quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Lucro da Vale sobe 32,5% em 2011 e atinge recorde de US$ 22,885 bi

A mineradora brasileira Vale alcançou no quarto trimestre de 2011 um lucro líquido de US$ 4,672 bilhões. A receita operacional no trimestre chegou a US$ 14,755 bilhões. Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou US$ 7,396 bilhões.

Em 2011, a mineradora alcançou um lucro líquido recorde de US$ 22,885 bilhões. Ainda no acumulado do ano, a receita operacional da mineradora chegou em US$ 60,389 bilhões, também valor recorde. O Ebitda, por sua vez, somou US$ 33,759 bilhões no ano passado.


A Vale informou também que registrou no 4º trimestre de 2011 um lucro líquido de US$ 4,672 bilhões, queda de 21,04% em relação a igual período de 2010, segundo o padrão US Gaap. Ante o trimestre imediatamente anterior houve queda de 5,32%. Lucro no 4º trimestre de 2011 cai 21,04

Já o Ebitda ajustado chegou em US$ 7,396, queda de 16,6% ante o último trimestre de 2010. A receita líquida, por sua vez, ficou em US$ 14,755 bilhões, queda de 2,97%.

Investimentos alcançam US$ 17,994 bilhões em 2011

A Vale informou ainda, em seu balanço, que os investimentos em 2011 atingiram US$ 17,994 bilhões, o que representa um aumento de 41,6% ante o ano anterior. Esse montante exclui aquisições. O volume investido foi 25% inferior ao planejado pela mineradora no fim de 2010.

Em seu balanço, a mineradora informou que o foco segue sendo o crescimento orgânico, que consumiu 73,8% do total dos aportes no ano passado. No quarto trimestre do ano passado, os investimentos chegaram em US$ 6,686 bilhões, aumento de 47,6% em relação ao trimestre anterior e crescimento de 31,3% ante o trimestre imediatamente anterior.

No fim de 2010, a Vale havia anunciado um programa de investimentos e US$ 24 bilhões. No entanto, por conta de dificuldades para a implantação de projetos, como atrasos em licenças ambientais, falta de mão de obra e equipamentos, a mineradora informou no terceiro trimestre que não alcançaria o volume de investimentos programados para o ano.

Para 2012, a mineradora já divulgou um programa de investimentos de US$ 21,4 bilhões, sendo 63,7% no Brasil. (AE)


Vale do Rio Doce deverá declarar no Brasil o lucro obtido pelas coligadas/controladas no exterior

Os lucros de empresa controlada ou coligada auferidos no exterior devem ser declarados no Brasil. Com esse entendimento, a 3ª Turma Especializada do Tribunal Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro, negou recurso da Companhia Vale do Rio Doce que questiona a constitucionalidade do artigo 74 da Medida Provisória 2.158-34, de 2001.

A norma, republicada com alterações como MP 2.158-25/2001, estabelece que, para o cálculo do imposto de renda e da CSLL, “os lucros auferidos por controlada ou coligada no exterior serão considerados disponibilizados para a controladora ou coligada no Brasil na data do balanço no qual tiverem sido apurados”.

O relator do processo no TRF-2, juiz federal convocado Fernando Mattos, ressaltou que, com a apuração dos lucros na sociedade controlada, a controladora adquire imediatamente a disponibilidade econômica da renda que se incorpora em seu patrimônio: “Adquire, ainda, a disponibilidade jurídica da renda, pois terá título jurídico para pleitear e defender o direito relativo a esse acréscimo patrimonial, de modo que há como sustentar que a apuração de lucro da sociedade controlada tem reflexos imediatos no patrimônio da controladora”.

Ele citou ainda a Ação Direta de Inconstitucionalidade que tramita no Supremo Tribunal Federal sobre o artigo 74, da MP 2.158-35/2001. Segundo Mattos, não houve violação aos tratados internacionais alinhados com a Convenção Modelo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como alegou a Vale em seu recurso. O acordo estabelece que “os lucros de uma empresa de um estado contratante só são tributáveis nesse estado”.

Para o relator, a regra se refere à competência de cada país para tributar os lucros da empresa que tem sede em seu território, e não à cobrança do fisco brasileiro sobre empresas nacionais em outros países: “Nestes autos, a situação é diversa, ou seja, versa sobre a possibilidade de o estado brasileiro tributar o lucro auferido no exterior por empresa brasileira. Vale dizer, a União pode exigir o imposto de renda sobre os lucros que empresas brasileiras auferem no território nacional ou no exterior, mas não pode exigir imposto de renda sobre os resultados obtidos pela empresa controlada sediada no exterior”.

Segundo informações da Vale, o montante dos tributos discutidos no processo, desde que foi ajuizado, chega a R$ 25 bilhões, de acordo com cálculos do Ministério da Fazenda.

O caso
A MP permite a inclusão dos resultados apurados pelas controladas da Vale na Bélgica, em Luxemburgo e Dinamarca na base de cálculo dos tributos. A empresa – cujo controle acionário pertence a fundo de investimentos administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) – alegou que o artigo 74 da MP é incompatível com tratados internacionais, dos quais o Brasil é signatário, que vedam a tributação dupla - no país onde está a controlada e no país de origem.

A Vale sustentou que a tributação das controladas só poderia acontecer nesses países e não no Brasil. Alegou ainda que o artigo 43 do Código Tributário Nacional autoriza a lei ordinária a fixar as condições e o momento em que se daria a disponibilidade de receita ou rendimentos vindos do exterior, mas não permitiria que se considerasse como disponibilizado o lucro apenas apurado e não distribuído.
(Fonte:TRF-2 - Processo 2003.51.01.002937-0
)

O pesadelo americano: Conheça os 'acampamentos da miséria' nos EUA, país mais rico do mundo

A BBC visitou nos Estados Unidos alguns acampamentos de sem-teto, cada vez mais numerosos no país desde o início da crise econômica que explodiu em 2008.

Dados oficiais apontam que cerca de 47 milhões de americanos vivem abaixo da linha pobreza e este número vem aumentando.

Atualmente há 13 milhões de desempregados, 3 milhões a mais do que quando Barack Obama foi eleito presidente, em 2008.

Algumas estimativas calculam que cerca de 5 mil pessoas se viram obrigadas nos últimos anos a viver em barracas em acampamentos de sem-teto, que se espalharam por 55 cidades americanas.

O maior deles é o de Pinella Hope, na Flórida, região mais conhecida por abrigar a Disney World. Uma entidade católica organiza o local e oferece alguns serviços aos habitantes, como máquinas de lavar roupa, computadores e telefones.

Muitos acampamentos são organizados e fazem reuniões para distribuição de tarefas comunitárias. Para alguns com poucas perspectivas de encontrar trabalho, as barracas são habitações semi-permanentes.

Mofo

Várias destas pessoas tinham vidas confortáveis típicas de classe média até pouco tempo atrás. Agora deitam sobre travesseiros tão mofados quanto suas cobertas, em um inverno no qual as temperaturas baixam a muitos graus negativos.

"Esfregamos literalmente nossos rostos no mofo toda noite na hora de dormir", diz Alana Gehringer, residente de um acampamento no Estado de Michigan, ao programa Panorama da BBC.

O agrupamento de 30 barracas se formou em um bosque à beira de uma estrada, no limite do povoado de Ann Arbor. Não há banheiros, a eletricidade só está disponível na barraca comunitária onde os residentes se reúnem ao redor de uma estufa de madeira para espantar o frio.

O gelo se acumula nos tetos das barracas e a chuva frequentemente as invade. Mesmo assim, cada vez pessoas querem morar ali.

