quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mulheres, negros e deficientes ainda são minoria nas maiores 500 maiores empresas do país


DANIELLA CORNACHIONE/REVISTA ÉPOCA

Pesquisa divulgada pelo Instituto Ethos e Ibope Inteligência mostra descompasso entre a sociedade e o quadro de funcionários

A participação das mulheres, dos negros e dos deficientes físicos dentro das maiores empresas do Brasil continua pequena. Muito mais do que deveria, se comparada às proporções da população. Nesta quinta-feira (11), o Instituto Ethos e o Ibope Inteligência divulgaram uma pesquisa com o perfil social, racial e de gênero das 500 maiores companhias do país. Pouca coisa mudou em relação ao último levantamento, de 2007. A fatia das mulheres cresceu menos que a dos negros. Somente nos postos de diretoria a participação delas aumentou, de 11,5% para 13,7% (são 200 mulheres entre 1500 executivos). “A inserção vem crescendo desde o primeiro levantamento, feito em 2001. Mas a importância delas na sociedade não é refletida nos cargos que ocupam. E isso acontece com todos os grupos, em menor gravidade”, afirma Jorge Abrahão, presidente do Ethos. No nível de gerência, se 17,4% dos postos eram ocupados por negros (pretos e pardos) há três anos, hoje são 25,6% entre a amostra total, de 13 mil pessoas.

Existem várias hipóteses para explicar por que as “minorias” (que no caso das mulheres e dos negros são metade da população) ainda não foram incluídas no quadro das empresas. Há o preconceito social, que pode vir acompanhado de uma desconfiança no potencial do empregado. É mais difícil encontrar pessoas de um dos três grupos nas instâncias superiores, historicamente ocupadas por homens brancos. “É como se existisse um afunilamente hierárquico. Quanto mais alto o cargo, menor a participação. Pode ser um princípio de precaução, de apostar em algo que já é conhecido”, afirma Abrahão. No caso das mulheres há ainda outra possível explicação: 9% das empresas mencionaram que elas não têm interesse nos cargos que lhe são oferecidos. Conciliar trabalho e família ainda é mais difícil para a mulher.

O receio dos empregadores em contratar mulheres para postos de alto escalão não pode ser justificado em termos concretos. A mesma pesquisa lembrou que elas, em média, estudam mais do que os homens: 7,4 anos em comparação a 7. Elas são maioria entre os que se formam no ensino médio e na universidade. “Se a contratação fosse cega, sem nome ou gênero, provavelmente muito mais mulheres seriam contratadas”, afirma Abrahão. Quanto aos deficientes físicos (que ocupam apenas 1,5% do quadro geral das empresas), a reclamação é sobre a dificuldade de encontrar pessoas qualificadas para os cargos oferecidos. A mesma “desculpa” é dada aos negros. No universo dos entrevistados, o grupo que de fato é minoria (foram encontradas apenas seis pessoas com o perfil) é o de mulheres negras em cargos de alta chefia. As seis executivas, que são todas pardas, na verdade, representam 25% da população brasileira (formada por mulheres negras).

O objetivo da pesquisa, que normalmente é feita a cada dois anos, é mostrar para as empresas a importância da inclusão social. Divulgando as proporções da desigualdade, o Instituto Ethos espera estimular a inserção das “minorias” em todos os níveis de cargos. "Esses estudos podem aproximar as empresas dos movimentos que estão acontecendo na sociedade. Queremos incentivar a criação de políticas afirmativas", afirma Abrahão. Das 500 empresas que receberam os questionários, 109 responderam. Mais de 620 mil funcionários participaram do estudo, feito entre fevereiro e junho de 2010.

A Secretaria Especial de Direitos Humanos, Cinemateca e Petrobras convidam para a Solenidade de abertura da 5ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos.


Dia 17 de novembro, 19horas - Cinemateca de Curitiba, Rua Carlos Cavalcanti, 1174 - São Francisco (41) 3321-3252

20h- sessão de abertura .( ENTRADA FRANCA)
ABUTRES – Direito à justiça / Direitos econômicos e sociais / Economia e Direitos Humanos
Pablo Trapero (Argentina/ Chile/ França/ Coréia do Sul, 107 min, 2010, fic)
Classificação indicativa: 16 anos



18/11 - QUINTA-FEIRA

14h
A VERDADE SOTERRADA – Direito à memória e à verdade/ Combate à Tortura/ Democracia e Direitos Humanos - Miguel Vassy (Uruguai/ Brasil, 56 min, 2009, doc)
ROSITA NÃO SE DESLOCA - Alessandro Acito, Leonardo Valderrama (Colômbia/ Itália, 52 min, 2009, doc)
Classificação indicativa: 12 anos

16h
KAMCHATKA – Direito à Memoria e à Verdade / Democracia e Direitos Humanos - Marcelo Piñeyro (Argentina/ Espanha/ Itália, 103 min, 2002, fic)
Classificação indicativa: livre

18h
A BATALHA DO CHILE II – O GOLPE DE ESTADO - Direito à Memória e à Verdade/ Combate à tortura - Patricio Guzmán (Chile/ Cuba/ Venezuela/ França, 90 min, 1975, doc)
Classificação indicativa: 12 anos

20h
VIDAS DESLOCADAS - DIREITO DOS REFUGIADOS/ DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - João Marcelo Gomes (Brasil, 13 min, 2009, doc)
PERDÃO, MISTER FIEL - DIREITO À MEMÓRIA E À VERDADE/ COMBATE À TORTURA/ DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS - Jorge Oliveira (Brasil, 95 min, 2009, doc)
Classificação indicativa: 14 anos



