domingo, 18 de dezembro de 2011

Prazo mĂ¡ximo de atendimento de plano de saĂºde vale a partir desta segunda

As operadoras de planos de saĂºde deverĂ£o garantir aos consumidores a marcaĂ§Ă£o de consultas, exames e cirurgias nos prazos mĂ¡ximos definidos pela AgĂªncia Nacional de SaĂºde Suplementar (ANS). No caso de consultas bĂ¡sicas - pediatria, clĂ­nica mĂ©dica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrĂ­cia - , o prazo mĂ¡ximo serĂ¡ de sete dias Ăºteis. A regra começa a valer a partir desta segunda-feira, 19.

As consultas em outras especialidades mĂ©dicas terĂ£o um prazo mĂ¡ximo de 14 dias Ăºteis. JĂ¡ o prazo para marcar consultas com fonoaudiĂ³logo, nutricionistas, psicĂ³logo, terapeuta ocupacional e fisioterapia serĂ¡ de dez dias. Nos serviços de diagnĂ³stico, por sua vez, o prazo mĂ¡ximo serĂ¡ de trĂªs dias. Nos casos de urgĂªncia e emergĂªncia o atendimento deverĂ¡ ser imediato.

AlĂ©m de estabelecer um prazo mĂ¡ximo para o atendimento, que vai de trĂªs a 21 dias, a norma tambĂ©m determina que cada operadora de plano de saĂºde deverĂ¡ oferecer pelo menos um serviço ou profissional em cada Ă¡rea contratada.

"A ANS nĂ£o pode interferir na capacidade de atendimento dos prestadores e sim regular para que haja no mĂ­nimo uma alternativa disponĂ­vel, ou seja, a operadora deverĂ¡ garantir o atendimento no tempo previsto, mas nĂ£o exatamente com o profissional de escolha do beneficiĂ¡rio", afirmou, em comunicado, a diretora adjunta de Normas e HabilitaĂ§Ă£o dos Produtos da ANS, Carla Soares.

De acordo com a ANS, as empresas de planos de saĂºde que nĂ£o obedecerem aos prazos definidos sofrerĂ£o penalidades e, em casos de descumprimentos constantes, poderĂ£o passar por medidas administrativas.


SĂ³ em Curitiba dez boletins de ocorrĂªncias sĂ£o registrados por dia contra agressĂ£o a animais

Em mĂ©dia dez boletins de ocorrĂªncias sĂ£o registrados por dia contra agressĂ£o a animais em Curitiba. Os dados sĂ£o da delegacia do Meio Ambiente. De acordo com superintendente Ivan JosĂ© de Souza, os principais casos sĂ£o contra cachorros e cavalos de carrinheiros.
Hoje o assunto mais comentado nas redes sociais dos brasileiros foi o caso de uma enfermeira de 22 anos que bateu em um cachorrinho da raça yorkshire e quase matou o animal. A presidente da Sociedade Protetora de Curitiba, Soraya Simon, falou sobre o caso e comparou a violĂªncia com animais e pessoas.
Simon tambĂ©m falou sobre pessoas que batem nos cachorros para que eles aprendam alguma liĂ§Ă£o. De acordo com ela, existem outras maneiras de ensinar o bichinho, como por exemplo parabenizĂ¡-los com presentes ou comida a cada bom comportamento.
Casos de agressĂ£o a animais podem ser denunciados na delegacia do meio Ambiente, pelo nĂºmero 3350-7047, ou na Sociedade Protetora dos Animais, pelo nĂºmero 3256-8211. (JH)

Tadeu Veneri e Dr. Rosinha em campo: No apoio a Fruet o Campo MajoritĂ¡rio do PT sĂ³ faltou combinar com o resto do partido


ReuniĂ£o ocorrida ontem em defesa da candidatura prĂ³pria:

Tadeu Veneri
Ă€s 15;30 plenĂ¡ria doDr Rosinha na sede do Pt Estadual.

Tadeu Veneri
Agora mais de 100 companheir@s participam de nossa plenĂ¡ria, discutindo candidatura prĂ³pria do PT em Curitiba.

