quinta-feira, 23 de junho de 2011

Estudo de brasileiros integra pesquisa sobre aglomerado de galáxias

Uma equipe internacional de cientistas, incluindo os brasileiros Eduardo Cypriano e Laerte Sodré Junior, conseguiu compreender parte do complexo processo de formação de agrupamentos de galáxias por meio de análise do aglomerado conhecido como Abell 2744, que ganhou o apelido de Aglomerado de Pandora.

No estudo, os cientistas utilizaram informações obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble, o Telescópio Subaru, pelo Observatório Espacial Chandra e do Very Large Telescope (VLT). Foi trabalhando com este último, no Chile, que o professor do Istituto de Astronomia, Geofísica e Ciência Atmosférica da USP, Eduardo Cypriano, desenvolveu seu trabalho de doutorado em 2004. Na ocasião, ele mediu a massa e observou sua distribuição em 24 aglomerados de galáxias, uma delas era o Abell 2744.

Estes dados foram importantes para o novo estudo, divulgado nesta terça-feira pela Organização Europeia para a Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO), e conduzidos por Julian Merten, da Universidade de Heidelberg (Alemanha), por Daniel Coe, do Instituto Científico do Telescópio Espacial, e mais um grupo de 16 pesquisadores.

"Foram feitas imagens mais profundas deste aglomerado (Abell 2744) usando o Hubble, então foi possível fazer um mapeamento da distribuição de massa de maneira muito precisa, mas a área observada foi muito pequena," explica Eduardo Cypriano. "Por isso ficou faltando elementos para entender o que aconteceu com o aglomerado. Como este grupo precisava de uma visão de maior escala, eles nos procuraram."

De acordo com o novo estudo, a estrutura analisada é formada por galáxias (5%), gás (20%) e matéria escura (75%). Os resultados desta pesquisa ajudam a entender como estes aglomerados se formam, como os diversos elementos do universo interagem e como a matéria escura influencia este processo, o que, por sua vez, ajuda a compreender este componente ainda tão obscuro da ciência.

De acordo com as observações, o Aglomerado de Pandora passou por um processo de formação que durou cerca de 350 milhões de anos e é o resultado da colisão de pelo menos quatro subestruturas, que seriam grupos de galáxias.

"Algumas destas subestruturas não estavam na área que o Hubble observou, então, para incluí-las no modelo deste aglomerado, foi necessário usar os nossos dados do VLT," diz Eduardo.

Estudo brasileiro

O aglomerado Abell 2744 foi apenas um dos 24 objetos analisados por Eduardo Cypriano para a tese de doutorado, que foi orientada pelo também professor da USP Laerte Sodré Júnior. Os profissionais divulgaram um artigo sobre as descobertas relativas à massa e a distribuição da mesma em um artigo intitulado "Distribuição de massa em 24 aglomerados de Abell ricos em raios X determinado pelo efeito fraco de lentes gravitacionais" (Weak-Lensing Mass Distributions for 24 X-Ray Abell Clusters).

Para esta pesquisa foi usada a técnica chamada lentes gravitacionais fracas, que permite estudar a distribuição da massa a partir da distorção provocada pela ação gravitacional na imagem de corpos cósmicos mais distantes.

Aqui, o aglomerado Abell 2744 chamou atenção porque demonstrou desequilíbrio no potencial gravitacional. "Ele apresentava várias evidência de que tinha passado por processos de fusão há pouco tempo," diz Eduardo explicando que todos os aglomerados se formam a partir de fusões. Este indício antecipou o estudo de Merten e dos demais cientistas de que esta estrutura em particular foi formada por meio de colisões de subestruturas. (AE)


Dilma evita desgaste de manter sigilo eterno

A versão final da Lei de Acesso à Informação será o texto aprovado na Câmara dos Deputados, aquele que diz que os documentos brasileiros classificados como ultrassecretos poderão ficar sob sigilo, no máximo, por 50 anos - 25 anos prorrogáveis por igual período. A Constituição e regimentos internos do Congresso impuseram a decisão à presidente Dilma Rousseff que, diante do fato consumado, anunciou que vai aceitar o que os parlamentares votarem.

Em reunião com ministros e assessores especiais do Planalto, no início da semana, a presidente foi informada sobre o fato de que as eventuais mudanças feitas pelos senadores no projeto de lei aprovado na Câmara não têm como vingar. A origem da derrota do Senado está no processo constituinte de 1987-1988.