19/11 – SEXTA-FEIRA

14h – Audiodescrição
AVÓS - Respeito às diversidades/ Direito à verdade e a memória/ Solidariedade intergeracional/ Direitos da criança e do adolescente - Michael Wahrmann (Brasil, 12 min, 2009, fic)
ALOHA - Direitos da pessoa com deficiência - Paula Luana Maia, Nildo Ferreira (Brasil, 15 min, 2010, doc)
CARRETO - Direitos da pessoa com deficiência - Marília Hughes, Claudio Marques (Brasil, 12 min, 2009, fic)
EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO - Direito das pessoas com deficiência/ Cidadania LGBT - Daniel Ribeiro (Brasil, 17 min, 2010, fic)
* Sessão com audiodescrição para público com deficiência visual.
Classificação indicativa: 12 anos


16h
HÉRCULES 56 - Direito à Memória e à Verdade - Silvio Da-Rin (Brasil, 94 min, 2006, doc) Classificação indicativa: 12 anos
18h
DIAS DE GREVE – DIREITO AO TRABALHO DECENTE - Adirley Queirós (Brasil, 24 min, 2009, doc)
PARAÍSO - Direito ao trabalho decente/ Combate à pobreza/ Direitos da juventude/ Inclusão social - Héctor Gálvez (Peru/ Alemanha/ Espanha, 91 min, 2009, fic)
Classificação indicativa: 12 anos

20h
CARNAVAL DOS DEUSES - Direitos humanos e diversidade religiosa - Tata Amaral (Brasil, 9 min, 2010, fic)
MEU COMPANHEIRO - Direitos da pessoa idosa/ Dignidade da pessoa humana - Juan Darío Almagro (Argentina, 25 min, 2010, doc)
LEITE E FERRO - Direito da população carcerária/ Direitos das mulheres -Claudia Priscilla (Brasil, 72 min, 2010, doc) . Classificação indicativa: 16 anos



20/11 – SÁBADO

14h
MÃOS DE OUTUBRO - Direitos humanos e diversidade religiosa - Vitor Souza Lima (Brasil, 20 min, 2009, doc)
JURUNA, O ESPÍRITO DA FLORESTA - Direitos dos povos indígenas/ Direito à participação política/ Direito ao meio ambiente saudável - Armando Lacerda (Brasil, 86 min, 2009, doc). Classificação indicativa: 12 anos

16h
HALO - Direito à memória e à verdade/ Dignidade da pessoa humana - Martín Klein (Uruguai, 4 min, 2009, fic)
ANDRÉS NÃO QUER DORMIR A SESTA - Daniel Bustamante (Argentina, 108 min, 2009, fic). Classificação indicativa: 12 anos

18h
MARIBEL - Direitos da pessoa idosa/ Relações intergeracionais - Yerko Ravlic (Chile, 18 min, 2009, fic)
O QUARTO DE LEO - Cidadania LGBT - Enrique Buchichio (Uruguai/ Argentina, 95 min, 2009, fic). Classificação indicativa: 14 anos

20h
O FILHO DA NOIVA - Direitos da pessoa idosa / Direitos Humanos e saúde mental / Relações intergeracionais - Juan José Campanella (Argentina/ Espanha, 124 min, 2001, fic). Classificação indicativa: livre



21/11 – DOMINGO

14h
DOIS MUNDOS – Direitos das Pessoas com Deficiência - Thereza Jessouroun (Brasil, 15 min, 2009, doc)
AMÉRICA TEM ALMA - Direitos das populações indígenas / Direitos das populações tradicionais - Carlos Azpurua (Bolívia/ Venezuela, 70 min, 2009, doc)
Classificação indicativa: 12 anos

16h
CARRETO - Direitos da pessoa com deficiência - Marília Hughes, Claudio Marques (Brasil, 12 min, 2009, fic)
BAILÃO - Cidadania LGBT - Marcelo Caetano (Brasil, 17 min, 2009, doc)
DEFENSA 1464 - Direito das populações afrodescendentes - David Rubio (Equador/ Argentina, 68 min, 2010, doc)
Classificação indicativa: 12 anos

18h
O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS - Direito à Memória e à Verdade- Cao Hamburger (Brasil, 110 min, 2006, fic). Classificação indicativa: 10 anos


20h
EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO - - Direito das pessoas com deficiência/ Cidadania LGBT - Daniel Ribeiro (Brasil, 17 min, 2010, fic)
IMAGEM FINAL - Direito à memória e à verdade/ Combate à tortura - Andrés Habegger (Argentina, 94 min, 2008, doc). Classificação indicativa: 12 anos



22/11 – SEGUNDA-FEIRA

14h – Audiodescrição
PRA FRENTE BRASIL - Direito à Memória e à Verdade - Roberto Farias (Brasil, 105 min, 1982, fic). * Sessão com audiodescrição para público com deficiência visual.
Classificação indicativa: 14 anos

16h
A CASA DOS MORTOS - Direitos humanos e saúde mental - Debora Diniz (Brasil, 24 min, 2009, doc)
CLAUDIA - Direitos da população carcerária/ Direito das mulheres - Marcel Gonnet Wainmayer (Argentina, 76 min, 2010, doc)
Classificação indicativa: 14 anos