A polícia, hospitais e albergues públicos ligam com frequência perguntando se podem enviar pessoas ao acampamento.

"Na noite passada, por exemplo, recebemos uma ligação dizendo que seis pessoas não tinham vaga no albergue. Recebemos de 9 a 10 telefonemas por noite", diz Brian Durance, um dos organizadores do acampamento.

A realidade dos abrigados da Flórida e de Michigan é a mesma em vários lugares.

Na segunda-feira, Obama revelou planos de aumentar os impostos sobre os mais ricos. "Queremos que todos tenham uma oportunidade justa."

O presidente americano mencionou os que "lutam para entrar na classe média". Em Pinella's Hope, em Arbor e em outros dezenas de locais no país, além dos que querem entrar na classe média, há os que foram expulsos dela pela crise e que desejam voltar. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. (BBC)

Os apertos políticos do Aldo na visita ao estádio da ARENA.

Não foi fácil para o Aldo a visita ao Paraná para acompanhar junto com o prefeito Luciano Ducci e o governador Beto Richa a evolução das obras no estádio da ARENA, que considerou bem adiantadas.

Misturaram a agenda oficial com tentativas de forçar as articulações políticas em relação ao pleito municipal na capital que se aproxima, sem deixar de dizer que até pedido de emprego no Ministério recebeu por parte de uma liderança sindical. Este foi pedir para o Aldo a contração de um seu correligionário para tratar das questões do partido no Paraná junto ao Ministério. Este esqueceu que dois paranaenses filiados ao PC do B já estão lá instalados.

Em relação à disputa pela prefeitura de Curitiba ele teve de a pedido de alguns correligionários educadamente receber o pré-candidato Gustavo Fruet, mas o diretório do PC do B de Curitiba não está nesta canoa, e já se encontra em avançado estágio de negociação com o Ratinho Junior, mas está não é a vontade de grande parte do PC do B instalada no diretório regional. Outro segmento é capitaneado pelo Gomyde e o Joel Benin, que articulam em prol do Luciano Ducci, cujo partido (PSB) também faz parte da base aliada da Dilma. Estes defendem a tese de que se o PC do B apoiar o Ducci em Curitiba a Manuela D’Ávila, que será candidata em Porto Alegre, receberia o apoio do PSB naquela capital.

O Aldo ouviu tudo e não se comprometeu com nada, nem ao menos com o emprego para o sindicalista!

ACABOU A GREVE NOS TRANSPORTES: Trabalhadores aceitam proposta do MPT de 10,5 de aumento, vale-alimentação de R$ 200 e abono único de R$ 300

Motoristas e cobradores do transporte público de Curitiba e região metropolitana aceitaram, em assembleia, a proposta feita pelo sindicato patronal e devem encerrar a paralisação. A expectativa é de que a circulação dos ônibus seja restabelecida ainda nesta quarta-feira (15), mas não há definição de quantas linhas voltariam a circular e a partir de que horários.

Com o novo acordo, os trabalhadores vão receber reajuste salarial de 10,5%, vale-alimentação de R$ 200 e abono único de R$ 300, a ser pago em junho. Essa proposta foi apresentada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) nesta quarta-feira, na audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A reunião começou ao meio-dia e foi suspensa às 13 horas por causa da assembleia da categoria e foi retomada depois da deliberação dos trabalhadores, que aceitaram o acordo.

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc) solicitou que o TRT abonasse a multa pelo descumprimento da liminar que determinava a circulação de 70% da frota em horário de pico e 50% no horário normal,. válida desde as 5 horas desta quarta-feira. O sindicato deveria pagar multa de R$ 100 mil por dia, mas o desembargador Altino Pedrozo dos Santos considerou o pedido e revogou a punição.

De acordo com a Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável por administrar o transporte coletivo na cidade, os ônibus só podem voltar a circular depois da formalização do acordo no TRT. Assim que for homologado, motoristas e cobradores ainda têm um tempo para colocar os veículos em circulação.

A expectativa da Urbs é de que os ônibus voltem a circular no horário de movimento no fim da tarde. As linhas e quantidades de veículos que farão o serviço serão definidas pelas empresas, que vão organizar as tabelas. Assim que os primeiros ônibus começarem a circular, fica suspenso o serviço de transporte por meio de vans ou carros particulares, que automaticamente perdem o credenciamento feito no órgão. (GP)

ABGLT E ORGANIZAÇÕES ALIADAS REPUDIAM CORTES HOMOFÓBICOS NA CAMPANHA DE PREVENÇÃO DE AIDS DO GOVERNO FEDERAL

No dia 02 de fevereiro, no Rio de Janeiro, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou a campanha de prevenção à Aids do Carnaval 2012. Segundo informações do Ministério, a campanha seria direcionada, prioritariamente, para jovens gays, continuando o tema da campanha do Dia Mundial de Combate à Aids de 2011.

Tal iniciativa se justifica pelos elevados índices de infecção por HIV encontrados em jovens gays, de 15 a 24 anos. O Boletim Epidemiológico sobre a Aids, lançado no dia 28 de novembro de 2011, mostra que a epidemia tem crescido nessa população nos últimos anos. De 1998 a 2010, o percentual de casos na população heterossexual de 15 a 24 anos caiu 20,1%. Entre os gays da mesma faixa etária, no entanto, houve aumento de 10,1% (Fonte: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde).

É importante observar que a Lei 8080/90 estabelece que os dados epidemiológicos devem ser utilizados pelo SUS - Sistema Único de Saúde “para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática” (conforme Art. 7º, inciso VIII).

Segundo relatório do Programa das Nações Unidas sobre HIV e Aids - UNAIDS (2006), a epidemia e a resposta a ela mostraram uma relação direta entre a proteção da saúde e a proteção dos direitos humanos ou, inversamente, entre piores índices de saúde e violação dos direitos humanos. Nesse sentido, podemos entender como o cenário da homofobia no Brasil, apontado por diversas pesquisas ao longo dos últimos anos, tem estruturado a maior vulnerabilidade de jovens gays à epidemia de HIV/Aids.

Diversas diretrizes do UNAIDS apontam para necessidade de responder à epidemia de HIV com base nos dados epidemiológicos (direcionando as ações para as populações sob maior risco de infecção), entre elas pode-se citar o documento “Chegando a Zero: Estratégia para 2011 a 2015”, que faz as seguintes considerações, entre várias:

Programas de prevenção também permanecem inaceitavelmente deficientes para as pessoas sob maior risco de infecção, como as pessoas que usam drogas injetáveis, homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e profissionais do sexo femininos, masculinos e trans e seus clientes (p. 35, grifos nossos).

Não se pode mais negar que há normas sociais, sexuais e de gênero que são prejudicais e impulsionam a vulnerabilidade: a exclusão social de determinados grupos; a recusa em admitir a existência dos homens que fazem sexo com homens (p. 36, grifos nossos).

Ainda em junho de 2011, os Países-Membros das Nações Unidas, inclusive o Brasil, que foi aplaudido na ocasião, renovaram seus compromissos com o enfrentamento da epidemia, por meio de uma nova Declaração Política sobre HIV/Aids, que estabelece o ano de 2015 como prazo para a redução da transmissão sexual do HIV em 50 por cento (item 62). Também é pertinente a seguinte observação contida na Declaração:

29. Observamos que muitas estratégias nacionais de prevenção do HIV têm enfoque inadequado em populações que segundo as evidências epidemiológicas estão sob maior risco, especificamente os homens que fazem sexo com homens... (grifos nossos).

O Programa Brasileiro de Aids já foi considerado referência para o mundo, por ter se pautado pelo enfoque na promoção dos direitos humanos e na priorização das populações mais vulneráveis e mais afetadas pela infecção pelo HIV.

