No mesmo momento em que as entidades ligadas aos Direitos Humanos acusam o vínculo da Folha de São Paulo com o Fleury e com o criminoso aparato de de repressão tortura, a serviço da ditadura civil e militar, o desavergonhado ministro Mercadante vem a público para elogiar o jornalão.
O que o Fleury era a não ser apenas o "capitão de
mato" da alta burguesia paulista, submissa e dependente aos interesses dos
grandes grupos econômicos internacionais?
Nada!
O Frias indo no DOPS era o patrão visitando o empregado, agora o poderoso ministro Mercadante, filho de general, elogiando a Folha cheira a "gerentinho puxando o saco do patrão"!
"Ao longo desses 40 anos de militância política, mesmo com opiniões muitas vezes opostas às da Folha, testemunho que o jornal sempre garantiu o debate e a pluralidade de ideias, que ajudaram a construir o Brasil democrático de hoje.
E “seu Frias” merece, por isso, meu reconhecimento. Acredito que falo por muitos da minha geração."
Aloizio Mercadante, ministro de Estado da Educação (Brasília, DF)
Tal pai tal filho:
"Em seu livro "Brasil: O Amanhã Começa Hoje" (Editora Expressão e Cultura), o general Oswaldo Muniz Oliva analisa o Brasil em termos geopolíticos e elogia os militares, afirmando que "eles foram os responsáveis pelo desenvolvimento do País". A decisão de escrever o livro foi tomada após um de seus oito netos ter sido expulso da sala de aula por discordar das críticas do professor aos militares."
“O Brasil seria um Grande Vietnã, sem 1964”
General Oswaldo Muniz Oliva