18h
ALOHA - Direitos da pessoa com deficiência - Paula Luana Maia / Nildo Ferreira (Brasil, 15 min, 2010, doc)
AVÓS - Respeito às diversidades/ Direito à verdade e a memória/ Solidariedade intergeracional/ Direitos da criança e do adolescente - Michael Wahrmann (Brasil, 12 min, 2009, fic)
CINEMA DE GUERRILHA - Inclusão social/ Direitos da juventude/ Educação e cultura em direitos humanos/ Direito à comunicação democrática e ao acesso à informação - Evaldo Mocarzel (Brasil, 72 min, 2010, doc). Classificação indicativa: 12 anos

20h
GROELÂNDIA - Direitos da criança e do adolescente - Rafael Figueiredo (Brasil, 17 min, 2009, fic)
MUNDO ALAS - Direitos das pessoas com deficiência/ Direito à cultura - León Gieco, Fernando Molnar, Sebastián Schindel (Argentina, 89 min, 2009, doc)
Classificação indicativa: 12 anos



23/11 – TERÇA-FEIRA
14h
ENSAIO DE CINEMA - Direitos da Pessoa Idosa - Allan Ribeiro (Brasil, 15 min, 2009, fic)
108 - Direito à Memória e à Verdade / Cidadania LGBT / Combate à tortura - Renate Costa (Paraguai/ Espanha, 91 min, 2010, doc)
Classificação indicativa: 12 anos

16h
VLADO, 30 ANOS DEPOIS - Direito à Memória e à Verdade / Combate à tortura - João Batista de Andrade (Brasil, 85 min, 2005, doc)
Classificação indicativa: 14 anos

18h
A HISTÓRIA OFICIAL - Direito à Memória e à Verdade - Luis Puenzo (Argentina, 114 min, 1985, fic). Classificação indicativa: 16 anos

20h
XXY - Cidadania LGBT - Lúcia Puenzo (Argentina/ França/ Espanha, 86 min, 2006, fic). Classificação indicativa: 16 anos

Sarkozy e a xenofobia principalmente contra os ciganos

Milhares de europeus se manifestam a favor dos ciganos

Diz-se na Carta dos Direitos do Homem que este nasce livre, mas na França de Sarkozy se esse homem ou mulher for cigano, mendigo ou muçulmano já não é assim tão livre. Em pleno século XXI são os países desenvolvidos quem toma as atitudes mais retrógradas e menos contribuidoras de justiça para um mundo que se quer que seja de igualdade de direitos e oportunidades.

Temos assistido nestes últimos meses a esse processo na França de Nicolas Sarkozy que devido à sua política de segurança tem vindo a expulsar ciganos romenos e búlgaros do país.

Essa dita politica de segurança, que não passa de mais um ato de pura xenofobia, fez com que desde Julho deste ano fossem expulsos de França mais de mil ciganos aquando do desmantelamento dos seus acampamentos, desmantelamento que já havia começado no ano passado. No decorrer do ano passado foram expulsos cerca de onze mil ciganos de França para a Roménia e a Bulgária.

Como consequência deste acto de discriminação e xenofobia ocorrem protestos em várias cidades francesas onde se juntam ativistas em prol dos direitos humanos e vários sindicalistas e militantes de esquerda que se opõem ao acto bárbaro de Nicolas Sarkozy. Nem a Organização das Nações Unidas ficou indiferente a este ato e alertou o presidente francês para o seu discurso politico discriminatório. Alerta que o mesmo não ouviu, ou fingiu não ouvir, e continuou a sua demanda contra as pessoas de etnia cigana, e outras.

Convém referir que no passado as atitudes de Sarkozy já tinham deixado muito a desejar e o presidente francês já tinha endurecido as suas politicas de imigração quando propôs que os imigrantes que roubassem ou mendigassem fossem deportados para os seus países de origem. Discursos houve dentro da própria administração contra esta proposta do núcleo duro da presidência francesa que ataca usando as estatísticas dizendo que um a cada cinco roubos era realizado por um romeno, o que não passa de calúnia e preconceito contra os que são pobres e possuem uma cultura diferente.

Coloca-se também aqui uma questão pertinente, quais foram as condições em que estes imigrantes foram deixados pela politica de imigração francesa? Terão sido acolhidos por este pais ou discriminados desde a sua chegada?

Uma das pessoas que insurge contra Sarkozy é o Ministro da Defesa, Hervé Morin, que diz que se está a instalar uma politica do ódio e do medo aos imigrantes. Com certeza Sarkozy não estará isolado nestas decisões que agradam as politicas de direita anti-democráticas e que promovem o ódio pelos que não são do país, ou que lá estão em busca de emprego.

As suas politicas xenófobas alastram-se em toda a linha e levantam-se as questões da nacionalidade onde uma das propostas é retirar a nacionalidade francesa àqueles que lá residem. Todas estas politicas são um atentado á dignidade humana daqueles que são expulsos e impedidos de residir no sitio que querem e de professar a sua liberdade de expressão pois o líder de um pais não quer que essas pessoas vivam no país.
Está preconceituosa decisão é unm atentado a dignidade humana e a liberdade de expressão, que está sendo retirada destas pessoas de uma forma mais direta, como é o caso dos ciganos.

Estes atentados são pois atentados á dignidade daqueles que viram em França uma nova esperança que está a ser retirada por um presidente que não passa de uma pessoa xenófoba e que não respeita os direitos dos outros.

Estrangeiros manifestam receio de bancos médios do País

Sílvio Guedes Crespo

Estava ficando cada vez mais fácil, para os bancos brasileiros, captar dinheiro no exterior. Investidores estrangeiros querem fugir da baixa rentabilidade oferecida por papéis de países ricos, onde o juro é perto de zero, e buscam aplicar em mercados como o do Brasil, inclusive em papéis emitidos por bancos.