Hoje o Governo Federal responde ao crescimento alarmante do número de casos de homofobia com corte de recursos financeiros para as políticas da área. Os comitês e grupos de trabalho vêm sendo desmobilizados e pouco aproveitados. Os canais de interlocução existentes mostram-se ineficientes e improdutivos.

Nesse cenário, o Ministério da Saúde lançou, no dia 02 de fevereiro, a campanha de prevenção à Aids do Carnaval 2012. Press release enviado pelo Ministério informou que todo o material da campanha foi apresentado na ocasião. O mesmo foi divulgado dias antes, no site do próprio Departamento http://www.Aids.gov.br/pagina/2012/50791. A campanha, conforme divulgado, foi aprovada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM).

Entre as peças, três vídeos, com jovens gays, travestis e heterossexuais, respectivamente, fizeram parte dos materiais divulgados na ocasião. Em seguida, os vídeos foram retirados do ar. Também foram retirados da relação de materiais da campanha disponível no site do Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais. Após diversos questionamentos, inclusive através do Ofício nº 018/2012 da ABGLT, o Ministério da Saúde informou que os vídeos foram retirados para edição e que seriam disponibilizados depois.

Posteriormente, em nova informação que contradizia o informe divulgado em 02 de fevereiro, o Ministério informou que os vídeos apresentados no lançamento da campanha não foram produzidos para divulgação em TV aberta, e que outro material seria produzido com essa finalidade. Esse novo vídeo seria apresentado no dia 12 de fevereiro.

O novo vídeo, já alvo de diversas críticas, traz dois jovens atores, um homem e uma mulher, informando dados estatísticos. Esse novo material prova que as políticas de saúde pública também se tornaram alvo da higienização moralista que vem ganhando espaço no Governo Federal, que se acovarda perante os ataques do fundamentalismo religioso que ameaçam diuturnamente a laicidade como princípio básico do Estado brasileiro. Organizações fundamentalistas se reivindicam como responsáveis pela retirada e pela substituição do material da campanha.

Diante desses fatos, o Governo optou por apresentar contradições ou silenciar-se. Tais atitudes são constantes em governos antidemocráticos, que não respeitam a sociedade nem a construção coletiva das políticas públicas. Omitir informações, negar e silenciar são práticas de governos conservadores, que não têm compromisso com os movimentos sociais.

A presidenta Dilma não recebe o Movimento LGBT, mas já recebeu duas vezes a bancada fundamentalista. Relembramos a afirmação que fez no discurso da posse: “Não haverá de minha parte e do meu governo discriminação, privilégios ou compadrio”.

Não queremos privilégios ou cargos. Queremos políticas publicas baseadas na Constituição Federal, que diz que todos e todas são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, assim como fez o Supremo Tribunal Federal, no dia 5 de maio de 2011, ao reconhecer a igualdade de direitos.

Se a campanha foi elaborada pelo Ministério da Saúde e aprovada pela SECOM, o que fez o Ministério da Saúde retirá-la do ar e elaborar novos materiais? Segundo o jornal Folha de São Paulo, em edição de 14 de fevereiro, o veto partiu da presidência da república.

A Presidenta Dilma Rousseff não veio a público se explicar sobre o caso.

O Ministério da Saúde não divulgou quem foi o responsável pela modificação da campanha e pelo veto ao material anterior.

A lealdade do Governo Federal com os religiosos fundamentalistas já havia levado levou ao veto dos materiais didáticos-pedagógicos do Projeto Escola sem Homofobia. Na ocasião, o veto ao material foi utilizado para barganhar a blindagem do Ministro Antônio Palocci. Quem está sendo blindado agora? Trata-se de novo acordo da Presidência da República com a bancada fundamentalista no Congresso Nacional? Desde então há um silêncio por parte das autoridades competentes.

Até hoje o material ainda não foi liberado, em nenhum formato. Pela liberação imediata dos materiais para combater a homofobia que assola nossas escolas!

É urgente que as diretrizes para o combate à homofobia discutidas na II Conferência Nacional LGBT que ocorreu em dezembro de 2011 saiam do papel. Para isso, além de recursos orçamentários será necessária vontade política e empenho do Governo Federal. Se a interferência das bancadas fundamentalistas religiosas se mantiver, será impossível avançar nas políticas públicas de promoção dos direitos LGBT.

Juntamo-nos aos diversos movimentos que questionam o tipo de governabilidade escolhido por esse governo. Que tipo de governo se pauta pela troca dos direitos de segmentos de sua população pelo apoio de fundamentalistas religiosos? Quantas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais brasileiros precisam morrer vitimizados pela homofobia e pela aids para esse Governo entender que governar com a religião fere direitos constitucionais e a laicidade do Estado, além de elevar a violência contra populações vulnerabilizadas.

A maioria das lideranças do movimento LGBT organizado votou e trabalhou para a eleição da presidenta Dilma Rousseff, pela continuidade das políticas implementadas no governo Lula. Infelizmente, até agora, a expectativa de avanços tem sido frustrada.

A ABGLT, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, expressa seu repúdio à homofobia institucional que vem se manifestando em determinadas ações do Governo Federal e convoca todas as entidades de direitos humanos, suas instituições afiliadas, organizadoras das mais de 200 Paradas do Orgulho LGBT a combater a homofobia no Brasil.

A ABGLT tomará as medidas necessárias para denunciar a influência do fundamentalismo religioso junto ao Governo Brasileiro. Recorreremos ao Ministério Público Federal, à Organização dos Estados Americanos e à Organização das Nações Unidas, principalmente o Conselho de Direitos Humanos, bem como outros organismos internacionais.

A ABGLT pede também para se manifestarem formalmente: o Conselho Nacional de Saúde; o Conselho Nacional LGBT; a Sociedade Brasileira de Infectologia; a Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis; a Comissão da Diversidade do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; o Conselho Federal de Psicologia; o Conselho Federal de Serviço Social; a Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT; a Frente Parlamentar Nacional em HIV/Aids; entre outros atores e atrizes do movimento social brasileiro.

Desde já convidamos todos e todas para participarem da III Marcha Contra Homofobia, em Brasília no dia 16 de maio, com o lema “Homofobia tem cura: educação e criminalização”, na frente do Ministério da Saúde, do Ministério da Educação e do Palácio do Planalto.

Como já disse um ex-ministro da saúde, “O Ministério da Saúde deve cuidar do corpo, e as Religiões da alma”.


14 de fevereiro de 2012


Assinam as 257 organizações afiliadas (lista baixo) da ABGLT - Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais


Primeiro vídeo:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=dhlUv9_80V8

Segundo vídeo:
http://www.Aids.gov.br/video/2012/50912

Fontes:
http://www.Aids.gov.br/noticia/2012/saude_mobiliza_jovens_gays_na_prevencao_Aids
http://www.Aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2011/50652/resumo_anal_tico_dos_dados_do_boletim_epidemiol__92824.pdf
http://www.Aids.gov.br/campanhas/2012/50850
http://www.Aids.gov.br/video/2012/50912

