quinta-feira, 14 de junho de 2012

A cachoeira de lama sabor pizza e os governadores



O circo, onde o tigre Cachoeira, bem adestrado pelo seu domador Márcio Thomaz Bastos, ficou mudo, não rugiu e nem miou teve mais um espetáculo. O que deveria ser uma a inquirição contra 3 governadores se tornou uma discursiva guerra sofista maniqueísta entre apoiadores de dois. Tudo aconteceu como o Vacarezza tinha dito ao Cabral em sua mensagem pelo celular, este já estava blindado: "A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu". O PMDB retribuiu a altura, só elogios em relação a "integridade" do governador Agnelo. O deputado Leonardo Picciani (PMDB) tomou a palavra e disse que "depois de quase 7 horas de depoimento fica claro que a comissão pouco tinha a perguntar ao governador", como disse: “Agnelo sai maior do que entrou”.  



Com torcidas organizadas lá fora e mais discursos sofistas demagógicos  do que procedimentos corretos lá dentro, já que os parlamentares, mais atrás dos holofotes do que de esclarecimentos exercendo a inquirição dos governadores, totalmente sem isenção, tentaram blindar o seu e atacar o outro. Assim aparentando um verdadeiro clima de gincana o que deveria ser tratado com muito mais seriedade. A Nação está observando!


O pior de tudo é que o Cabral, governador do estado que mais fez negócios com a Delta, como o que mais se expôs nas relações de compadrio com o ex-dono da empreiteira , não foi convocado, e o Agnelo só o foi por um pequeno descuido dos que estavam lá para impedir que isto acontecesse. A "FESTA" era para ter sido feita só em "homenagem" ao Perillo e ao Demóstenes, um mero circo para desancar os também nada probos adversários do governo federal e abafar o julgamento do mensalão. Tudo obra de engenharia realizada pelo Lula, que esqueceu do fato de que o maior cliente da Delta são o governo federal  e de que lodo atrás na fila estava o governo Cabral. O que aconteceu em Goiás e no Distrito Federal é café pequeno!


A CPI que investiga a relação do contraventor Carlinhos Cachoeira marcou para esta quinta a votação dos pedidos de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico dos governadores de Goiás, o tucano Marconi Perillo, e do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz. Os requerimentos serão votados um dia após Agnelo ir à CPI e assinar documento que consente a quebra de seu sigilo, o que foi só um ato de esperteza, já que os sigilos dos dois seriam quebrados de qualquer maneira pelo inquérito estar em andamento.


 Documentos e demais provas contra tudo e contra todos não faltam, o que já está claro é que talvez sobre acordos, tal qual também sobre agressões verbais e falte vontade política para estes parlamentares irem mais a fundo na CPMI, o que são pagos pelo o povo para fazerem, investigar o poder público. Coisa que nestas duas convocações e inquirições poucos deputado fizeram.







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