domingo, 27 de fevereiro de 2011

Técnicos do TCU encontram irregularidades graves no Projovem entre 2008 e 2009

O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) apresenta uma série de irregularidades, segundo levantamento realizado pelo Tribunal de Contas da União. As auditorias realizadas identificaram baixa frequência de fiscalização, ausência de procedimentos padronizados e falta de planejamento das ações.
Também foram constatadas irregularidades graves como o pagamento a beneficiários que não se enquadram nos critérios de seleção do programa, além de pagamentos duplicados a bolsistas. O volume de recursos fiscalizados envolveu aproximadamente R$ 878 milhões repassados aos entes parceiros do Projovem nos exercícios de 2008 a 2009, segundo revelação feita nesta sexta-feira (25) pelo “Contas Abertas”. O montante representa, no entanto, apenas um quarto dos R$ 3,5 bilhões desembolsados pelo programa nos últimos seis anos.
A efetividade do Projovem, explica o ministro relator Augusto Sherman, depende primordialmente da comprovada frequência dos alunos às aulas presenciais. Segundo as normas, admite-se o máximo de 25% de ausência em relação à carga horária nas modalidades Urbano e Trabalhador e o máximo de 30% na modalidade Adolescente. No entanto, em visita aos municípios os auditores identificaram que a falta de informações suficientes para verificar a frequência atingiu 50% dos municípios visitados no caso da modalidade Adolescente, 25% no Projovem Urbano e 55% no Projovem Trabalhador.
Nos municípios em que foi possível efetuar a verificação de presença dos alunos, constatou-se o índice de evasão de até 72%. Para o ministro Sherman, a correção mais urgente a ser realizada é a de operacionalização do controle de frequência dos beneficiários mediante o registro dessa informação em sistema informatizado. “Veja-se que esse controle afigura-se como importante instrumento de combate à evasão, visto que as normas do programa condicionam o recebimento do auxílio financeiro pelos beneficiários à comprovação de frequência”, afirma.

Veja os detalhes do Carnaval Guaratuba 2011:



O melhor carnaval do litoral paranaense terá 3 dias de folia na Av. 29 de abril: Sábado, Domingo e Segunda.

Os trios (Canibal e Águia) seguirão pela Rua 29 de Abril.

No dia 07/03, dia da Banda de Guaratuba, serão 2 trios elétricos, que seguirão o tradicional desfile, este ano a apresentação da Banda de Guaratuba será especial.

A expectativa é de mais de 300 mil foliões nos 3 dias.

Só para a segunda-feira dia da Banda de Guaratuba, a expectativa é de um público de 200 a 250 mil pessoas.

Os comerciantes também esperam que o movimento se supere cada vez mais, devido à infraestrutura assegurada nessa temporada.

Um dos motivos para o otimismo é a garantia de segurança dos foliões, a Polícia Militar reforçará o policiamento.

Tudo isso para garantir um carnaval tranqüilo para todos que procurarem a nossa animada Guaratuba para se divertir e aproveitar os últimos dias do verão.



História da Banda:

Foi numa segunda-feira chuvosa de Carnaval, há 27 anos, que nasceu a maior festa carnavalesca do Paraná: a Banda de Guaratuba, pela iniciativa do empresário Renato Trombini que, com amigos, montou um pequeno grupo de foliões e saiu da rua Ponta Grossa em direção à praia e, depois, pela avenida principal de Guaratuba até a Praça da Matriz. Com um tambor e uns pistons (liderados pelo Orlando), sobre um jipe velho, saíram na maior animação, além do Renato Trombini, Fernando Lamarão, Arthur Leme Neto, Tobias de Macedo Filho, Rosaldo Malucelli,João Candido Cunha Pereira, Gil e Beto Justus e outros foliões.

Logo, ao chegar na avenida, mais de 200 pessoas pulavam em volta do jipe e da banda que nascia, cantando e dançando modas tradicionais de Carnaval, numa festa regada a muita cerveja e animação, que entrou madrugada adentro.