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS

Categoria: Organizações Associadas

Associação de Homossexuais do Acre - Rio Branco - AC
Sohmos Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de Arapiraca - AL
Grupo de Gays, Lésbicas da Cidade de Delmiro Gouveia – GLAD - Delmiro Gouveia - AL
Afinidades – GLSTAL – Maceió - AL
Associação de Homossexuais de Complexo Benedito Bentes – AHCBB – Maceió - AL
Associação de Jovens GLBTs de Alagoas – ARTJOVEM – Maceió - AL
Filhos do Axé – Maceió - AL
Grupo Gay de Alagoas – Maceió - AL
Grupo Gay de Maceió - AL
Pró-Vida – LGBT – Maceió - AL
Grupo Enfrentar – Viçosa - AL
Grupo Direito à Vida - AL
MGLTM - Movimento de Gays, Lésbicas e Transgêneros de Manacapuru - AM
Associação Amazonense de GLT – Manaus - AM
Associação das Travestis do Amazonas – ATRAAM – Manaus - AM
Associação Homossexual do Estado do Amazonas – Manaus - AM
Associação Orquídeas GLBT – Manaus - AM
Grupo Ghata - Grupo das Homossexuais Thildes do Amapá – Macapá - AP
Organização Homossexual Geral de Alagoinhas – OHGA – Alagoinhas - BA
Grupo Gay de Camaçari – Camaçari - BA
Fund e Assoc de Ação Social e DH GLBT de Canavieiras e Região – Canavieiras - BA
Grupo Gay de Dias D'Ávila - BA
Grupo Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual – GLICH - Feira de Santana - BA
Transfêmea - Feira de Santana - BA
Eros – Grupo de Apoio e Luta pela Livre Orientação Sexual do Sul da Bahia – Ilhéus - BA
Grupo Humanus – Itabuna - BA
Grupo Gay de Lauro de Freitas - Lauro de Freitas - BA
Associação da Parada do Orgulho LGBT de Mata de São João – GRITTE - Mata de São João - BA
Movimento de Articulação Homossexual de Paulo Afonso - Paulo Afonso - BA
Grupo Fênix - Movimento em Defesa da Cidadania LGBT de Pojuca - BA
Associação Beco das Cores - Educação, Cultura e Cidadania LGBT (ABC-LGBT) – Salvador - BA
Associação das Travestis de Salvador – ATRÁS – Salvador - BA
Associação de Defesa e Proteção dos Direitos de Homossexuais - PRO HOMO – Salvador - BA
Grupo Felipa de Sousa - Salvador - BA
Grupo Gay da Bahia – Salvador - BA
Grupo Homossexual da Periferia – Salvador - BA
Grupo Licoria Ilione – Salvador - BA
Quimbanda Dudu – Salvador - BA
Grupo de Resistência Flor de Mandacaru – Caucaia - CE
Associação de Travestis do Ceará – ATRAC – Fortaleza - CE
Grupo de Resistência Asa Branca – GRAB – Fortaleza - CE
Movimento Arco-Iris da Sociedade Horizontina – MAISH – Horizonte - CE
GALOSC – Grupo de Apoio à Livre Orientação Sexual do Cariri - Juazeiro do Norte - CE
Grupo de Amor e Prevenção pela Vida - GAP - Pela Vida – Maracanaú - CE
Ações Cidadãs em Orientação Sexual – Brasília - DF
Estruturação – Grupo d Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Trans de Brasília - DF
ELOS - Grupo de Lésbicas, Gays, Travestis e Trans. do Dist. Federal e Entorno – Sobradinho - DF
GOLD - Grupo Ogulho Liberdade e Dignidade – Colatina - ES
Associação Gabrielense de Apoio à Homossexualidade – AGAH - São Gabriel da Palha - ES
Associação das Travestis do Espírito Santo – ASTRAES - São Mateus - ES
AGTLA - Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis – Anápolis - GO
Sociedade Oasis – Anápolis - GO
AGLST-RAQ - Associação de Gays, Lésbicas e Transgêneros da Região Águas Quentes - Caldas Novas - GO
MCDH-CAT – Movimento por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Catalão/GO e Região - GO
Associação Desportiva de Gays, Lésbicas, Travestis e Transgêneros de Goiás – Goiânia - GO
Associação Goiana de Gays, Lésbicas e Transgêneros – AGLT – Goiânia - GO
Associação Ipê Rosa –Goiânia - GO
ASTRAL-GO – Goiânia - GO
Fórum de Transexuais do Goiás – Goiânia - GO
Grupo Eles por Eles – Goiânia - GO
Grupo Lésbico de Goiás – Goiânia - GO
Grupo Oxumaré- Direitos Humanos Negritude e Homossexualidade – Goiânia - GO
Associação Jataiense de Direitos Humanos - Nova Mente – Jataí – GO
ACDHRio – Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região - GO
Grupo Flor de Bacaba – Bacabal - MA
Associação Gay de Imperatriz e Região – Imperatriz - MA
GAPDST - Grupo de Apoio e Prevenção – Imperatriz - MA
Grupo Passo Livre - Paço do Lumiar - MA
Grupo Solidário Lilás - São José de Ribamar - MA
Grupo Expressão - São Luis - MA
Grupo Gayvota - São Luis - MA
Grupo Lema - São Luis - MA
Organização dos Direito e Cidadania de Homossexuais do Estado do Maranhão - São Luis - MA
Movimento Gay e Alfenas e Região Sul de Minas – Alfenas - MG
Movimento Gay de Barbacena – MGB – Barbacena - MG
ALEM - Associação Lésbica de Minas - Belo Horizonte - MG
Associação de Transexuais e Travestis de Belo Horizonte – ASSTRAV - Belo Horizonte - MG
Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual – CELLOS - Belo Horizonte - MG
Instituto Horizontes da Paz - Belo Horizonte – MG
Libertos Comunicação - Belo Horizonte – MG
Movimento Gay de Betim - MG
Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Contagem- CELLOS – Contagem - MG
MGD - Movimento Gay de Divinópolis – Divinópolis - MG
MGS - Movimento Gay e Simpatizantes do Vale do Aço – Ipatinga - MG
GALDIUM - Grupo de Apoio Luta e Defesa dos Interesses das Minorias – Itaúna - MG
MGM - Movimento Gay de Minas - Juiz de Fora - MG
MGG - Movimento Gay dos Gerais - Montes Claros - MG
Movimento Gay de Nanuque – MGN – Nanuque - MG
Movimento Gay da Região das Vertentes – MGRV - São João Del Rei - MG
Shama - Associação Homossexual de Ajuda Mútua – Uberlândia - MG
MOOCAH - MG
Associação das Travestis e Transexuais do Mato Grosso do Sul - Campo Grande - MS
Grupo Iguais - Campo Grande - MS
Movimento de Emancipação Sexual, Cidadania, Liberdade e Ativismo do MS - Campo Grande - MS
MESCLA - MS
Associação de Gays, Lésbicas e Travestis de Cáceres – Cáceres - MT
GRADELOS - Grupo Afro-descendente de Livre Orientação Sexual – Cuiabá - MT
Grupo Livre-Mente – Cuiabá - MT
LIBLES - Associação de Direitos Humanos e Sexualidade Liberdade Lésbica – Cuiabá - MT
Associação GLS- Vida Ativa – Rondonópolis - MT
Associação das Travestis do Mato Grosso – ASTRAMT - Várzea Grande - MT
APOLO - Grupo Pela Livre Orientação Sexual – Belém - PA
Cidadania, Orgulho e Respeito – COR – Belém - PA
Grupo Homossexual do Pará – Belém - PA
Movimento Homossexual de Belém – Belém - PA
Associação LGBT de Tucuruí - PA
LesbiPará - PA
Associação dos Homossexuais de Campina Grande, Estado da Paraíba - AHCG/PB - Campina Grande - PB
Gayrreiros do Vale do Paraíba – GVP – Itabaiana - PB
Associação das Travestis da Paraíba – ASTRAPA - João Pessoa - PB
Movimento do Espírito Lilás – MEL - João Pessoa - PB
TABIRAH - Associação de Homossexuais, Lésbicas, Travestis... – Tabira - PE
Grupo Homossexual do Cabo - Cabo Santo Agostinho - PE
Articulação e Movimento Homossexual de Recife – AMHOR – Jaboatão - PE
SHUDO - Associação de Articulação de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos – Olinda - PE
Grupo Gay de Pernambuco – Recife - PE
Movimento Gay Leões do Norte – Recife - PE
Satyricon- Grupo de Apoio e Defesa da Orientação Sexual – Recife - PE
Atos de Cidadania - São Lourenço da Mata - PE
Grupo Unificado de Apoio à Diversidade Sexual de Parnaíba – O GUARÁ – Parnaíba - PI
Associação de Travestis do Piauí – ATRAPI – Teresina - PI
GGLOS LGBT - PI
Grupo Expressões - direitos humanos, cultura e cidadania – Cascavel - PR
Associação Paranaense da Parada da Diversidade – APPAD – Curitiba - PR
Dom da Terra – Curitiba - PR
Grupo Dignidade – Curitiba - PR
Grupo Esperança – Curitiba - PR
Inpar 28 de Junho- Instituto Paranaense 28 de Junho – Curitiba - PR
Transgrupo Marcela Prado – Curitiba - PR
Grupo Renascer - Ponta Grossa - PR
Grupo União pela Vida – Umuarama - PR
Grupo Arraial Free - Araial do Cabo - RJ
Grupo Triângulo Rosa - Belford Roxo - RJ
Grupo Cabo Free de Conscientização Homossexual - Cabo Frio - RJ
Grupo Iguais - Conscientização Contra o Preconceito - Cabo Frio - RJ
Grupo Esperança - Campos dos Goytacazes - RJ
Grupo Pluralidade e Diversidade - Duque de Caxias - RJ
ONG Movimento da Diversidade Sexual – Macaé - RJ
Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu – AGANI – Mesquita - RJ
Grupo Atividade EN'atividade – GAEN – Natividade - RJ
GDN - Grupo Diversidade Niterói – Niterói - RJ
Grupo Sete Cores – Niterói - RJ
Amores- Organização Não Governamental de Apoio à Diversidade Sexual - Nova Friburgo - RJ
Grupo 28 de Junho- pela Cidadania Homossexual - Nova Iguaçu - RJ
ATOBÁ- Movimento de Afirmação Homossexual - Rio de Janeiro - RJ
Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual - Rio de Janeiro - RJ
Instituto Arco-Íris de Direitos Humanos e Combate à Homofobia - Rio de Janeiro - RJ
Movimento D´ELLAS - Rio de Janeiro - RJ
Turma OK - Rio de Janeiro - RJ
Cidadania Gay - São Gonçalo - RJ
Aldeia Diversidade - RJ
Cores da Vida - RJ
Associação das Travestis do Rio Grande do Norte – ASTRARN – Natal - RN
Grupo de Afirmação Homossexual Potiguar – GAHP – Natal - RN
Grupo Habeas Corpus Potiguar – Natal - RN
GAYRO - Grupo Arco-Íris de Rondônia – Cacoal - RO
GGR - Grupo Gay de Rondônia - Porto Velho - RO
Tucuxi- Núcleo de Promoção da Livre Orientação Sexual - Porto Velho - RO
Grupo Beija-flor Organização em Defesa da Livre Orientação e Expressão Sexual – Vilhena - RO
Associação Roraimense Pela Diversidade Sexual - Boa Vista - RR
Grupo Igualdade de Guaíba – Guaíba - RS
Igualdade - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul - Porto Alegre - RS
Outra Visão – Grupo GLTB - Porto Alegre - RS
Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade - Porto Alegre - RS
Grupo Igualdade de Tramandaí – Tramandaí - RS
ADEH – Associação em Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade da Grande Florianópolis - SC
Associação Arco-Iris – Joinville - SC
GATA - Associação de Transgêneros da Amurel – Tubarão - SC
Associação de Defesa Homossexual de Sergipe – ADHONS – Aracajú - SE
ASTRA – Direitos Humanos e Cidadania GLTB – Aracajú - SE
Unidas de Travestis – Aracajú - SE
MOLS - SE
Identidade - Grupo de Luta pela Diversidade Sexual – Campinas - SP
Grupo Gay de Guarujá – Guarujá - SP
Lésbicas Organizadas da Baixada Santista – LOBAS – Guarujá - SP
ONG Reintegrando Vidas – REVIDA – Jacareí - SP
CASVI - Centro de Apoio e Solidariedade à Vida – Piracicaba - SP
Grupo Rosa Vermelha - Ribeirão Preto - SP
Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual - ABCD'S - Santo André - SP
Lésbicas e Gays do Litoral – LEGAL – Santos - SP
ONG Visibilidade LGBT - São Carlos - SP
Associação de Populações Vulneráveis – APV - São José do Rio Preto - SP
Associação Rio-Pretense de Travestis, Transexuais e Simpatizantes - ARTT'S - São José do Rio Preto - SP
Grupo de Amparo ao Doente de Aids – GADA - São José do Rio Preto - SP
Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo - São Paulo - SP
Associação de Pessoas GLSBT – Ser Humano - São Paulo - SP
CFL - Coletivo de Feministas Lésbicas - São Paulo - SP
Instituto Edson Néris - São Paulo - SP
CORSA - Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade, Amor - São Paulo - SP
Associação Vida Esperança - São Vicente - SP
Vanguarda Esperança - SP
Associação Grupo Ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual – GIAMA – Palmas - TO