Com os problemas do banco Panamericano, no entanto, alguns investidores estrangeiros já manifestaram que estão com certo receio de pôr dinheiro em títulos de bancos brasileiros.

Cornel Bruhin, um administrador de fundos que manuseia US$ 600 milhões em mercados emergentes, disse à agência Bloomberg que as compras de títulos emitidos por instituições financeiras do País podem ser reduzidas.

“Podemos ver um enfraquecimento maior [do mercado de títulos privados] nas próximas semanas. Para um banco de segunda ou terceira categoria, será mais difícil emitir títulos”, afirma Bruhin, que trabalha na Clariden Leu AG em Zurique.

Bevan Rosenbloom, do banco britânico RBS, afirmou à mesma agência que preocupações sobre práticas financeiras podem limitar as vendas de títulos emitidos por bancos brasileiros médios.

A Bloomberg avalia que “o melhor ano para vendas de títulos de bancos pode ter acabado”. Desde janeiro, instituições financeiras do País captaram US$ 15,2 bilhões, quase quatro vezes mais do que no ano passado inteiro. Esse dinheiro vinha abastecendo a demanda por crédito no Brasil e também saciando o desejo dos investidores estrangeiros que buscam juros altos.

Vôlei de praia: Juliana é eleita a melhor do mundo no vôlei de praia

AE

Pelo segundo ano consecutivo, a brasileira Juliana foi eleita a melhor jogadora do mundo no vôlei de praia. Jogando ao lado de Larissa, ela conquistou o título do Circuito Mundial, o que a fez ser a mais votada na eleição promovida pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), que contou com participação de jogadoras, técnicos, árbitros e dirigentes e teve o resultado divulgado nesta quinta-feira.

Nesta temporada, Juliana e Larissa ganharam o quinto título do Circuito Mundial, repetindo os feitos de 2005, 2006, 2007 e 2009. Dessa vez, a conquista foi garantida por antecipação, na 11ª das 15 etapas do calendário, que foi disputada em agosto, na cidade de Kristiansand, na Noruega.

Por conta disso, Juliana foi eleita a melhor jogadora do ano, superando a própria parceira Larissa e da chinesa Zhang Xi na votação. Para completar, ela ainda ganhou o prêmio de melhor jogadora ofensiva e melhor bloqueadora do circuito, em outras premiações anunciadas pela FIVB.

Larissa, por sua vez, foi eleita a melhor levantadora pelo quinto seguido e também ganhou o prêmio de melhor atacante. O Brasil ainda teve outra jogadora premiada na eleição promovida pela FIVB: Taiana, que foi considerada a atleta que mais evoluiu na temporada.

Noticiário do SBT favorável a Dilma pode estar ligado à ajuda ao Panamericano

Ucho

A subserviência do noticiário do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) durante o período eleitoral pode estar ligado à negociação de fundos para o Banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos. Nesta semana, o Fundo Garantidor de Crédito liberou nada menos que R$ 2,5 bilhões para a instituição financeira que teria sido vítima de um golpe. O FGC foi criado em 1995, à época do polêmico Proer, com objetivo de proteger os depósitos dos clientes do sistema financeiro do País.

O acordo foi costurado há cerca de um mês, a partir de uma audiência do empresário Sílvio Santos com o presidente-metalúrgico Lula da Silva no Palácio do Planalto. No dia 19 de outubro, o ucho.info noticiou que um debate entre os presidenciáveis no SBT teria sido cancelado após o encontro.

Foi neste mesmo período que teria sido descoberto o buraco no balando do Panamericano. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a própria instituição afirma que “inconsistências contábeis não permitem que as demonstrações financeiras reflitam a real situação patrimonial da entidade”.

Em Maputo, onde concluiu uma visita oficial, Luiz Inácio da Silva negou nesta quarta-feira (10) que o dinheiro para o Banco Panamericano seja fruto de um acordo. “Isso não é assunto de presidente da República. É assunto comercial do Banco Central”, desconversou em declaração divulgada pela “Agência Estado”.

O rombo no banco do apresentador Sílvio Santos ainda não foi bem explicado. A Caixa Econômica Federal é sócia minoritária da instituição. No dia 2 de dezembro do ano passado, o ucho.info informou que a Caixa Econômica Federal, por meio da Caixa Participações S.A. (CAIXAPAR), adquiriu, por R$ 739,2 milhões, 49% do capital social votante e de 20,69% das ações preferenciais do Banco PanAmericano, o que representa 35,54%, do capital social total da instituição financeira.

Com a formalização do negócio, a CAIXAPAR passou a participar da gestão do Panamericano, indicando igual número de membros para o Conselho de Administração do banco. À época, o presidente do Grupo SS, Luiz Sebastião Sandoval, avaliou que a Caixa e o Panamericano têm na população de baixa renda o foco mercadológico.

O jornal “O Estado de S. Paulo” publicou na edição desta quarta-feira que o rombo é resultado de ativos e créditos fictícios registrados por diretores do Panamericano supostamente para inflar os resultados da instituição e, suspeita-se, melhorar os bônus dos executivos. Até agora, não foram encontrados indícios de desvio, mas o Banco Central (BC) encaminhará representações à Polícia Federal e ao Ministério Público para investigar as suspeitas.

