terça-feira, 19 de outubro de 2010

Banco do Brasil e Petrobras custeiam revista da CUT pró-Dilma

SILVIO NAVARRO/Folha de São Paulo

Proibida de circular pela Justiça Eleitoral pelo conteúdo favorável à campanha de Dilma Rousseff (PT), a edição deste mês da "Revista do Brasil", vinculada à CUT (Central Única do Trabalhador), teve anúncios pagos por Petrobras e Banco do Brasil.
A estatal e o banco confirmam que são anunciantes da revista, mas se recusaram a informar o valor repassado.
Ontem, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Joelson Dias determinou a interrupção da circulação da revista, cuja tiragem é de 360 mil exemplares mensais.
O responsável pela publicação, Paulo Salvador, disse, porém, que todas as revistas já foram distribuídas.
O entendimento do ministro é que a publicação faz defesa aberta da candidatura de Dilma. Pela Lei Eleitoral, sindicatos não podem contribuir direta ou indiretamente com campanhas políticas.
A decisão atende a um pedido da coligação de José Serra (PSDB). O mesmo ministro do TSE aplicou multa a Serra e ao diretório tucano na Bahia em julho por propaganda antecipada em maio.
Diz o TSE: "A representante noticia e traz elementos que demonstram a divulgação, por entidade sindical, ou criada por sindicatos, de mensagens de conteúdo aparentemente eleitoral, em publicações que distribuem e também em seus sítios na internet, o que, ao menos em tese, configuraria violação ao inciso da Lei Eleitoral".
A edição barrada traz uma foto de Dilma na capa sob o título "A vez de Dilma - o país está bem perto de seguir mudando para melhor".
Há, inclusive, foto de Dilma cumprimentando Marina Silva (PV) em evento com o presidente Lula. Também inclui reportagem sobre a derrota de oposicionistas da "velha guarda" no Senado.
Em meio à atual polêmica religiosa, a edição traz o bispo de Jales (SP), dom Demétrio Valentini, enaltecendo Lula e lembrando que Dilma é sua candidata.
A despeito da decisão do TSE, o conteúdo da revista estava na internet ontem.
O "conselho diretivo" da revista é formado por dirigentes da CUT e filiados ao PT, como o presidente da central, Artur Henrique, e Maria Izabel Noronha, a Bebel, que comandou greve de professores contra Serra.
A revista é produzida pela Editora Gráfica Atitude, administrada em rodízio pelos presidentes em exercício do Sindicato dos Metalúrgicos e do Sindicato dos Bancários.
Já estiveram à frente da empresa, por exemplo, o deputado estadual eleito Luiz Cláudio Marcolino (PT), aliado do deputado federal Ricardo Berzoini (PT), e o vice-presidente da CUT, José Lopez Feijóo, membro do "Conselhão" do governo federal.

Protógenes diz que vai contar tudo, será?

O midiático delegado, ex-candidato pelo PC do B, eleito somente por causa dos votos do palhaço Tiririca, e que está mais para oportunista do que para comunista, afirmou à Folha que estará em todos os debates com sua “pasta preta”, abastecendo a coordenação de campanha com documentos fruto de investigações sobre segurança e privatizações.

Para o enfrentamento final, na Rede Globo, no dia 29, Protógenes promete um “segredo final”.

“Vou ajudar, de forma benéfica, a campanha e o Brasil”, afirma o recém-eleito, sobre as informações que pretende tornar públicas por meio da candidata petista.

Será que o Protógenes vai divulgar as escutas que fez no gabinete da Dilma:

Veja

”Em conversa reservada com os deputados Raul Jungmann (PPS-PE), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Vanderlei Macris (PSDB-SP), Protógenes disse estar disposto a contar detalhes sobre um alegado tráfico de influência patrocinado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, durante as negociações para a compra da Brasil Telecom pela Oi (ex-Telemar). Disse também que um dos filhos do presidente Lula, Fábio Luís, o Lulinha, foi cooptado pela “organização criminosa” de Dantas. Sob os holofotes da CPI, porém, o delegado negou que o filho do presidente e a ministra Dilma Rousseff tenham sido alvo de investigação. Ele não respondeu às perguntas sobre a tal cooptação de Lulinha nem sobre o interesse de Lula na operação. Também se calou a respeito das suspeitas que lançou sobre a ministra, registradas em relatórios encontrados em seu computador pessoal. “Ele nos disse que detalharia tudo isso na CPI. Não dá para entender.