Categoria: Organizações Colaboradoras

GAAC- Grupo Anti-Aids de Camaçari – Camaçari - BA
Centro Anti-Aids de Feira de Santana - Feira de Santana - BA
Associação dos Moradores do Pontal – AMOP – Ilhéus - BA
Centro Baiano Anti-Aids – Salvador - BA
Centro de Cidadania Sexual do GAPA-BA – Salvador - BA
Grupo Palavra de Mulher Lésbica – Salvador - BA
Associação das Prostitutas do Ceará – Fortaleza - CE
Rede Solidariedade Positiva – CE
Campanha Nacional pelo Fim da Exploração, violência e turismo sexual contra crianças – Brasília - DF
Sociedade Oásis – Anápolis - GO
Grupo Amor e Vida – Ceres - GO
Associação de Negros do Estado de Goiás – Goiânia - GO
Centro de Valorização da Mulher – Goiânia - GO
Comunidade Asha – Goiânia - GO
GOS - Grupo de Orientação ao Soropositivo HIV+ - Goiânia - GO
Centro de Protagonismo Juvenil - Campo Grande - MS
Grupo Assistencial Experiência e Vida Ivandro Reis de Matos – GAE-Vida - Três Lagoas - MS
GAPA-PA - Grupo de Apoio à prevenção à Aids do Pará – Belém - PA
GRUVCAP- Grupo de Voluntário de Cajueiro da Praia - Cajueiro da Praia - PI
Associação de Luta pela Vida – PR
Grupo Semente da Vida – Colombo - PR
CEPAC - Centro Paranaense da Cidadania – Curitiba - PR
Rede Solidariedade – Curitiba - PR
RNP+ Curitiba e Região Metropolitana – Curitiba - PR
Núcleo de Ação Solidária à Aids – NASA - Foz do Iguaçu - PR
Voz pela Vida – Maringá – PR
AVIVER – Paranaguá - PR
ABDS- Associação Afro-Brasileira de Desenvolvimento Social - São José dos Pinhais - PR
Assistência Filantrópica a Aids de Araruana – AFADA – Araruana - RJ
Associação Irmãos da Solidariedade – Campos - RJ
Associação Viver – Itaperuna - RJ
Grupo Pela Vida Niterói – Niterói - RJ
Movimento Acorda Cabuçu - Nova Iguaçu - RJ
AMOLP - Rio de Janeiro - RJ
GCC- Grupo de Convivência Cristã - Rio de Janeiro - RJ
Grupo Água Viva de Prevenção à Aids - Rio de Janeiro - RJ
Grupo de Mulheres Felipa de Sousa - Rio de Janeiro - RJ
Grupo Pela Vidda/ RJ - Rio de Janeiro - RJ
Programa Integrado de Marginalidade – PIM - Rio de Janeiro - RJ
RNP+ Núcleo - Rio de Janeiro - RJ
Grupo Milagre da Vida - RJ
ICABO - RJ
STVBrasil - Sociedade Terra Viva – Natal - RN
Grupo Esperança – Alegrete - RS
FAPA- Frente de Apoio e Prevenção da Aids - Caxias do Sul - RS
GESTO - RS
APROSVI- Associação dos Profissionais do sexo do Vale do Itajaí - Balneário Camboriu - SC
Instituto Arco-Íris – Florianópolis - SC
GAIVP – Grupo de Apoio e Incentivo à Vida Positiva - Campo Limpo Paulista - SP
GASA- Grupo Ap. Sol. Paciente com AIDS – Catanduva - SP
Centro de Convivência Joanna d'Arc – Guarujá - SP
Grupo de Apoio Amor à Vida - São Bernardo do Campo - SP
APRENDA- Associação Paulista de Redutores de Danos - São José do Rio Preto - SP
GADA - Grupo de Amparo ao Doente de Aids - São José do Rio Preto - SP
Grupo de Amparo ao Doente de Aids – GADA - São José do Rio Preto - SP
GAPA SJC – Grupo de Apoio à prevenção à Aids- São José dos Campos - SP
APTA - Associação para Prevenção e Tratamento da Aids - São Paulo - SP
Associação Civil Anima - São Paulo - SP
Associação de Incentivo à Educação e à Saúde de São Paulo – AIESSP - São Paulo- SP
Grupo Prisma - São Paulo - SP