“Namoro” com Richa opõe Requião e deputados do PMDB


Ivan Santos/BEMPARANÁ

Dividida sobre o que fazer em relação a eleição da Mesa Executiva da Assembleia Legislativa e a seu posicionamento em relação ao governo Beto Richa a partir de 2011, a bancada do PMDB decidiu que não aceitará interferências externas. O anúncio é um recado direto ao ex-governador e senador eleito, Roberto Requião (PMDB), que vem tentando evitar que os deputados do partido apoiem a candidatura do tucano Valdir Rossoni (PSDB) à presidência do Legislativo, em um movimento que já está sendo apontado como o prenúncio da adesão dos parlamentares peemedebistas à base do novo governo.

Na eleição para o governo, o PMDB integrou oficialmente a coligação que apoiou o candidato derrotado, Osmar Dias (PDT). Mas boa parte dos parlamentares peemedebistas trabalhou, aberta ou veladamente por Beto Richa. Com a vitória do tucano, essa mesma ala já ensaia aderir ao novo governo, na esperança de garantir recursos e obras do Estado para suas bases eleitorais. O próprio governador eleito tem o interesse de garantir o apoio do partido, que com 13 deputados eleitos e reeleitos, tem a maior bancada na Assembleia.

Dentro desse cenário, o candidato de Richa à presidência do Legislativo já ofereceu aos peemedebistas a vaga de primeiro-secretário, segundo cargo mais importante na Casa. E a participação na chapa liderada pelo tucano passou a ser defendida pelos parlamentares do partido ...

O “namoro” suscitou uma reação imediata de Requião. Em reunião da Executiva Estadual do partido, o deputado federal eleito e secretário-geral do PMDB, João Arruda, sobrinho do ex-governador, defendeu que a bancada procurasse as demais legendas que apoiaram Osmar Dias - PT, PDT e PSC - para formar uma chapa e disputar a eleição para a Mesa Executiva contra Rossoni e o grupo governista. O argumento é de que o PMDB integra a coligação que elegeu a petista Dilma Rousseff à presidência, tendo inclusive conquistado a vice-presidência com o deputado federal Michel Temer (PMDB/SP). E que portanto, não poderia se alinhar a um governo do PSDB no Estado. Além disso, Arruda lembrou que esses partidos unidos detém 23 parlamentares na Assembleia, o que lhes daria condições de entrar na disputa pelo comando da Casa.

O próprio Requião demonstrou desconforto com o comportamento dos deputados. “Achei que a bancada fosse do PMDB. Achei que o partido tivesse voz”, afirmou, em mensagem no microblog twitter.

"Cada um no seu quadrado”


Reunidos na terça-feira, os deputados peemedebistas rechaçaram a intereferência de Requião. “A bancada vai decidir por ela mesma. Não vai atender a pessoas que estão em outras esferas do parlamento. Cada um no seu quadrado”, reagiu Romanelli, referindo-se ao fato de Requião e seu sobrinho Arruda, integrarem a base do futuro governo Dilma, do PT, no Congresso Nacional.

O parlamentar também rebateu os argumentos de Requião, segundo o qual a bancada do PMDB, por ser a maior da Assembleia, deveria ter candidato próprio à Presidência. “Nos oito anos do governo Requião, ele articulou para que o PSDB e o DEM tivessem a presidência”, lembrou, citando o apoio do então governador à eleição do tucano Hermas Brandão e do democrata Nelson Justus para o comando do Legislativo durante seus dois últimos mandatos. “Aqui quem tem competência para decidir o que fazer é a bancada”, avisou.
Romanelli nega que a participação na chapa de Rossoni sinalize um futuro apoio ao governo Richa.”A Mesa da Assembleia é uma coisa, base do governo é outra”, garantiu.

MISSA DE SÉTIMO DIA

Amigos e Amigas

Convidamos aos que se encontram em Curitiba para, hoje, 10 de Novembro de 2010, participarem conosco de Missa em memória do nosso irmão Carlos Alfredo Gomes, oCarlinhos. A Missa será oficiada pelo Padre Domenico Costella, na Igreja Bom Pastor, rua Victório Viezzer, 820, Vista Alegre das Mercês, Curitiba-PR, fone 041.3335.5552, às 19h00.

Aproveitamos para agradecer, mais uma vez, as homenagens ao Carlinhos e condolências à família que continuam nos chegando.

Guilherme Luiz Gomes
Samuel Gomes



Para os que quiserem recordar um pouco do trabalho do Carlinhos em favor do Brasil e dos movimento sociais de Curitiba, recomendamos a leitura do texto seu grande amigo Julian Carlo Fagotti:

Carlinhos escrevia com pólvora

Muita gente se diz contra o capitalismo, mas a ideia de patrão para o Carlinhos nunca adentrou aos seus miolos. Sempre tinha sua própria visão dos fatos, o que era uma dificuldade para ele escrever para outros.

Nem que os outros fossem toda a diretoria do Sindicato dos Petroleiros ou a Comissão Executiva do Partido dos Trabalhadores. A tinta que iria macular o papel branco era sua trincheira, e ele a defendia acima de tudo.

Num ambiente de esquerda, questionar nunca foi defeito. Então, fazer o quê? Seja no partido, ou nos sindicatos, qualquer dirigente que tivesse uma ideia precisava primeiro passa-la em reunião. Isso era fácil! O difícil era, depois, convencer o Carlinhos.

Carlinhos vivia em guerra permanente, o que lhe dava aspecto e raciocínio de revolucionário. Apesar disso, aceitava bem as críticas. Lá pela metade dos anos 80, num encontro do PT, ao ouvir críticas sobre o jornal que escrevera, atirou uma pasta, daquelas de plástico, verde, em direção aos seus críticos. A pasta acertou a parede e voou recorte de jornais, revistas outros jornais, anotações e todo tipo de coisa que ele sempre carregava. Com a história não machucou ninguém exceto levemente o ego do nosso herói, o arremesso de pasta foi considerado como uma forma de discurso.