Dr. Rosinha
O problema nĂ£o Ă© 'falta de nomes' no PT para disputar a Prefeitura de Curitiba. É falta de partido.
Dr. Rosinha
Em 2010, o PT jĂ¡ nĂ£o teve candidato prĂ³prio no ParanĂ¡. Repetir a dose em 2012 equivale a apagar a estrela do PT em Curitiba. Somos contra.

Dr. Rosinha
(Re)Leia o manifesto 'Por uma candidatura prĂ³pria do PT em Curitiba' (jul/11)

Dr. Rosinha
'Defendo aliança com Fruet', diz . Rebato: 'Isso enfraquece o PT. Seria a nossa derrota jĂ¡ no 1º turno'

Dr. Rosinha
Todos na plenĂ¡ria hoje defenderam q o PT tenha candidato prĂ³prio em Curitiba. Nossa prĂ©-candidatura estĂ¡ mantida.Fotos:

RequiĂ£o alfineta o PT do ParanĂ¡

Roberto RequiĂ£o
O chamado "campo majoritĂ¡rio" do PT do ParanĂ¡ aprovou hoje aliança com Gustavo Fruet (PDT) para Prefeitura de Curitiba.
Roberto RequiĂ£o
Se a direita manda no PT-PR, que assim seja. Estaremos em campos opostos.
Roberto RequiĂ£o
A se crer nas noticias tuitadas ,por obra de seu "Campo MajoritĂ¡rio"o Pt inviabilizou, daqui para frente, qualquer aliança com o PMDB-PR.

Curitiba terĂ¡ Banco de CordĂ£o Umbilical

Começa a funcionar Ă s 10 horas da prĂ³xima terça-feira o Banco de Sangue do CordĂ£o Umbilical do Hospital de ClĂ­nicas da Universidade Federal do ParanĂ¡, em Curitiba. A cidade passarĂ¡ a contar com o 12.º banco desse tipo no Brasil, o terceiro da regiĂ£o Sul e o Ăºnico do ParanĂ¡. O recrutamento de doadores serĂ¡ realizado na Maternidade Victor Ferreira do Amaral, onde as gestantes serĂ£o abordadas no momento da internaĂ§Ă£o. Autorizada a coleta, a enfermeira farĂ¡ o procedimento apĂ³s a retirada da placenta. O material serĂ¡ enviado para o Banco de Sangue do CordĂ£o Umbilical, a fim de se processar e analisar a sua viabilidade para congelamento e armazenamento. O sangue do cordĂ£o umbilical Ă© rico em cĂ©lulas-tronco e, portanto, pode ser Ăºtil aos transplantes em pacientes portadores de leucemias, linfomas, anemia aplĂ¡stica severa e vĂ¡rias outras doenças. (GP)

O que Dilma faz aos domingos

Um deles revelou para a coluna: os ministros do governo federal tĂªm vivido domingos de apreensĂ£o e deixam todos os celulares ligados, alĂ©m de exigir plantĂ£o de assessores e tĂ©cnicos. O motivo Ă© força maior, literalmente. A presidente Dilma Rousseff liga todos os domingos para seus subordinados da Esplanada para pedir detalhes de programas em execuĂ§Ă£o, matar dĂºvidas, marcar reuniões e arrancar deles compromissos de inaugurações e lançamentos. Neste momento, algum deles jĂ¡ levou bronca ou elogio.

Lupa

A razĂ£o Ă© simples. AlĂ©m de tĂ©cnica ao extremo, sem compromissos oficiais o domingo Ă© o dia que ela reserva para ler relatĂ³rios de desempenhos.

Arte na tela

Quando nĂ£o em trabalho, a presidente descansa a vista no laptop, onde guarda uma vasta pinacoteca virtual. É fĂ£ de arte, principalmente pintores europeus. (ON)

Governo do PR criarĂ¡ compensaĂ§Ă£o para quem preserva o meio ambiente

Defendido por ecologistas, o pagamento dos chamados “serviços ambientais” prestados por proprietĂ¡rios rurais que preservam a natureza deve virar realidade no ParanĂ¡ a partir de 2012. A promessa Ă© do governador Beto Richa (PSDB). Em entrevista exclusiva Ă  Gazeta do Povo, Richa fez um balanço do primeiro ano de gestĂ£o e adiantou algumas propostas e metas que pretende atingir atĂ© o fim do mandato, em 2014.

