terça-feira, 2 de julho de 2013

Medidas já sendo tomadas pelo Governo do Paraná para amenizar a situação dos 78.000 flagelados pelas inundações

Governo do Paraná envia caminhões com donativos às vítimas das enchentes


O Governo do Paraná enviou na manhã desta segunda-feira (1º) nove caminhões carregados com donativos para atender as famílias afetadas pelas chuvas da semana passada. São mais de três mil kits de cozinha, cama, mesa e banho, repassados pela Defesa Civil, Secretaria da Família e Desenvolvimento Social e Provopar, que irão atender aos municípios onde a situação é mais crítica.

As doações desta semana seguem para os municípios de São João, Laranjeiras do Sul, Sulina, Bituruna, Colorado, Doutor Camargo, Japurá, Mirador, Indianópolis, Planaltina do Paraná, Godoy Moreira, Barbosa Ferraz, São João do Ivaí, Ivatuna, Floresta, Querência do Norte, São José dos Pinhais, Imbituva, Teixeira Soares, Porto Amazonas, União da Vitória, Ipiranga, Prudentópolis, Irati e Foz do Iguaçu. Na semana passada, uma primeira remessa foi enviada aos municípios de Querência do Norte, Irati, União da Vitória, São José dos Pinhais, São Miguel do Iguaçu e Laranjeiras do Sul. Foram enviados alimentos, colchões, cobertores, roupas, fraldas, absorventes, além de utensílios para cozinha, cama, mesa e banho.

Conforme boletim da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil divulgado às 14 horas desta segunda-feira, já chega a 93 o número de municípios afetados pelas chuvas, a maioria atingida por inundações dos rios Ivaí e Iguaçu. Destes, 59 tiveram situação de emergência estabelecida em decreto assinado pelo governador Beto Richa. Até agora 106,7 mil foram afetadas, das quais 1.640 pessoas permanecem desalojadas (estão em casa de parentes ou amigos) e 1.180 estão desabrigadas (permanecem em espaços públicos).

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil montou força-tarefa para apoiar os municípios. "Estamos com todas as equipes atuando nas regiões prioritárias", afirmou o coordenador da Defesa Civil e chefe da Casa Militar do Paraná, coronel Adilson Castilho Casitas.

A Defesa Civil também mantém um monitoramento permanente junto ao Simepar e o Instituto das Águas para verificar a situação do clima e a elevação dos rios e prevenir desastre com a população. Em União da Vitória, no Sul do Estado, o rio Iguaçu continua subindo, mas já existe tendência de estabilidade. Até esta segunda-feira o Iguaçu estava quase quatro metros acima do nível normal.

Na região Noroeste, o rio Ivaí chegou a subir nove metros e interditou a rodovia PR 492, entre Randon e Paraíso do Norte. Mas o rio já está praticamente em seu nível normal. 



Richa autoriza crédito para empresas afetadas por vandalismo e enchentes


O governador Beto Richa autorizou nesta sexta-feira (28/06) que a Fomento Paraná ofereça condições mais favoráveis de acesso a linhas de crédito para atender empresas que sofreram prejuízos ocasionados pelas enchentes, como as que que foram destruídas por atos de vandalismo, provocados por um minoria, durante as manifestações populares das últimas semanas. A medida atende a um pedido da Associação Comercial do Paraná (ACP) que está fazendo um levantamento da situação em Curitiba.

O mesmo tratamento diferenciado será oferecido para empreendedores que foram atingidos pelas cheias de rios nos municípios nos quais for decretada situação de emergência em razão das chuvas intensas dos últimos dias.

Levantamento da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil mostra que 78 municípios foram atingidos pelas chuvas e em 59 foi decretada situação de emergência. A maioria deles sofre com inundações dos rios Ivaí, no Noroeste, e Iguaçu, na região Sul do Estado. Mais de 78 mil pessoas foram afetadas pelas cheias nestas áreas.

Richa disse que muitas empresas sofreram prejuízos em atos de vandalismo praticados por pequenos grupos que se aproveitaram das manifestações pacíficas e democráticas realizadas nas últimas semanas.

“Estamos sensíveis a toda esta situação e vamos apoiar os empreendedores que foram prejudicados, para que possam dar continuidade a suas atividades o mais rápido possível. Da mesma forma, estamos adotando todas as medidas para atender a população afetada pelas chuvas neste momento”, afirmou o governador.

ANÁLISE - Nas duas situações, a equipe da Fomento Paraná vai analisar caso a caso e estabelecer as condições para conceder prazos maiores de carência para pagamento dos financiamentos, flexibilizando as normas da instituição financeira.

A Fomento Paraná possui as menores taxas de juros do País para atender ao setor produtivo, financiando desde o microempreendedor individual ou informal até médias empresas empreendimentos dos setores da indústria, comércio e serviços.

Por meio do programa Banco do Empreendedor, a instituição oferece linhas de crédito que vão de R$ 300 a R$ 3 milhões, com taxas de juros que variam entre 0,51% a 1,07% ao mês e prazo de até 60 meses para pagar.

Tragédia!!! No Paraná 78 municípios estão debaixo de água, e em 59 foi decretada situação de emergência



Com o Paraná debaixo de água a tragédia se abate, principalmente sobre os camponeses e os habitantes dos pequenos municípios.

Conversando com meu amigo Hamilton Serighelli, antigo servidor público da Secretária do Trabalho e assessor para Assuntos Fundiários do governo do Paraná, entre vários assuntos abordados, entre eles a demarcação ou não das terras indígenas, a questão da lentidão na execução da reforma agrária, como sobre o micro cooperativismo sendo desenvolvido nos assentamentos, veio a triste notícia da tragédia ambiental que com o excesso de chuvas, além do resto do estado, também se abateu sobre o assentamento do MST em Querência do Norte.

As chuvas constantes no estado a mais de um mês causaram inundações em 56 municípios, verdadeiro desastre ambiental, como um terrível drama para nós humanos e o restante das formas de vida, que coexistem nas propriedades rurais e nas cidades por este nosso interior do Paraná.

No meio desta tragédia um pesado impacto foi sofrido pelos cooperados da Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária Avante Ltda. (COANA). Lá estes cooperados, como fruto de muita luta e muitos anos  de trabalho, construíram um assentamento modelo.

No meio desta catástrofe ambiental, por causa das inundações, além das perdas na agricultura, morreram 1500 cabeças de gado, em sua maior parte gado leiteiro, base da produção industrial no laticínio da Cooperativa, outra importante fonte de empregos em uma região carente e pouco industrializada.

Segundo o Hamilton o MST em conjunto com governo do estado e o Incra estão agindo em conjunto para buscarem soluções para que o importante  assentamento do MST, um modelo de produtividade e diversificação de atividades econômicas para outros, não sucumba pelas fortes perdas econômicas sofridas, que desabaram como um diluvio sobre este laborioso povo.

Esperamos  que estes assentados, como por todo o estado os outros vitimados pelas enchentes, recebam todo o apoio que merecem!!!




 
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