No ano seguinte, Renato Trombini e os amigos já contrataram mais músicos e emprestaram o caminhão do Edmundo(dono, naquela época, do açougue do Mercado Municipal de Guaratuba) e fizeram a primeira camiseta da Banda de Guaratuba. Juntou-se à festa a escola de samba do mestre Pelé e a turma da rua Padre Bento. O resultado foi notável, milhares de pessoas brincaram naquela segunda-feira do Carnaval de 1.983, com a Banda de Guaratuba.

Em 1.984, a Banda de Guaratuba ganhou o reforço do publicitário João José Werzbitzki (JJ Comunicação) e passou a planejar com maior abrangência o seu desfile, que, naquele ano, inaugurou o Carnaval do trio elétrico no Litoral do Paraná, com um pequeno caminhão sonorizado da Party Box, onde só cabiam 20 pessoas.

Foi um espetáculo que reuniu mais de 20 mil pessoas, num Carnaval inesquecível, que já teve o primeiro show de fogos de artifício da Banda (que se tornou monumental, nos anos seguintes). Desde aquele ano, a Banda de Guaratuba só cresceu, sempre com os mesmos músicos que faziam, em 83, os Bailes de Carnaval do Iate Clube.

A partir de 1.986, a Banda de Guaratuba passou a contar com o apoio do Bamerindus, com um gigantesco trio elétrico, mas sempre preservando o Carnaval que todo mundo sabia e gostava de cantar e pular, com marchinhas e sambas eternos do Carnaval brasileiro. Velhos sucessos, que uniam todas as gerações num carnaval sempre familiar e alegre.

Em 1.992, a Banda de Guaratuba chegou a sair com 6 trios elétricos interligados por uma estação de rádio FM, que colocou o mesmo som do caminhão principal em toda a avenida, para mais de 120 mil foliões.

Desde 1.986, a Banda de Guaratuba tem um Hino, composto por César Costa Filho e Heitor Valente, que é cantado por todos que saem em seu desfile, e, em diversos anos, o resultado das vendas das camisetas da Banda auxiliaram a entidades assistenciais guaratubanas, como creches, escolas e a Santa Casa(que ganhou um grupo gerador, doado pela Banda de Guaratuba).

Em 1.996 e 1.997, com a direção de Renato Trombini e o suporte profissional da JJ Comunicação, a Banda de Guaratuba chegou a sair com 8 trios elétricos, mais de 80 músicos e superando a marca de 200 mil foliões, na segunda-feira de Carnaval, quando o evento passou a ser a maior realização promocional do Paraná, com o apoio de outras empresas como o Banestado e o Mercadorama.

A partir de 1.988, a Banda de Guaratuba passou a ser realizada pela Prefeitura de Guaratuba, que ampliou a festa para as 4 noites de Carnaval em Guaratuba, sempre com muita animação e superando as expectativas em volume de foliões, todavia modificando o esquema tradicional, de músicas tradicionais e de sair somente na segunda-feira de Carnaval. Bandas de axé, frevo e lambada passaram a ocupar mais espaço, reduzindo bastante o Carnaval tradicional e familiar que a Banda de Guaratuba sempre buscou promover. Novos tempos, talvez. Mas quem viveu estes 20 anos da Banda de Guaratuba com certeza testemunhou 20 anos de alegria e animação do melhor Carnaval do Sul do Brasil.

2. Letra da marchinha de carnaval da Banda de Guaratuba

Começa na Ponta Grossa
Termina ali na praça
O melhor de tudo Que ela é nossa
É muito boa e é de graça
Quem cai a gente segura,
Quem não cai a gente derruba.
Pois sai da frente que vai passar,
Em primeiro lugar
A Banda de Guaratuba

O Carnaval de Rua é realizado todos os anos em Guaratuba.
Participam do evento mais de 180 mil pessoas. Alguns anos chega a 300 mil.

CARNAVAL EM ANTONINA E OS SAMBAS ENREDOS 2011

ANTONINA


- Coroação do rei e rainha: 4 de março às 21 horas, na Avenida do Samba. Em seguida haverá baile público.


- Terreirão do samba: 5 de março, das 14 às 17 horas, no Mercado Municipal.


- Baile infantil: 5 a 7 de março , das 14 às 17 horas, no Mercado Municipal.