É fácil entender por que o delegado preferiu o silêncio diante das suspeitas que o cercam. Por que ele armazenava investigações clandestinas sobre Dilma Rousseff, o ex-ministro José Dirceu, o presidente do Supremo Tribunal Federal, entre outras autoridades? Por que ele guardava gravações ilegais de jornalistas? Sem respostas, amparado por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal, o delegado preferiu se calar porque os arquivos, encontrados em seus computadores, são provas materiais de seus crimes. E elas não param de surgir. Em um arquivo protegido por senha, mas já desbloqueado pela PF, há um relatório de arapongas da Abin com os números telefônicos de Bernardo Figueiredo, então assessor de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.”…


Quem é o Bernardo Figueiredo?


"Os ”homens meigos” da ministra
Pré-candidata ao Planalto, em 2010, a chefe da Casa Civil já tem um time com afinidades técnicas e políticas

Vera Rosa/AE

Dona de sobrenome búlgaro, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ganhou um apelido. Nas viagens que faz com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela é a “Vilma do chefe”. Sem saber pronunciar Rousseff, eleitores mais humildes simplificam para “do chefe”, numa demonstração de que “Vilma” é vista como a candidata de Lula ao Palácio do Planalto.

Mas a mulher que continua sendo o braço direito do presidente já começa a montar um time de sua absoluta confiança para 2010. Da Dilma durona à Vilma popular, a chefe da Casa Civil vestiu o figurino de candidata e, pragmática, aproximou-se dos políticos – do PMDB do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) ao PR de Alfredo Nascimento (Transportes). Mesmo assim, o perfil técnico domina a lista de seus interlocutores preferidos, como Bernardo Figueiredo, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Nelson Hubner, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que não se incomodam nem mesmo de levar pito.

“Sou uma mulher dura, cercada por homens meigos”, afirma Dilma, irônica, ao rechaçar a fama de durona. “Esse estereótipo é uma coisa fantástica: as mulheres fazem plástica; os homens dormem bem à noite”, emenda ela, numa referência às críticas que recebeu por ter passado pelo bisturi.

Quem convive de perto com Dilma sabe que ela quer tudo pronto para “ontem”. Mas os “meigos” do time aprenderam a driblar seu temperamento. “Vamos falar francamente: o presidente joga muita responsabilidade nas costas da Dilma. Se ela falhar, o governo fica engarrafado. Então, todo mundo tem de se virar”, diz o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, um dos mais próximos colaboradores nas fileiras do PT."



"Operação Satiagraha investigou Bernardo Figueiredo, o parceiro de Paulo Bernardo

do blog do Fábio Campana

A moçada do PMDB decidiu por em panos limpos a vida e a obra de Bernardo Figueiredo, o homem da ANTT que acompanhou o ministro Paulo Bernardo à Granja do Canguiri para a reunião que Requião denuncia como tentativa de aliciá-lo para um superfaguramento em obra ferroviária. A turma de Requião distribui por aí textos publicados em revistas nacionais como os que seguem:

No rastro dos supostos lobistas do Grupo Opportunity que tentavam se aproximar da ministra Dilma Rousseff, agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) chefiados pelo delegado Protógenes Queiroz levantaram números de telefone da Casa Civil para saber quem eram os contatos de investigados pela Operação Satiagraha dentro do Palácio do Planalto.