Categoria: Organizações Parcerias

Articulação Nacional das Travestis e Transexuais - ANTRA
Articulação Brasileira de Lésbicas - ABL
E-Jovem
ABRAGAY - Associação Brasileira de Gays
GPH - Associação Brasileira de Pais e Mães de Homossexuais


O prefeito Ducci e a greve dos motoristas e cobradores, que não obedece a decisão judicial de manter frota de 70% dos ônibus (horários de pico)

O prefeito disse que tem trabalhado com sua equipe em todas as alternativas ao alcance da prefeitura. "Conversamos com as empresas e com o sindicato dos motoristas e cobradores; autorizamos lotações para fazer frente a emergências; atuamos na justiça e conseguimos uma determinação para que ao menos parte dos motoristas e cobradores volte ao trabalho. Eu espero que os dirigentes do sindicato coloquem a mão na consciência e, numa atitude de respeito com os curitibanos, cumpram a decisão judicial, porque nós sabemos e é importante que os curitibanos saibam que há milhares de motoristas e cobradores que desejam voltar ao trabalho imediatamente e estão sendo impedidos pelos piquetes".

O prefeito disse que a cidade não pode suportar por muito mais tempo essa situação. "A decisão judicial determina inclusive a ação da polícia militar na proteção aos motoristas e cobradores que desejam trabalhar. É esse caminho, o do cumprimento da ordem legal, que nós vamos seguir para restabelecer a ordem na nossa cidade, se necessário. O que eu quero, como prefeito, é o respeito com a nossa cidade e a nossa gente. E, enquanto eu continuo trabalhando em busca de uma solução, faço um apelo a nossa população para que, neste momento de dificuldade para todos, haja paciência, compreensão e solidariedade".


Mais:

http://molinacuritiba.blogspot.com/2012/02/greve-dos-motoristas-e-cobradores-e-o.html

Presidente da Petrobrás e os bons negócios de seu marido empresário

Por Rudá Ricci

O maridão afortunado

A nova Presidente da Petrobrás., Maria das Graças Foster é casada com Colin Vaughan Foster. Até aí, nenhum problema. Muita gente do governo é casado. Mas este fato tão pueril vem causando mal estar na Petrobrás. Nos últimos três anos, a C.Foster, de propriedade de Colin Vaughan Foster, assinou 42 contratos, sendo 20 sem licitação, para fornecer componentes eletrônicos para áreas de tecnologia, exploração e produção a diferentes unidades da Petrobrás. Entre 2005 e 2007, apenas um processo de compra (sem licitação) havia sido feito com a empresa do marido de Graça, segundo a Petrobras.
A C.Foster, que já vendeu R$ 614 mil em equipamentos para a Petrobras, começou na década de 1980 com foco no setor de óleo e gás, área hoje sob a responsabilidade de Graça Foster. Antes de a C.Foster firmar esses 42 contratos com a Petrobras, a relação de Graça com a empresa do marido, Colin Vaughan Foster, já havia gerado mal-estar.

Em 2004, uma denúncia contra a engenheira, relacionada ao suposto favorecimento à empresa do marido, foi encaminhada à Casa Civil. O então ministro José Dirceu pediu esclarecimentos ao Ministério de Minas e Energia, sob o comando de Dilma.
A Petrobras nega ter beneficiado a empresa do marido da diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Foster. Informou, por meio da assessoria, que a engenheira não assinou nenhum processo de compra nem participou da contratação da C.Foster. Como os contratos com a C.Foster "não foram realizados por qualquer área subordinada à diretora de Gás e Energia", não há impedimento para a empresa do marido de Graça Foster ser fornecedora, diz a estatal.
A resposta da Petrobrás ao jornal O Globo e à CBN foi a seguinte:
A respeito de matéria publicada hoje (14/11) na imprensa, a Petrobras esclarece que não houve favorecimento à empresa C. Foster e que não houve qualquer irregularidade nas pequenas compras de componentes (e não contratações, como publicado). A Petrobras reafirma que 20 compras foram realizadas por dispensa de licitação, pois os valores foram abaixo de R$ 10 mil. As demais foram feitas por meio de processo licitatório, conforme estabelece o Decreto nº 2.745/98 e o Manual de Procedimentos Contratuais da Petrobras. A C. Foster não foi a vencedora em mais de 90% das licitações da Petrobras de que participou. Portanto, nunca houve favorecimento à empresa. De 2005 a 2010, as compras somaram R$614 mil, contra os cerca de R$50 milhões que a Petrobras adquiriu no período de outras empresas que fornecem os mesmos tipos de materiais da C. Foster. As compras foram feitas por quatro áreas da Companhia, nenhuma delas vinculada à Diretoria de Gás e Energia.Tratam-se, portanto, de compras realizadas em estrita conformidade com as normas – tanto com as que regulam os procedimentos de aquisição de equipamentos e serviços da Petrobras quanto com as que versam sobre a conduta ética dos administradores da Companhia. A Petrobras tem processos de pequenas compras realizados diretamente e descentralizados pelas unidades da Companhia. No caso concreto, as pequenas compras realizadas pelas áreas de Tecnologia de Informação e Telecomunicações – TIC, Serviços Compartilhados e Exploração e Produção, feitas no período de 2007 a 2010, totalizaram 42 processos de compras de componentes eletrônicos que somaram o valor de R$ 599 mil, sendo 20 processos realizados por dispensa de licitação em razão do valor ser abaixo de R$ 10 mil e os 22 restantes, por meio de processo licitatório, conforme estabelece o Decreto nº 2.745/98 e o Manual de Procedimentos Contratuais. Cumpre informar que a Petrobras tem inúmeros fornecedores de componentes eletrônicos, cujo volume anual de compras é de cerca de R$ 10 milhões.

