segunda-feira, 5 de julho de 2010

Beto Richa e comitiva na Festa do Carneiro no Buraco




Procurados

Escolas: Rede pública está 3 anos atrás da particular

Agência Folha

Apesar de a distância que separa a rede pública e a particular ter caído de 2005 a 2009, um aluno que completa o ensino fundamental em colégio privado sabe, em média, mais que um formado no ensino médio público, com três anos a mais de estudo.

Essas são constatações que podem ser feitas a partir dos resultados do Ideb, principal indicador do MEC de avaliação da qualidade da educação brasileira.

O ministério divulga hoje dados por Estados, municípios e redes. O Ideb agrega num único índice, numa escala que vai de zero a dez, taxas de aprovação de alunos e médias em testes de português e de matemática.

De 2005 a 2009, a diferença entre a rede pública e a particular caiu em todos os níveis pesquisados.

A desigualdade entre as duas redes, no entanto, é gritante ao comparar o quanto um aluno de escola pública aprendeu ao final do ensino médio (antigo 2º grau), em comparação com um da rede privada que finalizou o fundamental (antigo 1º grau).

Como as provas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica, um dos componentes do Ideb) têm a mesma escala e grau de dificuldade para todas as séries, é possível comparar alunos de diferentes anos.

Em matemática, por exemplo, a média dos estudantes ao final do ensino fundamental na rede privada foi de 294 pontos numa escala de zero a 500. Na pública ao fim do ensino médio, a média é de 266.

Em português, a média foi de 279 pontos em particulares no último ano do ensino fundamental e 262 em públicas ao fim do médio.

Sem surpresas

O sociólogo Simon Schwartzman, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, diz não se surpreender com a distância.

"As escolas privadas têm uma série de vantagens. Podem escolher o aluno, tirar o indisciplinado, têm uma direção com mais autonomia. Nas escolas públicas, isso é mais rígido. Ou seja: se uma escola privada tiver interesse em melhores resultados, dá para trabalhar para isso. Em uma pública, é mais difícil."

Outro ponto a ser considerado é que o nível socioeconômico dos alunos é o fator que, comprovadamente, mais impacto tem nas suas notas. Como os alunos de escolas particulares vêm de famílias mais ricas e escolarizadas, esta diferença não pode ser atribuída apenas ao trabalho da escola.

O presidente da Undime (entidade que representa os secretários municipais de educação), Carlos Eduardo Sanches, diz que, considerando o quanto é gasto por aluno em cada rede, a distância deveria ser maior.

Ele diz que o Fundeb [fundo que distribui recursos públicos por estudante] dá hoje R$ 1.415 por ano por aluno, enquanto uma mensalidade em escola particular já fica, em média, em torno de R$ 800. "É claro que as públicas precisam melhorar, mas, com essa quantidade de recursos, o retrato do sistema privado é que é dramático."

Schwartzman concorda, lembrando que o ensino particular no Brasil, quando comparado com o de outros países no Pisa (exame internacional de avaliação do ensino), deixa a desejar.

"Mesmo as melhores particulares do Brasil são piores do que as dos outros países. São muito orientadas para vestibulares, têm muitas matérias e o mesmo problema com a má formação dos professores no setor público."

Celular de cartão no Brasil é o mais caro do mundo

O Globo

Com mais de 151 milhões de linhas em uso, os celulares pré-pagos ostentam os preços mais altos do mundo. Gasta-se no Brasil US$ 45 por mês, em média, valor 75% maior que o de Honduras, nação que ocupa a segunda posição no ranking das tarifas mais elevadas, e oito vezes superior ao do Paraguai (18º lugar, de um total de 20 países). Os dados fazem parte de um estudo do Diálogo Regional sobre Sociedade da Informação (DIRSI), uma rede de pesquisas sobre o setor de telecomunicações na América Latina, que foi desenvolvido pelo economista Hernan Galperin, da Universidade de San Andrés, em Buenos Aires.

Para chegar aos valores, o economista se baseou na cesta de baixa renda de telefonia criada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nessa cesta, estão incluídas 30 ligações variadas (local e de longa distância) de dois minutos e o envio de 33 mensagens de texto por mês. Seguindo esse critério, que não leva em conta promoções, é que o estudo chegou à média de US$ 45 mensais. Em Honduras, na vice-liderança, o valor chega a US$ 25,70. Em relação ao México e à Argentina, o Brasil tem custo 55% maior, onde o preço é de US$ 19,90 e US$ 19,40, respectivamente. No Paraguai, o mesmo pacote sai por US$ 6,40.

O levantamento aponta ainda que na América Latina o custo médio da cesta de ligações chega a US$ 24, o dobro do verificado nos países membros da OCDE, como as nações da Europa e os Estados Unidos. O valor é ainda o triplo quando se compara com os preços praticados na Ásia.
Carga tributária e pouca concorrência contribuem para altos preços

Segundo especialistas e operadoras de telefonia, a elevada carga tributária no Brasil e a indefinição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre as tarifas de interconexão contribuem para os altos preços. Para alguns analistas, a concorrência no país poderia ser maior, com a liberação de novas frequências.