O programa ambiental, batizado de Bioclima, deve ser oficialmente lançado em março de 2012, em uma reuniĂ£o com dirigentes de todo o mundo para discutir a ConvenĂ§Ă£o da Diversidade BiolĂ³gica das Nações Unidas. O projeto prevĂª incentivos financeiros para a conservaĂ§Ă£o de florestas e tambĂ©m para a recomposiĂ§Ă£o delas, nos moldes das Reservas do PatrimĂ´nio Natural Municipal (RPPNs), criadas quando Richa foi prefeito de Curitiba – os proprietĂ¡rios de bosques bem conservados da cidade podem vender, no mercado imobiliĂ¡rio, tĂ­tulos do potencial construtivo nĂ£o utilizado do terreno.

O governo vĂª neste programa a possibilidade de incrementar o desenvolvimento do interior. Richa confirmou que hĂ¡ muita dificuldade em atrair indĂºstrias para cidades menores. Mas disse que isso pode ser contornado com o apoio ao agronegĂ³cio e ao setor tĂªxtil, alĂ©m da definiĂ§Ă£o de vocações regionais.

Na entrevista, Richa tambĂ©m falou das negociações do pedĂ¡gio, de segurança pĂºblica e de polĂ­tica. Disse que irĂ¡ fazer campanha para aliados nas eleições municipais. E confirmou que seu braço direito no governo, o secretĂ¡rio da Casa Civil, Durval Amaral, deve se candidatar a uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TC) em 2012. Durval deve assumir a vaga do conselheiro Heinz Herwig, que completarĂ¡ 70 anos e se aposentarĂ¡ compulsoriamente. Neste ano, Richa jĂ¡ conseguiu emplacar o nome de Ivan Bonilha para o TC.

Qual o balanço deste primeiro ano de gestĂ£o?

Extremamente positivo, apesar de estarmos executando o orçamento que herdamos [da gestĂ£o RequiĂ£o/Pessuti] e pela situaĂ§Ă£o que o estado foi entregue a nĂ³s. Cortamos em 19,6% os gastos de custeio – uma economia de R$ 76 milhões. TambĂ©m tivemos uma boa negociaĂ§Ă£o com o Banco do Brasil, para manutenĂ§Ă£o da folha de pagamento do funcionalismo. SerĂ£o R$ 500 milhões. AlĂ©m disso, a receita estĂ¡ aumentando. Tivemos um acrĂ©scimo nominal de 15% da arrecadaĂ§Ă£o e chegamos a R$ 26 bilhões [de orçamento]. Estamos muito otimistas.

HĂ¡ uma previsĂ£o de quanto dinheiro prĂ³prio o governo deve investir nos prĂ³ximos anos? E quanto viria por meio das parcerias pĂºblico-privadas (PPPs)?

NĂ£o hĂ¡ estimativa ainda. E, caso seja necessĂ¡ria alguma parceria com a iniciativa privada, estaremos prontos para isso, pela lei aprovada na Assembleia. NĂ£o hĂ¡ nada previsto ainda, mas [o programa de PPPs] serĂ¡ para obras de infraestrutura.

Quais serĂ£o as linhas mestras de sua gestĂ£o?

SaĂºde, educaĂ§Ă£o e segurança. Na Ă¡rea de segurança, pegamos o estado com os piores indicadores do Brasil, o menor nĂºmero de PMs per capita dos 27 estados. A taxa de homicĂ­dio era de 32 por 100 mil habitantes e baixamos para 27. Em SĂ£o Paulo Ă© 9,7. A meta Ă© chegar a 21,5; a mĂ©dia nacional Ă© de 26. Outro dado, que Ă© vergonhoso: de 52 mil detidos em delegacias no paĂ­s, 16 mil estĂ£o no ParanĂ¡. O governo federal vai contribuir com R$ 135 milhões para a ampliaĂ§Ă£o de vagas em penitenciĂ¡rias. NĂ³s daremos uma contrapartida de 20%. Somado a isso, anunciamos a contrataĂ§Ă£o de 2 mil policiais militares e 695 civis. Queremos construir 95 delegacias e retomar 400 mĂ³dulos mĂ³veis, equipados com um trailer, uma viatura e duas motocicletas. Hoje nossas viaturas nĂ£o tĂªm GPS. PassarĂ£o a ter.

Como serĂ¡ o combate das drogas?