Na época, a Rede Globo e a Folha de S. Paulo faziam e desfaziam no jornalismo. A Gazeta do Povo, a Tribuna e Folha de Londrina eram as versões locais dos fatos. E a esquerda lidava com parcos recursos. A munição era escassa: mil, cinco mil, dez mil exemplares de um jornal no máximo, era o que tínhamos para um bimestre, ou até mesmo um semestre. Por isso, a tensão em gastar bala era enorme.

Tudo era complicado e caro na época, e fazer um jornal era: escrever, diagramar o boneco, mandar para composição e fotocomposição dos títulos, revisar, pastapear, mandar para o fotolito, mandar para a impressão, buscar o material. O Carlinhos fazia tudo! Inclusive distribuir depois. Cada edição de qualquer impresso seu – e era mais seu do que da instituição que financiava – era exibido e distribuído no Bife Sujo como um troféu. Foi assim que em Curitiba, bancários, estudantes e garçons, começavam a ler assuntos de petroleiros, uma versão atropelada da, então incipiente, Central Única dos Trabalhadores (a refinaria da Petrobras está situada na cidade vizinha, Araucária). Foi assim também que o PT de Curitiba, no início, pareceu ser maior do que o escritório do Edésio Passos e núcleo do Boqueirão do Gilberto Carvalho.

Carlinhos tirava das entranhas as palavras. E delas, só queria vê-las transformadas em ação. Era nisso que acreditava e o movia. Sempre fumegando um Hollywood, na falta de um fuzil.

TUTTO IN FAMIGLIA: Benefício a produtores de álcool pode chegar a R$ 170 milhões



Do Zé Beto:


O governador Orlando Pessuti assinou um decreto que concede aos produtores de álcool o direito a um crédito presumido de 9% sobre as operações do produto. Isso foi o que anunciou a Agência Estadual de Notícias, mas ainda não apareceu no Diário Oficial. O deputado Reni Pereira (PSB), que é especialista na área, se assustou. Se a ideia era enfrentar o estado do Mato Grosso do Sul, que adotou medida semelhante, o que Reni estranha é que lá o produtor terá que pagar no futuro o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que deixar de recolher agora. “Em um momento como este, abrir mão da arrecadação é preocupante. As despesas estão aumentando e a previsão de arrecadação diminuindo.Conceder benefício fiscal sem discutir isso com a equipe de transição do novo governo e principalmente com o setor produtivo, que é quem vai pagar a conta, é uma temeridade”, completou. O deputado Ademar Traiano (PSDB) afirmou que governo deixará de arrecadar R$ 169 milhões em razão do decreto. “E até agora não explicou como vai suprir a falta destes recursos”

USO ELEITOREIRO DA MÁQUINA PÚBLICA? Verba do FAT foram repassadas para entidades que apoiaram Osmar Dias(PDT) ao governo


Marta Salomon e Ana Paula Scinocca/AE

Com um dos mais baixos índices de desemprego do País, o Paraná foi o Estado que mais recebeu dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O rastreamento do destino desse dinheiro mostra que a distribuição das verbas milionárias do fundo em 2009 para a intermediação de mão de obra e orientação profissional atendeu a critérios político-partidários.

Comandada por um aliado do PDT, o partido do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos recebeu a maior parcela do dinheiro destinado a instituições privadas sem fins lucrativos para o mesmo tipo de atividade.

Segundo dados do Tesouro Nacional pesquisados pela ONG Contas Abertas, a pedido da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o Paraná recebeu R$ 4,8 milhões de um total de R$ 28,4 partilhado entre os Estados. O repasse representou um custo de R$ 119 por trabalhador alocado no mercado.

Senador pelo PDT e aliado de Lupi, Osmar Dias disputou o governo do Paraná com o tucano Beto Richa, que venceu as eleições no primeiro turno. Osmar Dias obteve 45,6% dos votos no dia 3, ante 52,44% do ex-prefeito de Curitiba.

Aliado. Entre as entidades sem fins lucrativos que receberam os recursos do FAT, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos abocanhou R$ 5,6 milhões em 2009. O presidente da entidade é Clementino Tomaz Vieira, vereador em Curitiba (PR), ligado ao presidente da Força Sindical do Paraná Sérgio Butka e aliado de Osmar Dias e Lupi do PDT.

Entre as prefeituras, a maior beneficiária do dinheiro para intermediação de mão de obra foi a de Guarulhos (SP), comandada pelo petista Sebastião Almeida, que já enfrentou investigação por suspeita de uso de dinheiro irregular na campanha. De acordo com dados do Siafi, Guarulhos recebeu, no ano passado, R$ 1,7 milhão, empurrando os municípios paulistas para o topo do ranking nacional.

Critérios. O FAT é formado, sobretudo, por dinheiro da tributação imposta a empresas. No ano passado, o fundo somou R$ 37,4 bilhões.

A maior fatia do FAT é destinada ao pagamento do seguro-desemprego. Cerca de metade desse valor bancou investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Uma terceira fatia, menor, paga o abono salarial.

Em 2009, restou ainda R$ 1,5 bilhão para programas de capacitação do trabalhador e recolocação no mercado de trabalho. Esses programas são administrados pelo Ministério do Trabalho.

O estudo do Contas Abertas mostra que cresceu, nos últimos anos, a parcela de verbas repassadas a instituições privadas sem fins lucrativos. Entre 2007 e 2009, esse crescimento foi acompanhado pela redução das transferência aos Estados e municípios. Os critérios adotados para a distribuição dos recursos do FAT são questionáveis e com evidências explícitas de que há direcionamento político no rateio.

O Paraná, por exemplo, registrou taxa de desemprego de 4,6%, superior apenas às do Piauí e de Santa Catarina, segundo dados do IBGE. No entanto, o Estado liderou o ranking de liberação de verbas para a intermediação de mão de obra, seguido pelo Rio Grande do Sul e Minas.

USO ELEITOREIRO DA MÁQUINA PÚBLICA? Máquina petista trabalhará para colocar Gleisi no governo do Paraná

HORAHNEWS

Os deputados petistas na Assembléia Legislativa nem fazem questão de manter segredo.

O projeto do Partido dos Trabalhadores para o Paraná é fazer de Gleisi Hoffmann, eleita senadora com 3.196.468 votos, a futura governadora do Estado.

Para viabilizar esse projeto os petistas pretendem usar os mesmos meios e métodos que transformaram Gleisi na senadora mais votada em 2010.

Trocando em miúdos: uma ampla, geral e irrestrita cooptação de prefeitos através de fartos recursos federais e a utilização de uma hiperativa máquina de propaganda para lançar holofotes da mídia sobre o desempenho da futura senadora em Brasília.

Em Brasília, Gleisi vai precisar escapar do risco de desaparecer no meio daquele covil de velhas raposas políticas. Vai precisar de respaldo para conseguir se destacar em meio a políticos profissionais com décadas de tarimba e séculos de malícia acumulada.

Para que esse projeto de eleger Gleisi governadora do Paraná prospere é preciso que sejam atendidas uma série de condicionantes de capital importância.

A mais óbvia delas é que o marido de Gleisi, o ministro do Planejamento Paulo Bernardo, seja mantido no posto por Dilma Rousseff ou que venha a ocupar outro Ministério com igual ou maior poder de fogo.

Afinal, foi Bernardo o principal responsável pela transmutação de Gleisi de burocrata partidária em executiva da binacional Itaipu, em candidata ao Senado em 2006, candidata a prefeita em 2008 e, finalmente, em senadora campeã de votos em 2010. Paulo Bernardo teria tido para Gleisi o papel que Lula teve para Dilma.

No caso da eleição de Gleisi não foi uma transfusão de prestígio, até porque Paulo Bernardo nunca foi um campeão de votos ou um rei da popularidade.

Na verdade, o ministro sequer conseguiu se reeleger deputado federal em 1998. Mas se lhe falta carisma é considerado um articulador importante e soube usar como ninguém a máquina federal para garantir a eleição da mulher ao Senado.

A especulação é que na eleição deste ano pelo menos 200 prefeitos, de todos os partidos, foram convencidos por Paulo Bernardo a trabalhar pela candidatura de Gleisi. O resultado foi que ela teve mais de 500 mil votos a mais que Roberto Requião, um político que ostenta no currículo a façanha de ter se elegido três vezes governador do Paraná.

Atribui-se, aliás, a fortíssima mobilização da máquina federal e estadual (o governador Orlando Pessuti também jogou contra a candidatura de Requião), o fato de o ex-governador ter escapado por um triz de ficar sem mandato.

A máquina que foi usada para eleger Gleisi senadora voltará a ser acionada nos próximos quatro anos para alavancar sua candidatura ao governo. Do assédio não deve escapar nem Luciano Ducci, atual prefeito de Curitiba e aliado histórico do governador eleito, o tucano Beto Richa.

Ducci, que pertence ao PSB, partido da base de Dilma Rousseff, deverá ser pressionado a integrar o bloco de prefeitos que apoiará a candidatura de Gleisi em 2014.

Nesse contexto político o que o governador eleito menos deve esperar é apoio do governo federal para que tenha algum tipo de mandato consagrador. Muito pelo contrário.

A especulação política é que não terá o poder de fogo para cooptar prefeitos que terá o governo federal. Seus próprios pleitos em Brasília serão sempre analisados sob a ótica dos projetos políticos do casal Hoffmann-Bernardo.

A própria Gleisi deixou claro essa posição em uma entrevista recente em que afirmou que não via sentido no governo federal liberar recursos para que Beto Richa cumpra seus compromissos de campanha.

Ou seja, é muito provável que o governo do Paraná venha a ser submetido a uma dieta a base de pão e água em termos de recursos federais nos próximos quatro anos.

No que depender do casal a vida do governador Beto Richa não vai ser fácil.

ROSSONI QUER IMPRIMIR NOVO MODELO ADMINISTRATIVO NA ASSEMBLEIA

Candidato a presidente da Assembleia Legislativa, indicado pela futura bancada de apoio ao governador eleito Beto Richa, o deputado Rossoni disse que, caso seja eleito por seus pares no dia 2 de fevereiro de 2011, vai imprimir um novo modelo administrativo.

“Jamais aceitaria essa missão de vir a ser presidente, se não puder implantar o meu sistema de administrar a Casa. Teremos a oportunidade de colocar a Assembleia no seu devido lugar, como um poder independente, onde os parlamentares poderão se sentir bem e serão respeitados pela sociedade”.

O deputado Rossoni garantiu que pretende resgatar a credibilidade da Assembleia com atitudes contundentes.

“Parte desse trabalho já foi iniciado, mas eu não tenho dúvida que a próxima mesa diretora terá um papel decisivo para reorganizar e colocar a Assembleia Legislativa, realmente, como um dos três poderes do Estado. Se eu for presidente, tomaremos atitudes duras, firmes e determinadas. É isso que a sociedade espera e os deputados sabem disso”, finalizou Rossoni.

