Em um dos grupos que faço parte, no caso o TupĂ£ City, surgem algumas reminiscĂªncias da infĂ¢ncia e adolescĂªncia. Entre elas a de um calçamento com pedras de granito em frente ao posto de gasolina Cacique, que ficava no cruzamento entre duas das principais artĂ©rias viĂ¡rias de minha cidade natal. Por si sĂ³ as pedras deste calçamento eram lisas, sem falar das manchas de Ă³leo em cima do calçamento e deste ser em declive, o que facilitava os tombos vitimando os incautos que por lĂ¡ passavam. Tal qual dezenas ou centenas de outros lĂ¡, quando era menino, levei um forte tombo, e ele foi um aprendizado.
A realidade Ă© que cada passo que damos nesta vida Ă© uma quase queda. TambĂ©m Ă© fato que sĂ³ aprendemos a caminhar caindo, e que sĂ³ com as quedas aprendemos a levantar.
ApĂ³s cada tombo, com determinaĂ§Ă£o superando o trauma, ganhamos o aprendizado trazido pela repetiĂ§Ă£o do equilĂbrio, como tambĂ©m começamos a prestar mais atenĂ§Ă£o aos terrenos por onde caminhamos. Estabelecendo este domĂnio podemos ter cada vez mais coragem e segurança pessoal para continuar a caminhar. Nunca mais passei pelo calçamento do posto correndo, pois ali aprendi que nĂ£o importa o caminho e sim por onde e como fazemos a caminhada.