômbia: teve nota 1,8, ante uma média mundial de 3,1.

A sequência de notas nada lisonjeiras não para por aí. A qualidade das estradas brasileiras, por onde trafega mais da metade das cargas no País, supera apenas a da Rússia. Com 2,8, ficou empatada com a da Colômbia, na penúltima colocação.

O desempenho do setor aeroportuário (nota 4,1) também é fraco: ganha só da Rússia (4,0) e da Argentina (3,4). Para quem vai receber, dentro de pouco tempo, dois megaeventos esportivos - a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 -, a pontuação funciona como um sinal de alerta. "Se a gente não fizer nada, somando esses eventos com o crescimento da economia, que deve ser de 5% ao ano, está encomendado aí um apagão", diz o economista da LCA.

"Os investimentos de que o Brasil precisa são em infraestrutura energética, logística e ambiência metropolitana. Principalmente, precisa de uma reestruturação radical da matriz logística, que repousa sobre a modalidade rodoviária. É uma estupidez estrutural não utilizar a navegação de cabotagem - são 7.500 quilômetros de costa e três bacias hidrográficas navegáveis. A rede ferroviária tem se atrofiado e, até hoje, não houve a integração ferroviária macrorregional brasileira. O Brasil tem uma péssima matriz logística, que onera o consumidor, deprimindo seu poder de compra", resume o economista e ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa.

Governo Lula vai deixar uma conta de R$ 90 bilhões para próximo presidente


Após oito anos de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixará a seu sucessor um bolo de pagamentos pendentes de R$ 90 bilhões, segundo estimativa da área técnica. Será um novo recorde, superando os R$ 72 bilhões de contas penduradas que passaram de 2009 para 2010.

Essas despesas que passam de um ano para outro são os chamados "restos a pagar" e ocorrem porque os ministérios muitas vezes contratam uma obra que não é concluída até dezembro. Como o governo se comprometeu (empenhou) a pagar a despesa, a conta acaba sendo jogada para o ano seguinte.

Os restos a pagar são uma ocorrência rotineira na administração pública, mas a conta se transformou numa bola de neve por causa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). À medida que as obras vão saindo do papel, o volume de despesas que ultrapassa o prazo de um ano vai aumentando, chegando ao ponto em que os restos a pagar são quase iguais ao total de investimentos previsto no ano.

Escolha de Sofia

Dados levantados pelo site Contas Abertas, a pedido do Estado, mostram que em 2009, por exemplo, o governo tinha R$ 57,068 bilhões para investir, mas a conta de restos a pagar das obras contratadas nos anos anteriores era de R$ 50,850 bilhões.

Ou seja, se tivessem sido quitadas todas as obrigações pendentes, sobrariam R$ 6,218 bilhões para investimentos novos. "A cada ano, o gestor público fica nessa escolha de Sofia: ou paga os restos do ano anterior ou executa o orçamento do ano", disse Gil Castello Branco, secretário-geral do Contas Abertas. "Não tem dinheiro para os dois."

O dado parcial de 2010, até junho, mostra mesmo perfil. O saldo de restos a pagar em investimentos está em R$ 53,7 bilhões, para uma dotação de R$ 63,9 bilhões. No caso do PAC. há restos a pagar de R$ 30 bilhões, para um orçamento de R$ 24 bilhões.

"É um retrato do momento", disse Castello Branco. Se o ano tivesse terminado em 30 de junho, o presidente Lula estaria legando a seu sucessor uma conta de R$ 53,7 bilhões. O governo não zera de imediato esse saldo porque, para isso, ele teria que deixar de fazer novos investimentos.

"A situação preocupa, porque se os restos a pagar ficam muito grandes, estreita-se o volume de recursos para novos projetos", disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão. "É preciso ficar atento para que os volumes sejam razoáveis, não escapem ao controle."

Herança

Ele acrescentou que não há temor de calote com a mudança de governo, pois há uma legislação sólida sobre a condução do orçamento.

Se a conta de R$ 90 bilhões for herdada pela candidata do PT, Dilma Rousseff, ela não terá muito do que reclamar. Afinal, as despesas pendentes são geradas em grande parte por seu "filho", o PAC, e seguem prioridades estabelecidas por uma administração da qual ela fez parte até 31 de março. O mesmo não se pode dizer dos demais candidatos.

BRASIL: Índice de valores humanos mede desenvolvimento


O Programa nas Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançou nesta terça-feira (10) um novo índice para medir o desenvolvimento no Brasil. O Índice de Valores Humanos (IVH), indicador inédito no mundo, vai mostrar a satisfação dos brasileiros em relação à saúde, educação e trabalho. Numa escala de 0 a 1, o Brasil obteve um IVH de 0,59.

"Essa busca por qualidade é sinal do tempo que a gente está vivendo”, disse o coordenador do Relatório do Desenvolvimento Humano (RDH) brasileiro, Flávio Comim, responsável pelo IVH.

Para Comim, a mensagem principal do relatório do IVH é que políticas de valor – ou seja, aquelas que envolvem estratégias de formação ou de mudança de valores – são importantes para a melhoria da qualidade da educação, da saúde, das relações no trabalho e fundamentais para reduzir a violência no país.

Segundo o coordenador, o índice não terá apenas o objetivo de traçar recomendação para elaborar políticas públicas governamentais, como também servirá de base para o dia-a-dia do cidadão, “É importante salientar que, quando falamos de políticas de valor, não estamos falando de grandes políticas governamentais, mas da política do dia-a-dia que o cidadão faz para melhorar a educação, a saúde e o ambiente de trabalho”, afirmou Comim.

O tempo de espera de atendimento em postos de saúde é elevado? Qual o grau de prazer e de sofrimento no trabalho? Há respeito, tolerância e responsabilidade na escola? A educação serve apenas para abrir portas no mercado de trabalho ou serve para formar bons cidadãos? A resposta para essas e outras perguntas podem ser encontradas a partir da pesquisa do Índice de Valores Humanos.

Para elaborar o IVH, o PNUD realizou uma pesquisa com 2002 pessoas, em 148 cidades do país, em 24 estados. Foram aplicados questionários que pediam o relato das vivências pessoas de cada um na saúde, na educação e no trabalho. O principal resultado da pesquisa mostra que o IVH do Sul e do Sudeste do país é superior ao IVH do Norte e do Norte do país, onde os brasileiros esbarram em mais dificuldades.