A informação consta de um relatório extraído do computador de Protógenes, apreendido pela Corregedoria da PF. Os arquivos, criptografados, mostram que os agentes seguiram e fotografaram pessoas não investigadas oficialmente pela Satiagraha, entre elas o deputado federal José Carlos Araújo (PR-BA), atual presidente do Conselho de Ética.

Na Casa Civil, a Abin levantou dados sobre Bernardo Figueiredo, homem de confiança de Dilma que deu expediente no Planalto até junho de 2008, quando virou diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Como assessor da Subchefia de Articulação e Monitoramento, gerenciava projetos de rodovias e ferrovias do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)."

Serra cria slogan para evitar perda de votos com feriado

MARCELA ROCHA

"Perca um feriado e ganhe um feliz ano novo", disse o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, em entrevista ao SBT de Londrina (PR). A ideia serve para evitar "danos nas urnas", segundo o candidato, com o feriado de Finados, que acontece na terça-feira, 2 de novembro. Os brasileiros vão às urnas em 31 de outubro.

O receio com as viagens da classe média no feriado, no entanto, serve também como alento para capitais como Salvador, onde a adversária petista, Dilma Rousseff, está na dianteira, segundo as últimas pesquisas eleitorais. Na entrevista, Serra minimizou os efeitos eleitorais do feriado para sua candidatura, mas ressaltou que seria importante para a democracia que as pessoas se preocupassem em votar.

"O feriado não é um adversário meu especificamente, mas é ruim para a democracia se poucas pessoas votarem. Nesse sentido, o ideal é que as pessoas pensem nisso e deixem para viajar domingo no final da manhã", completou, ainda em entrevista no estúdio do SBT de Londrina.

Primeiro turno:

No primeiro turno deste ano, 18,11% dos eleitores brasileiros não votaram, pelas contas do Tribunal Superior Eleitoral. Ou seja, 24.595.963 cidadãos, mais do que os 19.636.359 votos para a presidenciável do PV, Marina Silva.

O governo Lula empregou menos recursos do FAT para qualificação profissional do que o governo anterior

Geralda Doca/O Globo

O montante de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) destinado à qualificação profissional caiu 68,6% entre os governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre 1994 e 2002, foram gastos com treinamento R$ 2,4 bilhões (valores nominais), contra R$ 753,5 milhões na gestão petista.

O número de trabalhadores beneficiados também recuou drasticamente, de 13,330 milhões para 1,049 milhão.

O gasto médio anual com treinamento de trabalhadores saiu de R$ 300,7 milhões para R$ 94,1 milhões, em valores nominais, na comparação entre os dois governos.

O valor aplicado recuou de R$ 157,4 milhões em 2002 para R$ 45,4 milhões em 2003, pior ano da gestão petista. Os números constam de fontes oficiais (relatórios gerencial e de gestão do FAT e SIAFI).

Blogueiro divulga resultado do Ibope antes da pesquisa terminar




Ricardo Noblat, blogueiro da Globo, com a pesquisa em pleno andamento, recebe informação da Campanha de Dilma que o Ibope irá trazer, em trabalho de campo que encerra no dia 20, uma diferença de 12 pontos para a candidata petista. É gravíssimo, pois o Ibope está contratado pela Rede Globo de Televisão. Como é que o PT já sabe o resultado de uma pesquisa que está em pleno andamento?

Crime organizado tem mais que o dobro das armas da polícia no Brasil


Marcos Nagelstein/Ag RBS


Casa vira paiol. Conforme o levantamentom duas em cada três armas estão nas mãos de civis
O alerta foi publicado ontem pelo Instituto de Altos Estudos Internacionais de Genebra e pela organização não governamental (ONG) Viva Rio e destaca ainda que, apesar das leis limitando a venda de armas, a explosão na fabricação desses produtos tem dado lucros milionários às indústrias nacionais. O Brasil, nos últimos anos, também se transformou no segundo maior produtor de armas leves do Ocidente, atrás dos Estados Unidos.