Com os preços mais elevados, o brasileiro fala menos ao celular que o resto do mundo. Por isso, dizem especialistas, as operadoras apostam cada vez mais em promoções para incentivar o uso entre clientes da mesma companhia, com promoções agressivas. Na TIM, por exemplo, mais da metade de seus clientes de pré-pago só falam entre si.

- Hoje, cerca de 80% das pessoas que moram na América Latina têm acesso ao telefone celular. E fica nítido que os latinos são os que fazem o maior esforço para falar ao celular. O Brasil lidera esses altos custos, pois a concorrência é imperfeita. Há muitas barreiras de entrada a novas operadoras. Essas empresas não têm acesso a novas frequências. Além disso, não há uma companhia de baixo custo, como em muitas nações da região - acrescenta o economista Hernan Galperin.

Candidatos vão às ruas a partir de terça, com início oficial da campanha

AE

Passadas as convenções e os debates pré-campanha, e já sem a "concorrência" da Copa do Mundo, da qual o Brasil está eliminado, começam oficialmente, na terça-feira, as campanhas eleitorais - ainda sem o horário no rádio e na TV, que só vale a partir de 17 de agosto -, mas com os comícios e a propaganda legal nas ruas.

As estratégias estão definidas. Enquanto o tucano José Serra se organiza para um intenso corpo a corpo na região Sudeste, onde as pesquisas apontam uma certa queda de sua liderança, a candidata Marina Silva, do PV, empenha-se na preparação para os debates diretos - sua grande arma, já que seu tempo em rádio e TV será de apenas 72 segundos. E para Dilma Rousseff (PT), a prioridade são as cenas e falas para preencher os seus longos 10min25s no horário gratuito.

"Vamos intensificar a campanha em São Paulo", avisa o senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB, embora sua campanha comece por Curitiba. Serra não deverá aceitar os pedidos de ser mais agressivo contra o governo. "Não devemos mudar o tom", reage Roberto Freire, presidente do PPS e assessor da campanha.

Nas hostes do governo, o clima é de otimismo. Dilma parece "mais disciplinada", capaz de suportar melhor as provocações. "Ela tomou gosto pela campanha", diz o secretário-geral José Eduardo Martins Cardozo.

Para Paulo de Tarso, marqueteiro de Marina Silva, o desafio é bem diferente. Ele já considera a senadora "a pessoa mais bem preparada" entre os três. Assim, o objetivo "é apenas melhorar seu desempenho".


Pesquisa Ibope indica Serra e Dilma empatados às vésperas da largada

AE

Às vésperas do início oficial das campanhas eleitorais, a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra aparecem empatados na corrida presidencial. Ambos tem 39% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Associação Comercial de São Paulo.

A pesquisa, feita após Serra ganhar destaque em 20 anúncios de 30 segundos do PSDB, exibidos em rede nacional de rádio e televisão, confirma o cenário captado nos últimos dias pelo instituto Datafolha, que também apontou um empate técnico: Serra com 39% e Dilma com 38%.

Há pouco mais de uma semana, o Ibope havia divulgado a primeira pesquisa em que a candidata do PT aparecia como líder isolada, com cinco pontos porcentuais de vantagem em relação ao adversário. Desde então, Serra subiu quatro pontos porcentuais, e Dilma oscilou negativamente um ponto. A candidata do PV, Marina Silva, oscilou de 9% para 10%.

O empate entre os dois persiste na simulação de segundo turno - ambos aparecem com 43%. Dilma está à frente, porém, no quesito expectativa de vitória. Para 45% dos entrevistados, ela será a próxima presidente da República. Outros 34% preveem que Serra será o vencedor.

Gêneros e regiões. O candidato do PSDB voltou a se distanciar de Dilma no eleitorado feminino - nesse segmento, lidera por 46% a 39%. A pesquisa Ibope feita entre os dias 18 e 21 de junho mostrava, pela primeira vez, um empate entre os dois principais adversários entre as mulheres. Entre os homens, é a petista quem leva vantagem, por 48% a 39%.

O tucano também se descolou da adversária na região Sudeste, onde voltou a ocupar a liderança isolada, com 41% a 34%. No Norte/Centro-Oeste, Serra virou o jogo: perdia por 40% a 34%, e agora lidera por 43% a 35%. No Sul, o tucano vence por 45% a 37%. Dilma está à frente apenas no Nordeste (50% a 30%). Oscilações significativas nos resultados regionais não são incomuns. Como o número de entrevistas é relativamente pequeno em cada região, as margens de erro são grandes.

Palanque eletrônico. O Ibope mediu o impacto da propaganda partidária exibida recentemente, e que foi utilizada pelos candidatos como plataforma para se promover. Um terço dos entrevistados lembraram ter visto propagandas de Serra nas duas semanas anteriores ao levantamento. No caso de Dilma, esse índice foi de 27%.