SerĂ¡ em trĂªs frentes: a conscientizaĂ§Ă£o e prevenĂ§Ă£o, a repressĂ£o e o tratamento. E isso passa por ações fortes na nossa fronteira, por onde entra a droga. JĂ¡ implantamos, com o governo federal, o primeiro gabinete de gestĂ£o integrada de fronteira do paĂ­s. Ainda vamos ter o BatalhĂ£o de Fronteira, com 500 PMs. Nas ações de prevenĂ§Ă£o, focaremos nas crianças e nos jovens, mostrando o mal das drogas e incentivando as prĂ¡ticas esportivas e culturais no contraturno das escolas. E celebraremos convĂªnios com comunidades terapĂªuticas para o tratamento.

O que o sr. acha do internamento compulsĂ³rio de dependentes do crack?

Acho vĂ¡lido. As drogas estĂ£o cada vez mais potentes e baratas, e os drogados nĂ£o tĂªm discernimento.

Os servidores reclamam que o governo repassa dinheiro para entidades filantrĂ³picas da saĂºde em vez de investir mais em hospitais regionais...

Uma coisa nĂ£o anula a outra. Investimos nos hospitais regionais. Eles foram inaugurados e nĂ£o funcionavam adequadamente. Mas o estado precisa apoiar os filantrĂ³picos para que prestem bom atendimento. E, na saĂºde, tambĂ©m vamos cumprir a Emenda 29 [lei que obriga os estados a gastarem 12% das receitas com saĂºde]. Com essa atitude vamos colocar R$ 340 milhões a mais no orçamento de saĂºde no ano que vem.

O estado tem gargalos de todo o tipo na infraestrutura. Qual Ă© o caminho daqui pra frente?

No porto, a estimativa Ă© aplicar R$ 3,5 bilhões nos prĂ³ximos anos. Em relaĂ§Ă£o aos aeroportos, jĂ¡ foram liberados recursos para Cascavel, MaringĂ¡ e Londrina. Vamos batalhar tambĂ©m pela construĂ§Ă£o de uma ferrovia ligando o Mato Grosso do Sul e o ParanĂ¡. Estamos investindo ainda em vĂ¡rias rodovias, como as patrulhas rurais, para manutenĂ§Ă£o de estradas. Para ano que vem serĂ£o 30; e a meta sĂ£o 60. Em relaĂ§Ă£o Ă s concessionĂ¡rias, eu disse que ia retomar o diĂ¡logo. E fizemos isso. JĂ¡ começaram as obras para a duplicaĂ§Ă£o da BR-277 no Oeste, entre MatelĂ¢ndia e Medianeira. Para isso, reduzimos a taxa de retorno das em­­presas, de 16,4% para 12%. E a obra serĂ¡ feita pela tabela de custos do DER [Departamento de Estradas e Rodagem], e nĂ£o da concessionĂ¡ria.

O que o estado ofereceu em troca Ă s concessionĂ¡rias para retomar investimentos previstos nos contratos?

ConcluĂ­da a obra, as concessionĂ¡rias cobrarĂ£o [o investimento] na tarifa. Mas sĂ³ atĂ© a amortizaĂ§Ă£o do investimento, e nĂ£o de forma definitiva.

Numa eventual negociaĂ§Ă£o para a reduĂ§Ă£o da tarifa, o governo pensa em alongar o prazo de concessĂ£o?

No momento nĂ£o, atĂ© porque nĂ£o temos essa possibilidade. Dependemos de uma delegaĂ§Ă£o do governo federal para agir dessa forma e nĂ£o temos.

Mas a tarifa de pedĂ¡gio Ă© um peso para o agronegĂ³cio. HĂ¡ possibilidade de reduĂ§Ă£o?

Em SĂ£o Paulo serĂ¡ implantado o pagamento pelo trecho percorrido [todos os usuĂ¡rios pagariam por quilĂ´metro rodado e nĂ£o sĂ³ quando passar em uma praça de pedĂ¡gio, o que deve significar uma tarifa menor para quem percorre pequenas distĂ¢ncias]. Parece justo. Vamos ver se na prĂ¡tica ela se viabiliza. Outra demanda Ă© a reduĂ§Ă£o da tarifa para produtos in natura, que tĂªm menor valor agregado. É um pouco difĂ­cil [conseguir isso]. Mas com diĂ¡logo estamos avançando.