Em comparação com estudo semelhante feito pela Viva Rio em 2002, em parceria com o Instituto de Estudo das Religiões (Iser), houve um aumento de mais de 10% no número de armas no País - estimado na época em 15 milhões -, apesar das campanhas de desarmamento. Naquela época, metade das armas não estava regularizada.

As constatações do levantamento são consideradas "assustadoras" por especialistas. Há 9,4 milhões de armas ilegais e sem porte em circulação, mais da metade com criminosos ou com indivíduos do mercado informal. Já as forças policiais - Polícias Militar, Estaduais e Federal - contariam com apenas 2,1 milhões de armas. Oficialmente, as empresas de segurança privada teriam outras 301 mil armas em mãos - de forma legal.

As estimativas foram obtidas por meio de registros oficiais e de produção. Mais da metade das armas também estaria em mãos civis no Brasil. Em Brasília há a maior incidência de armas por habitante, entre 19 e 28 para cada 100 habitantes. São Paulo teria uma taxa entre 9,5 e 19 para cada 100 pessoas.

Sem controle. A entidade também acusou as autoridades de ter "registro pobre e inadequado das armas leves". Uma das formas reveladas pelo levantamento para introduzir armamentos é a suposta exportação desses produtos para o Paraguai - que depois voltariam ao mercado nacional, mas sem registros.

Criminosos, no Brasil, não compram armas legalmente, em lojas convencionais. Eles conseguem roubando, principalmente de civis. É preciso aumentar o controle na compra, fiscalizar para que pessoas despreparadas não tenham armas e conscientizar o cidadão de que não é arma que trará segurança a ele. Senão, esse arsenal não diminuirá. Armas têm "efeito cumulativo". Quando um revólver é vendido, não sai de circulação se não for apreendido ou recolhido. Sem esforços para isso, continuará nas ruas por décadas.

Resultado da pesquisa Vox Populi, será mais uma fraude?



Neste caso a “vox populi” não é a voz de Deus!

Pelo "infalível" Vox Populi, cuja pesquisa foi divulgada nesta terça-feira pelo portal IG, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 51% das intenções de voto, contra 39% de seu adversário, José Serra (PSDB).

Estão tentando fazer com o Serra o que a Justiça não deixou que estes corrompidos Institutos de Pesquisas fizessem aqui no Paraná contra o Beto.

Quando as urnas são abertas a "margem de erro" se torna a montanha de erros, pois os Institutos nunca acertam os resultados, que sempre são manipulados a favor de quem os pagam.

As pesquisas, meras ferramentas desonestas de indução, devem ser proibidas!

Estes institutos são empresas que buscam os lucros e não a verdade!

O Vox Populi é a mesma empre$a que errou por APENAS 11% (onze), no primeiro turno....

Ela dizia que a margem de erro era de 2%, mas como era 11% só se somaram 1+1.

Lullinha, o dono da Gamecorp

Não se preocupe com está pesquisa, pois ela é encomendada pelo Internet Group do Brasil S.A., que pertence a OI e está empresa é envolvida em altas tramóias com o governo e o filho do Lulla:

Negócios escusos de pai para filho

"A produtora Gamecorp, que possui em seu quadro de sócios Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu, em janeiro passado, investimento de R$ 5 milhões da empresa de telefonia Telemar."

“ A Oi (ex-Telemar) financiou atividade empresarial de um filho de Lula, Fábio Luiz. O presidente fica contrariado quando a imprensa correlaciona a compra da Brasil Telecom pela Oi com o aporte de recursos da antiga Telemar para a companhia do filho do presidente, a Gamecorp.

Sérgio Andrade também é um empresário próximo da cúpula do PT. Lurian, filha de Lula, chegou a morar em Paris num apartamento da família Andrade. O grupo Andrade Gutierrez foi o maior financiador do PT em 2006, ano de eleições presidenciais e para os governos estaduais. Doou para o partido R$ 6,4 milhões. Para a campanha de Lula, a empresa não foi a maior doadora, mas deu R$ 1,5 milhão.

