Do outro lado, entre os adversários, o ambiente é de
consternação. Perdeu-se uma oportunidade rara, pelo menos, de se deixar o
tucano nas cordas onde ele ficou de fato nas últimas semanas – eis um resumo do
sentimento entre alguns parlamentares e líderes.
O pós-guerra para os adversários pode ser definido como
melancólico, por reforçar a convicção de que não conseguem se unir e muito
menos sabem como se contrapor ao governador. Mais um embate, mais uma derrota,
eis o fato. Goiás, assim, continua a não ter oposição pelo simples fato de que
a aposta geral continua a ser a de que o melhor é ficar quieto porque uma hora
a população vai se cansar do tucano ou então que Deus vai providenciar a sua
derrota. Em 2014, quem sabe? Ninguém está articulado para fazer a hora
acontecer ou, então, como Deus recomenda, para fazer a sua parte, de modo que
Ele possa, aí sim, providenciar o milagre.
Fica, na prática, o medo do que Marconi Perillo vai
fazer: vingar-se ou compor?
Para o governador, o dia seguinte carrega a incerteza
sobre o melhor caminho a seguir. Manter o ritmo de campanha, com tensão alta e
discursos venenosos?
Continuar no ataque no contato com a população, nas
redes sociais, na cobrança de ação e reação dos aliados contra inimigos que, na
prática, nem existem? Ou concentrar atenção na recomposição do governo,
distendendo ânimos e ímpetos, para organizar a casa e mostrar serviço? (247)
oração. A avaliação alardeada é a de que o governador se
saiu “muito bem”, “foi perfeito”, “arrasou”, e que terá agora pela frente clima
mais ameno para tocar a administração e investir na eleição de aliados pelos
municípios, algo estratégico para o atual grupo no poder manter-se fortalecido.
Do outro lado, entre os adversários, o ambiente é de
consternação. Perdeu-se uma oportunidade rara, pelo menos, de se deixar o
tucano nas cordas onde ele ficou de fato nas últimas semanas – eis um resumo do
sentimento entre alguns parlamentares e líderes.
O pós-guerra para os adversários pode ser definido como
melancólico, por reforçar a convicção de que não conseguem se unir e muito
menos sabem como se contrapor ao governador. Mais um embate, mais uma derrota,
eis o fato. Goiás, assim, continua a não ter oposição pelo simples fato de que
a aposta geral continua a ser a de que o melhor é ficar quieto porque uma hora
a população vai se cansar do tucano ou então que Deus vai providenciar a sua
derrota. Em 2014, quem sabe? Ninguém está articulado para fazer a hora
acontecer ou, então, como Deus recomenda, para fazer a sua parte, de modo que
Ele possa, aí sim, providenciar o milagre.
Fica, na prática, o medo do que Marconi Perillo vai
fazer: vingar-se ou compor?
Para o governador, o dia seguinte carrega a incerteza
sobre o melhor caminho a seguir. Manter o ritmo de campanha, com tensão alta e
discursos venenosos?
Continuar no ataque no contato com a população, nas
redes sociais, na cobrança de ação e reação dos aliados contra inimigos que, na
prática, nem existem? Ou concentrar atenção na recomposição do governo,
distendendo ânimos e ímpetos, para organizar a casa e mostrar serviço? (247)