Qual Ă© o plano para levar indĂºstrias para o interior?

Os investidores querem saber de infraestrutura, de mĂ£o de obra qualificada, de estrutura urbana e de um porto para exportar e importar. O programa ParanĂ¡ Compe­titivo prevĂª incentivos maiores para empresas que se instalarem em regiões menos desenvolvidas. Mas o interior tambĂ©m tem vocaĂ§Ă£o para outras realidades. Temos cooperativas fortes que empregam mais de 1 milhĂ£o de pessoas. Fortalecer a agroindĂºstria Ă© uma saĂ­da, assim como a Ă¡rea tĂªxtil.

E a finalizaĂ§Ă£o do Zoneamento EcolĂ³gico-EconĂ´mico do estado, nĂ£o facilitaria a identificaĂ§Ă£o das vocações regionais?

Estamos cuidando disso. Em março vamos lançar um grande programa, o Bioclima. Estamos prevendo compensações para quem preserva o maciço florestal. É mais ou menos o que fizemos em Curitiba, com o Programa de Unidades de ConservaĂ§Ă£o e de Reservas Particulares do PatrimĂ´nio Natural (RPPNS). É bem complexo, mas ainda nĂ£o vamos falar dele...

Outra coisa importante [para desenvolver o interior] sĂ£o os programas de capacitaĂ§Ă£o de mĂ£o de obra. Aqui no ParanĂ¡ todos serĂ£o feitos pelo sistema S [Sesi, Senai, Sebrae, etc.], e nĂ£o por ONGs. HĂ¡ muitas organizações sĂ©rias, Ă© claro. Mas hĂ¡ algumas que foram criadas para desvio de recursos.

As organizações sociais (OSs), que sĂ£o uma forma de ONG, prestarĂ£o serviços para o estado, conforme previsto em projeto do governo aprovado na Assembleia. Esse, aliĂ¡s, foi o maior embate polĂ­tico do governo neste ano, com a invasĂ£o do plenĂ¡rio da Assembleia. Como serĂ¡ a fiscalizaĂ§Ă£o das OSs?

Estou extremamente tranquilo. Eu estou disposto a sofrer desgaste polĂ­tico, se for para ajudar meu estado. O que aconteceu na Assembleia foi um atentado Ă  democracia, um evento flagrantemente patrocinado por membros do PT. O objetivo foi me desgastar pessoalmente e antecipar a campanha eleitoral ao governo. Invadiram uma instituiĂ§Ă£o democrĂ¡tica. Eles nĂ£o tinham argumento. E por isso partiram para a truculĂªncia.

Mas hĂ¡ pontos criticados no projeto, como a falta de previsĂ£o de licitaĂ§Ă£o para escolha das OSs...

Precisamos das OSs na gestĂ£o do Museu Oscar Niemeyer, na gestĂ£o da Orquestra SinfĂ´nica, pois nĂ£o dĂ¡ para contratar mĂºsico por concurso pĂºblico. E precisamos da OS especificamente no Hospital de ReabilitaĂ§Ă£o [de Curitiba], que nĂ£o funciona. Em princĂ­pio, sĂ£o os Ăºnicos casos. Mas nĂ£o quero ser cobrado se lĂ¡ para frente a gestĂ£o das OSs for tĂ£o boa e surgir a possibilidade para que seja ampliada para um ou outro hospital que nĂ£o esteja atendendo bem.

Criticou-se a falta de uma audiĂªncia pĂºblica para debater o projeto amplamente...

Sempre fui afeito ao debate. Mas, se fizermos audiĂªncia para tudo, ficaremos imobilizados.

Como o sr. pretende atuar na campanha de reeleiĂ§Ă£o do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci? E o sr. irĂ¡ para outros municĂ­pios fazer campanha?

Minha prioridade Ă© governar o estado. Mas, como polĂ­tico, vou participar do cenĂ¡rio eleitoral. Onde for possĂ­vel gravar um depoimento, tirar uma fotografia ao lado de um candidato, estarei Ă  disposiĂ§Ă£o.

Tem alguma mĂ¡goa do ex-deputado federal Gustavo Fruet, por trocar o PSDB pelo PDT?