Segundo o site da empresa, A C.Foster é um grupo empresarial brasileiro, com mais de 20 anos de atuação nos segmentos de tecnologia e telecomunicações. A empresa iniciou suas atividades com foco no setor de óleo e gás. Após a abertura do mercado de telecomunicações, a C. Foster expandiu sua atuação para outros setores, tais como mineração, broadcast e marítimo.


interessante que assim que se confirmou a nomeação de Maria das Graças para dirigir a Petrobrás, foi disseminado que ela teria crescido no Morro do Adeus, no Rio de Janeiro, que hoje integra o Complexo do Alemão. Eu mesmo divulguei neste blog matéria do Valor Econômico que informava que até os 12 anos ela catava papel e lata na rua para custear os estudos. Já se tratava de uma contra-informação.


A GREVE DOS MOTORISTAS E COBRADORES E O CORPORATIVISMO FASCISTA!

Ônibus com os pneus furados impedindo a saída da frota de transporte público do pátio da empresa

É de grande importância nos dias atuais às ações firmes da Justiça, tal qual ocorreu na greve dos motoristas e cobradores, sobre as paralisações em atividades essenciais. Estas paralisações possuem uma particularidade, na medida em que, em caso de ocorrência, deve ser ponderado e equilibrado o direito fundamental de greve, inerente a todo cidadão (art. 9º, CF/88), em relação ao princípio da continuidade do serviço público (art. 37, CF/88), principio norteador da Administração Pública.

Os serviços essenciais são aqueles de vital importância para a sociedade. Eles afetam diretamente o direito de ir e vir, a saúde, a liberdade, enfim, diretamente a vida de toda população. Existem serviços que pela sua própria natureza são essenciais. Eles envolvem a segurança nacional, a segurança pública e os judiciários. Somente o Estado poderá prestá-los diretamente. São, portanto, indelegáveis.

Existem outros serviços pela lei considerados essenciais, embora não necessariamente sejam prestados diretamente pelo Estado. Estes se encontram na Lei n° 7.783/1989 - Lei de Greve, que define no seu art. 10 os serviços ou atividades essenciais e regulamenta o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Assim, identifica-se no citado diploma legal como serviços públicos essenciais que podem ser prestados diretamente ou indiretamente pela Administração Pública, ou através de concessão ou permissão, entre outros, os serviços de tratamento e abastecimento de água, produção e distribuição de energia elétrica, gás, combustíveis, as telecomunicações e o transporte coletivo, sendo o úlitimo o que com a greve afeta a todos.

Ontem, terça, o Juiz de Direito Marcel Guimarães Rotoli de Macedo fixou em R$ 100 mil por dia o valor da multa a ser aplicada ao Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba (Sindimoc) se descumprir a liminar que determinou a manutenção de 80% da frota em operação em horário de pico e 60% nos demais horários, mas hoje quarta estes de forma ilegal e irresponsável não cumpriram a decisão judicial, e isto paralisa a maioria pobre da população da capital e metropolitana. Quem quer trabalhar não pode, quem tinha consultas marcadas perdeu, quem tem contas a saudar vai pagar multas pelo atraso, quem está atrás de emprego vai ter mais um dia sem esperança, pela falta de transporte coletivo o fluxo de trânsito de veículos individuais aumenta e com ele os acidentes, etc..

Além desta multa, o Sindimoc será penalizado com outros R$ 100 mil por dia caso não cumpra o que foi definido na reunião de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho na tarde desta terça-feira. Nesta audiência, o juiz determinou a manutenção de 70% da frota em operação nos horários de pico e 50% nos demais horários.

O direito de greve é justo? Sim, mas desde que seja exercido com responsabilidade social, o que não está sendo o caso na greve dos motoristas e cobradores!

O direito de greve é sagrado, mas está não pode tirar o direito de ir e vir da população, que é o que está acontecendo. A corporativista no meio sindical é uma postura fascista ao colocar a força os anseios de uma minoria acima dos direitos do coletivo social, nós o povo.

Pesquisa diz que 66% dos trabalhadores são a favor de banir as redes sociais dos ambientes de trabalho, será por que poucos deles ousam dizer não?

Pouco mais de 65% dos curitibanos que têm acesso à internet no trabalho concordam que as empresas deveriam proibir o uso das redes sociais durante o expediente. Cerca de 70% também acham correto que as companhias monitorem os sites frequentados pelos funcionários. O resultado é de um levantamento do Paraná Pesquisas, feito com exclusividade para a Gazeta do Povo entre 14 e 24 de janeiro. A margem de erro é de 7 pontos porcentuais.

Uma das possíveis explicações para o resultado é a percepção de que o uso das redes sociais afeta a produtividade dos trabalhadores. A Mundi Trade, empresa de comércio exterior, optou por banir os sites de relacionamento justamente por perceber que o acesso ao Facebook, Orkut e Twitter estava afetando o desempenho da equipe. A decisão foi tomada em conjunto com os funcionários, de acordo com o diretor-geral da companhia, Bruno Molteni. Ele conta que, após um levantamento, foi constatado que cerca de 30% das horas de trabalho dos funcionários eram gastas em alguma rede social. “Mostramos os números e eles concordaram que era a melhor coisa a ser feita. O fato de não ser bloqueado gerava uma certa tentação, então eles próprios foram a favor de bloquear, porque seria uma maneira de melhorarem seus rendimentos no trabalho”, diz Molteni.

Na Perkons, empresa de tecnologia e soluções de trânsito, a mudança foi no sentido contrário. Antes pouco flexível em relação ao uso das redes sociais, a empresa estipulou uma nova política em setembro do ano passado. Agora, basicamente, a responsabilidade é do funcionário, conta Régis Eidi Nishimoto, gerente de operações da empresa. “A nossa orientação é que o funcionário não deve fazer nada que a lei do nosso paí não permite. De resto, não bloqueamos nada”, afirma ele. “Obviamente a gente recomenda o uso consciente dos sites, mas isso vai de cada um. O que importa é o que vai se refletir no resultado.” Com cerca de 300 funcionários, a Perkons também orientou os trabalhadores a não repassar informações sigilosas e confidenciais da empresa.

Quem acessa

Segundo o levantamento do Paraná Pesquisas, 65% dos entrevistados afirmam não acessar as redes sociais no trabalho. Entre aqueles que usam, 45% dizem que frequentam as redes sociais apenas para assuntos particulares; 26%, para assuntos profissionais; e 29%, para ambos.

E-mail

Metade dos curitibanos afirmou que acessa o e-mail pessoal du­­rante o trabalho. Destes, a maioria diz checar o e-mail apenas uma vez ao dia. O uso do e-mail de trabalho em casa também foi alvo das perguntas – 45% afirmaram que checam o correio eletrônico da empresa nos fins de semana, feriados ou nas férias.

Quando questionados sobre qual aparelho utilizam para acessar a internet no trabalho, 84% afirmaram que usam o computador, 27% utilizam o celular e 5% usam tablets. Quase 20% também afirmaram que não estão satisfeitos com a máquina de trabalho oferecida pela empresa.

Poucas empresas têm código de conduta

Um dos resultados que mais chama a atenção no levantamento do Paraná Pesquisas é o número de empresas que não têm uma política de uso das redes sociais pelos funcionários. Segundo a pesquisa, apenas 34% dos entrevistados afirmam que a companhia para qual trabalham têm um código de conduta a esse respeito.

