segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O choro do Osmar aos pés do ex-inimigo Lula pegou mal na sua base eleitoral




Para o orgulhoso e destemido, mas machista, povo interiorano, para aqueles que são descendente de tropeiros, mateiros, sertanistas e maragatos e cultivam estas tradições homem não chora aos pés de outro homem, quanto mais aos pés de quem já foi seu desafeto. Para eles homem só chora, e por dentro, pela perda da mulher amada ou por uma grande humilhação, e está causada por vergonha de uma situação. Será que ele que tanto criticou e combateu Lula hoje traíndo ao seu passado, a tudo que antes disse, se remoí de vergonha por hoje ter de se ajoelhar aos seus pés?

Velhos ditados maragatos:

"Homem que chora e mulher que não chora, perto deles nem uma hora!"

"Homem que é homem não chora, engole, sufoca na garganta, guenta no osso, mas não se borra"!

TRISTE FOTO, ELE CHORA E O PT RI!

O Osmar e o Lula mentem ao afirmarem que o Beto traiu os compromissos com o candidato do PDT



Hoje, segunda-feira (6), o Beto em seu programa eleitoral na TV exibiu vídeo gravado em 09/06/2008. Neste dia o PDT, pelo seu presidente Osmar Dias, formalizou apoio a reeleição do Beto para a prefeitura. Osmar Dias disse:

"O PDT apóia o Beto porque é um grande administrador. O PDT faz isso independente daquilo que acontecerá em 2010 com Beto e seu partido. NÃO NOS INTERESSA FAZER NENHUMA BARGANHA EM TROCA DO APOIO QUE ESTAMOS DANDO. ESTAMOS OFERECENDO NOSSO APOIO DE FORMA ESPONTÂNEA. O PDT NÃO EXIGE NADA. Nosso apoio é uma questão de cidadania. Queremos que o Beto continue com esse trabalho que tanto nos orgulha e é modelo para o Brasil, afirma Osmar Dias.

Em seu horário eleitoral na TV o Osmar Dias tem exibido o vídeo em que o Lula relata uma reunião na qual o hoje candidato a governador pelo PDT teria afirmado que Beto se comprometeu a apoiá-lo para o Governo do Estado em 2010, o que é uma mentira. O Osmar e o Lula faltaram com a verdade.

Do Lula, o que "nunca sabe de nada", já era esperado tal comportamento, mas isto contamina e o Osmar pela proximidade já está se tornando um grande matuto contador de causos

O Requião apanhou novamente!


O João Batista dos Santos, mais conhecido como "João Feio", que é diretor empresarial do Porto de Paranaguá e a mais de 25 anos um dos fiéis escudeiros do governador Orlando Pessuti, enfrentou a socos as intempéries emocionais do ex-governador Roberto Requião (PMDB).

O destemperado Requião encontrou o João no Buffet de Leste, onde acontecia uma reunião com lideranças femininas do Litoral e para a qual, que foi organizada pelo Pessuti, ele não havia sido convidado, e sem o menor respeito pelos presentes falou mal o atual governador:

“Pessuti é ladrão, vai para a cadeia”.

O João Feio, como é da sua natureza pacífica, tentou contemporizar:

“Governador, deixa disso. Pessuti é um grande cara”.

O Requião, enlouquecido pela situação em que se encontra, já que as amostragens de votos demonstram a sua queda, ofendeu novamente a honra do Pessuti. O leal João, não aguentando mais os destemperos, reagiu afirmando que "ladrão é o irmão de Requião, que rouba dinheiro e móveis" e na sequência acertou dois tapas no rosto do candidato ao Senado,que cercado por seus seguranças deixou o local tal qual um vira lata fujão. O João só se acalmou com a intervenção do José Maria Correia.

O entrevero foi testemunhado por Gleisi Hoffmann, Ângelo Vanhoni e o prefeito de Pontal do Sul Rudisnei Gimenez e mais cerca de 600 pessoas, a maioria mulheres, que aplaudiram João Feio.

Só nesta campanha o boca mole do Requião já apanhou duas vezes, pois há pouco tempo atrás o Rubens Bueno já havia lhe pregado um corretivo.

Estudo mostra melhores profissões no Paraná

Bonde

O perfil do endividamento do brasileiro


Nunca o brasileiro deveu tanto. Entre cartões de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, empréstimos para compra de veículos, imóveis - incluindo os recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) -, a dívida das famílias atingiu no fim do ano passado R$ 555 bilhões. O valor é quase 40% da renda anual da população, que engloba a massa nacional de rendimentos do trabalho e os benefícios pagos pela Previdência Social.

O endividamento da população brasileira com alguma renda é crescente que é necessário a elaboração de uma lei que trate do superendividamento do consumidor brasileiro. Os bancos e as financeiras preferem ter um devedor atrelado a uma dívida impagável do que permitir que ele pague, analisando este fato chegamos a uma triste conclusão, que não se pode mais continuar com o modelo atual, em que não se renegocia, pois se lucra mais com um consumidor morto economicamente.

O aumento da oferta de crédito no País aquece artificialmente a economia, ao colocar mais dinheiro em movimentação. E acelera a outra ponta dessa cadeia, que é o endividamento do brasileiro. Levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) feito com 17,8 mil consumidores de todas as capitais e Distrito Federal mostrou que, em março, o total de brasileiros que declararam ter alguma dívida chegou a 63%.

Em janeiro deste ano, quando a pesquisa começou a ser feita, esse número estava em 61,2%. Segundo dados do Banco Central (BC), as concessões de crédito do sistema financeiro para pessoa física somavam R$ 650 bilhões ao final de fevereiro, um crescimento de 19,3% no período de 12 meses.

72,5% das famílias endividadas indicam o cartão de crédito como o principal tipo de dívida, seguido pelos carnês, com 27,4%, e pelo financiamento de veículos, com 12,5%. "É recorrente o limite do cartão de crédito de uma família atingir o limite de sua renda mensal, o que não ocorre em outros tipos de financiamento", aponta Dentes.

