terça-feira, 6 de julho de 2010

Inicia a campanha da Dilma


A caminhada eleitoral da Dilma Rousseff começou nesta terça em local simbólico: a Esquina Democrática, em Porto Alegre, que já foi palco de diversas manifestações políticas.

Acompanhada por militantes e companheiros da luta política, iniciada há quase 30 anos no Rio Grande do Sul, Dilma realizou uma caminhada até o Mercado Público.

Também em Porto Alegre a candidata ganhou a Medalha Mérito Farroupilha, homenagem concedida pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Durante o discurso na Assembléia Legislativa ela agradeceu o carinho dos gaúchos:

“Aqui me foi dada a oportunidade de começar outra vez. Vou ser sempre grata ao Rio Grande do Sul, ao povo que me adotou e que me fez gaucha de coração”.

Rubens Bueno se licenciou do cargo de presidente do PPS para disputar eleição


O presidente do PPS no Paraná, Rubens Bueno, pediu licença do cargo para disputar a eleição de deputado federal.

Rubens também deixou o cargo de secretário geral do partido em âmbito nacional. Quem deverá assumir a presidência do PPS no Paraná é o vice Marcos Isfer, que é o atual presidente do diretório municipal de Curitiba.

Bueno justificou sua saída dizendo que “é necessário estar em igualdade de condições para concorrer com os demais candidatos”.

Lisias de Araújo Tomé desiste da candidatura para apoiar Beto Richa

Lisias de Araújo Tomé, ex-prefeito de Cascavel, importante cidade polo do interior do Paraná, desiste da candidatura a deputado federal pelo PSC para apoiar Beto Richa:


A Cultura Popular e a educação no combate a violência


*Hasiel Pereira

“Um povo sem identidade própria é um povo sem cultura, facílimo de ser dominado”
Elton Medeiro

O Brasil rompe o século XXI experimentando o que há de mais perverso no processo civilizatório de uma Nação: a formação de uma sociedade de espetáculo.

Neste processo, o coletivo dá lugar ao individualismo exacerbado, ao consumo desenfreado, a solidariedade vira piada de botequim, a ética se transforma em sinônimo de esperteza e a cultura popular é carimbada por estereótipos.
O que passa a valer são as aparências, os truques, as artimanhas, a imbecilidade que incrementam aquilo que o grande “show” proporciona para esta sociedade de espetáculo.

Atônita a sociedade modernista não percebe que está sendo gerado nas suas entranhas um monstro: a violência generalizada. E tudo que é amoral, criminoso, condenável, se torna absolutamente normal, indicando com muita clareza o fim de um ciclo onde o capitalismo está moribundo Já não há mais referências de valores éticos, morais e culturais!

As principais vítimas deste processo são os jovens. Sem norte, sem perspectiva, sem valores humanos, éticos, morais e culturais, se enveredam pelo caminho das drogas, lugar onde se cruzam o hospital psiquiátrico, a cadeia pública e o cemitério.

Este último sendo o principal endereço desta juventude que é formada pelos filhos da sociedade alienada que vem ajudando na disseminação da droga mortal chamada “crack”.

Droga que apareceu na periferia das grandes cidades ganhou espaço na classe média e hoje invade escolas públicas e universidades. Uma situação de epidemia, de calamidade pública, que exige uma intervenção urgente por parte das autoridades constituídas.

Não basta a repressão policial. O Estado precisa implementar um conjunto de ações socioculturais que possa interferir na orientação e na formação dos pais e jovens. A escola e a comunidade nas periferias são ambientes propícios para acolher estas políticas públicas.

O que se vislumbra são ações pedagógicas, estímulos do exercício da cidadania, com diálogo e troca de experiência tendo como base fundamental a cultura brasileira nos seus múltiplos e ricos aspectos. Mesmo sendo um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os povos italianos, poloneses, japoneses, alemães, indígenas e africanos.

Como ignorar a presença vibrante e vital da cultura afro e indígena na formação dos valores nacionais? Temos orgulho destas raízes, origens, heranças? Como? Sem as conhecermos? Como, se nos foi historicamente negado conhecer, e negado aos povos de origem indígena e africana, o direito de conhecer a si mesmos e as suas referências em prol de uma identidade imposta?

As influências indígenas e africanas deixaram muitas marcas, as mais conhecidas no âmbito da música, da culinária, do folclore, do artesanato, dos caracteres emocionais e das festas populares do Brasil, além de agregar parte do seu repertório linguístico à língua portuguesa. Mas há ainda os valores éticos, sociais e políticos, as matemáticas, as literaturas, as mitologias, as ciências, as técnicas agrícolas, as suas epistemologias e filosofias, etc.

Com a lei 10.639/03 - que determina o ensino das culturas afro nas escolas - viabiliza – se uma ferramenta que possibilita à escola o acesso e a prática da cultura brasileira em suas vertentes de maior vitalidade, as populares. A começar pelas casas dos cidadãos, passando pelas ruas, praças, entrando nas escolas, nos municípios, nos estados e, finalmente, atingindo todo o país.

Para além da normalidade dos espetáculos, tornar normal a presença contagiante da sabedoria cultural herdada de nossos antepassados e amadurecida no caldeirão cultural criado pela colonização. Para que o coletivo se veja e a juventude encontre sentido em referências culturais, éticas, em opções mais positivas e viáveis do que o prazer imediato e espetacular proporcionado pela droga.

Cabe, portanto, ao município (com suporte do Estado) que está mais perto da cidadania, iniciar este processo de resgate dos valores e práticas culturais, envolvendo a família, o jovem, a comunidade para que a própria sociedade seja a única beneficiada com estas ações que se fazem urgente. É a paz social e a ética construída através da cultura popular e da prática cidadã.

Onde estão as entidades estudantis? UNE, UBES, UPES? na clandestinidade no período ditatorial, estas entidades existiam de fato e de direito!

É preciso resgatar as experiências que ocorreram em nosso país e no mundo na década de 60 exemplos como; os grupos de teatros da UNE, os Festivais de Musicas Popular Brasileiras, feitos pela TV Record, as passeatas, os debates e seminários produzidos no seio do movimento estudantil discutindo a realidade política social, cuja consequência produzia nos jovens um rumo, um norte, uma vontade de crescer de ampliar seus conhecimentos, melhorar sua cultura e de modificar a realidade sócio econômica pagamos um preço alto, cadeias , torturas, mortes,exílio mas não perdemos a vontade de lutar por uma sociedade mais justa!!!

“Não devemos defender o que é nacional e popular apenas em época de copa do mundo”

“Mudaram toda a sua estrutura te impuseram outra cultura e você nem percebeu!”

Nelson Sargento, poeta e sambista da Mangueira

*Hasiel Pereira:

Asssessor da Casa Civil do Governo do Paraná, liderança nacional popular antiimperialista, ambientalista e estudioso da cultura popular brasileira.


http://hasielpereira.blogspot.com

hasielpereira@gmail.com

Curitiba tem o melhor ensino fundamental do país

Eleonora Fruet, Secretária Municipal de Educação

Bemparaná

Pela terceira vez consecutiva, Curitiba tem o melhor desempenho entre as capitais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador do Ministério da Educação criado para medir a qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas. O resultado da avaliação de 2009 foi divulgado nesta sexta-feira (2), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Curitiba obteve índice de 5,7 na avaliação dos anos iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª série).
“O resultado mostra que estamos firmes no compromisso de oferecer ensino de qualidade para avançarmos na construção de uma cidade melhor”, disse o prefeito Luciano Ducci. “A educação é prioridade na Prefeitura de Curitiba. Priorizar a educação é apostar na qualidade de vida e no desenvolvimento dos cidadãos.”
O índice de Curitiba ficou acima da média nacional de 4,6 e vem crescendo a cada avaliação. Em 2007, Curitiba teve índice de 5,1, e em 2005, índice de 4,7. “Temos que dividir esta conquista com todos os estudantes e com os profissionais de educação da Rede Municipal, que têm ajudado Curitiba a manter-se como referência, além de oferecer ensino de qualidade para nossas crianças”, afirmou a secretária municipal da Educação, Eleonora Bonato Fruet.
O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação obtidos no censo escolar e das notas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e Prova Brasil. Para que o índice de uma escola melhore é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente as aulas.

Na Prova Brasil, Curitiba também lidera entre as capitais, com nota média padronizada de 5,91 nas provas de Matemática e de Língua Portuguesa. Palmas, no Tocantins, ficou em segundo na Prova Brasil, com nota média de 5,76. No Ideb, Palmas ficou em segundo lugar, com índice de 5,6, seguida de Belo Horizonte, com índice de 5,3.
“Fazemos diagnósticos profundos e constantes para buscar informações que mostrem a realidade de cada escola, suas experiências e necessidades”, disse Eleonora. A Secretaria da Educação transforma os dados coletados em informação e a informação em prática pedagógica, que melhora a qualidade de ensino das escolas municipais.
Em 2009, ano da mais recente avaliação do Ideb, a Prefeitura investiu aproximadamente R$ 18 milhões em novas creches, escolas, quadras poliesportivas cobertas e bibliotecas e em reformas e ampliações das unidades de ensino.
Em 2010, está investindo R$ 20 milhões em obras para ampliar a oferta de vagas na rede municipal de ensino. São obras de construção e ampliação de escolas, Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e unidades de educação integral, que estão acontecendo nas nove administrações regionais.
No total, são 26 equipamentos que abrirão mais 4.768 vagas na educação infantil e no ensino fundamental. A maior parte dos recursos – aproximadamente R$ 15 milhões – está sendo aplicada na expansão da oferta para crianças de três meses a cinco anos de idade em creches. Além disso, desde janeiro, 622 novos profissionais foram contratados na educação.

Comentário na Boca Maldita: "A tropa de choque do Torquemada Requião irá sentir o gosto do próprio veneno"

O Pessuti, que não perdoa o que o Requião e o seu grupo fez e tem feito contra ele a praticamente oito anos, com o agravante do fato destes por último terem solapado a sua pretensão de ser o candidato ao governo, começou a montar a lista dos que irão ser defenestrados da equipe e as suas áreas de trabalho estão sendo auditadas, sendo que o levantamento começou a ser feito pela Secretaria da Educação, mas todos os que levam no lombo a marca do ex-governador irão ser jogados a fogueira.

Um dos que fazem a listagem é o F. B., que é um antigo militante do PMDB perseguido e demitido pelo grupo do Maurício Requião por ter denunciado algumas sérias irregularidades ocorridas na Secretaria da Educação.

Entre os cabeças da lista dos futuros demitidos estão o Benedito Pires,o Pissseti, a Lúcia Requião, Doático Santos e todos os demais que antes compunham o tal do "núcleo duro" do governo anterior.

Os boatos que correm é que as denúncias contra a Secretaria do Meio Ambiente e contra a Superintendência de Desenvolvimento Educacional, antiga Fundepar, é café pequeno perto do que está por vir, pois o que se comenta é que "irão faltar vagas de prisão especial para tamanho número de colarinhos brancos".

No Palácio o Geraldo Vandré está em alta:

"Madeira de dar em doido
Vai descer até quebrar
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar."

Lá a máxima é:

'Quem com ferro fere com ferro será ferido!"

O centro de Curitiba parou para receber José Serra

Serra e Beto fazem caminhada na Rua XV

Em uma grande passeata, que contou com mais de 4 mil participantes, o José Serra, candidato a presidência pelo PSDB, atendendo ao convite do Beto Richa, candidato ao governo do estado, prestigiou Curitiba iniciando aqui a sua caminhada eleitoral em busca da vitória no pleito de Outubro.

A caminhada de poucos quarteirões durou mais de duas horas, pois em massa os populares queriam abraçar e cumprimentar os seus candidatos a presidência da república e ao governo do estado.

Nela estiveram presentes o anfitrião Beto Richa, o presidente da Câmara e prefeito em exercício João CLáudio Derosso, os candidatos ao senado Gustavo Fruet e Ricardo Barros, os deputados estaduais, entre eles o Rossoni, presidente do PSDB, Wilson Quinteiro Duílio, etc., os deputados federais da coligação, entre eles o Hauly, os deputados estaduais dos partidos coligados, candidatos a proporcional, dirigentes partidários e o mais importante, a forte militância, que com palavras de ordem e um espetacular bandeiraço se fez presente.

Nos prédios os populares saíram as janelas para saudarem ao Serra e ao Beto, sendo que de muitos prédios choveu papel picado.

Outra grande estrela nesta caminhada foi o Rubens Bueno, que segundo um presente deveria assumir o slogan: "Rubens, uma porrada de votos", pois a cada momento os populares ao o reconhecerem queriam tirar fotos e o cumprimentar pelo corretivo que este deu no Requião, o falastrão, no aeroporto de Campo Mourão no Requião.

No meio da caminhada o Serra deu uma parada para tomar o imperdível cafezinho e ao chegar na Boca Maldita parou novamente para fazer o seu discurso, que para matar a saudade da época em que foi um dos principais lideres estudantis do país engajados na luta pela democratização e contra a ditadura foi realizado com o uso de um megafone.

O único ponto destoante ocorrido se deu quando três simpatizantes de uma outra candidatura saíram na sacada de um prédio para gritar o nome de uma das candidatas a presidente, mas frente as centenas de pessoas respondendo Serra os mesmos foram abafados.

Beto Richa e José Serra no seminário Nova Gestão de Políticas Sociais

Beto Richa e José Serra visitam obras no Parolim

Após a caminhada pela XV o Serra a convite do Beto foi realizar uma visita a Vila Guairá/Parolim, onde estão em andamento diversos programas e obras de cunho social. Ele terminou a sua jornada com a apresentação aos paranaenses de seu desenvolvimentista programa de governo na sede do Paraná Clube.

O Serra disse que mais uma vez se sentiu emocionado pela acolhida, o carinho e a hospitalidade por parte dos curitibanos.

 
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