- Blocos folclóricos: 5 de março, às 21 horas, na Avenida do Samba


- Escolas de samba: 6 de março, às 20 horas, na Avenida do Samba. Em seguida haverá baile público.


- Desfile das Escandalosas: 7 de março, às 21 horas, na Avenida do Samba.


- Bonecos gigantes: 8 de março , às 20 horas na plataforma da Estação Ferroviária.


- Ponta da Pita: todos os dias de Carnaval haverá som mecânico à tarde.


SAMBA ENREDO DA BATEL:



SAMBA ENREDO DA CAPELA:

Bateria Show BATEL Carnaval 2011 Antonina-Pr

Sacis e Garibaldis no Largo da Ordem em Curitiba



Banho à fantasia abre a festa dos foliões em Paranaguá


O centro histórico de Paranaguá foi tomado neste domingo (27) por milhares de foliões que desfilaram no 62º Banho de Mar à Fantasia. O tradicional evento pré-carnaval teve a presença de cerca de 14 mil pessoas.

O forte calor não intimidou os foliões, que, acompanhados por trios elétricos, percorreram cerca de 5 quilômetros, saindo da Praça do Guincho e finalizando o evento na Praça 29 de Julho, de onde os foliões seguiram para o banho no mar no fim da tarde, como manda a tradição.

Aleor Moura, que está à frente do evento desde 2006, quando o precursor Antônio Dias Moura faleceu, sente-se orgulhoso em ver uma festa da família se manter por tantos anos. “É complicado organizar um evento como esse porque contamos apenas com o apoio da prefeitura. Mas é o suficiente para manter o costume na cidade”, conta.

A principal característica do evento são os homens em figurinos femininos. O motorista Juarez Reis dos Santos participa pela quarta vez e não se intimida com o sofrimento causado pelo salto-alto. “É muito difícil de andar, mas a perna fica mais 'gostosa' com o salto”, justifica. E o traje, segundo ele, precisa ser completo. “Sandália de salto, meia arrastão, saia, top e sutiã para segurar os limões”, brinca.

Skinheads invadem festa punk e ferem 5 em SP


Cinco homens foram presos no sábado (26) depois de invadir uma festa e agredir com facas, tacos de beisebol e soco inglês ao menos quatro jovens que fazem parte do movimento que se denomina Anarco-Punk de São Paulo e um catador de papelão. Os agressores, segundo a polícia, são skinheads.

Os anarcopunks repetiam pelo 11.º ano um evento em memória do adestrador Edson Neri, assassinado por skinheads na Praça da República em fevereiro de 2000. No encontro de ontem, em um prédio onde movimentos comunitários se encontram, na Rua das Carmelitas, na Sé, cerca de 25 pessoas assistiam às apresentações de bandas punks.

O catador de papelão Marcio da Silva de Oliveira, de 25 anos, chegava à festa por volta das 17h30 quando foi agredido por um taco de beisebol na nuca. Caído, levou chutes e socos do grupo de skinheads - havia oito ou dez, segundo testemunhas. Oliveira fugiu e pediu socorro no batalhão do Corpo de Bombeiros.

Depois de agredir Oliveira, que é deficiente físico, o grupo entrou no prédio da festa, onde mostrou o que levava dentro de uma capa de violão: facões, punhal, soco inglês, cadeado e espingarda calibre 22. Um dos agredidos, o autônomo Silvio Rodrigues Moreira, de 34 anos, levou um golpe de faca na barriga. Ele não corre risco de vida. Outro, identificado como Isaías Lázaro Lopes, foi esfaqueado na testa e continuava internado no Hospital Vergueiro na noite de sábado.

Projeto Estratégia Braço Forte: Defesa pede R$ 397 bi até 2030


Plano de reaparelhamento das Forças Armadas custaria o equivalente a um ano do gasto com Previdência. Mas investimento no setor tem passado por sucessivos cortes orçamentários

A presidente Dilma Rousseff terá de decidir em seu mandato sobre investimentos de R$ 397 bilhões solicitados pelas Forças Armadas brasileiras. Os gastos seriam feitos até 2030 para a compra de blindados, aviões, navios e submarinos, entre outros equipamentos. Os planos de reaparelhamento do Exército, da Aeronáutica e da Marinha foram elaborados durante o governo Lula e estão nas mãos do Ministério da Defesa. O governo precisa agora enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para aprovação deles.