Os senadores só têm duas opções: ou aprovam integralmente a proposta da Câmara; ou fazem alterações e aprovam um substitutivo. Se prevalecer o projeto da Câmara, depois da votação no Senado a lei segue direto para sanção da presidente da República. Se os senadores aprovarem um substitutivo, a nova proposta, obrigatoriamente, tem de voltar à apreciação dos deputados. Neste caso, o governo tem a certeza de que os deputados não aprovarão as mudanças.

A Constituição definiu que a Câmara representa o poder político-eleitoral do País e, por isso, os deputados têm o direito de rejeitar as propostas feitas pelos senadores nos seus projetos. Diante da rejeição, a proposta de Lei de Acesso à Informação da Câmara, pondo fim ao sigilo eterno, segue para sanção da presidente.

Depois de ser informada em detalhes sobre a vitória inevitável da Câmara, a presidente perguntou, na segunda-feira, aos ministros Nelson Jobim (Defesa) e Antonio Patriota (Relações Exteriores) se havia nos arquivos das duas instituições algum empecilho jurídico e diplomático que justificasse a ideia de que o Brasil ainda deveria manter documentos ultrassecretos debaixo do sigilo eterno. Os dois disseram que não havia nenhum risco diplomático nos arquivos.

Jobim chegou a mostrar que na redação da lei estão "plenamente protegidos" os documentos relativos às hipóteses de emprego militar das Forças Armadas e aos segredos tecnológicos, as pesquisa nucleares da Marinha, por exemplo.

O movimento em favor da manutenção do sigilo eterno é liderado pelos senadores José Sarney (PMDB-AP) - que também preside o Congresso - e Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, e pelo ex-secretário executivo do Itamaraty, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. (AE)


Brasil é principal rota de passagem da cocaína rumo à Europa, diz relatório da ONU

Um relatório da agência da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC) divulgado nesta quinta-feira, 23, aponta que o Brasil foi o principal país usado por traficantes para transportar a cocaína produzida na região dos Andes para a Europa.

Segundo o Relatório Mundial sobre Drogas, o número de carregamentos de cocaína advindos do Brasil interceptados na Europa saltou de 25 (ou 339kg), em 2005, para 260 (1,5t), em 2009.

O documento afirma que o Brasil foi citado pela Organização Mundial das Aduanas como um dos mais importantes centros de distribuição mundiais de cocaína, ao lado da Venezuela, do Equador e da Argentina, tendo registrado "crescente importância" no transporte da droga para a Europa em 2009.

Ainda de acordo com o órgão, o Brasil foi o único país sul-americano de onde partiram carregamentos de cocaína interceptados na África em 2009.

O maior uso do Brasil como rota de passagem de cocaína para a Europa também se traduz no crescimento das apreensões da droga no território brasileiro, que passaram de 8t em 2004 para 24t em 2009, das quais 1,6t foi apreendida em cinco interceptações de aviões.

O relatório aponta ainda que o Brasil foi o país que registrou maior apreensão de crack nas Américas. Em 2009, foram interceptados 374kg da droga no Brasil, número bastante superior aos do Panamá (194kg), Estados Unidos (163kg) e Venezuela (80kg).

No início deste mês, o governo lançou o Plano Estratégico de Fronteira. O objetivo é desenvolver uma ação coordenada entre as Forças Armadas, Polícia Federal, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal nas divisas do Brasil com os países vizinhos, para combater o tráfico de drogas e os crimes de fronteira.

Plantio em queda. Apesar do aumento nas apreensões e cocaína no Brasil, o relatório indica que o plantio de coca (matéria-prima da droga) na região andina caiu 32% nos últimos dez anos, e 16% entre 2007 e 2010.

Em 2010, a planta foi cultivada em 149.100 hectares, ante 221.300 hectares em 2000. O documento atribui o declínio principalmente à queda na produção na Colômbia, que, ao lado de Peru e Bolívia, concentra quase todas as áreas de plantio da coca no mundo.

A redução das áreas cultivadas de coca foi acompanhada pelo declínio nas apreensões de cocaína na América do Norte, principal mercado da droga. Houve queda de 43% nas interceptações entre 2005 e 2009, o que, segundo a UNODC, reflete "a redução generalizada do mercado de cocaína na região".

Por outro lado, no mesmo período, houve na América do Norte aumento das apreensões de anfetaminas (87%), ecstasy (71%), maconha (32%) e heroína (19%).