Todos os dados se referem ao cenário em que são apresentados aos entrevistados apenas os nomes dos três principais candidatos. Quando os chamados "nanicos" são incluídos no levantamento, Serra e Dilma empatam em 36%, e Marina fica com 8%.

A pesquisa ainda incluiu os nomes de Ciro Moura (PTC) e Mário de Oliveira (PT do B), que desistiram de concorrer às vésperas do prazo final para as convenções partidárias. Ontem, o PSL anunciou que Américo de Souza também não será mais candidato, o que reduziu o número de presidenciáveis para dez.

Na pesquisa espontânea, aquela em que os eleitores manifestam sua preferência antes de ler a lista de candidatos, Dilma lidera com 22% das intenções de voto. Serra vem a seguir, com 17%. Ainda há 12% de eleitores que citam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como seu nome favorito, apesar de ele não ser candidato.

A três meses do primeiro turno, pouco mais da metade da população afirma ter "muito interesse" ou "interesse médio" pelas eleições. Nada menos que 44% admitem ter pouco ou nenhum interesse pela questão.

Dados técnicos

O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 140 municípios de todo o País entre os dias 27 e 30 de junho. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 17.245/2010. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Nada é imutável, as pessoas mudam ...

A chama violeta mudou a vida do Requião

Graças ao guru Rubens Bueno, fiel seguidor do mestre ascencionado Saint Germain, o antes incrédulo Requião, agora com a visão iluminada pela chama violeta, passou a ver a vida com outros olhos!

O mestre Rubens disse ao antes incrédulo Requião:

"A Irradiação da Chama Violeta,que em vós empreguei com tanta intensidade, é o caminho apresentado a vossa visão para dissolver as suas cargas negativas em relação as pessoas e assim aproximar-vos da Perfeição."

Rubens Bueno responde a altura as ofensas feitas pelo Requião


Um encontro casual no aeroporto de Campo Mourão terminou em confronto físico entre o presidente estadual do PPS, Rubens Bueno, e o ex-governador Roberto Requião (PMDB). O caso aconteceu perto de 11 horas da manhã de ontem, quando os dois políticos se encaminhavam para a festa do carneiro no buraco.

Rubens Bueno estava no aeroporto esperando o seu candidato ao governo do estado, Beto Richa (PSDB), quando Requião desembarcou. Ao entrar no saguão, o político do PMDB teria reclamado da recepção. “Quando era governador, o prefeito vinha me receber. Hoje é só esse monte de gentinha”, contou um segurança, que não quis se identificar. Após o comentário, Requião tentou cumprimentar Bueno. “O Bueno não lhe estendeu a mão e Requião perguntou quais eram os motivos do nervosismo”, relatou o segurança. Os dois teriam trocado ofensas. “O presidente do PPS disse que não apertaria a mão de ‘homens canalhas’ e Requião lhe xingou de ‘filho da p...’”, disse.

Ao ouvir a ofensa, Bueno teria partido para cima de Requião acertando um soco, que atingiu o olho direito do ex-governador. “Ele tem costume de ficar atacando todo mundo. Não é a primeira vez que sofro esse tipo de ataque”, disse Bueno. “O termo adequado para Requião é falaz. Estamos de lado opostos, mas ele não precisava perder o respeito pelas pessoas”, argumentou Bueno, que é candidato a deputado federal.

Após ser atingido com um soco, Requião teria tentado revidar, mas foi impedido por seguranças. “O homem é forte, tivemos de fazer uma força descomunal para contê-lo. O Bueno seguramos com uma gravata bem dada”, disse um outro segurança.

A Yvelize Arcoverde, secretária estadual da Educação, se nega a apoiar o Osmar

A Yvelise Arcoverde, secretária de Estado da Educação, em uma reunião das diretorias do órgão ocorrida na tarde da sexta-feira (2), anunciou que não apoiará a campanha do senador Osmar Dias (PDT) na disputa pelo governo do estado.

O posicionamento da secretária ocorreu diante dos oito mais importantes diretores da Instituição estadual de educação, dos que coordenam a implementação das políticas de estado na área da educação por todo o estado. Durante a reunião ela pediu que os diretores a seguissem no posicionamento e ficassem neutros na disputa eleitoral de outubro e afirmou:

“O Osmar não entende nada de Educação”.

Em 2006 ela, por ter feito as mesmas afirmações ao se posicionar contra a candidatura Osmar, foi processada pelo mesmo, que na época foi o candidato derrotado no pleito. Ela continua coerente em relação ao que pensava sobre o candidato do PDT.Somente dois dos oito diretores presentes disseram que irão apoiar o Osmar.

Osmar rebate a afirmação da secretária:

Em entrevista à jornalista Joice Hasselmann, no quadro Olho no Olho, da rádio Bandnews FM, o candidato do PDT disse que entende, sim, de Educação.

“Já fui diretor de escola”.

*O Osmar Dias foi diretor da Faculdade de Agronomia Luiz Meneghel, que atualmente é o campus da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).

 
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