A ideia de votar um plano de longo prazo é para evitar que as forças nacionais precisem retirar de seus orçamentos anuais o dinheiro para se reequipar. A verba prevista ano a ano para a Defesa, além de não ser considerada suficiente para todos os investimentos, vem sendo regularmente contingenciada pelo governo federal. Neste ano, por exemplo, o governo anunciou orçamento de R$ 32 bilhões para a área de Defesa, mas na semana passada já cortou gastos de R$ 4 bilhões – 12,5% do total. E, do restante, a maior parte é para custeio e salário, sobrando quase nada para compras.

Indústria bélica

Embora a aquisição dos caças para a Aeronáutica seja o investimento mais debatido no país nos últimos tempos, quem solicita mais gastos em seu plano de reaparelhamento é o Exército (veja gráfico ao lado). Além da compra de blindados – que serviriam, em tese, para reativar a indústria bélica nacional –, há previsão de compra de helicópteros, criação de infraestrutura para chegar às fronteiras mais rapidamente em caso de necessidade e de radares para monitoramento da Amazônia, por exemplo.

Especialistas em Defesa afirmam que o investimento é “emergencial”. “É urgente comprar tudo, para as três forças”, diz o coronel Geraldo Lesbat Cavagnari, pesquisador do Núcleo de Estudos Estratégicos, da Universidade de Campinas (Unicamp). “Há muito tempo não se faz uma atualização do equipamento de Defesa brasileiro”, diz.

No entanto, o valor total das compras pode ser um impeditivo para que os projetos sejam aprovados. Divididos pelos 20 anos de duração dos planos, o orçamento anual necessário para fazer frente a tudo o que foi solicitado é de quase R$ 20 bilhões. Ao longo das duas décadas, seria gasto um orçamento inteiro anual da Previdência Social – atualmente, o INSS gasta R$ 371 bilhões por ano com aposentadorias e pensões de 28 milhões de pessoas.

Necessidade

A necessidade dos gastos militares é defendida pelos especialistas por dois motivos. O primeiro é a função do armamento de inibir qualquer tentativa de outros países, sobretudo dos vizinhos, de interferir na soberania brasileira. Esse risco, porém, é considerado baixo no momento, não apenas pelo fato de o Brasil ser muito maior e mais forte do que os outras nações sul-americanas como pela ausência de conflitos potenciais na região.

A maior serventia do reaparelhamento militar, porém, seria a de proteger o país contra ataques de civis. Risco que aumenta, segundo os militares, principalmente em razão da descoberta das reservas do pré-sal na costa brasileira. “O pré-sal aumenta consideravelmente a possibilidade de ataques terroristas ou de piratas”, afirma Expedito Bastos, especialista em Defesa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Para o professor Eduardo Italo Pesce, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e especialista em Relações Internacionais, a necessidade de reaparelhar as Forças Armadas é clara. “Desde os anos 80, na época da hiperinflação, paramos de investir. E o Brasil é um país enorme, com milhares de quilômetros de fronteira e milhares de quilômetros de litoral. Nosso comércio marítimo é importante e o pré-sal só aumenta a necessidade de investimentos”, afirma.

Na terra, preocupação é a Amazônia

O documento Estratégia Braço Forte, que planeja os investimentos do Exército até 2030, trabalha com duas preocupações centrais: uma é a compra de blindados, especialmente para defesa das fronteiras; a outra é a proteção da Amazônia.

“A revitalização da indústria bélica foi determinada pelo próprio governo quando desenhou a Estratégia de Defesa Nacional”, diz o coronel Geraldo Lesbat Cavagnari, pesquisador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp. Até a década de 70, o Brasil possuía uma indústria bélica razoavelmente desenvolvida. No caso dos blindados, por exemplo, a Engesa produzia os modelos Cascavel e Urutu, usados até hoje pelo Exército. Com a falta de encomendas, porém, a empresa faliu.

A última compra de tanques foi feita da italiana Fiat-Iveco, que tem uma parceria com a brasileira Imbel. A expectativa, porém, é que a indústria nacional produza 17 modelos de blindados no longo prazo.