Procurador da República no Ceará pede à Justiça anulação do Enem

Oscar Costa Filho
G1

O objetivo, segundo ele, é transformar em definitiva a decisão provisória (liminar) que motivou a suspensão do exame. Uma suspensão definitiva significa anular o Enem, informou.

O Ministério da Educação informou, por intermédio da assessoria, que não se manifestará sobre o pedido de anulação do Enem e reafirmou que, até esta sexta (12), recorrerá da decisão da juíza cearense que suspendeu a prova.

“Isso é a formalização do pedido. O que se pede agora é a decisão definitiva da liminar que tinha sido pedida e concedida. É que a [decisão] provisória seja definitiva, para que a juíza dê uma sentença pela anulação definitiva do concurso”, disse o procurador.

Não há prazo para que a juíza julgue o caso. Por enquanto, o Enem continua suspenso. No pedido desta quarta (10), o procurador disse que acrescentou novos fatos que “evidenciam problemas na prova”.

Oscar Costa Filho argumentou que “o que já foi reconhecido por eles [responsáveis pela prova] já é suficiente para anular”, afirmou, em referência aos erros já admitidos pela organização da prova.

Caso o Enem seja anulado, o procurador defende que uma nova prova seja realizada de forma mais segura. Ele reclamou das falhas na segurança, na contratação da gráfica e dos organizadores da prova. “Tem que mudar tudo. Fazer da mesma forma é repetir o erro”, afirmou.

Costa Filho afirmou que duas semanas antes da realização do Enem, a organização da prova participou de uma audiência com a juíza Karla de Almeida Miranda Maia para tratar de eventuais falhas na segurança.

Ele conta que na época apresentou um ofício à Justiça expondo problemas no Enem e então a juíza convocou a audiência.

“O atual método de organização do evento põe em dúvida a credibilidade do processo seletivo que será utilizado para ingresso em diversas instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil”, diz o ofício.

Defensoria Pública

A Defensoria Pública da União (DPU) informou nesta quarta-feira (10), por meio de nota, que fez pedido à Justiça Federal do Ceará para participar como co-autora da ação civil pública contra o Enem deste ano.

O processo foi proposto pelo Ministério Público Federal no Ceará e resultou na suspensão da prova, aplicada no último fim de semana, e da divulgação dos gabaritos.

Nesta segunda-feira (8), a DPU recomendou ao Ministério da Educação (MEC) que anulasse a prova e deu um prazo de dez dias antes de entrar com ação na Justiça questionando o Enem 2010.

“A DPU/DF, decidiu tomar novas medidas em relação à anulação das provas de sábado do Enem, tendo em vista a demonstração pelo Ministério da Educação, conforme noticiado pela mídia, de que não irá atender à recomendação”, afirmou o defensor público federal, Ricardo Emílio Salviano.

Mais cedo, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que a apuração das falhas apresentadas no Enem deste ano está sendo feita por outros órgãos do Ministério Público e que não tem conhecimento dos detalhes. Ele não descartou a possibilidade de que o assunto venha a ser tratado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Para falar o óbvio, é lamentável que voltem a acontecer esses problemas relacionados ao Enem. Mas as providências e a extensão desses problemas serão objeto de apuração pelos órgãos do Ministério Público encarregados disso. Pode em algum momento esse assunto chegar ao procurador-geral”, afirmou.

Nesta terça- feira (9), a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Gilda Pereira de Carvalho, pediu ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), informações sobre as irregularidades Enem, os prejuízos que os estudantes podem ter sofrido, as soluções propostas e as providências já tomadas. A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, ligada à PGR, reúne um grupo procuradores da República que atuam na área de educação nos estados.

PT cobiça pastas de Comunicações e Saúde, do PMDB

AE

A presidente eleita, Dilma Rousseff, terá o primeiro encontro com a cúpula do PT para tratar de cargos e diretrizes do novo governo seis dias após voltar da viagem a Seul, onde participa da reunião do G-20 ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma é a convidada de honra da última reunião do ano do Diretório Nacional do PT, no próximo dia 19, que será realizada em um hotel de Brasília e contará com governadores do partido.

O inventário destinado à herdeira de Lula já começou a ser preparado pelas correntes do PT, que hoje comanda 17 dos 37 ministérios. Um dia antes do encontro haverá a reunião da Executiva do partido, para alinhavar as propostas. Oficialmente, Dilma comparecerá ao Diretório Nacional apenas para agradecer os companheiros pelo trabalho na campanha presidencial, a primeira sem Lula na chapa, nos 30 anos da legenda.

Na prática, o PT quer aumentar seus assentos na Esplanada, está de olho em cadeiras hoje dirigidas pelo PMDB, como Saúde e Comunicações, e também pretende avançar sobre diretorias da Petrobras e da nova Petro-Sal, que ainda não saiu do papel. Comunicações é uma pasta que ganhará musculatura com o Plano Nacional de Banda Larga.

Na seara doméstica, o posto mais cobiçado pelas duas principais alas do PT, hoje, é o do ministro da Educação, Fernando Haddad. Desgastado após uma sucessão de erros cometidos na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Haddad não deverá integrar a equipe de Dilma, embora Lula tenha saído em sua defesa.

“É natural o anseio para manter e até ampliar os espaços no governo, mas ninguém vai estabelecer posições impositivas”, amenizou o presidente do PT, José Eduardo Dutra.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles