quinta-feira, 14 de junho de 2012

Entrevista com Presidente da CĂ¢mara Municipal de TupĂ£/SP sobre a CPI


Presidente da CĂ¢mara Municipal de TupĂ£ afirma que apoiarĂ¡ a CPI das Artes, mas que a populaĂ§Ă£o tem de acompanhar os trabalhos e cobrar seus vereadores

Em entrevista concedida na tarde desta quinta-feira a este blog, o presidente da CĂ¢mara de Vereadores da EstĂ¢ncia TurĂ­stica de TupĂ£, doutor Luis Carlos Sanches, afirmou que a Casa jĂ¡ oferece todo o apoio necessĂ¡rio ao bom andamento dos trabalhos da ComissĂ£o Parlamentar de InquĂ©rito instalada para investigar as obras de construĂ§Ă£o do Teatro Municipal. Leia abaixo a entrevista na Ă­ntegra.

Blog CPIdeTupĂ£ – Instalada a CPI das Artes, qual serĂ¡ o procedimento desta Casa frente aos trabalhos da comissĂ£o?
Luis Carlos Sanches – O primeiro passo Ă© acompanhar dia-a-dia o andamento dos trabalhos relativos a investigar o caso. E acompanhar significa tambĂ©m oferecer sugestões para o seu bom andamento. Sugeri ao presidente da ComissĂ£o que solicite ao prefeito a suspensĂ£o da obra por ao menos 15 dias para facilitar a perĂ­cia do local pelo profissional especializado.AliĂ¡s, aĂ­ estĂ¡ o segundo passo. A pedido da ComissĂ£o, iremos contratar um engenheiro idĂ´neo para realizar perĂ­cia na obra com total isenĂ§Ă£o. E, claro, colocamos de pronto os funcionĂ¡rios desta Casa Ă  disposiĂ§Ă£o dos membros da CPI.

Blog CPIdeTupĂ£ – HĂ¡ alguma orientaĂ§Ă£o aos demais vereadores?
Luis Carlos Sanches – Todos devem priorizar a CPI, sem prejuĂ­zo Ă  rotina da CĂ¢mara. Os vereadores sĂ£o fiscais da sociedade e a populaĂ§Ă£o exige cada vez mais que seja dada uma resposta ao que se vĂª na obra da avenida Tamoios, sem reboco, sem telhado. E Ă© evidente que todas as decisões da ComissĂ£o e os relatĂ³rios por ela produzidos devem atender Ă  Lei 8666, a Lei de LicitaĂ§Ă£o, como tambĂ©m os princĂ­pios que norteiam a administraĂ§Ă£o pĂºblica.

Blog CPIdeTupĂ£ – Alguns tupĂ£enses tĂªm afirmado nas redes sociais que esta CPI acabarĂ¡ em pizza. O que poderĂ¡ dar errado nesta CPI?
Luis Carlos Sanches – Entendo que nĂ£o acabarĂ¡ em pizza por dois motivos. O vereador deve exercer seu papel de fiscalizar o executivo e dar uma resposta Ă  opiniĂ£o pĂºblica. O outro motivo Ă© o que todos podem ver, ou seja, comprova-se visualmente que nĂ£o hĂ¡ cobertura nem pintura externa no Teatro Municipal em construĂ§Ă£o e, conforme a planilha, tudo isto jĂ¡ foi pago pela prefeitura. Isto Ă© totalmente irregular!
É preciso que todos saibam que pela Lei de Licitações, o poder pĂºblico, o gestor, no caso, o prefeito municipal sĂ³ pode autorizar  pagamento de uma obra quando o serviço contratado tiver sido executado e apĂ³s a mediĂ§Ă£o. Veja, houve pagamento, mas o serviço nĂ£o estĂ¡ de acordo com o que foi medido e muito menos com o que foi pago. E tem de estar de acordo. Esta Ă© a lei, Ă© doutrina, Ă© jurisprudĂªncia. NĂ£o hĂ¡ como mudar isso.

"Houve pagamento, mas o serviço nĂ£o estĂ¡ de acordo com o que foi medido e muito menos com o que foi pago. E tem de estar de acordo. Esta Ă© a lei, Ă© doutrina, Ă© jurisprudĂªncia. NĂ£o hĂ¡ como mudar isso."

Blog CPIdeTupĂ£ – Mas houve autorizaĂ§Ă£o de fato. Os documentos estĂ£o assinados.
Luis Carlos Sanches - A ComissĂ£o Parlamentar de InquĂ©rito deverĂ¡ apurar porque a SecretĂ¡ria de Cultura assina em dois documentos diferentes, em momentos e datas diferentes. Cometeu um erro e, infelizmente, reincidiu. O ordenamento jurĂ­dico que rege a administraĂ§Ă£o pĂºblica nĂ£o permite erros, ainda mais quando reincidentes. E muito menos o alegado “copia e cola”.

Blog CPIdeTupĂ£ – O que a CĂ¢mara espera da populaĂ§Ă£o?
Luis Carlos Sanches – Que a populaĂ§Ă£o acompanhe a CPI e cobre realmente de seu vereador que os fatos sejam apurados. E que acompanhem tudo para que nĂ£o seja mudado o foco da CPI. Tem de estar atenta ao que foi pago e nĂ£o foi feito, o que existe na obra e nĂ£o no contrato. E vice-versa.

Blog CPIdeTupĂ£ – E a imprensa?
Luis Carlos Sanches – Espera-se que informe e fiscalize passo a passo os trabalhos a CPI e lhes dĂª publicidade. É papel da imprensa, o chamado Quarto Poder, informar devidamente a populaĂ§Ă£o com total imparcialidade.

Blog CPIdeTupĂ£ – O senhor acredita que haverĂ¡ algum tipo de aĂ§Ă£o do Executivo para barrar os trabalhos da CPI?
Luis Carlos Sanches – De acordo com os discursos apresentados, fica claro que agirĂ£o, sempre que possĂ­vel, em defesa prĂ³pria. Mas estou convicto de que os membros da CPI estarĂ£o atentos a qualquer manobra. É o que todos nĂ³s desejamos. É o que a populaĂ§Ă£o espera.


http://cpidetupa.blogspot.com.br/

A cachoeira de lama sabor pizza e os governadores



O circo, onde o tigre Cachoeira, bem adestrado pelo seu domador MĂ¡rcio Thomaz Bastos, ficou mudo, nĂ£o rugiu e nem miou teve mais um espetĂ¡culo. O que deveria ser uma a inquiriĂ§Ă£o contra 3 governadores se tornou uma discursiva guerra sofista maniqueĂ­sta entre apoiadores de dois. Tudo aconteceu como o Vacarezza tinha dito ao Cabral em sua mensagem pelo celular, este jĂ¡ estava blindado: "A relaĂ§Ă£o com o PMDB vai azedar na CPI. Mas nĂ£o se preocupe, vocĂª Ă© nosso e nĂ³s somos teu". O PMDB retribuiu a altura, sĂ³ elogios em relaĂ§Ă£o a "integridade" do governador Agnelo. O deputado Leonardo Picciani (PMDB) tomou a palavra e disse que "depois de quase 7 horas de depoimento fica claro que a comissĂ£o pouco tinha a perguntar ao governador", como disse: “Agnelo sai maior do que entrou”.  



Com torcidas organizadas lĂ¡ fora e mais discursos sofistas demagĂ³gicos  do que procedimentos corretos lĂ¡ dentro, jĂ¡ que os parlamentares, mais atrĂ¡s dos holofotes do que de esclarecimentos exercendo a inquiriĂ§Ă£o dos governadores, totalmente sem isenĂ§Ă£o, tentaram blindar o seu e atacar o outro. Assim aparentando um verdadeiro clima de gincana o que deveria ser tratado com muito mais seriedade. A NaĂ§Ă£o estĂ¡ observando!


O pior de tudo Ă© que o Cabral, governador do estado que mais fez negĂ³cios com a Delta, como o que mais se expĂ´s nas relações de compadrio com o ex-dono da empreiteira , nĂ£o foi convocado, e o Agnelo sĂ³ o foi por um pequeno descuido dos que estavam lĂ¡ para impedir que isto acontecesse. A "FESTA" era para ter sido feita sĂ³ em "homenagem" ao Perillo e ao DemĂ³stenes, um mero circo para desancar os tambĂ©m nada probos adversĂ¡rios do governo federal e abafar o julgamento do mensalĂ£o. Tudo obra de engenharia realizada pelo Lula, que esqueceu do fato de que o maior cliente da Delta sĂ£o o governo federal  e de que lodo atrĂ¡s na fila estava o governo Cabral. O que aconteceu em GoiĂ¡s e no Distrito Federal Ă© cafĂ© pequeno!


A CPI que investiga a relaĂ§Ă£o do contraventor Carlinhos Cachoeira marcou para esta quinta a votaĂ§Ă£o dos pedidos de quebra de sigilos bancĂ¡rio, fiscal e telefĂ´nico dos governadores de GoiĂ¡s, o tucano Marconi Perillo, e do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz. Os requerimentos serĂ£o votados um dia apĂ³s Agnelo ir Ă  CPI e assinar documento que consente a quebra de seu sigilo, o que foi sĂ³ um ato de esperteza, jĂ¡ que os sigilos dos dois seriam quebrados de qualquer maneira pelo inquĂ©rito estar em andamento.


 Documentos e demais provas contra tudo e contra todos nĂ£o faltam, o que jĂ¡ estĂ¡ claro Ă© que talvez sobre acordos, tal qual tambĂ©m sobre agressões verbais e falte vontade polĂ­tica para estes parlamentares irem mais a fundo na CPMI, o que sĂ£o pagos pelo o povo para fazerem, investigar o poder pĂºblico. Coisa que nestas duas convocações e inquirições poucos deputado fizeram.







MaranhĂ£o: Suspeito de matar jornalista DĂ©cio SĂ¡ confessa 20 assassinatos. FĂ¡bio AurĂ©lio, capitĂ£o da PM , estĂ¡ envolvido


O homem suspeito de ter matado o jornalista DĂ©cio SĂ¡, no MaranhĂ£o, afirmou ter cometido mais de 20 assassinatos. A polĂ­cia diz que o atirador, Jonathan Silva, confessou crimes "sob encomenda".
O crime foi encomendado por R$ 100 mil. Desta quantia, foi pago ao executor R$ 20 mil e o restante foi embolsado pelo intermediador Junior Bolinha.
FĂ¡bio AurĂ©lio do Lago estava dormindo quando a polĂ­cia invadiu a casa dele, num bairro de classe mĂ©dia em SĂ£o LuĂ­s, no MaranhĂ£o. Ele e mais seis pessoas foram presas suspeitas de praticar agiotagem e de fazer negociatas junto a prefeituras do MaranhĂ£o, ParĂ¡ e PiauĂ­.
O grupo Ă© acusado pela polĂ­cia de formar um consĂ³rcio para matar DĂ©cio SĂ¡ hĂ¡ dois meses porque o jornalista vinha denunciando a quadrilha.
Segundo a polĂ­cia, Jonathan de Sousa e Silva confessou que matou o DĂ©cio SĂ¡ com uma arma fornecida pelo capitĂ£o da PM FĂ¡bio AurĂ©lio Saraiva, que tambĂ©m foi preso na quarta-feira.
A motivaĂ§Ă£o do assassinato, segundo as investigações, foi a publicaĂ§Ă£o no blog do jornalista de denĂºncias da prĂ¡tica de agiotagem que resultou na morte do empresĂ¡rio FĂ¡bio Brasil, em Teresina.
Os envolvidos no caso sĂ£o Jonathan de Sousa Silva, acusado de executar o crime, JosĂ© de Alencar Miranda Carvalho e GlĂ¡ucio Alencar Pontes Carvalho , acusados de serem os mandantes do assassinato. TambĂ©m fazem parte da quadrilha JosĂ© Raimundo Sales Chaves JĂºnior, o Junior Bolinha, que desempenhou o papel de intermediador entre os mandantes e o executor; Airton Martins Monroe que apresentou o executor ao JĂºnior Bolinha; FĂ¡bio AurĂ©lio do Lago e Silva, o Buchecha, articulador do crime, e o CapitĂ£o PM FĂ¡bio AurĂ©lio Saraiva Silva, responsĂ¡vel por repassar a arma usada no assassinato ao intermediador. Um homem, jĂ¡ identificado, continua foragido. Ele Ă© suspeito de ser o condutor da moto que deu suporte ao executor do jornalista. (AG)

 
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