Na Amazônia, a idéia é complementar o Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), com um sistema de monitoramento de fronteiras, o Sisfron. O sistema é composto principalmente por radares que monitoram se as fronteiras estão sendo violadas.

Segundo o especialista em assuntos de Defesa Expedito Bastos, o Exército está certo em não apostar na transferência de mais tropas para a fronteira. “Hoje, a mobilidade é mais fácil. O importante é ter as tropas e os equipamentos e as condições de fazer o deslocamento rapidamente se for necessário.”

Cortes ameaçam compra de caças

A compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) já não depende só de orçamento disponível, mas também de uma decisão política. Depois de cortar R$ 50 bilhões do orçamento, a própria presidente Dilma Rousseff teria dito que “não há clima” para a compra, que custaria R$ 12 bilhões.

Durante a discussão do valor do salário mínimo na Câmara dos Deputados, a oposição já usou a compra dos caças como exemplo de “gasto desnecessário”. O deputado ACM Neto, líder do DEM, disse que o governo poderia pagar mais do que os R$ 545 aprovados caso cortasse gastos supérfluos, como os aviões. Mas a compra dos caças para substituir a atual frota é cada vez mais necessária do ponto de vista militar. Os atuais aviões da FAB têm vida útil até 2016.

A aquisição dos caças, porém, corresponde a menos de 10% do total de gastos previstos pela Aeronáutica até 2030. Os R$ 12 bilhões para compra dos 36 caças fazem parte de um pacote de gastos de R$ 58,5 bilhões para a aquisição de aeronaves até 2030. A modernização das aeronaves custaria outros R$ 7,9 bilhões.

“A Aeronáutica é a nossa força que está tecnologicamente mais atrasada”, afirma Expedito Bastos, especialista em Defesa da Universidade Federal de Juiz de Fora. “Boa parte dos nossos aviões é dos anos 70”, diz.

A ideia também é movimentar a indústria nacional com a compra dos equipamentos de defesa aérea – o que poderia favorecer a Embraer. Tanto a Aeronáutica quanto o Exército têm projetos de aviões de transporte militar.

Pré-sal justifica gasto na frota oceânica

A descoberta das reservas de pré-sal é o principal argumento da Marinha para a compra de novos equipamentos. As plataformas de extração poderiam, em tese, ser alvo de ataques terroristas e os navios petroleiros, sofrer com pirataria.

Para os próximos anos, a ideia é não apenas substituir os equipamentos atuais como formar uma segunda esquadra, com base no Nordeste. Hoje, o Brasil tem uma única esquadra, com 30 navios, sediada no Rio de Janeiro, que protege principalmente o Sul-Sudeste.

O primeiro movimento para reequipar a Marinha seria a compra de mais seis navios para essa frota: cinco fragatas (navios com armamento pesado) e um navio de logística. A segunda esquadra, se for montada, provavelmente terá sede em São Luís, no Maranhão, para a defesa da costa Norte-Nordeste.

A Marinha ainda quer comprar 62 navios-patrulha, responsáveis pela guarda da costa. “Nosso comércio internacional em boa parte é feito por via marítima. E temos o pré-sal”, afirma Eduardo Pesce, especialista da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Outros investimentos incluem a compra de mais dois porta-aviões (o Brasil só tem um em funcionamento hoje, comprado de segunda mão da França) e o investimento em submarinos. Só para a compra e desenvolvimento de submarinos, a Marinha defende o investimento de R$ 15 bilhões. Seriam 15 de propulsão convencional e seis nucleares – estes últimos, num projeto de mais longo prazo, para serem todos entregues até 2047.(GP)


SITUAÇÃO EMERGENCIAL:

Todos os aviões de treinamento da FAB já passaram dos 25 anos de idade. Ainda que seja possível que essas "airframes" tenham ainda alguns anos a mais de vida, a qualidade do treinamento obtido com eles já é discutível, mesmo se considerarmos apenas a necessidade de treinamento para as aeronaves de primeira linha atualmente em serviço. Para as novas aeronaves, que deverão entrar em serviço nos próximos 10 anos, não há a menor dúvida de que o treinamento ministrado atualmente será insuficiente e inadequado.

 
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