Anfetaminas e ecstasy. O relatório aponta ainda diminuição nos fluxos de anfetaminas e de ecstasy da Europa para a América do Sul, já que a produção local dessas drogas estaria crescendo.

A UNODC afirma que frequentes carregamentos de metanfetamina de países da África Ocidental (especialmente a Nigéria) para vários destinos no leste e sudeste asiático vêm se tornando uma preocupação internacional.

Também segundo o órgão, a Ásia tem se transformado numa das principais conexões para a produção e o tráfico de ATS (estimulantes sintéticos do grupo das anfetaminas), tendo registrado 64% de todas as apreensões mundiais em 2009. (BBC)

Paraná é o 1.º estado a atingir meta da campanha de vacinação contra pólio

O Paraná é o primeiro estado a atingir a meta estipulada pelo Ministério da Saúde para a primeira fase da campanha de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil). O estado já imunizou 95,2% das crianças menores de 5 anos. De acordo com levantamento divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde, já foram vacinadas 694.783 crianças.

Nessa primeira etapa foram disponibilizadas 1,1 milhão de doses distribuídas entre todas as unidades básicas de saúde e em postos volantes organizados pelos municípios.

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, apesar de ter alcançado a meta, a campanha no Paraná continuará até o dia 30 de junho.

O último caso da doença no estado foi diagnosticado em 1986, na região metropolitana de Curitiba. As campanhas de vacinação, realizadas desde a década de 80, foram as responsáveis pela erradicação da poliomielite no Brasil.



Fazenda cancela inscrição de distribuidoras de combustíveis no Paraná

A Secretaria estadual da Fazenda cancelou a inscrição de cinco empresas distribuidoras de combustíveis, especialmente etanol.
As empresas – três em Araucária (na região metropolitana), uma em Maringá (no Noroeste) e uma em Engenheiro Beltrão (na região Sudoeste) – têm dívidas com os cofres estaduais que ultrapassam 460 milhões de reais.
Cada uma delas, em separado, tem uma dívida ativa executável que supera o capital social e, portanto, não tem como honrar os débitos tributários.
Como o cancelamento foi feito por ato do secretário da Fazenda, a decisão só pode ser contestada no Tribunal de Justiça. Os cinco cancelamentos fazem parte do trabalho que a Secretaria da Fazenda tem feito na fiscalização do setor de combustíveis.
Outras empresas do setor também estão em fase de análise, para que não haja concorrência desleal com as que pagam os impostos em dia. Ao fazer o cancelamento, a Secretaria da Fazenda comunicou a Receita Federal e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para que seja feito também o cancelamento das autorizações de funcionamento dessas distribuidoras. (Blog da Joice)


Fé e críticas à corrupção marcaram missa de Corpus Chirsti em Londrina

“Toda a água do Igapó não é suficiente para lavar a corrupção de Londrina

Dom Albano Cavallin, arcebispo emérito de Londrina

Governo do PR promete R$ 200 milhões para metrô


A composição financeira do projeto de construção do metrô de Curitiba, avaliado em R$ 2,25 bilhões, inclui a participação de R$ 200 milhões do governo do estado. A parceria é uma novidade na proposta encaminhada em abril pela prefeitura ao Ministério do Planejamento para receber recursos do Pro­­grama de Ace­­le­­ração do Cres­cimento (PAC) Mo­­bilidade Gran­­des Cidades. Na di­­visão sugerida, as administrações municipal e estadual se responsabilizariam por R$ 750 mi­­lhões e a União por R$ 1,5 bi­­lhão a fundo perdido. A assessoria da Secretaria de Estado do Planejamento e Coor­denação Geral informou que o secretário Cassio Ta­­niguchi não poderia dar entrevista on­­tem, mas confirmou que o governador Beto Richa autorizou a liberação dos R$ 200 milhões para as obras do metrô. O governo ainda não definiu qual será a fonte de financiamento – uma das possibilidade é o próprio PAC da Mo­­bilidade, por meio de uma linha de crédito do Banco Na­­cio­nal de De­­sen­volvimento Econô­mico e Social (BNDES). O recurso também poderá sair do orçamento estadual ou poderá ser feito um empréstimo.

Destinado aos 24 maiores municípios brasileiros, o PAC Mobilidade Grandes Cidades vai distribuir um bolo de R$ 18 bi­­lhões em verbas federais – R$ 12 bilhões em financiamentos e R$ 6 bilhões a fundo perdido. A proposta curitibana também inclui a criação de uma parceria público-privada (PPP) e a isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que pode chegar a R$ 200 milhões.

O prefeito da capital, Luciano Ducci (PSB), voltou a tratar o as­­sunto ontem, em Brasília, durante reunião com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Ele foi o primeiro prefeito a ser recebido em uma audiência formal pela paranaense desde que ela assumiu o cargo, no dia 8 de ju­­nho. “Eu confio muito no projeto de Curitiba”, afirmou a mi­­nistra, após o encontro.

Gleisi disse que tem conversado constantemente sobre o tema com a ministra do Pla­nejamento, Miriam Belchior. “Tenho certeza de que o projeto é bem feito.” Ela também declarou que a proposta é “competitiva” e que tem “grandes chances” de entrar no PAC Mo­­bilidade.

Na mesma linha, Ducci disse estar “tranquilo”, apesar da concorrência com pelo menos 80 empreendimentos encaminhados por outras cidades. “Temos o melhor projeto de metrô entre os apresentados. Isso eu não tenho dúvida, é confirmado pelos técnicos do Ministério das Cidades”, declarou o prefeito.

O anúncio das obras selecionadas estava previsto para 12 de junho, mas foi adiado para agosto. A intenção do governo federal é fazer uma espécie de “vestibular” – os melhores projetos tecnicamente ficam com os recursos. Além da competição, outro obstáculo para Curitiba é a escassez de verbas.

O total de R$ 1,5 bilhão previsto para ser desembolsado pela União corresponde a 25% dos R$ 6 bilhões disponíveis. Até agora, o principal concorrente de Curitiba é o projeto de metrô de Porto Alegre.

A proposta gaúcha está avaliada em R$ 2,3 bilhões, com metade do valor custeado pelo governo federal, e prevê uma linha com extensão de 12,5 até 15 quilômetros. A paranaense tem 13 quilômetros, com 12 estações distribuídas entre o terminal CIC/Sul e a praça Eufrásio Correia. Há ainda outra proposta competitiva apresentada por Belo Horizonte, mas a de Curitiba é a única que já tem projeto básico pronto. (GP)

Médicos residentes do HC programam paralisação para o dia 29

Os médicos residentes do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR)confirmaram uma paralisação para o próximo dia 29. De acordo com a Associação dos Residentes Médicos do HC (Amerehc), a mobilização será nacional. Os residentes reclamam a Medida Provisória (MP) que garantiu o reajuste do valor da bolsa no ano passado perdeu a validade no dia 1º de junho de 2011. Eles exigem a manutenção do valor da bolsa.

Em 31 de dezembro do ano passado entrou em vigor a MP nº 521 elevou o valor da bolsa de R$ 1.916,45 para R$ 2.338,06 para cerca de 23 mil residentes em todo o país. Para o Amerehc, o prazo de votação da MP no Senado expirou em junho sem ser votada “devido a um conflito entre oposição e governo”.

A situação gerou novas mobilizações da categoria em todo o país. Com isso, haverá uma paralisação no dia 29 que pode gerar uma greve caso o governo não tome providências. A residente Lilian Odeli ressaltou que os residentes só querem a manutenção do direito adquirido em 2010. Lilian ainda destacou que a intenção não é prejudicar o atendimento ou realizar a greve, mas é fundamental uma resposta positiva por parte do Governo Federal.

O HC afirmou que ainda não foi comunicado oficialmente sobre a paralisação.

Greve

Nesta quarta-feira, o pronto-atendimento do HC continuou fechado por conta da greve dosservidores técnico-administrativos. A situação permanece inalterada desde a última sexta-feira (17).

De acordo com a assessoria do hospital, havia 53 funcionários em greve no período da manhã e 14 durante a tarde. Os novos pacientes que seriam atendidos no HC estão sendo encaminhados para outros hospitais. O atendimento para os que já estão internados no HC e casos de urgência não foi afetado. As cirurgias eletivas – procedimentos que não têm caráter de urgência – estão sendo canceladas e remarcadas para as próximas semanas. Os pacientes estão sendo comunicados por telefone. Segundo o HC, as consultas no ambulatório não foram afetadas. (GP)


Suspeito de envolvimento na morte de Louise Maeda se entrega à polícia

O terceiro suspeito de ter envolvimento na morte da universitária Louise Sayuri Maeda está preso na delegacia de Vigilância e Capturas, no Centro de Curitiba. Élvis de Souza, de 20 anos, se entregou à polícia por volta do meio-dia desta quinta-feira (23). Ele teve a prisão decretada no último fim de semana. Souza estava acompanhado de um advogado e do pai quando chegou à delegacia.

Segundo a polícia, o suspeito teria um relacionamento com Márcia do Nascimento, de 21 anos. Márcia era colega de trabalho de Louise e também está presa. Ela e Fabiana Perpétua de Oliveira- que também está detida - teriam articulado uma emboscada para Louise e podem ter contado com o auxílio de Souza.

O terceiro suspeito de ter envolvimento na morte da universitária Louise Sayuri Maeda está preso na delegacia de Vigilância e Capturas, no Centro de Curitiba. Élvis de Souza, de 20 anos, se entregou à polícia por volta do meio-dia desta quinta-feira (23). Ele teve a prisão decretada no último fim de semana. Souza estava acompanhado de um advogado e do pai quando chegou à delegacia.

Segundo a polícia, o suspeito teria um relacionamento com Márcia do Nascimento, de 21 anos. Márcia era colega de trabalho de Louise e também está presa. Ela e Fabiana Perpétua de Oliveira- que também está detida - teriam articulado uma emboscada para Louise e podem ter contado com o auxílio de Souza. (GP)

Relatório da ONU aponta consumo abusivo de remédios no Brasil

Relatório divulgado nesta quinta-feira (23) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) alerta para o consumo abusivo de medicamentos no Brasil – sobretudo emagrecedores a base de anfetamina.

Em toda a América do Sul, a estimativa é que entre 0,3% e 0,4% da população adulta (15 a 64 anos) faça uso não médico de opióides de prescrição, com um total de usuários variando entre 850 mil e 940 mil. No Brasil, o percentual chega a 0,5%.

O documento indica uma alta prevalência de consumo desses medicamentos também na Costa Rica (0,5%) e no Chile (0,6%).

Durante o lançamento do relatório, o diretor de Assuntos Internacionais da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), Vladimir de Andrade, destacou as estratégias adotadas pelo governo brasileiro em relação ao consumo de substâncias controladas, como a retenção de receita médica e a proibição de misturas.

Este ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) levantou a possibilidade de proibir a comercialização de emagrecedores, alegando que os riscos à saúde superam os benefícios – mesmo quando as drogas são prescritas.

O representante do Unodc para o Brasil e o Cone Sul, Bo Mathiasen, afirmou que, em todo o mundo, cerca de 210 milhões de pessoas (4,8% da população com idade entre 15 e 64 anos) usaram drogas ilícitas pelo menos uma vez nos últimos em 2010. (AB)

Aviso prévio poderá ter mais de 30 dias

O Supremo Tribunal Federal (STF) definirá uma fórmula de cálculo do valor do aviso prévio devido aos trabalhadores em caso de demissão sem justa causa para que o valor seja proporcional ao tempo de serviço. O cálculo será aplicado enquanto o Congresso não aprovar uma lei específica sobre o assunto.

Hoje, o valor pago pelos empregadores equivale a 30 dias de trabalho, independentemente do tempo de serviço. A indenização deve ser paga ou o funcionário mantido por mais um mês até o seu desligamento efetivo.

Durante o julgamento dos processos de quatro ex-funcionários da Vale, diversas propostas foram aventadas. Como não houve consenso sobre a fórmula que seria aplicada, os ministros decidiram adiar a discussão para o segundo semestre.

O ministro Marco Aurélio, por exemplo, propôs 10 dias de aviso prévio a cada ano de serviço do funcionário, resguardado o piso de 30 dias. Caso uma pessoa seja demitida após 30 anos de serviço, como era o caso de um dos processos, a empresa teria de pagar o equivalente a 300 dias de salário como aviso prévio.

O presidente do Supremo, Cezar Peluso, considerou o valor muito alto e sugeriu que fosse reduzido pela metade: a cada ano de trabalho, a empresa teria de pagar o equivalente a cinco dias de trabalho, também mantido o piso de 30 dias. Depois sugeriu que fosse pago um salário a cada 6 anos de trabalho.

O ministro Luiz Fux propôs que fosse pago o equivalente a três meses de salário quando o trabalhador supera dez anos de serviço. Ricardo Lewandowski baseou-se num projeto que tramita no Senado e propôs o pagamento equivalente a 30 dias para o trabalhador com menos de um ano, de 45 dias para quem está há mais de um ano e de 60 dias para quem está há mais de dez anos.

Para todos. A regra a ser definida pelo STF valerá para os quatro processos em julgamento, mas qualquer trabalhador poderá recorrer para ter direito à mesma fórmula. "Ao solucionar o caso concreto, teremos uma norma que será observada para os outros casos", disse o relator, ministro Gilmar Mendes.

A Constituição estabelece, no Artigo 7, que "são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais (...) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias", mas uma lei deveria regular o tema. Porém, o Congresso nunca aprovou essa lei.

Por causa disso, os quatro ex-funcionários da Vale pediram, por meio de um mandado de injunção, que o STF suprisse a lacuna. Um deles, José Geraldo da Silva, estava há quase 30 anos na empresa e foi demitido, sem justa causa, em 2009, recebendo o equivalente a 30 dias de salário.

De acordo com o ministro Ayres Britto, há 49 projetos sobre o assunto em tramitação no Congresso. O presidente do STF antecipou-se a uma possível crítica de que o STF estaria legislando: "É para isso que existe o mandado de injunção". (AE)



2012, nau capitania do PMDB Curitiba a deriva

Segundo o que disse o líder da bancada do PMDB, Caíto Quintana, na noite de ontem, em um jantar ocorrido em Brasília na casa do Sarney, Requião teria afirmado que não se oporá a que Gustavo seja o candidato do partido à prefeitura de Curitiba no próximo ano, se ele deixar o PSDB, mas isto não foi até agora confirmado pelo próprio ex-governador em seus únicos meio de comunicação “oficiais", no caso o seu site e o seu twitter.

Com está posição, caso seja real, o mesmo Requião que vem a muito se colocando contra a filiação e a candidatura do Gustavo Fruet pelo PMDB, sendo que foi ele mesmo quem lançou o Greca, e este diz abertamente que não recuará em seus propósitos, teria dito que só aceitará está possibilidade caso o “famoso” ex-ministro da adernada nau capitânia, e ex-candidato derrotado a deputado estadual concorde.

Com está postura o esperto Requião, velho “raposão da cauda felpuda”, que joga afinado com o Greca deixa a este a resposta sobre o que já está decidido entre os dois, o Greca, pré candidato a candidato pelo PMDB, não abrirá mão da disputa interna a qual lançado pelo Requião se colocou a mais de dois meses enquanto candidato a candidato.

Com o Greca mantendo-se firme em sua posição, que é a do Requião, a responsabilidade sobre a não vinda do Gustavo Fruet para o PMDB não recairá sobre os ombros do ex-imperador do Canguiri. Assim o “magnânimo” senador conseguirá o seu intento sem se desgastar e se isolar perante o conjunto do partido.

Nas disputas internas, quase sempre provocadas por ele, o Requião dificilmente perde e o Gustavo sabe disto, pois já a sua família por várias vezes já foi vítima desta amoral “máquina de moer carne” manipulada pelo déspota.

Mesmo que a “força rebelada” dentro do PMDB consiga ganhar as eleições no Diretório Municipal do partido, sendo o candidato da chapa atual não é mais o Doático e sim o Requião, pois este vendo a fragilidade de seu preposto se coloca enquanto tal, a agremiação saíra rachada ao meio, pois o senador não engolirá a derrota e irá reagir empastelando as pretensões de quem quer que seja o candidato a prefeito do grupo que ganhar as eleições.

No grupo que internamente desafia o comando imposto a marra pelo Requião no Municipal do PMDB também não existe o consenso, pois o Stephanes Junior, que é um dos fortes nomes a presidir está instância do partido também almeja sair candidato a prefeito, o que é mais um prenúncio das dificuldades que os que defendem o retorno do Gustavo terão de enfrentar, embora alguns afirmem que o Stephanes está articulado com o Gustavo e este seria o plano B dos apoiadores do Fruet, já que serviria para jogar o Greca de novo ao limbo, ter mais uma candidatura de ataque contra o atual grupo no mando na prefeitura e no segundo turno o PMDB vir apoiar ao Gustavo.

A maior indagação que resta é a de que será que caso está possibilidade do grupo de oposição venha a tomar o controle do partido, que é uma tarefa difícil, o Stephanes, político de posições firmes, que sempre se posicionou junto ao atual grupo com o poder no estado e este apóia o Luciano, se sujeitará a ser apenas um “regra dois” do Gustavo.


 
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