Nenhuma. Mas atĂ© hoje nĂ£o entendo por que ele tomou essa atitude.

EstĂ¡ havendo uma grande investigaĂ§Ă£o contra JoĂ£o ClĂ¡udio Derosso (PSDB), presidente licenciado da CĂ¢mara de Curitiba. Ele foi um grande aliado do sr. Como vĂª a situaĂ§Ă£o?

Se forem confirmadas as denĂºncias apresentadas, ele terĂ¡ de pagar. Acho que todo responsĂ¡vel tem que ser punido, de forma exemplar. Chega de desvio de conduta, de trair a confiança do povo e de tanta corrupĂ§Ă£o como vemos por aĂ­. Praticamente ninguĂ©m foi punido atĂ© hoje por corrupĂ§Ă£o. Veja o caso do mensalĂ£o.

Vai haver reforma do secretariado no inĂ­cio de 2012?

NĂ£o... a nĂ£o ser que alguĂ©m queira sair para ser candidato. AtĂ© agora ninguĂ©m me anunciou nada. Mas o Durval Amaral [Casa Civil] deve sair. Ele Ă© forte candidato a uma vaga no Tribunal de Contas. Se ele quiser, Ă© meu candidato sim. E parece que quer. Os deputados todos falaram que queriam que fosse o prĂ³ximo conselheiro do TC [cuja eleiĂ§Ă£o serĂ¡ em 2012]. (GP)

Pesquisa indica disputa acirrada pela prefeitura entre 3 candidatos e a queda de Gustavo Fruet

A pesquisa realizada pelo ParanĂ¡ Pes­­­quisas, contratado pela Gazeta do Povo mostra que as prĂ©-candidaturas a Prefeitura de Curitiba estĂ£o tecnicamente empatadas, como comparando a pesquisa anterior mostra a que Luciano Ducci e Ratinho Junior cresceram enquanto Gustavo Fruet sofreu uma pequena queda.

Embora estejamos a muito tempo da data das eleições a queda do Furet pode indicar que a sua prĂ©-candidatura, lançada de forma muito antecipada e muito atrelada a imagem do PDT e de seu presidente nacional Carlos Lupi, altamente desgastadas pelos recentes escĂ¢ndalos, possa ter atingido o teto e começado a declinar.

Da Ăºltima pesquisa divulgada pela Gazeta do Povo, em maio, para a nova sondagem, quem mais cresceu na intenĂ§Ă£o de voto dos curitibanos foram os dois principais concorrentes de Fruet. Segundo a Gazeta na ocasiĂ£o o ex-tucano aparecia com 25%, Ra­­­tinho com 16% e Ducci com 13%.

O Greca depois da derrota fragorosa que sofreu na eleiĂ§Ă£o passada para deputado atĂ© que estĂ¡ surpreendendo nas pesquisas para a prefeitura, embora dificilmente sua campanha virĂ¡ conseguir polarizar com as que hoje estĂ£o no topo das pesquisas e assim com certeza tenderĂ¡ a refluir. O RequiĂ£o, com os seus 46% de rejeiĂ§Ă£o enquanto apoiador, irĂ¡ contribuir para que a candidatura do Greca fique ainda menor.

Para o diretor da ParanĂ¡ Pes­­­quisas, Murilo Hidalgo, o levantamento anterior mostrava uma força maior de Fruet. “Havia o re­­­call [lembrança] da eleiĂ§Ă£o para o Senado [cargo ao qual Fruet concorreu]. Agora ele se mantĂ©m Ă  frente. Mas Ratinho e o prefeito ganharam terreno”, avalia. Para Hidalgo, a atual pesquisa aponta para uma definiĂ§Ă£o da eleiĂ§Ă£o apenas no segundo turno.

Mas Hidalgo avalia que Ducci e Ratinho podem crescer mais daqui para frente. “O Ratinho, como Ă© deputado e radialista, tem condições de se manter em evidĂªncia. O prefeito tem a visibilidade toda do cargo, para o bem e para o mal. Ele aparece, pode inaugurar obras. O Fruet estĂ¡ em desvantagem nesse quesito [jĂ¡ que nĂ£o tem mandato].”

O cientista polĂ­tico Ricardo Oliveira, da UFPR, pondera que Fruet conseguiu manter um bom Ă­n­­­dice ao longo destes meses, mesmo sem cargo. “A saĂ­da dele do PSDB para o PDT nĂ£o alterou a grande popularidade que tem.”

O cientista polĂ­tico Luiz Domin­­­gos Costa, professor da Uninter, ressalta que Ducci conseguiu um crescimento expressivo.

Richa transfere mais votos

Independentemente do desempenho de cada prĂ©-candidato, o apoio de alguns “caciques” serĂ¡ importante na definiĂ§Ă£o do voto do curitibano. Dentre os polĂ­ticos de destaque que tĂªm base eleitoral na capital paranaense, o governador Beto Richa (PSDB) Ă© o que tem maior poder de transferĂªncia de voto. Ele jĂ¡ declarou que vai apoiar Luciano Ducci (PSB).

De acordo com a ParanĂ¡ Pesquisas, o apoio do tucano a um candidato aumentaria a vontade de votar neste candidato para 42,6% dos eleitores. Mas 15,6% dizem que o posicionamento dele em favor de alguĂ©m seria negativo; para 37,6%, nĂ£o hĂ¡ impacto algum.

A ministra Gleisi Hoffmann (PT) tem Ă­ndices prĂ³ximos ao de Richa: para 39,1% o apoio dela aumentaria a predisposiĂ§Ă£o de voto; 18,6% dizem que diminuiria; e 37,1% que nĂ£o alteraria. O senador Roberto RequiĂ£o (PMDB), por outro lado, tem um poder baixo de transferĂªncia. Para 46,6% dos eleitores, o apoio do ex-governador a um candidato diminuiria a vontade de votar nessa pessoa.

“O apoio de Richa se mostra um ativo polĂ­tico importante para Ducci. Da mesma forma, a ministra tambĂ©m tem Ă­ndices substanciais”, avalia Ricardo Oliveira, professor da UFPR. O grupo do PT ligado a Gleisi defende a aliança com Gustavo Fruet (PDT) ainda no primeiro turno.

“O que fica claro Ă© a rejeiĂ§Ă£o a RequiĂ£o. Isso mostra que ele jĂ¡ Ă© um polĂ­tico em fim de ciclo, que ele nĂ£o Ă© mais um ator principal na nossa polĂ­tica”, acrescenta Oliveira. Para ele, a participaĂ§Ă£o do ex-presidente Lula ou da presidente Dilma Rousseff (PT) tambĂ©m vai influenciar a escolha do eleitor.

O diretor do ParanĂ¡ Pesquisas, Murilo Hidalgo, explica que a transferĂªncia deve ser menor na medida em que a eleiĂ§Ă£o se aproximar. “Quanto mais perto da decisĂ£o, o eleitor jĂ¡ terĂ¡ se decidido, e para mudar o voto Ă© difĂ­cil.” (GP)

Chinesa Sinotruk confirma fĂ¡brica de caminhões no ParanĂ¡

A fĂ¡brica de caminhões da chinesa Sinotruk na RegiĂ£o Metropolitana de Curitiba confirmou a construĂ§Ă£o de uma fĂ¡brica no ParanĂ¡. O anĂºncio estampado na capa da Gazeta do Povo deste sĂ¡bado informa que empresa se instalarĂ¡ na RegiĂ£o Metropolitana de Curitiba e pretende iniciar as obras da unidade no segundo semestre de 2012 com o plano de produzir atĂ© 8 mil unidades por ano.

Questionado nesta manhĂ£ em MaringĂ¡ sobre o novo investimento, o secretĂ¡rio da IndĂºstria, ComĂ©rcio e Assuntos do Mercosul Ricardo Barros foi taxativo ao afirmar que Ă© fruto do bom ambiente de negĂ³cios criado pelo governo Beto Richa.

“Temos diferenciais competitivos como infraestrutura, porto e mĂ£o de obra qualificada. Contudo a mudança de postura do Governo, que hoje Ă© parceiro da iniciativa privada, somada Ă  nova polĂ­tica fiscal criada com o ParanĂ¡ Competitivo sĂ£o fundamentais para decisĂ£o do empresĂ¡rio”, disse ao lembrar que desde o inĂ­cio do ano o ParanĂ¡ Competitivo jĂ¡ confirmou mais de R$ 9 bilhões em investimentos industriais.

 
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