Mas a facilidade de acesso custa caro: o cartão de crédito, segundo pesquisa da Anefac, possui a maior taxa de juros entre as modalidades de crédito ao consumidor, com 10,69% ao mês, ou 238,30% ao ano. Mesmo o cheque especial, outro campeão de juros altos, cobra bem menos: em média 7,38% ao mês, ou 135,01% ao ano.

Em meio à euforia com a recuperação econômica e à fartura de crédito, acendeu a luz amarela entre especialistas. Após duas elevações seguidas da taxa básica de juros (Selic) e com a perspectiva de novas altas até o fim do ano, o que encarece os empréstimos, a taxa de inadimplência deve ter um repique em junho. A Serasa Experian vem detectando o avanço, puxado por consumidores das classes C e D, que receberam benefícios do governo para a compra de produtos da linha branca e veículos e, agora, não conseguiriam honrar seus compromissos. Os consumidores mais pobres não estão acostumados a lidar com o crédito. Eles têm pouca habilidade para gerenciar dívida, praticamente não têm poupança e acabam inadimplentes.

No estudo feito pelo consultor Humberto Veiga, da Universidade de Brasília, foi confirmado que o endividamento do brasileiro é recorde, mas com números diferentes. Ele considerou apenas o saldo de empréstimos com recursos livres, isto é, excluiu os empréstimos do SFH e levou em consideração somente a massa de salários das seis regiões metropolitanas do País, deixando de fora os benefícios da Previdência.

Como a base de rendimentos considerada no estudo de Veiga é menor, ou seja, é a massa de salários nas seis regiões metropolitanas, o economista concluiu que o brasileiro encerrou 2009 devendo o equivalente a 10 meses e 20 dias de salário, a maior marca da série iniciada em 2004. Em 2008, a dívida, nessa fórmula de cálculo, era menor: correspondia a 10 meses e 2 dias de salário.

O aumento do endividamento das famílias é apontado também por outro tipo de pesquisa. De acordo com a diretora da Kantar Worldpanel (ex-Latin Panel), Christine Pereira, 65% dos dois mil lares visitados na Grande São Paulo e na Grande Rio pela consultoria tinham algum tipo de financiamento em 2009. No ano anterior, esse índice estava em 60%. Ela observa que, no ano passado, o porcentual de famílias com financiamento era superior a 50% em todos os estratos de renda.

Avanço do crédito

O crédito no Brasil representa 45% do PIB. Em 2001, esse porcentual não passava dos 27%. Apesar do avanço, o segmento no País ainda é considerado tímido, se comparado a países como os Estados Unidos, cujo crédito atinge 187% do PIB (final de 2008), a Inglaterra, com 155% do PIB, a China, com 123% do PIB ou a Índia, com 78% do PIB. Essa diferença não significa, no entanto, que o País possa aumentar sua taxa de crédito de forma ilimitada.

"A percepção de alguns analistas de que o crédito no Brasil ainda deve avançar muito é perigosa", alerta o professor da EAESP-FGV, José Pereira da Silva. "Nós não suportaríamos chegar ao nível de endividamento do norte-americano." O professor explica que o custo da dívida no País ainda é muito elevado, além de a população ainda possuir renda baixa e prazos relativamente curtos de financiamento.

Silva aponta a popularização do uso do cartão de crédito pelas faixas de população com renda mais baixa como ponto de preocupação, uma vez que o comprometimento da renda dessas famílias para suprir necessidades básicas ultrapassa os 80%. "Há nesses casos mais necessidades reprimidas, pois estão fora do poder real de consumo dessas pessoas", explica.

Inadimplência

A expectativa de aumento da taxa básica de juros nos próximos meses, aliada ao crescimento do endividamento em ritmo superior ao da renda aumentou a quantidade de inadimplentes no segundo semestre deste ano, avaliou a CNC.

Volta do feriado terá fiscalização de cadeirinha


Hoje começarão a serem multados os motoristas que não transportarem corretamente crianças de 0 a 7 anos e meio em bebê conforto, cadeirinha ou booster (conforme a idade) no banco traseiro. Para os carros fabricados antes de 1998, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) liberou a cadeirinha no banco da frente e dispensou o booster no de trás.

A exceção se explica porque os veículos mais antigos têm apenas cinto subabdominal (de dois pontos) no banco traseiro, que não alcança o diâmetro das cadeirinhas e tampouco oferece proteção para a criança no booster, deixando-as vulneráveis em caso de batida ou freada brusca.

Educação. O uso da cadeirinha e do cinto de segurança é tema da Semana Nacional de Trânsito, de 18 a 25 de setembro. O objetivo é conscientizar os motoristas sobre a necessidade de proteção às crianças nos automóveis e a importância do cinto também no banco traseiro. A campanha educativa é promovida pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e veiculada nos meios de comunicação do País.

PARA ENTENDER

A fiscalização das cadeirinhas pelos órgãos estaduais competentes começou no dia 1.º na maior parte do País, mas as multas aplicadas nos primeiros dias a veículos fabricados antes de 1998 serão anuladas.


Em Loanda, Osmar reitera compromisso com educação pública de qualidade


O candidato prometeu aos educadores continuar com as polícias públicas conquistadas, como o Plano de Desenvolvimento Educacional (PDE) e melhorias na infraestrutura escolar.

“Nossa proposta é dar continuidade à valorização dos professores, melhoria da infraestrutura e implantação de 700 escolas de tempo integral nas regiões mais carentes”, sustentou ele.

O PDE, explicou o candidato, será implantado também na rede municipal. “Esta ação vai beneficiar também os alunos do ensino fundamental. Vamos lutar para criar estruturas que levem educação de qualidade para todos os municípios”, acentuou.

Beto Richa: Qualidade de ensino e valorização profissional

Conheça as metas do governo de Beto Richa para a Educação no Paraná

Para Beto Richa, a Educação vem sempre em primeiro lugar. Foi por isso que, em 2010, pela terceira vez consecutiva, Curitiba ficou em primeiro lugar entre todas as capitais no ranking de melhor educação fundamental do Brasil, segundo o Governo Federal. Veja como Beto Governador vai melhorar a Educação em todo o Paraná.

EDUCAÇÃO INTEGRAL
Beto vai ampliar as vagas em Educação Integral, aquela em que os estudantes passam o dia na escola e recebem alimentação. A ampliação acontecerá, principalmente, nas regiões mais carentes do Estado.

ENSINO PROFISSIONALIZANTE
Beto vai ampliar a oferta de ensino médio técnico profissionalizante, para atender vocações e oportunidades de cada região.

PROFESSORES VALORIZADOS
Para melhorar a qualidade na Educação , uma das ações do Beto é a valorização dos professores e dos profissionais da educação, com avanço salarial e melhores condições de trabalho, com capacitação permanente.

PROFESSOR NA SALA DE AULA
No governo Beto Richa, sempre haverá professores em todas as salas de aula, desde o primeiro dia letivo. Nunca mais vai acontecer essa história de o estudante sair de casa, chegar na sala de aula e não ter professor.

MENOS ALUNOS EM CADA SALA
Com Beto, não haverá mais o problema da superlotação em sala de aula, principalmente nos anos finais do ensino fundamental. As turmas serão menores, garantindo melhor aproveitamento para os estudantes. Para isso, mais escolas serão construídas ou ampliadas e também serão contratados novos professores para atender o dimensionamento das instituições de educação básica.

TRANSPORTE ESCOLAR
Com Beto Richa, os estudantes vão ter transporte escolar garantido. Beto vai lançar o Programa Estadual de Reestruturação do Transporte Escolar, compromisso que ele já assumiu com os secretários municipais da Educação. O Estado assumirá os gastos com o transporte escolar dos alunos da rede estadual.

MAIS VAGAS NAS ESCOLAS E CRECHES
Beto Richa vai criar mais vagas na Educação, com construção de mais escolas e contratação de mais professores. Beto fez isso em Curitiba: criou 22 mil vagas em escolas e creches. Com Beto, o Estado vai ajudar as Prefeituras a criar mais vagas em creches e pré-escolas. Creches e pré-escolas são atribuições dos municípios. Mas muitos deles precisam do apoio do Estado para poderem atender a demanda. Beto vai ajudar.

ENSINO MÉDIO
Há mais de dez anos, a matrícula no ensino médio está estagnada e é grande a evasão escolar nesta etapa. Beto vai implantar novas medidas para voltar a atrair os jovens à sala de aula. Os alunos de escolas localizadas em áreas de vulnerabilidade social ganharão bolsas em dinheiro para continuar os estudos.

COMUNIDADE NAS ESCOLAS
Beto vai promover maior integração da escola à comunidade, com estratégias de ampliação dos horários, em que as escolas mantêm-se abertas (fins de semana, por exemplo), para que ali sejam desenvolvidas atividades de cultura, esporte, lazer e atividade física, cursos profissionalizantes e de geração de emprego e renda, promovendo o convívio familiar e o papel da escola como centro da vida comunitária.

O Gustavo Fruet, candidato ao Senado, foi apontado pelos jornalistas como um dos mais destacados parlamentares do Congresso


O paranaense Gustavo Fruet (PSDB) foi apontado por jornalistas dos principais
veículos de comunicação do País como um dos deputados federais que mais se destacaram em 2010 no cumprimento de suas obrigações.

Fruet é o único deputado do Paraná incluído pelos jornalistas na lista dos 31 que vão concorrer ao Prêmio Congresso em Foco 2010, criado para reconhecer o trabalho dos parlamentares de melhor desempenho.

Ele também foi apontado pelos jornalistas como um dos seis parlamentares (três deputados e três senadores) que mais se destacam no combate à corrupção.

A partir da próxima segunda-feira (06/09), a votação será aberta aos internautas, que podem participar até o dia 31 de outubro, pelo site WWW.congressoemfoco.com.br.

Esta é a quinta edição do Prêmio Congresso em Foco. Em todas elas Gustavo Fruet foi apontado pelos jornalistas como um dos melhores deputados federais e ficou entre os cinco mais votados pelos internautas.

Este ano votaram na primeira etapa do prêmio 183 jornalistas, de 34 veículos de comunicação, entre jornais, revistas, emissoras de televisão, rádios e portais e sites de notícias.

Cada jornalista pode indicar até dez deputados e até cinco senadores. A lista final tem 31 deputados e 10 senadores (entre os quais o paranaense Alvaro Dias, também do PSDB).

Para Gustavo Fruet, estar entre os mais votados pelos jornalistas é um reconhecimento importante, porque vem de profissionais que acompanham o dia a dia do Congresso e conhecem bem o trabalho de cada parlamentar.

“É uma honra e uma responsabilidade”, resumiu Gustavo.

‘Facção sindical ocupou cargos na Receita’

O Globo

Everardo Maciel, ex-secretário da Receita, afirma que violação de sigilo é plataforma para outros crimes

A crise na Receita Federal deflagrada pela violação de sigilos fiscais é resultado de um loteamento de cargos guiado por interesses políticos. A crítica partiu de Everardo Maciel, que comandou a Receita Federal nos dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002. Sócio de uma consultoria fiscal em Brasília, ele diz que os problemas começaram com as indicações de sindicalistas para posições estratégicas na gestão de Lina Vieira, que antecedeu o atual secretário Otacílio Cartaxo.

Sobre as violações constatadas, Everardo critica o ministro da Fazenda, Guido Mantega, por afirmar que a Receita sempre foi vulnerável: "É uma maneira de encobrir o que vem sendo praticado."

Fabio Brisolla: Qual a sua avaliação sobre a violação do sigilo fiscal constatada dentro da Receita Federal?

