quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Luciano Ducci desmente informação dada por Lula




Do blog da Joice:

Durante a assinatura do PAC da Copa hoje, o prefeito Luciano Ducci corrigiu o que disse o presidente Lula no comício de ontem. Lula disse que mais da metade das obras em Curitiba são com recursos do governo federal. Ducci afirmou que mais de 80% dos recursos para os investimentos são próprios do Município, e que a parte do governo federal não chega a 15%.

PAC: A Prefeitura de Curitiba investirá R$ 222 milhões em obras de mobilidade urbana para a Copa 2014. Os recursos virão de empréstimos pelo PAC da Copa, cujos contratos foram assinados nesta quinta pelo prefeito Luciano Ducci e pelo ministro das Cidades, Marcio Fortes. Os contratos assinados são para as seguintes obras: corredor Aeroporto/Rodoferroviária (Avenida das Torres); requalificação da Estação Rodoferroviária e seus acessos; corredor da Avenida Cândido de Abreu; extensão da Linha Verde Sul; requalificação do corredor da avenida Marechal Floriano Peixoto; Sistema Integrado de Mobilidade (uma rede inteligente de organização de trânsito); e a reforma e ampliação do Terminal Santa Cândida.

APOLOGIA A VIOLÊNCIA: Artista "mata" Lula



A 29ª Bienal de São Paulo abriu na terça-feira, 21, com uma polêmica ao redor do trabalho de Gil Vicente. O artista brasileiro expõe uma série de 10 desenhos chamada Inimigos nos quais ele está apontando uma arma para 10 líderes mundiais, incluindo o atual presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva.

"Eu tive uma decepção muito grande com o Lula", declarou artista. Para Vicente, desvio de verbas é "o mesmo que terrorismo". "O dinheiro roubado durante oito anos de governo daria para resolver todos os problemas do estado", avaliou. Graças a sua descrença com a política atual, do Brasil e do mundo, Vicente decidiu deixar claro o seu sentimento com a obra.

Em todos os quadros é o próprio artista quem executa o político. "Meu trabalho é movido por uma coisa interior, não é intelectual, mas nesse caso eu tinha uma mensagem explícita. Tomei o cuidado de fazer o desenho de forma legível, não queria que fosse uma charge ou que tivesse estilizações", explicou o artista. Os quadros também não têm fundo e são em tamanho real para causar mais impacto em quem vê.

Apesar de Vicente ter sua obra reconhecida pela organização da Bienal, outras pessoas acreditam que a mensagem dele não deve ser transmitida. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), Luiz Flávio Borges D’Urso enviou um ofício para o Ministério Público (MP) pedindo que seja apurada a existência de apologia ao crime na obra. Os curadores da Bienal, Agnaldo Farias e Moacir dos Anjos, declararam que não pretendem retirar a obra, mas esperam a decisão do MP.

Empresário confirma à PF pagamento por lobby de filhos de Erenice

Vannildo Mendes/AE

BRASÍLIA - Em depoimento que durou mais de seis horas nesta quinta-feira, 23, na Polícia Federal, o empresário Fábio Baracat deu informações que ajudam a montar o quebra-cabeças em torno do esquema de tráfico de influência montado na Casa Civil da Presidência da República pela família da ex-ministra Erenice Guerra, afastada do cargo na semana passada. Foi ele quem denunciou à revista Veja um esquema que consistia em cobrar "comissão de sucesso" de 5% sobre cada negócio obtido junto aos Correios em favor da empresa de transportes aéreos MTA.

Baracat reafirmou o teor da entrevista e deu recibos de pagamentos para provar que, na condição de representante da MTA, manteve contrato com a empresa Capital Assessoria, controlada por filhos de Erenice, para obtenção de negócios nos Correios. Os recibos, anexados ao inquérito da PF, mostram pagamentos mensais de R$ 20 mil, por um período de seis meses, totalizando R$ 120 mil. O delegado Roberval Vicalvi, encarregado da investigação, pediu evidências que caracterizem o pagamento da "comissão de sucesso" que Baracat teria acertado com Israel, filho de Erenice e principal operador do esquema.

Com a ajuda dos filhos de Erenice, a MTA conseguiu contratos no montante de R$ 60 milhões na estatal, um deles sem licitação. O empresário confirmou um encontro mantido com a ex-ministra, intermediado por Israel, mas disse que foi de natureza "social" e negou que ela tenha tratado de negócios ou demonstrado qualquer atitude que indicasse ter conhecimento do lobby dos filhos, conforme relato do seu advogado Douglas Silva Telles. "Ele disse que foi uma reunião meramente social e nada se discutiu relacionado a contratos ou negócios com o governo", enfatizou.

O delegado quis saber qual era o interesse de Baracat na MTA, uma vez que não era dono ou diretor da empresa e desde quando cessou seu vínculo de representante e por que foi afastado. Fez também várias perguntas relacionadas à participação do ex-diretor dos Correios, Eduardo Artur Rodrigues Silva no esquema. Suspeito de ser testa de ferro do argentino Alfonso Rey, que seria o real controlador da MTA, conforme reportagem publicada no Estado, Silva foi ouvido a seguir, mas não quis dar declarações à imprensa e a PF não divulgou o teor do depoimento.

Nesta sexta-feira, 24, será ouvido Vinícius Castro, cuja mãe figura como sócia da Capital Assessoria, junto com Saulo, o outro filho de Erenice. A polícia ainda não conseguiu entregar as intimações de Israel e Saulo, os próximos que terão de dar explicações no inquérito.

Aumentam as possibilidades de um segundo turno na campanha presidencial

AS MENTIRAS DO LULA NO COMÍCIO DO SÍTIO CERCADO





No comício de ontem o Lula, que antes deve ter exagerado na dose, extrapolou em suas mentiras. Ele, que “nunca sabe de nada e esquece tudo”, que combate a privatização ao mesmo tempo que privatiza, disse: “em jogo dois projetos. Um que é o desenvolver o país e o outro que é de privatizar tudo. Eles privatizaram estradas, portos, bancos e queriam até privatizar a Petrobras.”. Com sempre em seu discurso mentiroso “esquece” que em seu governo foram privatizadas as rodovias federais, as áreas de exploração de petróleo (Petrobras), as florestas nacionais e agora querem privatizar os aeroportos.

O Lula também disse: “Eles ganharam eleição, mas não souberam governar. Achavam que o mercado resolveria os problemas. O que está em jogo é o nosso projeto de soberania nacional.”, o que me leva a refletir sobre outro discurso feito por ele logo após a sua posse no primeiro governo: “Nós não vamos mudar o que está dando certo”, no caso a política econômica do FHC. Como ele é contra o mercado gerir a economia se prega a autonomia para o Banco Central se isto significa o BC sob o controle dos banqueiros, pois o Meirelles é um deles ( Banco de Boston), impondo as suas altas de juros? Será que isto é o que significa para ele a soberania nacional? O Brasil nas mãos dos banqueiros internacionais?

Lula é um fenômeno "religioso"


Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo
Lula não é um político - é um fenômeno religioso. De fé. Como as igrejas que caem, matam os fiéis e os que sobram continuam acreditando. Com um povo de analfabetos manipuláveis, Lula está criando uma igreja para o PT dirigir, emparedando instituições democráticas e poderes moderadores.

Os fatos são desmontados, os escândalos desidratados para caber nos interesses políticos da igreja lulista e seus coroinhas. Lula nos roubou o assunto. Vejam os jornais; todos os assuntos são dele, tudo converge para a verdade oficial do poder. Lula muda os fatos em ficção. Só nos resta a humilhante esperança de que a democracia prevaleça.

Depois do derretimento do PSDB, o destino do País vai ser a maçaroca informe do PMDB agarrada aos soviéticos do PT, nossa direita contemporânea. Os comentaristas ficam desorientados diante do nada que os petistas criaram com o apoio do povo analfabeto. Os conceitos críticos, como "razão, democracia, respeito à lei, ética", ficaram ridículos, insuficientes raciocínios diante do cinismo impune.

Como analisar com a Razão essa insânia oficial? Como analisar o caso Erenice, por exemplo, com todas as provas na cara, com o Lula e seus áulicos dizendo que são mentiras inventadas pela mídia? Temos de criar novos instrumentos críticos para entender esta farsa. Novos termos. Estamos vendo o início de um "chavismo light", cordial, para que a "massa atrasada" seja comandada pela "massa adiantada" (Dilma et PT). Os termos têm de ser mudados. Não há mais "propina"; agora o nome é "taxa de sucesso". A roubalheira se autonomeia "revolucionária" - assalto à coisa pública em nome do povo. O que se chamava "vítima" agora se chama "réu". Os escândalos agora são de governos inteiros roubando em cascata, como em Brasília, Rondônia e Amapá - são "girândolas de crimes". Os criminosos são culpados, mas sabem tramar a inocência. O "não" agora quer dizer "sim".

Antigamente, se mentia com bons álibis; hoje, as tramoias e as patranhas são deslavadas; não há mais respeito nem pela mentira. Está em andamento uma "revolução dentro da corrupção", invadindo o Estado em nossa cara, com o fito de nos acostumar ao horror. Gramsci foi transformado em chefe de quadrilha.

Nunca antes nossos vícios ficaram tão explícitos, nunca aprendemos tanto de cabeça para baixo. Já sabemos que a corrupção no País não é um "desvio" da norma, não é um pecado ou crime; é a norma mesmo, entranhada nos códigos e nas almas. Nosso único consolo: estamos aprendemos muito sobre a dura verdade nacional neste rio sem foz, onde as fezes se acumulam sem escoamento. Por exemplo: ganhamos mais cultura política com a visão da figura da Erenice, a burocrata felliniana, a "mãe coragem" com seus filhos lobistas, com o corpinho barbudo do Tuminha (lembram?), com o "make-over" da clone Dilma (que ama a ex-Erenice, seu braço direito há 15 anos), com o silêncio eufórico dos Sarneys, do Renan, do Jucá... Que delícia, que doutorado sobre nós mesmos!

Ao menos, estamos mais alertas sobre a técnica do desgoverno corrupto que faz pontes para o nada, viadutos banguelas, estradas leprosas, hospitais cancerosos, esgotos à flor da pele, tudo proclamado como plano de aceleração do crescimento popular.

Nossa crise endêmica está em cima da mesa de dissecação, aberta ao meio como uma galinha. Meu Deus, que prodigiosa fartura de novidades imundas, mas fecundas como um adubo sagrado, belas como nossas matas, cachoeiras e flores.

Os canalhas são mais didáticos que os honestos. Temos assistido a um show de verdades mentirosas no chorrilho de negaças, de cínicos sorrisos e lágrimas de crocodilo. Como é educativo vermos as falsas ostentações de pureza para encobrir a impudicícia, as mãos grandes nas cumbucas e os sombrios desejos das almas de rapina. Que emocionante este sarapatel entre o público e o privado: os súbitos aumentos de patrimônio, filhinhos ladrões, ditadura dos suplentes, cheques podres, piscinas em forma de vaginas, despachos de galinhas mortas na encruzilhada, o uísque caindo mal no Piantela, as flatulências fétidas no Senado, as negaças diante da evidência de crime, os gemidos proclamando "honradez" e "patriotismo".

Talvez esta vergonha seja boa para nos despertar da letargia de 400 anos. Através deste escracho, pode ser que entendamos a beleza do que poderíamos ser!

Após ataques de Lula, juristas lançam 'Manifesto em Defesa da Democracia'

Hélio Bicudo, que foi um dos fundadores do PT, discursa contra o Lula

Juristas que marcaram sua trajetória na luta pela preservação dos valores fundamentais lançaram ontem nas Arcadas do Largo de São Francisco, em São Paulo, o Manifesto em Defesa da Democracia, com críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O palco para o ato público foi o mesmo onde, há 33 anos, o jurista Goffredo da Silva Telles leu a Carta aos Brasileiros, contra a tirania dos generais.

O agravo em 43 linhas condena o presidente Lula, que, na reta final da campanha à sua sucessão, distribui hostilidades à imprensa e faz ameaças à liberdade de expressão e à oposição.

Uma parte do pensamento jurídico e acadêmico do País que endossou o protesto chamou Lula de fascista, caudilho, autoritário, opressor e violador da Constituição. O presidente foi comparado a Benito Mussolini, ditador da Itália nos anos 30. "Na certeza da impunidade (Lula), já não se preocupa mais nem mesmo em valorizar a honestidade. É constrangedor que o presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas 24 horas do dia", disse Hélio Bicudo, fundador do PT, do alto do púlpito da praça, ornada com duas bandeiras do Brasil.

Sob o sol forte do meio-dia, professores, sociólogos, economistas, intelectuais, escritores, poetas, artistas, advogados e também políticos tucanos cantaram o Hino Nacional. Muitos dos presentes ao ato público de ontem estavam no mesmo local em agosto de 1977 para subscrever a Carta aos Brasileiros.

Aquela declaração, como essa, segue uma mesma linha de reflexão. "A ordem social justa não pode ser gerada pela pretensão de governantes prepotentes", dizia Goffredo a um País mergulhado na sombra da exceção havia mais de uma década. "Estamos em um momento perigoso, à beira de uma ditadura populista", afirma Miguel Reale Júnior, um dos quatro ex-ministros da Justiça que emprestaram o peso de sua história ao manifesto lido ontem.

"Reconhecemos que o chefe do governo é o mais alto funcionário nos quadros administrativos da Nação, mas negamos que ele seja o mais alto Poder de um País. Acima dele reina o senso grave da ordem, que se acha definido na Constituição", advertia Goffredo em seu libelo. "É um insulto à República que o Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, é deplorável que o presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Judiciário", adverte o manifesto de 2010, do qual d. Evaristo Arns é o primeiro subscritor.

Inadmissível. "O País vive um processo de autoritarismo crescente, um caudilhismo que se impõe assustadoramente", declarou José Carlos Dias, aos pés da estátua de José Bonifácio, o Moço, à entrada do território livre do Direito. "A imprensa está sendo atacada de forma inadmissível como se partido fosse. O presidente ofende a democracia quando ofende a imprensa por exercer missão que o Estado deveria exercer: investigar e combater a corrupção."

"Lula age como um fascista", compara Reale. "O que ele fará lá na frente se agora quer jogar para debaixo do tapete toda a corrupção em seu governo para ganhar a eleição? A imprensa não pode mais revelar a verdade? Há uma campanha indiscriminada contra todos os órgãos de imprensa. O presidente não pode insuflar o País, "quem é a favor do PT é a favor do povo". Descumpre ordem da harmonia social, divide o País. É uma grande irresponsabilidade, algo muito grave."

Mobilização. O advogado disse que o manifesto é mobilização da sociedade civil, não um evento político. "É um alerta sobre os riscos de um confronto social. Transformar a imprensa em golpista é caminho perigoso para o autoritarismo. Quando o presidente diz que "formadores de opinião somos nós" é uma ideia substancialmente fascista, posição populista. É o peso da Presidência contra a liberdade de imprensa."

Bicudo, ainda antes de subir ao púlpito onde nos anos 70 lideranças estudantis desafiavam a repressão, afirmou que "Lula tenta desmoralizar todos os que se opõem ao seu poder pessoal".

Presidente do PPS, Roberto Freire avalia que Lula "se despiu do caráter republicano ao debochar das instituições e se transformar em cabo eleitoral". José Gregori, ex-ministro da Justiça, disse que a ordem dos juristas deu início à reação há 12 dias, "quando o presidente desferiu as primeiras agressões à democracia". "Ele não pode fazer papel de estafeta de um partido."

SIGNATÁRIOS

O Manifesto em Defesa da Democracia, redigido em 43 linhas e divulgado ontem, tem entre seus signatários juristas, cientistas políticos, historiadores, embaixadores e membros da classe artística.

O jurista Hélio Bicudo, que leu o documento no centro da capital paulista, encabeça a lista, ao lado do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso e do arcebispo emérito de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns.
Os ex-ministros da Justiça José Gregori, Paulo Brossard, Miguel Reale Júnior, José Carlos Dias, além do embaixador Celso Lafer, também subscrevem o documento.

A academia, por sua vez, aparece em peso com os cientistas políticos Leôncio Martins Rodrigues, José Arthur Gianotti, José Álvaro Moisés e Lourdes Sola, bem como os historiadores Marco Antonio Villa e Boris Fausto.

TCU vai investigar contrato da TV de Lula

Leandro Colon /AE

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar o contrato de R$ 6,2 milhões que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) fechou com a Tecnet Comércio e Serviços Ltda., que emprega Cláudio Martins, filho do ministro da Comunicação Social e presidente do Conselho de Administração da estatal, Franklin Martins.

A empresa foi contratada para cuidar do sistema de arquivos digitais da EBC, um dos grandes projetos do governo. Ontem, o procurador Marinus Marsico, que representa o Ministério Público no TCU, anunciou que pretende pedir os documentos sobre a concorrência e investigar mais uma suspeita de tráfico de influência em meio ao escândalo que derrubou Erenice Guerra da Casa Civil. "Estou estarrecido com tantos parentes ligados aos órgãos públicos", afirmou Marinus, que já apura os episódios envolvendo Erenice. "No caso da EBC, há conflito de interesse."

O Estado revelou ontem que o filho de Franklin trabalha na Tecnet há pelo menos dois anos como representante comercial. De acordo com o comando da Tecnet, ele é o responsável pelos negócios de software e tecnologia da empresa no exterior e com as afiliadas do grupo. "Cuida prioritariamente do início da expansão internacional da empresa", disse a empresa, em nota.

A EBC é a única emissora de TV brasileira cliente da Tecnet na área digital. A empresa é o braço operacional do grupo que dirige a RedeTV!. O procurador pretende investigar os motivos que levaram a EBC a acelerar a licitação e os indícios de irregularidades na concorrência. O empresário Fábio Tsuzuki admitiu ao Estado que ajudou a EBC a elaborar o edital da licitação.

Tsuzuki é dono da Media Portal, única adversária da Tecnet na concorrência. "Isso mostra uma relação promíscua no órgão público e é absolutamente irregular", disse Marsico. "Só preciso decidir qual o melhor caminho: solicitar os documentos ou já entrar com uma representação pedindo abertura de processo."

O Estado teve acesso a e-mails da ECB mencionando que Franklin deu "prioridade zero" ao contrato e a outro da área. Em outras mensagens, os funcionários lembram que é preciso dar "celeridade" a essas licitações, apesar de pareceres que mostravam a falta de recursos orçamentários para o projeto.

Num e-mail a cinco funcionários em novembro, o gerente da comissão de licitação, Francisco Lima Filho, pede agilidade. "Tendo em vista o compromisso firmado entre Collar e o ministro Franklin Martins sobre o assunto, Wellington conduz as pesquisas e Cristina toca os editais" disse. Collar é Ricardo Almeida Collar, ordenador de despesas da EBC.

Blogueiro que critica a mídia é contratado da EBC

Leandro Colon /AE

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) contratou há uma semana, sem licitação, os serviços do jornalista Luis Nassif por R$ 180 mil. O contrato terá vigência de seis meses. Foi assinado pela presidente da estatal, Tereza Cruvinel, no dia 16 e publicado na segunda-feira no Diário Oficial da União.

Nassif foi contratado, segundo a EBC, para prestar serviços de "entrevistador e comentarista" para o telejornal Repórter Brasil e o Programa 3 a 1.

Desde terça-feira, o jornalista tem destacado em seu blog informações em defesa do protesto contra a imprensa marcado para hoje a partir das 19 horas no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Nassif é do conselho consultivo do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, que integra a organização do protesto, intitulado "Contra o Golpismo Midiático e em Defesa da Democracia". Movimentos sociais de apoio ao governo, como centrais sindicais e a UNE, já manifestaram adesão ao movimento.

A EBC informou que o jornalista foi contratado porque a legislação "prevê a dispensa de licitação para pessoas ou empresas de notória especialização".

Nassif fechou um novo acordo depois de ter expirado, em julho, o contrato de R$ 1,2 milhão que tinha para fazer o programa Brasilianas.

Nassif disse que sua contratação sem licitação se deve ao fato de o contrato ter como objetivo um "trabalho intelectual", com "pessoas com reputação em sua área e reconhecimento público, que ajudam a reforçar a cara da emissora". "Em relação à minha área - comentários econômicos -, há muitos e muitos anos fico entre os três jornalistas mais votados (no prêmio Comunique-se) na categoria jornalismo de economia, mídia eletrônica, além dos prêmios que recebi como jornalista de economia da mídia impressa", afirmou.


INDIGNADO COM OS ATAQUES CALUNIOSOS RASTEIROS O BETO PARTE PARA O JUSTO ATAQUE DEFENSIVO


O Beto, que como candidato optou durante toda a campanha pelo discurso propositivo, com a indignação de quem nada tem temer, foi obrigado pelo tom rasteiro e calunioso dado a campanha pelos seus adversários a partir para o ataque frontal em defesa de sua honra, pelo restabelecimento da verdade dos fatos, no que está mais do que correto.

Em uma guerra, e a disputa política eleitoral é quase sempre a guerra sem armas, embora nesta a poucos dias os seguranças da campanha do Osmar tenham sacado de suas armas para ameaçar meros militantes a favor do Beto, cuja única atitude agressiva foi a de distribuírem panfletos contando a verdade sobre a postura do senador Osmar em 97. Ele por duas vezes tentou impor leis que iriam tirar direitos do trabalhadores ao propor a extinção da multa de 40% no caso de demissão sem justa causa.

Churchill, o grande estadista e estrategista britânico disse que “a política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes”, e isto é o que tentaram, mas não conseguiram fazer com o Beto. Cada campanha caluniosa tem com pressuposto ser o equivalente a um tiro fatal e vários foram dados em direção ao candidato do PSDB, sendo o último o boato em relação aos professores . Funcionários da Secretaria da Educação foram pegos utilizando da estrutura, que é publica e não deles, para caluniar o Beto e com provas foram denunciados e a Justiça se manifestou favoravelmente ao Beto e quem cometeu o crime eleitoral foi indiciado. Ao Beto se manifestar dizendo que estes criminosos eleitorais eram “laranjas podres no meio das boas”, os adversários, os altamente remunerados comissionados na SEED, que são os verdadeiros ”laranjas podres”, tentaram impor outra mentira, a de que ele teria dito que todos os professores seriam “laranjas podres”, o que é outro crime de calúnia.
Durante toda a campanha, desde o início, centenas de milhares de exemplares do jornaleco marrom Hora H Extra, foram apreendidos pela Justiça e pela Polícia dentro dos Comitês do Osmar, e estes sempre foram utilizados como meros panfletos de ataque calunioso.

Todos sabem que não dá para totalmente confiar nos Institutos de pesquisas, já que estes, com suas margens de erros que podem ser manipuladas, são apenas empresas que buscam o lucro, muitas vezes agindo somente a serviço de quem as paga. Casos de pesquisas induzidas que não mostraram a verdadeira realidade sobre as intenções de votos do eleitorado não faltam, sendo que não podemos esquecer do que ocorreu com o Rubens Bueno e com o Brizola, que foram, como outros candidatos, vítimas destes empresários. Quando na elaboração das pesquisas não se segue os pré-requisitos ditados pelas leis elas se tornam ferramentas a serviço da mentira e por isto os seus resultados, a bem da verdade, não podem serem divulgados por não expressarem de forma isenta a vontade do eleitores.

Como "quem cala consente" o Beto, cansado e indignado com as calúnias contra a sua pessoa, partiu para o justo ataque defensivo, assim mostrando a todos qual é a verdadeira natureza destes inimigos, não só dele, mas sim do que é justo e correto.


"A calúnia é pior do que as armas de guerra, estas ferem de perto, aquela, covarde, de muito longe."

 
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