sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Paulo Vieira troca de advogado e fala em delação premiada sobre operação Porto Seguro


Apontado pela Polícia Federal como chefe da máfia dos pareceres, o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira quer agora negociar uma delação premiada com o Ministério Público. Vieira ameaça contar detalhes do esquema e envolver novos personagens no escândalo revelado pela Operação Porto Seguro, que também derrubou a então chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha.
Em conversas reservadas, o ex-diretor da ANA disse que não sairá do caso como chefe de quadrilha e promete denunciar gente “mais graúda”. Com isso, ele espera obter do Ministério Público um tratamento menos severo e empurrar para outros a posição de comando do grupo, que praticava tráfico de influência nos bastidores do poder. Na prática, quer algum benefício legal no futuro, como a redução de pena, caso seja condenado.
Vieira trocou o advogado Pierpaolo Bottini pelo defensor Michel Darre, no intuito de apresentar uma estratégia mais agressiva de defesa. Bottini afirmou que deixou o caso por motivos pessoais. Darre, por sua vez, disse que ainda está estudando o processo.
“Há muita coisa a ser levantada e eu pedi a meu cliente para ter paciência”, comentou o advogado. “Entrei no processo para verificar qual a melhor medida a ser tomada.”
O ex-diretor da ANA foi indiciado pela Polícia Federal por crimes de corrupção ativa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e formação de quadrilha. Ele e seu irmão Rubens deixaram a prisão no último dia 30, beneficiados por habeas corpus. Rubens era diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e atuava como consultor jurídico do grupo, que tinha ramificações na Advocacia-Geral da União (AGU) e em várias repartições públicas, para venda de pareceres fraudulentos a empresários. Um dos “clientes” era o ex-senador Gilberto Miranda (PMDB).
A Polícia Federal suspeita agora que Rosemary Noronha, também indiciada, e os irmãos Vieira tenham praticado lavagem de dinheiro para ocultar bens adquiridos de forma ilícita. Rose foi nomeada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - de quem é muito próxima desde os anos 90 - e conseguiu com ele a indicação de Paulo e Rubens para as agências reguladoras.
Em e-mails trocados com Paulo, Rose se referia a Lula como “PR” e pedia dinheiro. Nessas mensagens, expressões cifradas como “livros”, “exemplares” e “volume” eram usadas para designar verba. Investigações da PF mostram que a máfia dos pareceres financiou para Rose um cruzeiro (R$ 2,5 mil), uma cirurgia no ouvido (R$ 7,5 mil), um Pajero (R$ 55 mil), móveis para a filha (R$ 5 mil) e o pagamento da dívida de um carro de seu irmão (R$ 2,3 mil), além de outras despesas.
Gilberto Miranda entrou no esquema para conseguir vantagens e aumentar o lucro de seus negócios. O ex-senador se beneficiou da compra de pareceres para a ocupação de duas ilhas: a de Bagres, em Santos, e a de Cabras, em Ilhabela, onde construiu uma mansão. Foi na ilha de Bagres, área de proteção permanente, que Miranda obteve aprovação de um projeto para a construção de um complexo portuário, em 2013, no valor de R$ 2 bilhões.
A presidente Dilma Rousseff está preocupada com os desdobramentos do caso, que também derrubou José Weber Holanda, até então braço direito do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Weber atuava com Paulo para ajudar Miranda.
Antes de anunciar o pacote dos portos, na semana passada, Dilma convocou uma força-tarefa para fazer um pente-fino nas medidas e evitar surpresas. Até a crise, Adams era cotado para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Hoje, está desgastado.
Na Esplanada, ministros temem que a análise de computadores apreendidos no escritório da Presidência, em São Paulo, envolva novas repartições no escândalo. Depois do depoimento do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza à Procuradoria-Geral da República, apontando o dedo para Lula no mensalão, sem provas, petistas estão apreensivos com a escalada de denúncias. (AE)

Em Marialva, 140 famílias recebem as chaves da casa própria dos governos estadual, federal e municipal

As 140 famílias de Marialva receberam das mãos do presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, do superintendente da regional de Maringá da Caixa Econômica Federal, Roberto Luiz Bachmann, e do prefeito Edgar Silvestre - o Deca - as chaves da tão sonhada casa própria.

O Conjunto Habitacional Antônio Almeida Rosa levou investimentos que superam os R$7,5 milhões e foi construído por meio da parceria entre os programas Morar Bem Paraná, do governo estadual, e Minha Casa Minha Vida, do governo federal, coordenado pelo Ministério das Cidades e CAIXA.

Chaowiche afirmou que a prioridade do governo do Paraná é desenvolver os municípios do interior. "O que nós queremos é manter as famílias nos pequenos municípios e, para isso, trabalhamos para desenvolvê-los, levando habitação de qualidade para as famílias e, com ela, todos os equipamentos comunitários necessários para qualidade de vida de um cidadão", ressaltou.

O prefeito Deca, em seu discurso, explicou sobre o valor das prestações. "Aqui em Marialva não existe aluguel mais em conta que R$400 e as parcelas que vocês pagarão pela casa própria é menos da metade disso", pontuou.

Bachmann enalteceu as alianças firmadas com o Estado e município. "O sonho de vocês não se torna realidade sem parceria. Graças ao empenho de uma equipe mais de R$125 milhões serão investidos ano que vem na região de Maringá na área da habitação", concluiu.

Participaram da solenidade, também os deputados Odílio Balbinoti, Luís Nishimori e Ênio Verri; o gerente regional da Cohapar de Maringá, Djalma Timóteo da Silva; Coordenador da Região Metropolitana de Maringá, João Carvalho.

RECOMEÇO –  “Toda minha vida eu lutei para ter essa casa e agora eu consegui”, disse emocionada a diarista Eliamara Ortega Estanislau.

Mãe de cinco filhos, os quais cria sozinha, ela relata que, após muitos anos de sofrimento, é um alívio saber que irá morar em um lugar que é seu. “É muito difícil pagar aluguel e, aqui em Marialva, muitos não alugam casa para quem tem tantos filhos como eu”, confidenciou.

Eliamara ainda conclui: “Jamais conseguiria comprar minha casa se não fosse ajuda do governo do Estado, prefeitura, CAIXA. Agora tudo vai mudar graças a todos que batalharam para esse dia chegar”, finalizou com lágrimas nos olhos.

Foi lançado hoje no Paraná o Portal Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha


A Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Ministério da Justiça lançaram hoje (14) às 9h, no Tribunal de Justiça do Paraná, em Curitiba, o Portal Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha. O portal inclui dados, doutrinas e jurisprudências sobre a Lei Maria da Penha, que torna mais rígida a pena para quem comete violência contra as mulheres, permitindo a prisão em flagrante e preventiva dos agressores.. O site é voltado para operadores da Justiça.
Na mesma solenidade foi lançado no estado a campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha - A Lei É Mais Forte.  O Paraná ocupa a terceira posição em assassinato de mulheres, de acordo com o Mapa da Violência 2012, do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos e do Ministério da Justiça. O objetivo da campanha é acelerar o julgamentos dos casos, garantir a correta aplicação da lei e mobilizar operadores e operadoras da Justiça e toda a sociedade brasileira para o enfrentamento da violência contra as mulheres.
A campanha conta com a veiculação de filme publicitário em emissoras de televisão aberta e segmentadas, anúncios em portais de internet e ações em redes sociais. 

Orquestra Sinfônica do Paraná faz o último concerto do ano



Alexandre RazeraOs 100 anos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a mais antiga instituição de ensino do Brasil, serão comemorados no concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná. No repertório estão obras de três importantes compositores: Fanfarra para o Homem Comum, de Aaron Copland (1900/1990), Concerto para Viola e Orquestra de Câmara, de Krzystof Penderecki (1933), e Sinfonia Nº. 8 em Sol maior, Op. 88, de Antonín Leopold Dvorák (1841/1904). 
O concerto abre com a peça Fanfarra para o Homem Comum, de Aaron Copland, compositor americano e figura destacada na música do século XX. A obra foi escrita em 1942 para a Orquestra Sinfônica de Cincinnati (EUA), em resposta à entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Foi inspirada em um famoso discurso do vice-presidente americano Henry A. Wallace, que proclamou o alvorecer do "século do homem comum". 

A segunda obra, Concerto para Viola, de Penderecki, será interpretada pelo solista Alexandre Razera. A composição foi escrita em 1983 por encomenda do governo da Venezuela, para marcar o bicentenário da morte de Simón Bolívar. A peça tem apenas um movimento e exige grande habilidade do solista. O sucesso do concerto levou o autor a fazer novas versões para clarinete e violoncelo. 

A última obra do concerto, Sinfonia Nº. 8, em Sol maior, Op. 88, do compositor tcheco Dvorák, possui características diferentes, como o uso da tonalidade em Sol maior, pouco comum nas sinfonias românticas. Nota-se também a influência de Brahms e do folclore boêmio; o destaque é a troca do tradicional scherzo agitado por uma graciosa e serena valsa durante o terceiro movimento.


ALEXANDRE RAZERA – Viola solo – Paulista nascido em 1975 em Piracicaba, demonstrou desde cedo grande talento. O primeiro instrumento que estudou foi o violino. Aos 15 anos optou pela viola e um ano depois foi premiado com o 2º lugar no concurso “Jovens Instrumentistas do Brasil”, realizado em sua cidade natal. Atualmente é o Primeiro violista da Orquestra da Rádio e Televisão Eslovênia de Ljubljana, músico convidado da Mahler Chamber Orchestra desde 2008 e primeiro violista convidado na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
Entre suas atuações constam trabalhos junto à Orquestra Sinfônica de São Paulo (OSESP) e a Orquestra Sinfônica da USP. Em 1997, ganhou uma bolsa de estudos da Fundação Vitae para a academia da Orquestra Filarmônica de Berlim (Karajan Stiftung) quando teve oportunidade de realizar concertos, turnês e gravações junto a esta sob a regência de renomados maestros como Cláudio Abbado, Simon Rattle, Daniel Baremboim, entre outros.


Serviço
Concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná.
14 de dezembro às 20 horas.
Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto – Guairão ( Rua Conselheiro Laurindo, S/N, Curitiba, Centro – Praça Santos Andrade).
Classificação: 7 anos.
Regência: maestro Osvaldo Ferreira.
Solista: Alexandre Razera (viola).
Ingressos: R$ 10,00. Desconto de 50% para o Cartão Teatro Guaíra, não cumulativo com descontos previstos em Lei.

HOJE!!! Convite 1ª Audiência Pública da Comissão da Memória e da Verdade da UFPR – 14/12/2012 – 15h00


 
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