PRINCIPAIS NÚMEROS
Resultado da avaliação do no Brasil
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IVH geral = 0,59
IVH da Saúde =0,45
IVH da Educação = 0,54
IVH do Trabalho = 0,79

O IVH geral das regiões
Sudeste = 0,62
Sul = 0,62
Centro-oeste = 0,58
Nordeste = 0,56
Norte =0,50
Média do Brasil = 0,59

Marina diz que combateu mensalão “por dentro”


Eduardo Militão

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse, na noite desta terça-feira (10), que não silenciou durante a crise do mensalão – denúncia do Ministério Público segundo a qual o governo comprou votos de deputados para aprovar projetos de seu interesse no Congresso. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, a ex-ministra do Meio Ambiente do PT disse que não foi ouvida à época, dentro e fora do governo. E afirmou que combateu, "por dentro", as práticas que condenava mesmo ignorada.

“Não foi conivência e também não foi silêncio. Quando eu me pronunciava, eu não tinha ninguém para me dar audiência e potencializar minha voz”, disse Marina. “Sempre dizia que aquilo era condenável, que deveria ser investigado e que deveriam ser punidos todos os que praticaram irregularidades.” A ex-petista ressaltou que havia pessoas, como ela, que não praticaram “o mesmo erro”.

Questionada pelo apresentador William Bonner porque se manteve no governo e no PT, enquanto outros partidários abandonaram a sigla, Marina enfatizou: “Eu permaneci no partido e fiquei igualmente indignada”. E continuou: “Fiz o combate a minha vida inteira contra a corrupção. Ninguém pode se vangloriar de ser honesto. Eu permaneci para dar a contribuição que achava que ainda poderia dar dentro do governo, mas não por ser conivente.”

Marina disse que seu desconforto ético com o mensalão foi forte. “Foi forte, sim. Mas eu sabia que estava combatendo por dentro e que conseguiria ser vitoriosa. Primeiro, porque eu não tinha praticado nenhuma irregularidade.” Marina disse que só saiu do partido quando viu que não era possível continuar lutando pelas ideias que defendia.

Fruet quer investigar dossiê com estatais


Fábio Góis

O deputado Gustavo Fruet (PR) vai sugerir ao seu partido, o PSDB, que apresente representações em diversas instituições com o objetivo de investigar a atuação de estatais e fundos de pensão na produção de dossiês contra adversários do governo Lula. Líder da minoria na Câmara, Fruet quer que sejam acionados Ministério Público, Controladoria Geral da União, Secretaria de Previdência Complementar e Comissão de Valores Mobiliários – além do próprio Congresso, com suporte do Tribunal de Contas da União.

A ação de Fruet é uma resposta à entrevista concedida à revista Veja pelo advogado Gerardo Xavier Santiago, ex-gerente Executivo da Previ (fundo de pensão dos servidores do Banco do Brasil). Na reportagem, Gerardo confessou ter atuado em uma espécie de núcleo de montagem de dossiês – documentos comprometedores produzidos contra opositores políticos – sobre o ex-presidente do DEM Jorge Bornhausen e o candidato tucano à Presidência da República, José Serra, durante a gestão deste à frente do governo de São Paulo (2007-2010).

Na entrevista a Veja, Gerardo declarou que a Previ também ajudou na arrecadação de recursos para os caixas do PT, tendo montado uma rede de conselheiros petistas (ou ligados à legenda) dispostos em empresas com participação do Fundo. O papel dos conselheiros junto às companhias era justamente interferir nas doações partidárias.

“A Previ é um braço partidário; é um bunker de um grupo do PT, uma fábrica de dossiês”, disse Gerardo, ex-integrante do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, citando nominalmente petistas graúdos. “A Previ está a serviço de um determinado grupo muito poderoso comandado por Ricardo Berzoini, Sérgio Rosa, Luiz Gushiken e João Vaccari Neto.”

Diante das acusações, Fruet diz que o governo incorreu em diversos crimes ao “patrocinar” a produção de dossiês. “Isso mostra o uso indevido da estrutura dos fundos de pensão, que têm por finalidade proteger o dinheiro dos beneficiários e não podem ser usados em benefício de interesses partidários”, destacou o deputado tucano, sub-relator de movimentações financeiras da CPI dos Correios, durante o caso do mensalão.

Força-tarefa no Senado

Fruet diz não se surpreender com a prática de elaboração de dossiês “diante do histórico dos últimos anos” – referência velada a episódios como o “dossiê dos aloprados”, em que, segundo a oposição, petistas ligados à campanha de Aloizio Mercadante (PT-SP) produziram um material para minar a candidatura de José Serra, em 2006, na disputa ao governo paulista. Segundo as denúncias, R$ 1,7 milhão foi usado na reunião de informações contra o tucano.

Desdobramentos das denúncias de Gerardo Santiago foram veiculadas na edição de hoje (segunda, 9) do jornal O Globo – os fundos de pensão serviram de suporte estratégico durante a crise do mensalão, estampa o diário fluminense. Na reportagem, o advogado disse que integrou força-tarefa encomendada pelo Planalto para produzir “relatório alternativo” à CPMI dos Correios, bem como reunir informações contra opositores.

“Eu era um deles. Tenho como provar que estive no dia 2 de abril [véspera da semana de votação do relatório final da CPI dos Correios], um domingo, no Senado, com outros técnicos, para ajudar no relatório alternativo”, disse Gerardo, acrescentando que a “força-tarefa” reuniu técnicos da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e de seus respectivos fundos de pensão (Previ, Petros e Funcef). “É só consultar o registro de acessos da Casa.”

Centrais criticam posição de Dilma sobre redução da jornada

Com apoio quase irrestrito no meio sindical, a candidata à Presidência Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, desagradou às centrais sindicais ao tergiversar no debate da Band sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Provocada por Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) na TV, a presidenciável evitou se posicionar a respeito da principal bandeira do sindicalismo em tramitação no Congresso.

“Não é papel do governo substituir o movimento social e determinar qual é a jornada de trabalho que esse ou aquele setor deve ter”, declarou Dilma, durante o debate, na quinta-feira (5). “O Brasil é composto por milhões de situações diferentes e por milhares de empresas diferenciadas”, agregou, para descontentamento das centrais — CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central e CGTB.

“Uma posição favorável dela ajudaria muito. Isso vai desprender muita pressão”, afirma Wagner Gomes, presidente licenciado da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). Embora tenha aprovado o apoio a Dilma, a CTB cobra posicionamentos mais avançados da candidata.

“Causa constrangimento a posição dela ser a mesma usada pelo presidente da CNI [Confederação Nacional da Indústria] no Congresso”, lamentou o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. “Estávamos vendo o debate e de repente ficamos um olhando para a cara do outro. Gerou desconforto”, disse Sérgio Leite, presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas paulistas.

Na opinião das centrais — que debateram o assunto internamente no último fim de semana —, Dilma deve ser pressionada a se manifestar sobre o tema nas próximas agendas com o movimento sindical. A primeira oportunidade será no dia 17, terça-feira, quando Dilma participa de encontro na Casa de Portugal, em São Paulo, com mulheres trabalhadoras.

Será, também, a primeira oportunidade para Dilma receber a Agenda da Classe Trabalhadora das mãos dos sindicalistas. Assinado por cinco das seis centrais sindicais, o documento foi aprovado na 2ª Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), em 1º de junho, no estádio do Pacaembu.

Apoio de Sindicatos, Federação e Central reforça compromisso de Beto Richa com trabalhadores do Paraná

Sindicalistas de todas as regiões do Paraná, representantes de cerca de 2 milhões de trabalhadores, levarão as propostas de Beto Richa nas áreas de Trabalho e Emprego a todo o Estado. “Beto tem as melhores propostas, assumiu o compromisso de governar com os trabalhadores e com toda a atenção às pessoas que mais precisam”, disse Feliciano Moreira, secretário para Assuntos Jurídicos e Direitos Humanos da União Geral dos Trabalhadores no Paraná (UGT), em reunião com Beto Richa nesta terça-feira (10).

“O diálogo permanente com a sociedade, em especial com os trabalhadores, é obrigação de um governante e essencial para que se possa avançar nas conquistas sociais, na educação, na saúde, na segurança, na habitação”, afirmou Beto Richa, candidato ao Governo do Estado pela Coligação Novo Paraná. “Vamos governar juntos”, disse ele.

Acompanharam Feliciano Moreira, da UGT, os seguintes dirigentes sindicais: Alvacir Miguel Balthazar, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Paraná e Santa Catarina; Jorge Leonel de Souza, presidente do Sindicato dos Empregados de Supermercados; José Caetano Ferreira, presidente do Sindicato dos Oficiais Eletricistas de Curitiba e Região Metropolitana; Benedito Rodrigues Felipe, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Autônomos das Centrais de Abastecimento (Ceasa); Mauri Viana, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Cooperativas (Fenatracoop); Jaime Ferreira dos Santos, presidente do Sindicato da Saúde de Paranaguá e presidente regional da UGT no litoral.

Os trabalhadores esperam do futuro governo prioridade para a área social, para as questões da segurança pública, educação, tratamento para dependentes químicos, saneamento básico e, principalmente, na área de habitação para o trabalhador urbano e rural. “Os últimos governos não tiveram essa preocupação e o Beto, que é um democrata, assumiu no compromisso governar com os trabalhadores e para os mais pobres”, disse Feliciano.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Paraná e Santa Catarina, Alvacir Balthazar, disse que o encontro com Beto foi muito proveitoso. “Repassamos nossas preocupações e o que gostaríamos de ver realizado e os compromissos do Beto são semelhantes”, disse Balthazar. Para o presidente do Sindicato dos Empregados em Supermercados, Jorge Leonel de Souza, Beto mais uma vez mostrou-se acessível e interessado nas propostas dos trabalhadores. “Os trabalhadores vão entrar de cabeça na campanha do Beto e com certeza vão participar do futuro governo”, disse Souza.

O presidente do Sindicato da Saúde de Paranaguá e presidente da UGT no Litoral, Jaime Ferreira dos Santos, disse que a maior preocupação na região é a saúde, principalmente a situação do Hospital Regional, que tem profissionais contratados, equipamentos comprados, mas ainda não está funcionando. “A questão portuária em Paranaguá tem escândalos até internacionais. Esperamos que o Beto traga de volta a esperança”, afirmou Santos.

A aposta errada de Osmar e o efeito Lula


Eduardo Schneider

Osmar Dias tinha uma reeleição certa para o Senado, mas caiu no canto de sereia de Lula e do PT e agora é sério candidato a ficar pelo menos quatro anos sem mandato. Os piores pesadelos do senador parecem prestes a se realizar.

As pesquisas indicam que Beto Richa ganha a dianteira também no interior. É um indício que seu eleitorado tradicional não engoliu as alianças profanas que costurou com os petistas e sem terra. Gleisi Hoffmann, que Osmar queria como sua vice, dispara na corrida pelo Senado ocupando a vaga que seria sua se tivesse seguido seus instintos e buscado a reeleição.

Para o quadro ficar completo só falta o abandono por parte de seus novos aliados. O que pode vir a acontecer se as próximas pesquisas seguirem o caminho mostrado pelo Ibope que encontrou uma diferença de 13 pontos percentuais entre Osmar e seu principal adversário, Beto Richa.

Meter a boca nas pesquisas pode ser um recurso interessante para manter o pique da militância e tentar evitar que os financiadores debandem, mas não é prudente acreditar na própria retórica.




O efeito Lula

Em 2006, vésperas do 2º turno das eleições para o governo do Estado, Roberto Requião registrava nas pesquisas 6 pontos de vantagem sobre Osmar Dias. Abertas as urnas constatou-se que havia vencido por 10.400 votos, ou pouco mais de 0,1 ponto percentual.

Esse resultado provocou polêmicas intermináveis. O senador Osmar Dias, inconformado com a derrota, atribuiu num primeiro momento seu fracasso a manipulação das pesquisas. Mais recentemente, quando se tornou aliado do PT, passou a creditar sua desgraça ao fato de Lula ter pedido votos para Requião às vésperas da eleição num comício na Boca Maldita.

Requião tem uma teoria oposta. Acredita que as pesquisas estavam corretas em 2006 e sua queda na última hora se deve ao apoio de Lula. Lula o teria derrubado e quase derrotado em 2006. Em 2010 Lula veio a Curitiba e derrubou Osmar.

Só o efeito Lula explica o tombo registrado pelo Ibope na primeira pesquisa que mensurou o efeito do comício de Lula a favor de Osmar na Boca Maldita.

Maioria das bolsas da Ásia cai após balança comercial da China

Hélio Barboza e Roberto Carlos dos Santos

Os dados da balança comercial chinesa divulgados nesta terça-feira, que mostraram um crescimento abaixo do previsto nas importações em julho, contribuíram para a queda de quase todas as bolsas da Ásia.

A Bolsa de Tóquio fechou em queda, com a decepção ante a postura passiva do Banco do Japão (BOJ, banco central) em relação ao iene e os dados econômicos divulgados pela China. Ambos os fatores puxaram para baixo ações cíclicas, como as da TDK e da Fanuc, e levaram o índice Nikkei 225 a um declínio de 21,44 pontos, ou 0,2%, fechando aos 9.551,05 pontos.

Em Hong Kong, os dados da China serviram de pretexto para a realização de lucros e o índice Hang Seng encerrou em queda de 1,5%, fechando aos 21.473,60 pontos.

Na China, o principal índice acionário caiu para o menor nível das duas últimas semanas. O índice Xangai Composto, que segue as ações A e B, baixou 2,9% e encerrou aos 2.595,27 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 3,3% e terminou aos 1.085,63 pontos.

O yuan caiu em relação ao dólar, recuando da maior cotação diante da moeda norte-americana desde que foram permitidas negociações com câmbio, e depois que o dólar se recuperou diante das principais divisas. Mas o dado acima do previsto sobre as exportações chinesas limitou a queda da moeda local, pois reforçou a expectativa de valorização do yuan no médio prazo. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado a 6,7720 yuans, abaixo do fechamento de segunda-feira, quando havia ficado em 6,7671 yuans, o maior nível de fechamento desde as reformas econômicas da década de 80. A paridade central foi fixada na mínima de 6,7745 yuans por dólar, bem cima da mínima recorde de 6,7685 yuans por dólar da segunda-feira.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa, influenciada pelo sentimento pessimista sobre a rentabilidade de empresas do setor de tecnologia e pela realização de lucros de companhias financeiras, após os fortes ganhos de ontem. O índice Taiwan Weighted caiu 0,7% e fechou aos 7.976,74 pontos.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, encerrou o dia em baixa, provocada pela realização de lucros e pela expectativa sobre a definição da taxa de juros nos EUA. O índice Kospi recuou 0,5% e encerrou aos 1.781,13 pontos.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em baixa, após dados de comércio de julho da China revelarem um crescimento mais fraco do que o esperado das importações. O índice S&P/ASX 200 caiu 1,2% e terminou aos 4.540,7 pontos.

A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou o dia praticamente estável. O índice PSE subiu apenas 0,03% e encerrou aos 3.525,81 pontos.

A Bolsa de Cingapura teve baixa, seguindo os demais mercados regionais, que recuaram influenciados por dados de importação da China em julho piores do que os esperados e uma alta dos preços dos imóveis. O índice Straits Times cedeu 0,4% e fechou aos 2.984,29 pontos.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, perdeu 1,5% e fechou aos 861,95 pontos, com realizações de lucros.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,8% e fechou aos 3.057,16 pontos, com a queda nos demais mercados asiáticos levando os investidores a realizar lucros depois de rali recente.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, ficou estável e fechou aos 1.359,71 pontos, com os investidores de lado. As informações são da Dow Jones

Aventura ao longo do rio Amazonas

AP

Após 859 dias, milhares de quilômetros e "50 mil picadas de mosquitos", Ed Stafford se tornou ontem o primeiro a ter andado por toda a extensão do Rio Amazonas, ao chegar à Praia do Crispim, em Marapanim (PA). "Estar aqui é inacreditável", exclamou o britânico de 34 anos ao entrar no Atlântico. "Isso prova que você pode fazer qualquer coisa, mesmo que as pessoas digam que você não pode."Horas antes, ele havia desmaiado no acostamento da estrada que leva à praia. Mas, ao chegar à beira do mar, ele parecia ter toda a energia do mundo, abrindo um champanhe, abraçando todas as pessoas que via e pulando no oceano.

Apesar de não se dizer militante de causas ambientais, ele disse esperar que seu feito chamasse atenção para o desmatamento da Amazônia. Mas admitiu que a maior motivação para a caminhada de mais de dois anos foi desafiar a si mesmo. "Se não fosse uma aventura egoísta, não teria dado certo. Eu simplesmente estou fazendo isso porque ninguém o fez antes."Há registro de pelo menos outras seis expedições que percorreram o curso do Amazonas, desde sua nascente nos Andes peruanos até o litoral brasileiro, a 6,7 mil quilômetros de distância. Mas todas foram feitas de barco.

Stafford e um amigo britânico iniciaram a caminhada em 2 de abril de 2008, no Peru. Três meses depois, esse amigo desistiu. Stafford continuou, até que encontrou outro companheiro de viagem, o peruano Gadiel "Cho" Sanchez Rivera, de 31 anos.

Durante o percurso, eles pescaram piranhas e comeram arroz, feijão e outros alimentos comprados nas comunidades ao longo do rio. De noite, para se distrair, Stafford usava seu telefone via satélite conectado à internet para ouvir podcasts do comediante inglês Ricky Gervais e assistir a episódios da série televisiva The Office.Mas eles também enfrentaram dificuldades, como doenças, falta de comida, risco de afogamento e encontros com animais selvagens, como anacondas e jacarés. E até acabaram capturados por índios - só foram soltos após contratarem membros da tribo como guias.

Segundo o britânico, a aventura fez com que ele entendesse a importância da Amazônia na luta contra o aquecimento global. Apesar da destruição que viu, ele se diz otimista. "O brasileiro médio tem mais consciência ambiental que as pessoas no poder."

Irã revê apedrejamento de condenada à morte e ela deverá ser enforcada


Jamil Chade

O governo do Irã indicou ontem que desistiu de aplicar a sentença de morte por apedrejamento de Sakineh Ashtiani, a iraniana condenada por adultério cujo caso chocou a comunidade internacional. Apesar da mudança, Sakineh ainda deve ser executada, por enforcamento.

A informação foi divulgada pela Embaixada do Irã em Oslo. A Noruega passou a intervir no caso, recebendo o advogado de Sakineh, Mohammad Mostafaei, que havia fugido para a Turquia, e dialogando com Teerã. "O apedrejamento é muito raro no Irã e já foi decidido que essa mulher (Sakineh) não será apedrejada", disse Mohammad Hosseini, diplomata iraniano em Oslo. Segundo ele, Sakineh foi condenada pelo assassinato do marido e sua vida só seria poupada se a família da vítima pedisse. A família poupou um homem também acusado de matar o marido de Sakineh. Isso dá a ativistas esperança de revisão da pena.

Grupos de direitos humanos acusam Teerã de ter modificado a condenação de Sakineh para justificar sua execução. Para Mina Ahani, que lidera um grupo de ativistas na Europa, apenas a pressão internacional pode evitar a morte da condenada. A Corte Suprema iraniana deve confirmar a sentença na quinta-feira.

Intervenção brasileira. Ontem, o Itamaraty disse ao Estado que fez uma oferta oficial ao governo iraniano para receber Sakineh no País. De acordo diplomatas, a proposta foi feita em Teerã na semana passada.

"O governo do Irã recebeu oficialmente nossa proposta", afirmou um diplomata brasileiro que pediu anonimato. Segundo o Itamaraty, o governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, não disse por canais oficiais que rejeita a oferta feita pela chancelaria. No entanto, diplomatas brasileiros sabem que as chances de o Irã entregar a mulher condenada são pequenas.


Petrobrás quer reduzir fatia da indústria nacional no pré-sal

Área de exploração do Pré Sal

Kelly Lima / RIO - O Estado de S.Paulo

A Petrobrás e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) travam uma guerra de bastidores em relação à participação da indústria nacional na exploração das reservas de petróleo que serão repassadas pela União à estatal.

A empresa, principal instrumento do governo na política de fortalecimento da indústria nacional de fornecedores, está pressionando pela redução de 65% para 35% na média de contratação local de equipamentos, segundo fontes do setor.

O argumento, ainda segundo essas fontes, é que a Petrobrás precisa fazer caixa rápido para levar adiante os investimentos no pré-sal. "Isso é inadmissível. Toda a questão central do governo Lula está fundamentada nesse aumento do porcentual do conteúdo nacional. Como é que agora isso mudaria dessa maneira?", criticou o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima.

Segundo ele, "a Petrobrás pode até apresentar sua reivindicação", mas a ANP estaria disposta a negociar apenas em parte. "Na média da participação da indústria nacional não se mexe. O que dá para ser feito é reduzir o conteúdo nacional na fase exploratória, mas aumentar o porcentual na fase de desenvolvimento, como compensação para a indústria local."

A cessão onerosa prevê a transferência à empresa, sem licitação, de 5 bilhões de barris de petróleo, em área que está sendo definida pela ANP na Bacia de Santos. A Petrobrás dispõe hoje de 14 bilhões de reservas provadas, fora os cerca de 14 bilhões que devem ser acrescentados com as descobertas no pré-sal.

O pedido de redução da participação local - ainda não formalizado, mas já discutido em reuniões com técnicos da ANP, segundo fontes - se restringe às áreas da cessão onerosa. A média da contratação de conteúdo local para as áreas leiloadas pela ANP está na casa dos 65%.

Desde 2003, primeiro ano do governo Lula, a legislação prevê que as concessionárias contratem no Brasil um mínimo de 37% na fase exploratória (etapa de pesquisas e perfurações de sondagem) de áreas localizadas em águas profundas. Na fase de desenvolvimento (quando já se confirmou a existência da jazida e está sendo preparada a produção comercial), é de 55%.

Para o diretor-geral da ANP, o argumento da Petrobrás é justo. "A indústria tem um gargalo para atender às diversas encomendas e talvez realmente não consiga acompanhar essa nova demanda, que exige resposta em tão curto prazo", afirmou Lima. Ele ressaltou que o governo federal vai dar a palavra final. Segundo fontes, a ANP teria pedido uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o assunto, mas Lima não confirmou o pedido.

A Petrobrás não comenta oficialmente o assunto, mas a Agência Estado apurou que sua reivindicação estaria fundamentada na falta de capacidade da indústria nacional em responder à demanda rapidamente.

Twitter dos candidatos ao governo do Paraná:


Beto Richa:

Daqui a pouco encontro com Fed.Trab.Agricultura.Vou apresentar nosso planejamento estratégico p/retomada do crescimento do setor about 1 hour ago via web

O + importante é eleger a segurança como uma das prioridades e trabalhar com planejamento e ações efetivas e não com bravatas about 1 hour ago via web

Vamos atuar em várias frentes + investimento em estrutura,valorizando e ampliando o efetivo policial e + tecnologia e intelig about 1 hour ago via web

Não vamos negligenciar a segurança.O governo do Novo Paraná vai recuperar a seguraça pública como uma das funções essenciais do Estado. about 2 hours ago via web

Parabéns à Polícia Militar que hoje comemora 156 anos. Valiosa corporação que será aliada fundamental no nosso plano de segurança. about 2 hours ago via web


Osmar Dias:

500 familias e o estado do Paraná aguardam a nomeação dos policias civis aprovados em concurso, em quanto ... about 8 hours ago via API

Infelizmente, não pude ir a posse do presidente da ACP, devido ao atraso no voo de retorno a Curitiba. Meus cumprimentos a nova diretoria. about 10 hours ago via mobile web

Hoje faremos gravações para o programa de TV em algumas cidades do PR. À noite estarei em Curitiba para a posse da ACP. Tenham um bom dia. about 24 hours ago via web

Também foi muito boa a visita à Festa do Vinho do Mergulhão, em São José dos Pinhais. Um Dia dos Pais muito divertido. 6:14 PM Aug 8th via web

Gostei muito da Feira do Cincão. O dia estava bonito e a recepção foi ótima. Londrina é uma cidade especial. 6:06 PM Aug 8th via web in reply to andrevargas13


Paulo Salamuni:

Neste momento estamos em um bairro popular de Foz do Igua u, Porto Meira em um comicio de rua c/ direito a palanque e tudo mais. Viva o PV! 10:32 PM Aug 7th via txt

Minha homenagem ao Escotista e/ou Chefe Escoteiro pela passagem do seu dia! É bom trabalhar como voluntariado pela educação de jovens.Valeu! 6:38 PM Aug 6th via web

Hoje, desde às 07:30 hs gravando p/ o horário eleitoral do PV. Agora entrevista p/Gazeta do Povo. Logo mais, reunião no Clube Sirio-Libanês. 3:51 PM Aug 4th via web

Sem equipamentos e profissionais, não adianta inaugurar hospital, diz Beto Richa


O candidato da Coligação Novo Paraná ao Governo do Estado, Beto Richa, afirmou nesta quinta-feira (5), em Ponta Grossa, que vai equipar, modernizar e contratar profissionais para o Hospital Regional, responsável pelo atendimento da população dos Campos Gerais.

“Em Ponta Grossa, o hospital regional não tem funcionado adequadamente. Muitas atividades ainda não iniciaram e há erros na execução do projeto”, disse Beto, em visita ao hospital, acompanhado dos candidatos ao Senado Gustavo Fruet e Ricardo Barros.

Inaugurado pelo governo do estado em março, com um investimento de R$ 40 milhões e área total de 12 mil metros quadrados, o Hospital Regional de Ponta Grossa só faz atendimentos ambulatoriais, não aceita internamentos e não tem equipamentos para cirurgias. Falta, inclusive, oxigênio na UTI pré-natal.

“A população se sente enganada. Não basta construir e inaugurar. É preciso planejamento e gestão para fazer com que o hospital, de fato, funcione”, disse Beto. “Promover o acesso dos cidadãos à saúde de qualidade é o maior desafio governamental no Paraná e um dos principais anseios da população.” Para ampliar os investimentos na saúde, Beto Richa garantiu o cumprimento da emenda constitucional nº 29, que destina 12% dos recursos do Estado para a área.

Beto vai implantar os Centros Regionais de Atenção Especializada, que atenderão consultas e exames especializados, diminuindo os deslocamentos dos cidadãos para outras regiões. O programa Mãe Paranaense, a ser implantado em todo o Estado, garantirá que a gestante paranaense tenha assistência ao pré-natal com qualidade (consultas e exames) e encaminhamento para o atendimento às gestações de risco. Além disso, toda gestante ao iniciar seu pré-natal terá identificada uma maternidade para atendê-la.

Propostas do candidato Paulo Salamuni para a Saúde

Foto: Denis Ferreira
Ampliar a presença da rede estadual no tratamento de enfermidades de média e alta complexidade, aumentando o número de leitos e racionalizando o uso dos hospitais. Dotar nossos hospitais de vocações específicas, que permitam o atendimento, a otimização dos recursos e a ampliação do público atingido.

O governo estadual atuará com mais ênfase nas áreas do diagnóstico e do tratamento de enfermidades de média e alta complexidade. Desburocratizar a questão dos medicamentos extraordinários e excepcionais, de distribuição obrigatória e gratuita, hoje alvo de inúmeras ações judiciais Programa Médico da Família ou Hospital nas Comunidades: Assinar acordo de cooperação com as Instituições de Ensino Superior Estaduais e Federal para criar cursos de Residência Médica e Especialização em Enfermagem, com o objetivo de trabalho de campo, visitando residências pré-cadastradas de baixa renda, onde atuará como médico/enfermeiro de família.

Programa Mutirão da Saúde: O programa envolve a visita de equipes de médicos e enfermeiros a localidades carentes nas grandes cidades e nas cidades desprovidas de rede hospitalar de qualidade.

Osmar Dias esteve em São José dos Pinhais


Depois de cumprir uma longa agenda de encontros políticos e com as comunidades das regiões Noroeste e Norte do Paraná nos últimos três dias, o candidato ao governo do Estado Osmar Dias (PDT) retornou a Curitiba no domingo (8) para passar o Dia dos Pais com a família. Antes, porém, foi a São José dos Pinhais prestigiar a 9ª Festa do Vinho da Colônia Mergulhão, uma das comemorações mais tradicionais do município, onde os visitantes podem saborear e comprar vinhos e produtos artesanais produzidos pela comunidade local.

Beto Richa terá 14 segundos a mais do que Osmar Dias


Luciana Pombo

O ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), candidato ao governo da coligação “Novo Paraná” (PSDB/DEM/PP/PTB/PPS/PSB/PMN/PHS/PTC/PSDC/PRB/PTN/PSL), terá uma ligeira vantagem de 14 segundos nos programas eleitorais gratuitos de rádio e televisão em relação ao senador Osmar Dias, candidato da coligação “A União faz um novo Amanhã” (PDT/PSC/PT/PMDB/PR/PCdoB/PTdoB). Beto terá 6´47" contra 6’33" de Osmar Dias nos programas de rádio e tv para governador. A divisão oficial do tempo é diferente do publicado na semana passada pelo Jornal do Estado, com base em informações das assessorias dos candidatos, que apontava Osmar Dias com dois minutos a mais do que Beto Richa.

A assessoria jurídica de Osmar Dias explicou que havia uma imperfeição no sistema do TRE que não reconhecia as siglas novas (DEM, por exemplo) e, por esta razão, os tempos tiveram que ser redistribuídos ontem. Os programas eleitorais gratuitos terão 30 minutos de exibição e serão apresentados duas vezes por dia. O candidato do PV ao governo do Estado, Paulo Salamuni, terá 1´09" (um minuto e nove segundos) para exposição de suas ideias e José Felipe Bergmann (PSOL) terá 55 segundos. Os demais candidatos Avanilson Araújo (PSTU), Amadeu Felipe Ferreira (PCB) e Robinson de Paula (PRTB) terão 51" (cinqüenta e um segundos) cada.

Os candidatos ao governo do Estado apresentarão suas propostas para os eleitores nas segundas, quartas e sextas-feiras. Eles dividirão espaço com os candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativa e no Senado. Nas terças, quintas-feiras e sábados, os candidatos à presidência da República e deputados federais é que serão apresentados no programa gratuito de rádio e televisão. O horário eleitoral gratuito começará no dia 17 de agosto. A propaganda vai ao ar no rádio, das 7 às 7h30 e das 12 às 12h30; e na televisão, das 13 às 13h30 e das 20h30 às 21 horas.

Além dos programas eleitorais, Osmar Dias terá 2´11" para as inserções diárias nas programações de rádios e televisões que deverão ser divididas em cinco programetes. Já Beto Richa terá 2’15" para as inserções diárias. (LP)

DIVISÃO
Candidato Programa Inserções
Candidato Programa Inserções
Beto Richa (PSDB) 6´47" 2’15"
Osmar Dias (PDT) 6’33" 2’11"
Paulo Salamuni (PV) 1’09" 0’23"
Luiz Felipe Bergmann (PSOL) 0’55" 0’18"
Avanilson Araújo (PSTU) 0’51" 0’17"
Amadeu Felipe (PCB) 0’51" 0’17"
Robinson de Paula (PRTB) 0’51" 0’17"
Fonte: TRE-PR

Serra critica horário eleitoral e excesso de marketing


CAROLINA FREITAS - Agência Estado

O presidenciável do PSDB, José Serra, criticou hoje a "venda" de candidatos por meio do marketing político. O tucano defendeu um horário eleitoral com menos produção e mais propostas, se possível com apenas o candidato falando para a câmera, de improviso. "É chato, mas política é uma coisa chata. O que vamos fazer?", disse em encontro com empresários na capital paulista. "A gente elimina um custo e impede que candidatos sejam vendidos como iogurte ou pão de centeio."

Serra disse identificar um processo de "ocultação de candidatos" na política brasileira. "Ocultam o que o candidato é ou deixa de ser." Tucanos acusam de forma recorrente Dilma Rousseff, do PT, de se esconder sob a sombra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, evitar a exposição em debates e apenas reproduzir o discurso do governo. "O candidato precisa se expor realmente. Afinal de contas, um presidente é insubstituível. Quem ganha é quem governa. Não existe terceirização. As pessoas precisam se mostrar mais."

A fala de Serra foi recebida de forma calorosa, com aplausos, pelos cerca de 400 empresários presentes ao evento "Candidatos à Presidência falam aos empreendedores do Brasil", promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Ele recebeu da entidade um caderno com propostas do setor para o futuro presidente. Os candidatos Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) também se apresentaram no evento. Dilma cancelou sua participação. "A candidata Dilma tem evitado ao máximo debater e se expor. Não está aqui fazendo nada diferente", comentou Serra.

Na palestra, o tucano defendeu a implantação do voto distrital para vereador em cidades com mais de 200 mil eleitores já na eleição de 2012. Ele criticou o loteamento de empresas públicas na esfera federal e o "tripé perverso" da economia, formado pela alta taxa de juros, a alta carga tributária e o baixo investimento público. "O Brasil está sofrendo um colapso de infraestrutura por causa da falta de investimentos. A Dilma disse que eles melhoraram alguns aeroportos. Estou para ver um que tenha melhorado."

No JN, Dilma justifica alianças polêmicas e diz que não quer repetir Lula, mas avançar


Jair Stangler

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, justificou nesta segunda-feira, 9, a aliança do PT com antigos inimigos como Fernando Collor de Mello, Renan Calheiros, José Sarney e Jader Barbalho. Segundo a petista, essas alianças são necessárias para governar um país com a complexidade do Brasil. “O PT não tinha muita experiência naquela época”, completou. A candidata afirmou ainda que seu projeto é dar continuidade ao governo Lula. “Mas não é repetir, é avançar”, completou.

Assista à entrevista na íntegra

As declarações foram dadas em entrevista ao Jornal Nacional. A entrevista foi a primeira de uma série de entrevistas que o telejornal irá realizar com os presidenciáveis. No início da entrevista, o Jornal Nacional estava com 32,7 pontos no Ibope, e ao final, estava com 33,3 pontos – o que significa que, em média, 49% dos televisores estavam ligados na Globo . Na terça-feira, 10, será a vez de Marina Silva (PV), enquanto José Serra será o entrevistado da quarta-feira, 11.

As entrevistas com os jornalistas William Bonner e Fátima Bernardes tem 12 minutos, com 30 segundos de tolerância. Na quinta-feira, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) gravará entrevista de 3 minutos na sede da Academia Brasileira de Letras (ABL).

A ordem dos candidatos foi definida em sorteio. Além do “Jornal Nacional”, o “Bom dia Brasil”, o “Jornal da Globo” e o “Jornal das Dez” (Globonews) farão entrevistas com os postulantes.

Veja como foi a entrevista:

20h52 - “Meu projeto é dar continuidade ao governo do presidente Lula. Mas não é repetir é avançar. Nós vamos chegar a uma situação mais avançada ao final de 2014″, disse a petista ao final da entrevista.

20h52 – Citando obras do governo, ao final da entrevista, a candidata se confundiu: ‘a Baixada Santista aqui no Rio…”

20h50 – “Uma das áreas em que eu mais me empenhei foi o saneamento. O Brasil investia no Brasil inteiro menos de R$ 300 milhões. Aqui no Rio de Janeiro nós investimentos no ano passado numa favela R$ 270 milhões”, afirmou.

20h49 – Sobre o cresimento do Brasil ser menor que o crescimento de países como Índia e China, a candidata afirma que o processo no Brasil foi mais difícil que nesses países, em função da dívida herdada do governo anterior. “O Brasil hoje é um dos países que mais cresce no mundo. A queda da economia russa no ano passado foi terrível”.

20h46 – Bonner pergunta a Dilma se o PT errou quando criticava Fernando Collor de Mello, Renan Calheiros, José Sarney, Jader Barbalho e outros que hoje são aliados do partido, ou se está errado agora. “Eu acho que o PT acertou quando percebeu que para governar um País com a complexidade do Brasil precisava de uma aliança ampla”, afirmou. “O PT não tinha muita experiência naquela época”, completou.

20h44 – Questionada sobre a declaração de Lula de que Dilma maltratava ministros, Dilma diz que era dura ao cobrar os ministros: ‘Às vezes é preciso ser como uma mãe’.

20h43 – Para Dilma, existe uma visão construída sobre sua pessoa que não corresponde à realidade. Disse que negocia com movimentos sociais e não compactua com violência, mas afirmou não admitir nenhuma ilegalidade.

20h42 – “Uns dizem que eu sou uma mulher forte, outros dizem que eu tenho tutor. Eu não vejo problema nenhum na minha relação com o presidente Lula, ao contrário, tenho muito orgulho”.

20h39 – Questionada se se considera preparada para governar, Dilma afirma ter experiência administrativa suficiente, citando cargos que já ocupou, como ao comandar o cargo de ministra-chefe da Casa Civil. “Então, eu me considero preparada para governar o País”.

Na Associação Comercial de SP, Marina defende reforma política para combater corrupção


A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, foi a terceira e última candidata a responder às perguntas dos jornalistas e empresários no encontro “Candidatos à Presidência falam aos empreendedores do Brasil”.

Leia a seguir os principais momentos da sabatina:

17h37 – Marina faz suas considerações finais. “Eu tenho dito que nessas eleições eu quero fazer o debate, não o embate, que não leva a lugar nenhum.” A candidata do PV volta a defender um “realinhamento” entre as forças do PT e do PSDB. “No lugar de pensar em políticas de longo prazo estamos pensando em alongar o prazo de nossos políticos”, diz.

17h33 – “Se nós conseguirmos certificar nosso etanol, nos rapidamente conseguiremos transformá-lo em commodity.” Marina defende o desenvolvimento de tecnologias novas no setor de bicombustíveis, os bicombustíveis de segunda geração que , como o etanol de celulosa, que seria “abissalmente superior” a outros combustíveis.

17h27 – Questionada sobre o projeto do trem-bala, Marina cita sua experiência com o licenciamento da hidrelétrica do Rio Madeira. A candidata critica os projetos que vinculam desenvolvimento em detrimento da legislação ambiental.

17h22 – Marina defende a transposição do Rio São Francisco. “Não tem milagre. O que precisa é de uma boa gestão”, diz ao ser questionada o que seria necessário para evitar o uso político da água. “É uma equação que só se resolve se tivermos a sensibilidade para as questões de sustentabilidade econômica, ambiental, social e cultural”, diz.

17h18 – “A reforma política é uma ferramenta fundamental para o combate à corrupção”, diz. Ela admite a dificuldade de se avançar com o tema. Marina propõe, então, um processo de transparência em todos os setores da administração pública para facilitar o combate à corrupção.

17h13 – Marina ironiza o fato de o candidato Serra ter tido dificuldades em ouvir os entrevistadores. “Se eu não tivesse ouvindo leria os lábio para dizer que estou”, afirmou. Sobre Belo Monte, a candidata afirma que o potencial hidrelétrico da Amazônia não deve ser desprezado. “Se eu estivesse no governo, teria cancelado o leilão de Belo Monte para resolver as questões que permanecem há 20 anos”, diz. “O erro é quando dizem que vamos ‘flexibilizar as questões ambientais’. Ninguém flexibiliza os cálculos da ponte”, exemplifica. Para a candidata, a melhor forma de superar esses problemas é agilizando os processos de licenciamento ambiental.

17h09 – “A gente sabe que o SUS é uma conquista da Constituição de 1988”, diz Marina ao ser questionada sobre a situação da Saúde no País. A ex-ministra do meio ambiente cita o coordenador de seu programa para a área, o médico sanitarista Eduardo Jorge. A candidata defende os programas de Saúde da Família e a prevenção. “Com isso a gente reduziria uma boa parte dos gastos do Brasil na saúde.” Ela promete mais recursos para a área e a racionalização dos mesmo.

17h06 – Marina é questionada sobre as relações do Brasil com o Irã, pela perspectivas dos direitos humanos. “Sem sombra de dúvida o que acontece no Irã é um aviltamento dos direitos humanos”, diz a candidata. Segundo ela, a resposta do Brasil deve ser para essas questões deve ser de afirmação dos valores da democracia.

17h04 – Marina critica as respostas radicais ao problema agrário no Brasil. “Há espaço para o agronegócio, a espaço para os pequenos e para os grandes e há espaço para as comunidades estrativistas”, afirma.

17h01 – Questionada sobre os gargalos de infraestrutura no País, Marina cita uma declaração feita em fevereiro, no qual classificou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como um plano de gerenciamento. Segundo a candidata, a medida é necessária, mas ela diz que a prioridade será os investimentos em “infraestrutura humana”.

16h57 – “É fundamental que a gente pense o Brasil a partir de uma perspectiva pró-ativa”, diz Marina ao citar sua parceria com empresários, como seu candidato a vice, Guilherme Leal. Para a candidata, a solução para os problemas ambientais depende de uma nova visão dos governantes.

16h40 - Em meio à confusão causada pela coletiva concedida pelo candidato do PSDB, José Serra, começa o discurso de Marina Silva. Ela destaca pontos do documento apresentado pela Associação Comercial e elogia a preocupação da entidade com as mudanças climáticas. “O Brasil reúne as melhores oportunidades para fazer uma inflexão em termos de modelo de desenvolvimento nesse início de século”, aponta.

Em discurso a empresários, Plínio critica neoliberalismo e desigualdade


O candidato do PSOL à Presidência, Plínio Arruda Sampaio, afirmou nesta segunda-feira (9) que seu programa é o mais qualificado para resolver aquele que apontou como o problema mais urgente do país: a desigualdade social.

- Atenuar não é resolver, é jogar para a distância, empurrar com a barriga. O programa do nosso partido é para tentar encontrar a solução para esse problema. Este é o ponto central do nosso programa. Nós queremos começar uma dinâmica nova na sociedade brasileira, a dinâmica da igualdade social.

Plínio afirmou ter a proposta mais clara, que é “diametralmente oposta” a todos os que concorrem ao Palácio do Planalto. Ao se referir a seus três principais adversários – José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) -, disse que os programas de todos eles “giram dentro de um mesmo parâmetro”.

Em seguida, lamentou a vitória do neoliberalismo no Brasil, mas descartou promover, em um eventual governo seu, a “ruptura” em direção a um modelo socialista.

- Não há condição imediata de ruptura socialista, mas há condições de tomar medidas drásticas para quebrar a dinâmica da desigualdade.

Ao elencar suas principais propostas, Plínio, que participa nesta tarde em São Paulo de um encontro com empreendedores, voltou a colocar como prioridades uma drástica distribuição de renda e uma reforma agrária “que seja real e efetiva”.

- Eu tenho uma história com a reforma agrária desde 64. Fui o relator do projeto de reforma agrária do presidente João Goulart, e por isso eu tive de ir para o exílio. [Fiz isso] porque eu queria distribuir essa terra, que está profundamente concentrada, o que impede a população rural de ter condições dignas de vida.

Plínio também defendeu a redução da jornada de trabalho sem a diminuição dos salários e sistemas 100% públicos de saúde e educação.

Serra participou de sabatina com empreendedores


Na segunda-feira, José Serra participou da sabatina organizada pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). A entidade é formada por 27 Federações que representam os estados brasileiros e cerca de 2 milhões de empresários de todo o país.

Durante uma hora, Serra respondeu as perguntas dos jornalistas Heródoto Barbeiro, Roberto Macedo e Jose Nêumane Pinto, que abordaram os seguintes temas: problemas da máquina governamental, sistema político-eleitoral, "loteamento" da administração pública, política externa e carga tributária.

Sobre a carga tributária, foi enfático: "A carga tributária no Brasil é excessiva e a maior de todo o mundo. Tenho aqui uma diferença grande com a Dilma Roussef, que declarou que a carga tributária no Brasil não é tão alta, e fez a comparação com Noruega, Suécia e outros países".

De fato, em entrevista à TV Brasil, Dilma declarou que a carga no Brasil "é média", não alta. Mas em um ponto ela concorda com o candidato da oposição - disse, na ocasião, que "o problema é essa relação custo/benefício. Lá [na Europa] se gasta melhor o que se arrecada". Serra tem dito isso insistentemente: a qualidade do gasto público precisa ser melhor. O governo federal gasta muito com a própria máquina, com pagamento de juros da dívida pública, e investe pouquíssimo.

Em seguida, Serra respondeu as perguntas feitas por participantes da platéia que versaram sobre burocracia, reinserção no mercado de trabalho de pessoas acima de 40 anos e aumento salarial para o funcionalismo público. Especificamente sobre o mercado de trabalho, disse: "Vou investir na expansão do ensino técnico para as pessoas que já estão empregadas, para que possam ter oportunidade de evoluir e melhorar o salário; para os desempregados e para os jovens do ensino médio."

Ao final da Sabatina, durante a coletiva, Serra foi questionado sobre o Bolsa Família e afirmou: "Vou manter e reforçar o Bolsa Família e darei uma ajuda financeira para os filhos que tenham interesse em uma qualificação profissional."

Convidada para a Sabatina, a candidata do governo, Dilma Rousseff (PT – PMDB – PC do B – PDT – PRB – PR – PSB – PSC – PTC - PTN ), cancelou na sexta-feira sua participação. Os candidatos Marina Silva (PV) e Plinio de Arruda Sampaio (PSOL) compareceram.

 
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