É uma situação gravíssima. A Receita reúne informações extremamente importantes. O vazamento não só corresponde a crime, como favorece vários outros crimes, como roubo, calúnia e difamação. É uma plataforma para outros crimes.

O ministro Mantega afirmou que a Receita sempre foi vulnerável. O senhor concorda com essa afirmação?

Vulnerabilidade existe em todos os sistemas de informação de qualquer órgão, em qualquer país que seja. Agora, é importante saber o grau de rigidez do sistema. Dizer que o sistema da Receita é vulnerável... Não é. Ou poderia dizer: é dos menos vulneráveis. Não significa que não pode acontecer. Mas também essa não pode ser a justificativa para as falhas que ocorreram. Isso é uma maneira de encobrir o que vem sendo praticado.

Qual seria a questão central a ser observada na investigação sobre a quebra de sigilo?

É preciso olhar o aspecto mais importante nessa história toda. O problema não é vulnerabilidade da Receita. Essa é a ponta de um iceberg, um fragmento de uma questão mais ampla. Evidencia a existência de uma quadrilha que estava tentando obter informação cujas intenções eram as piores possíveis. Não estou fazendo acusações políticas. Mas as pessoas que fizeram tinham um interesse comercial, havia um negócio em andamento, com finalidade política.

Um dos suspeitos, o contador Antônio Carlos Atella Ferreira, segundo o TRE, era filiado ao PT...

Existe essa pessoa, com uma biografia esquisita... Não consigo entender como não foi decretada prisão desse cidadão. Ele está obstruindo a Justiça e debochando do Estado brasileiro.

A atual administração da Receita Federal foi comprometida por causa das violações constatadas?

O comando da Receita não pode ser responsabilizado pelo que está acontecendo. Seria injusto. O importante neste momento é identificar os responsáveis por essas violações. E agir de forma transparente, algo que infelizmente não vem ocorrendo. A cada minuto há uma explicação diferente para um fato. É preciso assumir o problema, de forma adulta.

O senhor acha que o atual secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, deve ser afastado do comando da instituição?

Não. O que tem de haver é uma discussão clara. A Receita é assunto de Estado. Não pode ser tratada como questão política. Ele não pode ser tratado como bode expiatório nessa história. Sua nomeação foi o reconhecimento de que o modelo estabelecido anteriormente estava errado.

O senhor se refere à gestão de Lina Maria Vieira? A interferência política teria começado nesse período?

Na administração anterior, cargos estratégicos foram ocupados por facção sindical da Receita. Isso não deve nem ser chamado de aparelhamento. É um subaparelhamento. Acho que o próprio governo reconheceu que cometeu um erro. E a indicação de Cartaxo foi uma forma de se corrigir isso.

Lina Vieira seria a responsável por esse aparelhamento ocorrido dentro da Receita?

A Lina foi um mero instrumento. Não saberia identificar quem no governo definiu essa orientação.

Lina substituiu Jorge Rachid, que, antes de ser secretário da Receita Federal, foi seu braço direito no comando da instituição. O senhor acha que a demissão dele foi articulada por grupos políticos?

Quando Rachid assumiu, houve uma campanha deliberada, política, pesada, que envolveu ações difamatórias, com objetivo de retirá-lo do comando. Ele não saiu de imediato por ter conduzido a receita de forma íntegra. Mas, em um dado momento, ele foi derrubado de maneira sórdida. E as pessoas que entraram atendiam a essa facção política.

A consequência disso não terminou ainda. E, por incrível que pareça, essas pessoas não desistiram de tomar o poder. Os três candidatos do sindicato ao cargo de Secretário da Receita integravam a administração de Lina Vieira (em agosto, o sindicato dos auditores fiscais anunciou uma lista com três nomes para substituir Cartaxo, que será enviada ao próximo presidente da República). Eles não desistiram.

A crise atual na Receita estaria relacionada diretamente com essa "facção política" que tentou assumir o comando da instituição?

O Rachid caiu em decorrência de um processo iniciado no dia em que ele tomou posse. E resultou num desastre. A Receita caiu, a estrutura foi desorganizada. A crise atual é consequência da politização da Receita. A saída de Rachid foi apenas um capítulo desse enredo.

Mas o episódio atual (as violações de sigilos), lamentável, criminoso, ao menos serve para a sociedade perceber o que estava acontecendo lá dentro.

Dilma tem 50%, e Serra, 28%, aponta Datafolha











Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (4) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 50% das intenções de voto, contra 28% do candidato do PSDB, José Serra. A candidata do PV, Marina Silva, obtém 10% no levantamento.

Dos demais candidatos (Plínio, PSOL, Zé Maria, PSTU, Eymael, PSDC, Rui Costa Pimenta, PCO, Ivan Pinheiro, PCB, e Levy Fidelix, PRTB), nenhum atingiu 1% das intenções de voto. De acordo com a pesquisa, brancos e nulos totalizam 4% e os que não sabem, 7%.

A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Levando em consideração a margem de erro, Dilma pode ter entre 48% e 52%, Serra, entre 26% e 30%, e Marina, entre 8 e 12%.

O levantamento foi encomendado pelo jornal "Folha de S.Paulo". Foram realizadas 4.314 entrevistas em 203 municípios na quinta-feira (2) e na sexta-feira (3). A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 27903/2010.

Curitiba é destaque em revista do Ministério da Saúde


A integração do atendimento dos pacientes com HIV / Aids à rede primária de atenção à saúde de Curitiba, formada pelas unidades básicas e de Saúde da Família, é um dos destaques da edição de 2010 da revista Resposta +. Editada a cada 2 anos pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, a publicação compartilha experiências inovadoras e bem-sucedidas de governos, profissionais de saúde, voluntários e cidadãos em geral e que podem inspirar outras ações.

A reportagem destaca o efeito do atendimento integrado à atenção primária sobre o enfrentamento do estigma que ainda cerca, em determinados segmentos, as pessoas portadoras do vírus ou que já desenvolveram aids. Quem já começou a manifestar os sintomas passa a ser acompanhado nos cinco ambulatórios especializados, mas os outros aspectos da saúde - como ir ao dentista - são tratados nas 108 unidades básicas e de Saúde da Família.

"As pessoas convivendo com HIV/ Aids que procuram nossa rede de atendimento são como as demais. A exemplo dos outros pacientes em condições crônicas de saúde, elas continuarão frequentando nossos serviços de saúde por muito tempo", diz a secretária municipal da Saúde, Eliane Chomatas.

Universo - Pessoas com HIV / Aids passam, todos os dias, pelas 108 unidades de atenção primária e pelos ambulatórios da Secretaria Municipal da Saúde, que desenvolveu um protocolo para orientar as equipes de atendimento. O conjunto de diretrizes para padronizar as ações dos profissionais de saúde foi adotado em 2002, 1 ano após as unidades de atenção primária passarem a oferecer o exame para diagnóstico de HIV / Aids.

No ano passado, o Laboratório Municipal fez 55,4 mil testes. Apenas o Centro de Orientação e Aconselhamento (COA) faz o teste rápido, no próprio local. O acompanhamento mostra que a média de positividade na população em geral é de 0,86% (2,73% nos homens e 0,44% nas mulheres). A taxa de incidência é de 19 para cada 100 mil habitantes. Atualmente há 4.127 pessoas sob acompanhamento nos ambulatórios. Os dados são de 2009.

Prevenção para todos - Na rede municipal de saúde de Curitiba, a prevenção da aids começa no pré-natal, por meio dos exames a que toda a gestante precisa se submeter, e abrange todas as faixas etárias. O objetivo é reduzir as chances de que mais pessoas contraiam o vírus e, se isso não for possível, que elas comecem o acompanhamento clínico o mais rápido possível.

Se o teste de HIV da gestante der positivo, além do bem-estar da mãe o foco passa a ser a redução das chances da transmissão vertical do vírus (da mãe para a criança). Isso se dá com a programação do parto cirúrgico, medicação específica para o bebê e inibição da lactação, já que a mãe portadora do vírus não pode amamentar. Essas condutas reduziram a taxa de transmissão, que pode chegar a 30% dos bebês filhos de mães soropositivas, para 4%.

Na pré-adolescência, por meio do programa Adolescente Saudável, os estudantes são orientados sobre a importância do exercício da sexualidade responsável. O objetivo é prevenir gravidez não planejada, doenças sexualmente transmissíveis e aids e hepatite. A prevenção da aids também é tema dos folhetos educativos e das palestras rápidas feitas nas salas de espera das unidades para sensibilizar adultos jovens e idosos.

Com grande atraso nos prazos o PAC Habitação só entrega 5% das casas

Lançado em 2007, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Habitação concluiu no país apenas 5% das obras prometidas. Das 4.146 intervenções previstas, foram entregues 227. As informações são da organização Contas Abertas e foram processadas a partir de 27 relatórios estaduais do PAC divulgados em junho pelo comitê gestor do programa. Os dados vão até abril de 2010.

Os relatórios incluem aplicações diretas com recursos do Orçamento Geral da União, financiamentos de bancos governamentais, incluindo contrapartida de pessoa física, estados e municípios. O PAC da Habitação compreende obras de urbanização e produção habitacional, além de crédito para habitação ofertado por meio da Caixa Econômica Federal (CEF).

Três anos depois da cerimônia de lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado especificamente à área de habitação a quantidade de obras finalizadas previstas no programa ainda é baixa. Das 4.146 ações de habitação planejadas para todo o país no período 2007-2010 e pós 2010, somente 227, ou 5% do total, foram concluídas até abril deste ano.

A maioria, 1.582 (38%), está em execução; enquanto 1.489 (36%) estão em fase de ação preparatória (estudo ou licenciamento); 588 (14%) estão em processo de licitação e 260 (6%) ainda não foram contratadas. Boa parte das obras é planejada para áreas periféricas de grandes cidades, mas municípios do interior também são contemplados.
Os números estão nos 27 relatórios estaduais do PAC divulgados em junho pelo comitê gestor do programa e incluem aplicações diretas com recursos do Orçamento Geral da União, financiamentos de bancos governamentais – incluindo contrapartida de pessoa física –, estados e municípios.

Quatro estados têm percentual de apenas 1% de obras concluídas em relação à quantidade local global: Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Paraíba. Somadas, as quatro unidades da federação possuem 973 ações previstas, sendo que somente 10 foram concluídas. Com 2% aparecem Pará e Pernambuco. Entre os com maiores índices de conclusão estão Acre (15%), Roraima (15%) e Rio Grande do Sul, com 14%.

As obras de habitação do PAC são importantes para o desenvolvimento do país, mas para que sejam executadas com celeridade, falta, entre outras coisas, vontade política.


O tempo médio aceitável para conclusão de uma obra de habitação é de um ano. Isso, claro, depende do porte do empreendimento. Mas se a obra for grande, o cronograma de execução tem de prever maior quantidade de pessoas trabalhando no canteiro. É necessário que se quantifique o pessoal para tentar contornar problemas. Considero um prazo exagerado se passar de um ano.

Segundo levantamento feito pelo Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do total de investimentos do PAC previstos no Orçamento de 2010, só 4,65% foram pagos até o fim de maio.

O orçamento total do PAC da habitação é de R$ 19,311 bilhões.

Buraco na camada de ozônio tem maior tamanho e duração


Em 2009, a extensão do buraco beirou o Rio Grande do Sul e deixou o estado ainda mais vulnerável à incidência de raios ultravioleta


Ainda não se sabe porque um buraco na camada de ozônio, que normalmente se forma sobre a Antártica em setembro, tem aumentado de área e duração. Para estudar o fenômeno, estudiosos de Argentina, Brasil, Chile e Holanda se uniram e irão publicar um artigo na revista “Geophysical Research Letters”.

Em 2009, a extensão do buraco beirou o Rio Grande do Sul e deixou o estado ainda mais vulnerável à incidência de raios ultravioleta. Uma das preocupações dos cientistas é a interação entre o buraco e o aquecimento global.

De acordo com medições realizadas, a temperatura de onde fica a camada de ozônio, a estratosfera, cai de 60 a 80 graus Celsius negativos, durante a formação do buraco.

Em 2009, o limite da camada de ozônio atingiu a Argentina e o Chile. No entanto, células de ar muito vulneráveis a raios ultravioleta desprenderam-se e atingiram o centro do Rio Grande do Sul. São como miniburacos, que provocariam um aumento da temperatura.

Apesar de a radiação ultravioleta não ter conexão direta com o aquecimento global, quando a incidência desses raios aumenta em uma área poluída, reações químicas provocadas por eles causam um aumento de temperatura.


Eliminar outros gases pode ser a saída

Acordos para redução na emissão de gases que provocam o aquecimento global poderiam dar mais certo se especificassem o gás a ser combatido. O acordo de Montreal, criado para eliminar metade dos gases causadores do buraco na camada de ozônio em 12 anos, foi muito bem sucedido. Reduziu em uma década para zero a emissão desse tipo de gás. Foi o equivalente a eliminar 189 bilhões de toneladas de CO2.

Enquanto isso, o protocolo de Kyoto eliminou aproximadamente 10 bilhões de toneladas. O CO2 é causador de apenas metade do aquecimento global. Eliminar outros gases pode ser mais fácil e eficiente.

O gás metano é majoritariamente produzido por animais e é responsável por 10% do aquecimento global feito pelo homem. O gás conhecido como carbono negro é o maior responsável pelo degelo no Ártico. Como fica pouco tempo na atmosfera, caso sua emissão fosse eliminada, os efeitos seriam imediatos.


Gado brasileiro lança metano na atmosfera por alimentação inadequada

Dono do maior rebanho bovino comercial do mundo, o Brasil está longe de implementar ações para reduzir a emissão de metano pelo arroto bovino. As 205,9 milhões de cabeças, segundo levantamento de 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), emitem 8 milhões de toneladas do gás por ano, o que representa 10% do metano ruminal do mundo inteiro e 3% do total produzido pelas atividades humanas.

Indicações teóricas e práticas para essa finalidade não faltam. O problema é que, pelo andar da carruagem, as recomendações técnicas baseadas em pesquisas científicas vão demorar muito ainda para serem seguidas pelo conjunto da pecuária nacional.

A opinião é do engenheiro agrônomo Odo Primavesi, aposentado recentemente pela Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP). Um dos maiores especialistas no assunto em todo o mundo, ele coordenou pesquisadores que realizaram as primeiras medições das quantidades de metano emitidas por bovinos brasileiros em condições de campo, além de estudar as pastagens e a alimentação desses animais.

O metano (CH4) é altamente prejudicial para o aquecimento global porque, junto com o gás carbônico (CO2) e o óxido nitroso (N2O), impede que o calor gerado pelos raios solares deixe a superfície da Terra e as camadas mais baixas da atmosfera. Na pecuária, o CH4 é produzido durante a digestão de ruminantes, como os bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos.

Dentro do rúmen, a primeira parte do estômago desses animais, o capim é fermentado por bactérias, fungos e protozoários. Nessa reação, os carboidratos das plantas são convertidos em ácidos graxos e há liberação de gás carbônico e metano – que vão para a atmosfera pela eructação – e não pela flatulência. Ou seja, é o arroto bovino, e não o pum, que libera o gás nocivo.

As quantidades produzidas dependem das concentrações e das proporções dos ácidos produzidos, que por sua vez estão relacionados a características nutricionais da dieta animal. Outro problema do metano produzido no rúmen é que ele nada mais é do que perda de energia do alimento, refletindo em ineficiência na produção animal.

Segundo Primavesi, os estudos realizados nos últimos 15 anos em vários países mostram que as emissões gasosas estão diretamente relacionadas à alimentação que o gado recebe. Ou seja, o vilão não é o boi, e sim o capim muito fibroso, passado, de difícil digestão e pouco nutritivo. Esse tipo de material é típico de pastagens brasileiras mal manejadas, que compõem a base dieta bovina.

No Brasil, conforme seus cálculos, há em torno de 200 milhões de hectares de pastagens, das quais 50 milhões praticamente degradados e abandonadas por criadores que, em vez de investir na recuperação do pasto, vão norte acima em busca de terras mais baratas.

Diversas pesquisas mostram também que pastos bem cuidados ajudam o meio ambiente porque seqüestram o gás carbônico da atmosfera. Para complicar, durante o período mais seco do ano na região central do país, onde estão os maiores rebanhos, o capim fica escasso. Então o gado perde energia em forma de metano também devido às longas caminhadas em busca de forragem e água associadas à exposição ao sol causticante pela falta de sombra nas extensas pastagens onde é criado solto.

Além do mau uso da terra, ele ressalta outro aspecto ligado às altas emissões de CH4: a baixa produtividade do rebanho nacional. Se fosse mais bem alimentado e manejado, em vez de ficar 39 meses no pasto, cada animal poderia ficar apenas 26 ou mesmo 18 meses. Isso significa reduzir de 111 para 73 quilos as emissões totais por animal.

“Os ganhos seriam a melhor qualidade ambiental, maior atratividade comercial e economia por meio de giro mais rápido do capital. Ou seja, menor área de pastagem necessária para a produção de carne e leite”, diz o agrônomo.

As conclusões do pesquisador apontam alternativas para a diminuição das emissões relacionadas à melhoria da qualidade da dieta animal, com grande oferta de alimentos ricos em carboidratos rapidamente digeríveis, vindos de um conjunto de plantas forrageiras formadas por gramíneas e leguminosas que contenham mais proteína.


Fontes globais de metano:

-Queimadas 11%

-Ruminantes 22%

-Esterco 7%

-Combustível fóssil 28%

-Arroz 17%

-Tratamento de águas e esgoto 7%

-Terras cultivadas 8%

Fonte: US Environmental Protection Agency

Ciganos sofrem com preconceito no leste europeu e expulsão no Ocidente


Espalhados pelo continente, membros da etnia Roma lutam contra desemprego e violência racista


A Eslováquia está chocada. A França está revoltada. O motivo das turbulências em ambos os países são os ciganos, ou o que está sendo feito com eles. Na última semana um atirador matou sete pessoas e deixou outras 14 feridas, antes de se suicidar, em Bratislava, a capital eslovaca. Seis das vítimas eram membros de uma família de ciganos da etnia Roma, e há indícios de que eles tenham sido propositalmente alvejados.

Na França, a expulsão de centenas de Roma, que o governo do presidente Nicolas Sarkozy alegou estarem no país ilegalmente, foi repudiada pelo Papa Bento XVI, pelas igrejas francesas, pelo comitê das Nações Unidas, e até mesmo, por ministros de Sarkozy. O governo francês, por sua vez, promete endurecer as leis contra os ciganos.

Os incidentes realçaram as dificuldades encontradas pela principal minoria sem Estado da Europa. Os Roma são vítimas de preconceitos em seus países de origem no Leste Europeu. Ajudados pela expansão da União Europeia, que facilitou o trânsito de pessoas dentro da Europa, muitos partiram para a parte ocidental do continente em busca de melhores condições de vida. Os novos países foram pouco receptivos e políticos como Sarkozy exploraram as hostilidades contra os ciganos.

Mas os instintos demagógicos dos líderes ocidentais são tímidos, comparados à negligência dos governantes da Europa Oriental. Os Roma não têm o hábito de votar. Nenhum país do Leste Europeu com uma considerável minoria Roma fez qualquer esforço para integrá-los ou combater a discriminação que persegue o grupo, diz Rob Kushen, do Centro de Direitos dos Roma Europeus, em Budapeste.

Um dos principais problemas está na educação. Crianças ciganas costumam ser colocadas em instituições para alunos com problemas mentais. Um estudo da Anistia Internacional afirma que, na Eslováquia, um país no qual a etnia Roma não constitui nem 10% da população, crianças Roma representam cerca de 60% dos alunos em escolas especiais. Muitos abandonam a escola cedo e permanecem despreparados para o mercado de trabalho, se tornando coletores de metais, pedintes ou assaltantes.

O preconceito também dificulta a integração. Recentemente, um parlamentar do Jobbik, um partido húngaro de extrema-direita, propôs o confinamento massivo dos ciganos do país. Em 2009, a polícia húngara recorreu à ajuda do FBI, depois que ataques a acampamentos ciganos deixaram seis mortos, incluindo Robika Csorba, de cinco anos de idade. Poucas semanas depois, seis adolescentes ciganos foram presos por policiais da cidade eslovaca de Kosice, que os submeteram a uma série de humilhações, e filmaram o incidente. Na Europa Ocidental, os Roma enfrentaram ataques com bombas de fabricação caseira na Itália; pogroms na Irlanda e despejo forçado na Grécia.

No entanto, a própria sociedade dos Roma amplifica seus problemas. Jovens promissores são desestimulados por suas regras conservadoras e patriarcais. Meninas casam-se ainda na adolescência, e meninos são estimulados a trabalhar, não estudar. Cientes das hostilidades que os aguardam fora dos acampamentos, os Roma tendem a cortar laços com a sociedade e suas leis.

O ano de 2010 marca a metade do “Plano de Inclusão dos Roma”, lançado em 2005, em Budapeste. Cinco anos depois, dizem os ativistas, a situação dos ciganos é pior que a da era do comunismo, que ao menos garantia empregos, assistências e inibia os crimes racistas. Hoje, os acampamentos ciganos nas periferias das cidades se assemelha a favelas da África e da Índia.

Nos últimos anos, muitos trabalhadores do Leste Europeu encontraram empregos no Ocidente. Mas não é a busca por trabalho que move a maioria dos ciganos, e sim a procura da liberdade, em países onde o grupo não seja perseguido. Não é surpresa que a França tenha interesse em transformar o assunto numa questão continental, pressionando o Parlamento Europeu em Bruxelas, para que convença os países do leste a integrar seus ciganos. No entanto, agora que esses países fazem parte da União Europeia, é mais difícil dizer a seus governos o que fazer.

Os europeus certamente estariam condenando a perseguição aos Roma se ela estivesse acontecendo em outra parte do mundo. No entanto, os governos do Leste Europeu dificilmente vão se preocupar em resolver um problema que já se estende por séculos somente graças a um pedido de Bruxelas. Mas a economia pode ser um grande motivador: de acordo com o Banco Mundial, a não-integração dos ciganos na Bulgária, Romênia, Sérvia e República Tcheca custa aos cofres cerca de € 5,7 bilhões anuais. Se os argumentos humanitários falharem, talvez os econômicos e demográficos possam ajudar a solucionar a questão. O gráfico abaixo apresenta as principais populações de ciganos nos países europeus.

Ciclo de debates sobre saúde do trabalhador


Ciclo de debates sobre saude do trabalhador Guarapuava dia 10, Maringá dia 17 e Curitiba dia 22

Aos colegas Técnicos de Segurança que tiverem disponibilidade de participar será de suma importância

GOVERNO e CENTRAIS SINDICAIS PROMOVEM CICLO DE DEBATES SOBRE SAÚDE DO TRABALHADOR


FOZ DO IGUAÇÚ receberá, nesta SEXTA -feira (03 DE SETEMBRO), está ocorrendo em Foz o ciclo de debates sobre a saúde do trabalhador. Ao todo serão cinco eventos macro-regionais e um estadual, Depois Guarapuava dia 10 de setembro, Maringá dia 17 e em Curitiba dia 22.

A promoção é da Secretaria da Saúde em parceria com a Comissão Intergestores de Saúde do Trabalhador do Conselho Estadual de Saúde e as Centrais Sindicais.

Na pauta, os principais temas vão girar em torno do SUS e o Controle Social na Saúde do Trabalhador e estratégias da superação da promoção da saúde do trabalhador.

CONTATOS DA REGIONAL DE SAÚDE


INSCRIÇÕES SÃO GRATUITAS

CURITIBA dia 22 Canal da Música
CEST – Celeste – 41 – 9982 -3468
Fone/fax: 41 – 3222 – 1225
E-mail – saudedotrabalhador@sesa.pr.gov.br

MARINGÁ dia 17/09 Cesumar
15ª RS – Marisa ou Marinete
Fone: 44 – 3261 – 6219 ou 3261 – 6238 Fax: 44 – 3226 – 4766
E-mail: scvgs15rs@sesa.pr.gov.br

GUARAPUAVA dia 10/09 Hotel Atalaia
5ª RS – Maria Ivoneti – 42 – 9127 - 4554 ou Diogo
Fone: 42 – 3621 – 3617 Fax: 42 – 3621 – 3601
E-mail: mariawagner@sesa.pr.gov.br

SINDICATO DOS TÉC.SEG. PARANÁ

Consulta ao 4º lote do IR 2010 sai na quarta-feira


Bonde

A Receita Federal libera na próxima quarta-feira (8), às 9h, a consulta ao quarto lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2010, ano-base 2009. Para saber se foi incluído no lote, o contribuinte precisa acessar a página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o ReceitaFone (146). Basta informar o CPF.

Até agora, o órgão liberou 5.106.621 de restituições, no valor total de R$ 5,246 bilhões. Também poderão ser consultados dois lotes liberados da malha fina, um de 2009 (ano-base 2008) e outro de 2008 (ano-base 2007).

O dinheiro estará disponível nos bancos no próximo dia 15. Após esta data, os valores liberados não terão quaisquer acréscimos, independentemente da data em que o contribuinte receber a restituição.

Caso o depósito não seja feito, o contribuinte pode ir a uma agência do Banco do Brasil (BB) ou ligar para a Central de Atendimento BB para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança em seu nome, em qualquer instituição bancária. O banco disponibiliza os números 4004-0001 (capitais - clientes do Banco do Brasil); 0800-729-0001 (demais localidades -clientes do Banco do Brasil); 0800-729-0722 (capitais e demais localidades - clientes e não clientes do Banco do Brasil) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos).

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio do Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, disponível na internet. Caso o contribuinte não concorde com o valor da restituição, poderá receber o valor disponível no banco e pedir a diferença na unidade local da Receita.

O uso da máquina pública para beneficiar Dilma


Do blog do Noblat:

Instalada no quarto andar do Palácio do Planalto, uma máquina trabalha a todo o vapor pela candidata do governo, Dilma Rousseff (PT). A rede montada na Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, comandada pelo ministro Alexandre Padilha, utiliza duas agendas: do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que dão suporte e aparente legalidade às viagens de petistas que percorrem o país angariando votos nos estados junto a prefeitos, empresários e outros segmentos da sociedade, com diárias pagas pelos cofres públicos.

É o que mostra reportagem de Fábio Fabrini e Regina Alvarez na edição deste domingo do GLOBO.

Segundo a reportagem, o ritmo de viagens é frenético. Somadas, chegam a 44 as andanças do ministro Alexandre Padilha e de dois dos seus principais assessores entre o fim de maio e agosto. Como justificativa oficial, as reuniões do Conselhão (CDES) nos estados, que começaram a ser feitas em maio para discutir com empresários uma "Agenda para o Novo Ciclo de Desenvolvimento". E encontros com prefeitos para discutir projetos do PAC-2, a ser implementado no próximo governo, além de visitas às obras do PAC.

De acordo com a reportagem, por si só, essas agendas, que servem para divulgar realizações e avanços do governo Lula, têm implícitas um viés político, já que acontecem no auge da campanha eleitoral. Mas, além disso, compromissos oficiais nos estados coincidem com eventos de campanha da candidata Dilma ou de aliados do PT.

As viagens, as articulações e os atos da campanha estão registrados no Twitter. Padilha, tuiteiro compulsivo, escreveu no dia 15 de julho, quando estava em Curitiba (PR) para uma reunião do CDES e visitas a obras do PAC: "...Recebi a visita, aqui no Hotel Slaviero, do nosso cand a $do PR Osmar Dias, do nosso vice Rocha Loures e nossa futura senadora Gleisi" (mulher do ministro do Planejamento Paulo Bernardo). Padilha recebeu R$ 780 nessa viagem, equivalente a uma diária e meia, segundo a assessoria.


Minha opinião:

Será que este é o mesmo Padilha que afirmou isto:

"se os tucanos vierem de novo querer fazer o debate sobre ética, nós vamos enfrentar o debate ético sem problema nenhum"

Qual será a opinião dele sobre as criminosas e eleitoreiras quebras de sigilo?

É está:

"O que nós não admitimos é que a oposição tente transformar isso numa questão eleitoral, fazer disso um palanque eleitoral.

Parece que tem gente que não consegue fazer palanque eleitoral nos estados e fica querendo fazer palanque fictício em cima de questões como essa, que são questões internas e que estão sendo apuradas."

Será que são apenas meras "questões internas"?

Claro que não, pois por causa do Watergate, que foi um crime político muito menor do que este da quebras dos sigilos, o Richard Nixon renunciou!

O Padilha é um tremendo cara de pau!

Volta para casa Padilha!

Quando vejo os "aloprados" em ação me vem a lembrança o roteiro do filme "Todos os Homens do Presidente", mas como na vida real este "nunca sabe de nada" ...

Gustavo Fruet no calçadão em Maringá

 
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