A decisão sobre o decreto ocorreu um dia depois de Lula se esquivar de comentar a compra da Brasil Telecom pela Oi: "Tem um negócio acontecendo, eu não posso dar opinião enquanto não tiver um retrato fiel da engenharia que está sendo discutida". Anteontem, ..., Coutinho apresentou a "engenharia"."

Na Justiça:

"A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal de SP devolveu à 12ª Vara Cível Federal o processo em que se denuncia a ilegalidade da venda da Brasil Telecom para a Oi, controlada pela construtora Andrade Gutierrez. O Tribunal, por unanimidade, anulou a sentença que extinguira o processo sem julgamento de mérito e sem ouvir o Ministério Público Federal. Traduzindo: o processo contra o presidente Lula vai andar.

A transação denunciada à Justiça Federal só se efetivou graças ao empenho do governo federal, que tudo fez para viabilizar a transferência do controle acionário, consumada com R$ 7 bilhões do Banco do Brasil e do BNDES, cedidos de forma vantajosa aos controladores da Oi, isto tudo em apenas 7 meses, entre abril e novembro de 2008.

Na ação proposta contra o presidente Lula (que se viu obrigado a baixar um novo decreto para legalizar esse negócio) e contra os presidentes do Banco do Brasil e do BNDES, que emprestaram essa fortuna a particulares, desviando recursos que poderiam ser investidos em programas sociais ou que criassem mais empregos, pede-se a invalidação da operação comercial, a ilegalidade e a nulidade do decreto assinado pelo presidente (nº 6.654, de 20/11/2008), feito sob medida para garantir expressivas vantagens a um grupo particular de telecomunicações, com desvio de poder e de finalidade. E a ação pede também o ressarcimento do prejuízo que o erário público sofreu com essa atípica e favorecedora disponibilização de cerca de R$ 7 bilhões para a efetivação de operação, exclusivamente privada.

No processo, chama a atenção um editorial da “Folha de S. Paulo”, no qual é bem descrito o esforço feito pelo governo, e por decorrência, pela ministra Dilma Rousseff, que tudo inspecionava, revia, autorizava e submetia à aprovação do presidente da República, que, todos sabem, assinava os atos sem ler:

“O governo Lula fez o que já se esperava. Atendeu aos interesses de uma das empresas que mais doaram recursos para a campanha presidencial de 2006, a Andrade Gutierrez, e criou um virtual oligopólio nos serviços de telefonia em todos os Estados do país, com exceção de São Paulo.

Não foi fácil. Muita “vontade política”, para falar como o presidente, se fez necessária para impor aos consumidores brasileiros a compra da operadora Brasil Telecom pela OI, que tem a Andrade Gutierrez como uma de suas principais colaboradoras.

Havia a lei. Foi alterada. Era preciso dinheiro público. Foi concedido. Surgiram focos de resistência entre os membros da agência que regula o setor, a Anatel. Nomeou-se uma personalidade sem experiência na área para aprovar a fusão. O Tribunal de Contas da União estranhou o negócio. Opiniões foram mudadas – em questão de 24 horas.

Os interessados tinham pressa. Se a compra não fosse aprovada até hoje (21/12/2008), a OI teria de pagar uma multa contratual de R$ 490 milhões à Brasil Telecom. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, resolveu então levar ao pé da letra as suas atribuições. Comunicou-se. E foi assim que, depois de uma conversa com o ministro do TCU que resistia à operação, dificuldades de última hora foram superadas."

Fim da greve dos servidores da ALEP





Pelo fato dos servidores terem lutado em busca de seus direitos, e a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa ter sido democrática ao recuar reconhecendo os mesmos, ela e os dirigentes do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis) firmaram acordo na tarde de ontem, assim pondo fim à greve.

Uma comissão paritária formada pelos trabalhadores e a direção da Casa se reunirá a partir desta terça-feira (19), para analisar as reivindicações e encontrar uma forma legal de realizar o pagamento das perdas com a URV.

 
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