Para José Manuel Catarino Barbosa, diretor-geral da sal­sa:mobion, consultoria especializada em inteligência e estratégia digital, a empresa deve se planejar e implementar uma política do uso das redes sociais de forma gradual. “O primeiro passo e um dos mais importantes é orientar o funcionário sobre como usar a rede social. Pode ser que ele não tenha acesso aos sites no trabalho, mas ele terá em casa, na lan-house, em algum lugar. E a empresa precisa deixar clara a sua posição. Se esse funcionário colocar em seu perfil que ele trabalha na empresa X, a empresa estará automaticamente ligada à imagem desse funcionário”, diz Barbosa.

Ele diz que as recomendações são baseadas no bom senso, como ter cuidado em fazer brincadeiras envolvendo o local de trabalho e o sempre falar de maneira positiva quando usar o nome da empresa em algum comentário.

O segundo passo, segundo Barbosa, é a entrada numa rede social mais íntegra, diferente das mais populares, como Facebook e Twitter. “A primeira rede social que recomendamos liberar é o LinkedIn. É uma rede eminentemente profissional, em que a pessoa não vai poder postar fotos ou ficar dando suas opiniões. É um começo de um processo de aculturação de uso consciente das redes sociais. Depois, começamos a liberar alguns blogs relacionados à atividade do trabalho”, afirma. As etapas seguintes são de liberalização do YouTube e, então, do Facebook e Twitter. Em média, o processo dura cerca de seis meses, segundo Barbosa. (GP)


Outro ponto de vista:


Usar livremente a Internet no trabalho aumenta a produtividade



O dono de um negócio pode não aprovar que um funcionário leia sobre a situação do Corinthians no Campeonato Brasileiro ou acompanhe sites de leilões durante o horário de trabalho. Mas, quando de forma moderada, dar liberdade aos funcionários de navegar na Internet pode realmente ajudá-los a trabalhar melhor.

Surfar na web no serviço não é apenas inofensivo, como tambémaumenta a produtividade, de acordo com uma equipe de pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura. A liberdade de acessar sites na Internet oferece uma “recompensa imediata” e ajuda os trabalhadores a “restaurar recursos drenados pelo trabalho”, reportaram especialistas, na semana passada, no encontro da Academy of Management em San Antonio, no Texas (EUA).

As descobertas baseaiam-se em um estudo com 98 participantes com uma média de idade de 21 anos, que foram divididos em três grupos de controle. Cada equipe ou surfava na Internet por 10 minutos, ou fazia qualquer outra coisa, exceto acessar sites, ou realizavam a tarefa de empilhar varetas em grupos de cinco.

Após o período de 10 minutos, cada grupo teve que grifar com um marcador quantas letras “a” apareciam em um texto de 2 mil palavras, em novos 10 minutos. Depois dos testes, os participantes responderam a um questionário para ajudar a determinar os níveis de tédio, exaustão mental e engajamento psicológico.

Os resultados mostraram que o grupo que surfou na web obteve melhores resultados no teste. Eles foram mais eficientes que os outros dois grupos. Além disso, quem praticou um pouco dessa vadiagem online respondeu no questionário que estava com menos exaustão mental e tédio que outros participantes.

Navegar é melhor que ler e-mails De acordo com o estudo, checar e-mails, na verdade, não oferece os mesmos benefícios que a navegação. Isso porque checar e-mails exige mais atenção e é uma tarefa mais “cognitiva”. Além disso, já que os funcionários não têm controle sobre o conteúdo das mensagens que recebem, ler e responder e-mails exige maior parcela de capacidade mental que a navegação na Internet.

Riscos de segurança podem ser minimizados Alguns proprietários de empresas de médio porte proibem o acesso a páginas de Internet sem vínculo com o trabalho dos funcionários. Eles podem se preocupar com ofensas a colegas de serviço ou com o download de malwares. Entretanto, você não deve proibir a navegação dos funcionários por esses motivos, porque você pode tomar providências para garantir que surfar na web é seguro.

Além de minimizar os riscos de segurança a rede com um firewall e antivírus, você pode colocar em prática políticas eficazes para os usuários. Sua empresa pode, por exemplo, proibir downloads ou instalações de qualquer tipo de software de terceiros; o acesso a certas páginas, ou sites de streaming (transmissão em tempo real para a Internet) de vídeo, que podem congestionar a sua rede.

Funcionários precisam de liberdade Os funcionários devem ter permissão para navegar na Web no trabalho, mas com moderação, é claro. Alguém que passa a maior parte do dia acessando o site de novelas ou de esportes, obviamente, vai ter problemas para trabalhar. De fato, os pesquisadores de Cingapura dizem que os chefes devem dar uma "quantidade limitada de uso pessoal da web", implicando que gastar muito tempo com assuntos não relacionados ao trabalho não é uma coisa boa.

Mas o excesso de agressividade no uso de softwares de monitoramento para impedir os usuários de gastar muito tempo surfando na Internet não é a solução e, sem dúvida, não é uma atitude ética. Os escritórios dos Estados Unidos se reservam no direito de monitorar o uso da web, mas isso não significa necessariamente que os empregadores devem monitorar rotineiramente o que os funcionários fazem na Internet, mesmo que isso seja legal. Especialmente em locais de trabalho em que os profissionais são pagos por os resultados, muitos funcionários vão pensar que a quantidade de tempo gasto na navegação não é da conta da administração.

A melhor prática é permitir que os funcionários naveguem na web tornando-os conscientes da política da empresa e, depois, dar-lhes a liberdade de trabalhar. (CIO)


Internet e trabalho compatíveis


LINO RESENDE


A internet tornou-se, nos últimos anos, um componente importante da vida das pessoas e invadiu, literalmente, o campo do trabalho, com vários segmentos a utilizando intensamente. Quem a utiliza menos, recebe e responde emails, também a usando como ferramenta de trabalho. Só que, em algumas empresas e sob o argumento de que atrapalha as tarefas das pessoas, o acesso à grande rede é bloqueada ou somente parcialmente liberada, com restrição a sites e à navegação.

Mas será que a internet atrapalha mesmo o trabalho? Pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, se fizeram esta pergunta e para obter uma resposta foram a campo, inquirindo empresas e trabalhadores sobre o hábito de uso da grande rede e se o faziam no trabalho. O que eles concluíram é que, usada moderadamente – aliás, este é um mantra para todas as outras coisas, já que a moderação é sempre recomendável – a internet ajuda no trabalho, tornando-o mais produtivo, aumentando o nível de concentração dos empregados.

O que os pesquisadores constataram é que, no caso do uso da internet, o moderado, pelo menos quando se está no trabalho, é de 20 minutos por dia. Neste tempo, o empregado pode ver o que quiser, ler seus emails, visitar alguns sites de notícias, atualizando-se e depois voltando às suas tarefas. E esta moderação, medida, levou à constatação que a sua prática aumenta em 9% a produtividade das pessoas. Então, ao contrário do que muitos pensavam, acessar a internet do trabalho não faz com quem a pessoa se disperse do trabalho, mas o melhora.

Um outro dado da pesquisa é que, pelo menos em relação a pesquisa da Universidade de Melbourne, 70% dos consultados afirmam que usam a internet como lazer, quando a acessam do trabalho. Nela, têm um momento de descontração, de colocar de lado os problemas e até de desestressar. E com isso, ganhar novo impulso para a execução de suas tarefas. A pesquisa não entra nas minúcias dos hábitos de navegação, tampouco aponta horários ou períodos em que isso é feito. O que conclui é que fechar a grande rede para os empregados ao invés de ser benéfico para a empresa, pode se transformar em um problema.

E você, consegue acessar a internet do seu trabalho? No meu caso, estou permanentemente conectado a ela, seja em casa, seja no trabalho. E a grande rede, por sinal, tornou-se fundamental para o tipo de trabalho que desenvolvo e ofereço. Sem ela minha vida – e dos meus clientes – ficariam bem mais difíceis.




 
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