quarta-feira, 13 de junho de 2012

Marconi Perillo também autoriza quebra de sigilos


O governador Marconi Perillo (PSDB) comunicou aos líderes do seu partido na Câmara e no Senado, no início da tarde desta quarta-feira (13), que autoriza a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico pela CPMI do Cachoeira no Congresso. “Da minha parte não há objeção, me coloquei à disposição e sempre procurei ser proativo”, disse, em entrevista coletiva, no Palácio das Esmeraldas. A decisão veio depois do tucano tomar conhecimento de que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), tomou a mesma iniciativa.
“Telefonei pros dois líderes do PSDB na Câmara e no Senado autorizando a quebra dos meus sigilos, como já foi feito pelo governador do Distrito Federal”, completou Marconi.
O governador voltou a dizer que os critérios relacionados a obras públicas precisam ser passados a limpos no Brasil e disse esperar que a CPMI, que investiga os tentáculos da suposta organização criminosa chefiada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, não seja direcionada.
A respeito do depoimento prestado por ele nesta terça (12) à Comissão, ele afirmou ter o sentimento do dever cumprido. “Procurei defender a minha honra e os goianos. Acho que pude realçar a importância de Goiás e o que esse Estado representa para o Brasil. Minha família e meus amigos estão aliviados e sinto eu os goianos estão alegres, pois tem um governador que tem coragem de ir a uma CPI esclarecer tudo e sair de lá com a cabeça erguida”. (Portal 730)

Agnelo abre sigilos bancário, fiscal e telefônico à CPMI do Cachoeira


Ao informar à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira que abria seus sigilos bancário, fiscal e telefônico, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, foi aplaudido por muitos integrantes da comissão. 

Agnelo ofereceu seus dados pessoais no final de sua explanação inicial. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) elogiou a atitude. "Com isso, Agnelo mostrou que não tem nada a esconder", destacou. O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) retrucou: "Não adianta dizer que abre os sigilos sem assinar o termo."

Em seguida, o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) encerrou a discussão dando a palavra ao relator para iniciar os questionamentos.

Em seu depoimento na CPMI, Agnelo disse que não houve favorecimento da empresa Delta Construções investigada pela Polícia Federal como parte do suposto esquema criminoso comandado pelo empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele acusou o grupo liderado por Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) de persegui-lo politicamente para poder ter controle dos serviços de limpeza urbana da capital.

O governador foi convocado, na condição de testemunha, para explicar as condições em que foram firmados contratos do Distrito Federal com a empresa Delta Construções, apontada pela Polícia Federal como uma das empresas que servia à organização criminosa comandada por Cachoeira.

Marconi comemora. Adversários choram



Passado o dia do depoimento do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na CPI mista do Cachoeira, no governo estadual o clima é de comem Passado o dia do depoimento do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na CPI mista do Cachoeira, no governo estadual o clima é de comemoração. A avaliação alardeada é a de que o governador se saiu “muito bem”, “foi perfeito”, “arrasou”, e que terá agora pela frente clima mais ameno para tocar a administração e investir na eleição de aliados pelos municípios, algo estratégico para o atual grupo no poder manter-se fortalecido.
Do outro lado, entre os adversários, o ambiente é de consternação. Perdeu-se uma oportunidade rara, pelo menos, de se deixar o tucano nas cordas onde ele ficou de fato nas últimas semanas – eis um resumo do sentimento entre alguns parlamentares e líderes. 
O pós-guerra para os adversários pode ser definido como melancólico, por reforçar a convicção de que não conseguem se unir e muito menos sabem como se contrapor ao governador. Mais um embate, mais uma derrota, eis o fato. Goiás, assim, continua a não ter oposição pelo simples fato de que a aposta geral continua a ser a de que o melhor é ficar quieto porque uma hora a população vai se cansar do tucano ou então que Deus vai providenciar a sua derrota. Em 2014, quem sabe? Ninguém está articulado para fazer a hora acontecer ou, então, como Deus recomenda, para fazer a sua parte, de modo que Ele possa, aí sim, providenciar o milagre.
Fica, na prática, o medo do que Marconi Perillo vai fazer: vingar-se ou compor?
Para o governador, o dia seguinte carrega a incerteza sobre o melhor caminho a seguir. Manter o ritmo de campanha, com tensão alta e discursos venenosos?
 Continuar no ataque no contato com a população, nas redes sociais, na cobrança de ação e reação dos aliados contra inimigos que, na prática, nem existem? Ou concentrar atenção na recomposição do governo, distendendo ânimos e ímpetos, para organizar a casa e mostrar serviço? (247)

oração. A avaliação alardeada é a de que o governador se saiu “muito bem”, “foi perfeito”, “arrasou”, e que terá agora pela frente clima mais ameno para tocar a administração e investir na eleição de aliados pelos municípios, algo estratégico para o atual grupo no poder manter-se fortalecido.
Do outro lado, entre os adversários, o ambiente é de consternação. Perdeu-se uma oportunidade rara, pelo menos, de se deixar o tucano nas cordas onde ele ficou de fato nas últimas semanas – eis um resumo do sentimento entre alguns parlamentares e líderes. 
O pós-guerra para os adversários pode ser definido como melancólico, por reforçar a convicção de que não conseguem se unir e muito menos sabem como se contrapor ao governador. Mais um embate, mais uma derrota, eis o fato. Goiás, assim, continua a não ter oposição pelo simples fato de que a aposta geral continua a ser a de que o melhor é ficar quieto porque uma hora a população vai se cansar do tucano ou então que Deus vai providenciar a sua derrota. Em 2014, quem sabe? Ninguém está articulado para fazer a hora acontecer ou, então, como Deus recomenda, para fazer a sua parte, de modo que Ele possa, aí sim, providenciar o milagre.
Fica, na prática, o medo do que Marconi Perillo vai fazer: vingar-se ou compor?
Para o governador, o dia seguinte carrega a incerteza sobre o melhor caminho a seguir. Manter o ritmo de campanha, com tensão alta e discursos venenosos?
 Continuar no ataque no contato com a população, nas redes sociais, na cobrança de ação e reação dos aliados contra inimigos que, na prática, nem existem? Ou concentrar atenção na recomposição do governo, distendendo ânimos e ímpetos, para organizar a casa e mostrar serviço? (247)




Ducci e Beto Richa assinam ordem de serviço para asfaltar 230 ruas no Tatuquara e CIC

O prefeito Luciano Ducci e o governador Beto Richa assinaram ontem à noite, ordem de serviço para pavimentação de 230 ruas no Tatuquara e na CIC. Serão asfaltados 55 quilômetros de ruas nos conjuntos Rio Bonito, Habitalar, Monteiro Lobato e Vitória Régia. O investimento de R$ 36 milhões, parceria da Prefeitura de Curitiba e Governo do Estado, vai atender mais de 30 mil moradores.
 
"Não vai haver mais nenhuma rua de saibro no Rio Bonito e no Vitória Régia. No mês que vem também vamos começar as obras de asfalto no Monteiro Lobato. Estamos fazendo uma grande transformação nesta região", disse Ducci. "Esses investimentos vão garantir bem-estar a toda a população que vive nesta área. Obras de pavimentação garantem mais conforto e saúde para os moradores", disse Beto. Além das obras de asfalto, está em andamento a licitação da construção da Rua da Cidadania do Tatuquara, de uma Unidade de Saúde 24 Horas e o Terminal de Ônibus Tatuquara. 
 

Morre Eva Piolla, mãe de Gilmar Piolla, pré-candidato a prefeito em Foz do Iguaçu


Eva Piolla, de 64 anos, mãe do jornalista Gilmar Piolla, licenciado do cargo de superintendente de Comunicação Social da Itaipu, morreu na manhã desta quarta-feira, dia 13 de junho, no Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC).

Há quase um ano, dona Eva, como era chamada, estava internada no HMCC, depois de passar por um procedimento médico num hospital de Curitiba, devido a um aneurisma. Em agosto, foi transferida para o HMCC.

A mãe do jornalista era diabética e tinha problemas de pressão alta, o que agravou seu quadro clínico.

Solenidade de despedida, missa e sepultamento
Nesta tarde, por volta das 15h30, haverá uma solenidade de despedida de corpo presente na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, no Portal da Foz, na Rua das Águias, 239. De lá, o corpo segue para sua terra natal, Dois Vizinhos, a 290 quilômetros de Foz do Iguaçu, onde acontece o velório, no Pavilhão São Francisco de Assis, por volta das 21h.

Haverá missa amanhã, quinta-feira, dia 14, por volta das 9h, na mesma igreja, e, na sequência, o sepultamento no Cemitério Municipal de Dois Vizinhos. Dona Eva deixa dois filhos e marido. Colegas e amigos lamentam o ocorrido e desejam força ao Gilmar Piolla e sua família.

Juiz abre caminho para a anulação de grampos contra Cachoeira


O ex-ministro da Justiça e advogado de Carlinhos Cachoeira, Márcio Thomaz Bastos, ganhou um aliado no Tribunal Regional Federal. O desembargador Tourinho Neto votou ontem pela anulação das gravações telefônicas da Operação Monte Carlo e pela soltura do bicheiro. Uma anulação põe em risco o inquérito contra o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) no STF (Supremo Tribunal Federal) e até mesmo a continuação da CPI do Cachoeira. Leia na matéria da Folha:
Um voto anunciado ontem pelo desembargador Tourinho Neto, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, abriu caminho para a anulação das gravações telefônicas da Operação Monte Carlo e a soltura do principal alvo da ação policial, Carlinhos Cachoeira.
Relator do habeas corpus, Neto acatou o pedido da defesa, capitaneada pelo ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, e votou pela anulação das escutas e pela liberdade de Cachoeira, preso desde o dia 29 de fevereiro.
O julgamento no TRF foi interrompido por um pedido de vista do desembargador Cândido Ribeiro. A expectativa é que Ribeiro apresente seu voto na próxima terça-feira.
As turmas do TRF são compostas por três magistrados. Basta mais um voto, portanto, para que as escutas da Monte Carlo sejam anuladas.
A posição de Tourinho preocupa investigadores da Polícia Federal e do Ministério Público Federal porque, se confirmada pelos demais desembargadores, compromete toda a operação, muito baseada em escutas.
Uma anulação põe em risco ainda o inquérito contra o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) no STF (Supremo Tribunal Federal) e até mesmo a continuação da CPI do Cachoeira.
Sem a Monte Carlo, sobraria outra operação contra Cachoeira, a Vegas, que durou só três meses e não virou processo no campo jurídico.
Além disso, a Vegas teve peso secundário no pedido de inquérito contra Demóstenes feito pela Procuradoria-Geral da República no STF.
Tourinho Neto entendeu que os argumentos do juiz da primeira instância para autorizar os grampos telefônicos foram insuficientes.
"Quem corrompeu? Quem foi corrompido? Qual foi a sonegação tributária? Essa interceptação telefônica não pode ser autorizada com base em meros indícios", disse.
Para Neto, grampos só podem ser autorizados em situação excepcional, o que não teria acontecido na Monte Carlo. Segundo ele, as interceptações foram requisitadas pela PF com base apenas em denúncia anônima, o que considerou insuficiente.
"Não pode haver a banalização da interceptação telefônica para combater o crime", disse Neto. O mesmo argumento já levou o STJ (Superior Tribunal de Justiça) a anular provas de outras operações da PF, como a Castelo de Areia, que investigou a construtora Camargo Corrêa.
No dia 30 de maio, Neto já havia decidido a favor de Cachoeira ao suspender audiências que ocorreriam na 11ª Vara Federal contra ele e seu grupo.
Mesmo que perca no placar final do TRF, Bastos usará o voto de Neto como argumento num recurso ao STJ.
Se o TRF anular a operação, caberá ao Ministério Público Federal recorrer ao STJ. (247)

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles