quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Criança usou a arma do pai para tentar matar a professora e cometer suicídio


O aluno de 10 anos que se matou após atirar contra uma professora em uma escola municipal de São Caetano do Sul (SP) na tarde desta quinta-feira era filho de um guarda municipal e usou a arma do pai para efetuar os disparos, segundo a Polícia Militar.

A polícia não soube informar como a criança conseguiu entrar na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão com o revólver 38. De acordo com a PM, o estudante discutia dentro da sala de aula com a professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38 anos, quando, por volta das 15h50, disparou contra a docente, que foi atingida na altura do quadril, diante de 25 crianças.

Em seguida, segundo o relato de testemunhas, o menino se retirou da sala de aula e disparou contra a própria cabeça. Ambos foram socorridos com vida. O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, na avenida Keneddy, em São Caetano do Sul, e teve duas paradas cardíacas, sendo declarado morto às 16h50. A professora foi levada pelo helicóptero Águia ao Hospital das Clínicas, em São Paulo, e seu estado de saúde é considerado estável, sem risco de morrer. (JB)

"A Autoridade Palestina colocou Israel em apuros"

Em entrevista à Carta Maior, o historiador israelense Meir Margalit analisa a iniciativa palestina em busca do reconhecimento de seu Estado na ONU e as consequências sobre a política israelense. Pacifista e militante do Meretz, pequeno partido da esquerda israelense, Margalit destaca que o presidente da Autoridade Palestina pôs Israel em apuros e fala sobre as contradições da sociedade israelense e a crise da esquerda em seu país.

Restam muito poucos. É preciso buscá-los com insistência, mas eles estão ali, presentes, solidários, fiéis a si mesmos, dignos, ativos, militantes, apoiados no humanismo que sustenta sua tradição política e comprometidos com a ação: são os homens e mulheres que representam a esquerda israelense, aqueles que, em um momento em que a esquerda de Israel era tragada no redemoinho eleitoral, ganharam um mandato nas urnas. Meir Margalit é um deles. Legislador da Municipalidade de Jerusalém, secretário geral do movimento israelense contra a demolição de casas (palestinas), ICAHD, Margalit é um pacifista em um país armado, cuja calma e determinação força muros inacessíveis.

Historiador e homem político, nesta entrevista à Carta Maior, Margalit assegura que o presidente da Autoridade Palestina pôs Israel em apuros e destaca as contradições nas quais está mergulhada a sociedade israelense, reconhecendo a crise pela qual passa a esquerda de seu país.

Como você analisa o pedido de reconhecimento do Estado palestino que Mahmud Abbas formaliza ante a ONU. É um erro estratégico, um gesto desesperado ou apenas um mero gesto simbólico que não acrescenta nada?

Não, não, de modo algum é um fracasso de Abbas. Muito antes de o pedido de Mahmud Abbas chegar às Nações Unidas, os palestinos já tinham vencido. E ganharam porque é a primeira vez, desde muito tempo, que eles dão o rumo geopolítico da agenda e da região. É também a primeira vez que conseguem pôr Israel em apuros. Faz muito tempo que Israel não conhece uma situação semelhante. Os palestinos encurralaram Israel, obrigaram-no a explicar ao mundo por que se negam a reconhecer um país.

Os palestinos colocaram Israel em uma situação grotesca. Eu creio que, desde essa perspectiva, os palestinos ganharam. Israel está se desgastando progressivamente. Apesar do veto dos Estados Unidos ao reconhecimento do Estado palestino, quando há mais de 130 países que votam a favor da Palestina isso equivale a uma mensagem muito clara dirigida a Israel.

Está se dizendo ao país: senhores, se vocês seguirem esse caminho, deixarão de fazer parte da grande família de países civilizados. Trata-se, então, de um grande êxito dos palestinos. É preciso mirar o impossível para obter algo possível. O que hoje parece impossível será possível cedo ou tarde. Mahmud Abbas teve muita coragem. Dizer não aos EUA como fez Abbas é um ato de saúde mental. Não conheço muitos líderes no mundo que sejam capazes de dizer aos Estados Unidos: “lamento amigo, mas não estou de acordo com o que vocês fazem”. Estou convencido de uma coisa: se Israel seguir neste caminho vai colapsar. Não sei se em 20 ou 30 anos, mas esse caminho nos leva a um precipício. Se alguém não nos detiver, e digo alguém porque nós não temos nem a motivação nem o incentivo para parar, terminaremos nos destroçando em um precipício.

Quem parece ter cometido um erro estratégico é o primeiro ministro Benjamin Netanyahu. Ao invés de aceitar a possibilidade de um Estado Palestino e acompanhar a decisão impondo condições básicas para Israel, o Executivo se fechou na ameaça e na cegueira.

Por ser um estúpido, Netanyahu caiu na armadilha. Mas essa é a estupidez típica de todos os nacionalistas. Quando, em algum momento, o nacionalismo assume o controle, perde-se um pouco a sensatez. Netanyahu e o governo israelense a perderam. Sob a influência de grupos extremamente direitistas, Netanyahu errou o cálculo: em vez de fazer um cálculo nacional, fez um cálculo eleitoral.

A sociedade israelense parece ter um olhar duplo que, por curioso que pareça, revela uma mudança: por um lado tem medo de que Israel perca iniciativa e legitimidade, e, por outro, observa os fenômenos que se produzem com uma posição menos intransigente que antes.

É certo que existem mudanças substanciais na sociedade israelense. A mais fundamental é que hoje, no discurso nacional, estão se dizendo coisas que, há dez anos, não se podiam dizer. Por exemplo, há uma década a postura israelense consistia em dizer: não se devolvem territórios. Hoje, em troca, a questão mudou para converter-se em uma pergunta: que porcentagem de territórios é preciso devolver? Esta pergunta é muito transcendente e se a observamos sob um olhar de longo prazo vemos em seguida que se produziu uma mudança substancial. Se antes as pessoas se negavam a contemplar a possibilidade de devolver territórios, hoje compreende que é preciso devolver esses territórios e a discussão se concentra em saber em que porcentagem. Aqui, porém, ocorrem coisas contraditórias.

Por um lado, a sociedade israelense está disposta a considerar a possibilidade de terminar com a ocupação. As pessoas estão muito agoniadas com isso. Por outro lado, e isso é o paradoxal, segue votando nos partidos de direita enquanto que a extrema direita é cada vez mais forte e cada vez mais fundamentalista. Devo admitir que, aqui em Israel, os processos não são pretos ou brancos, há situações paradoxais, contraditórias. Estamos, então, diante de processos que apontam para direções distintas. É importante destacar uma coisa: nunca a esquerda israelense esteve tão mal no Parlamento e, no entanto, nota-se que o discurso nacional aceita ou repete o que a esquerda vem dizendo há muitos anos. E o que diz a esquerda israelense? Diz que é preciso acabar com a ocupação. Hoje, a maioria das pessoas, incluindo o primeiro ministro Benjamin Netanyahu, diz que essa ocupação terá que acabar em algum momento. Encontramos então outro paradoxo: a esquerda nunca esteve pior e também nunca esteve melhor.

Por acaso o surgimento dessa frente interna que nasceu com os jovens israelenses, os indignados, pode modificar o peso da balança política ou esse foi somente um fenômeno passageiro?

Creio que isso será absolutamente insignificante, não transcendental e em nada mudará o panorama político porque as eleições são dentro de dois anos e a memória do israelense médio é demasiado curta. Essas pessoas foram demasiadamente pacíficas para que o governo as levasse a sério. Aqui não houve piqueteros e não se queimou sequer um pneu ao longo de dois meses. Diante de manifestações dessa índole, fica muito fácil para o governo manipulá-las e deixá-las passar. Rapidamente ocorre algum arranjo cosmético, mas em regra geral não vejo que os indignados deixem uma marca na sociedade israelense.

Como se pode explicar o abismo no qual caiu a esquerda israelense? Ela praticamente despareceu como ator político, carece de credibilidade e de capacidade de mobilização, é uma voz ausente no jogo político nacional. Desapareceu como discurso, como peso político, como mensagem e como sentido.

Se falamos do trabalhismo isso é certo. Mais do que uma mudança, o trabalhismo sofreu uma degeneração, Hoje sabemos que o trabalhismo nunca foi de esquerda, usavam slogans esquerdistas, mas levavam na prática uma política capitalista e nacionalista. Não se pode ser socialista e também tão sionista como é o trabalhismo. Que resta então da esquerda aqui? Em última instância, sobramos nós, o Meretz. Meu pequeno partido tem hoje três membros no Parlamento, que conta com 120 acentos.

Estamos no limite de desaparecer porque fomos leais a nossas consignas. Era muito mais fácil tomar um caminho mais direitista e nacionalista e, dessa forma, ganhar alguns votos mais. Nós fomos consequentes e pagamos o preço. A partir do ano 2000 este país foi para a direita. Ficou mais de direita, mais fundamentalista, mais religioso. A presença de um personagem tétrico como o ministro de Relações Exteriores, Lieberman, me diz que nos convertemos em um país fascista. Essa é a melhor prova de que Israel se degradou muito. Por quê? Alguns dirão que é uma reação lógica aos atentados palestinos doa anos 2000, outros dirão que isso tem a ver com complexos que vem da época do Holocausto, outros dirão que persistem questões que estão nas próprias raízes do movimento sionista. Seja como for, está claro que a esquerda israelense está em crise.

Tradução: Marco Aurélio Weissheimer

Neutrino: a partícula que ousa desafiar a teoria da relatividade

"Totalmente inesperado", "surpreendente"... Os físicos pareciam não acreditar em seus instrumentos, quando constataram que neutrinos - partículas elementares da matéria - superaram a velocidade da luz, limite considerado até agora "insuperável" segundo a teoria da relatividade de Albert Einstein.

Segundo medições efetuadas por especialistas da experiência internacional Opera, os neutrinos percorreram os 730 km que separam as instalações do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), em Genebra, do laboratório subterrâneo de Gran Sasso (centro da Itália) a uma velocidade de 300.006 km/segundo, portanto 6 km/s a mais do que a velocidade da luz.

"Dito de outro modo, em uma "corrida de fundo" de 730km, os neutrinos cruzaram a linha de chegada com 20 metros de vantagem" em relação à luz, se ela tivesse percorrido a mesma distância através da crosta terrestre, explicou o Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS).

A descoberta não resultou de uma exploração única: os resultados publicados pelo Cern e pelo CNRS foram fruto de três anos de dados e da observação de mais de 15.000 neutrinos, com margem de erro recorde de apenas 10 bilionésimos de segundo.

"Não me ative a isso, absolutamente, passamos seis meses refazendo tudo do zero", explicou esta quinta-feira à imprensa Dario Autiero, pesquisador do Instituto de Física Nuclear de Lyon e encarregado da análise de medições do Opera.

Instrumentos de análise foram calibrados pelos grandes especialistas independentes, relevos topográficos foram verificados, assim como o túnel de partículas. Até mesmo o afastamento dos continentes e o terremoto devastador de L'Aquila foram levados em conta.

Os cientistas internacionais rastrearam a menor falha em sua experiência, mas não chegaram a resultados diferentes. Os neutrinos parecem mesmo ter viajado mais rápido que a luz, desafiando a teoria de relatividade de Einstein! "Em vista do enorme impacto que este resultado pode ter para a Física, são necessárias medições independentes para que o efeito observado possa ser refutado ou formalmente estabelecido", destacou o CNRS.

"Por isso, os cientistas da cooperação Opera quiseram abrir este resultado a um exame mais amplo por parte da comunidade de físicos" e decidiram publicá-lo, acrescentou o centro de pesquisas francês.

Apelo à prudência

Se esta medição for confirmada, suas implicações desafiam a própria compreensão.

Para Pierre Binetruy, diretor do Laboratório de Astropartículas e Cosmologia de Paris, isto poderia significar que "as partículas encontraram um atalho em outra dimensão" e, portanto, que existiria no universo mais que quatro dimensões (as três dimensões no espaço às quais se soma a do tempo).

"Pode significar também que a velocidade da luz não é a velocidade limite", afirmou, destacando que o recorde batido pelo neutrino não significa necessariamente "que Einstein se enganou".

"Einstein não provou que Newton não tinha razão, ele encontrou uma teoria mais geral" que se sobrepôs àquela de Newton, argumentou Stavros Katsanevas, diretor adjunto do Instituto de Física Nuclear francês.

A descoberta do Opera pode significar que a teoria de Einstein "é válida em certos domínios, mas que existe uma teoria ainda mais global; como as bonecas russas (...) ela abre novos campos", acrescentou Binetruy.

Embora tenham celebrado as novas perspectivas que se abrem, os físicos pedem muita "prudência", pois as medições não foram "verificadas com um sistema completamente diferente", insistiu Dario Autiero. (AFP)

Criança de 10 anos atira contra professora no ABC paulista e se mata

Um menino de 10 anos atirou contra uma professora dentro da sala de aula na Escola Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, no ABC paulista, por volta das 15h30 desta quinta-feira. No momento dos disparos, havia 25 alunos no local.

Segundo a Prefeitura da cidade, David Mota Nogueira, aluno do 4º ano C, disparou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, e, em seguida, ele se retirou da sala e atirou na própria cabeça.

O aluno foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, na Avenida Keneddy, em São Caetano. Ele sofreu duas paradas cardíacas e morreu por volta das 16h50. A professora foi socorrida pelo helicóptero Águia da Polícia Militar. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dela.

Alvo de gozação

David sofria bullying pelo fato de ser manco, segundo informações do Diário do Grande ABC. "O pessoal da sala dele zoava muito com a deficiência", disse Cayan de Castro Amorim, 14, aluno da escola, em entrevista ao jornal. (AE)

Berlinenses protestam contra visita de Bento XVI à Alemanha


Deputados da oposição, homossexuais, vítimas de abusos sexuais em escolas religiosas e católicos críticos marcharam nesta quinta-feira por Berlim sob o lema "Keine Macht den Dogmen" (Nenhum poder aos dogmas), por ocasião da primeira visita de Joseph Ratzinger, como papa, à capital de seu país natal.

Um caminhão equipado com uma potente aparelhagem de som abriu passagem à manifestação, a maior das seis convocadas contra o discurso de Bento XVI no Parlamento (Bundestag), um episódio inédito nesse plenário.

Cerca de 20 deputados - entre os quase 100 parlamentares que boicotaram o discurso por considerar que quebra o princípio de neutralidade religiosa - se misturaram à colorida passeata, integrada por aproximadamente 15 mil manifestantes de todas as idades e ideologias.

"Somos contra a falsa moral sexual do Vaticano", afirmou à Agência Efe Wiltrud Schenk, de 65 anos e fantasiada de preservativo lilás.

"As desculpas protocolares não apagarão os 14 anos de abusos sexuais sofridos como coroinha", afirmava Eckhard O., de 62 anos, ao lado de um cartaz que denunciava os estupros em orfanatos.

As reivindicações não se limitaram às ruas de Berlim, cuja porcentagem de católicos é de 9,3% e onde a maioria dos cidadãos não tem religião.

O primeiro dos anfitriões do papa, o presidente Christian Wulff, católico que está em seu segundo casamento e que, portanto, é excluído dos sacramentos, já havia reivindicado em seu discurso o fim dessa determinação.

Outro anfitrião, o prefeito-governador de Berlim, Klaus Wowereit, social-democrata, católico e homossexual, gostaria de ter participado do protesto, mas foi impedido pelas atribuições de seu cargo.

No dia anterior, a chanceler Angela Merkel, filha de um pastor protestante, havia feito um apelo em um ato da União Democrata-Cristã (CDU) pela abertura religiosa.

Enquanto Merkel, Wulff e Wowereit escutavam o discurso do papa no Bundestag, a passeata se movimentava ao ritmo de uma grande boneca que representava uma freira tirânica.

No final da manifestação, duas religiosas do movimento católico "Wir sind die Kirche" (Nós somos a Igreja) expressavam sua decepção pela falta de avanços no movimento ecumênico, seis anos depois da escolha de Ratzinger.

"Não deveria causar estranhamento o fato de haver mais apóstatas (pessoas que abandonam a vida religiosa) do que batismos", argumentava Christa Eichinger, um pouco incomodada pelo barulho, mas decidida a seguir entre os diferentes coletivos de manifestantes.

Quase 500 anos depois que outro alemão, Lutero, cravou em 31 de outubro de 1517 suas teses na igreja de Wittenberg, dando origem à reforma protestante, os católicos críticos exigem um esforço maior rumo ao ecumenismo.

"O papa chegou se queixando da crescente indiferença religiosa. Não é justo. Deveria interpretar esta manifestação como prova de respeito, pelo menos nós não o ignoramos", dizia James, um transexual americano maquiado como Freddy Mercury.

Enquanto isso, um grupo do chamado "Bloco negro", a esquerda radical violenta, avançava sob a mira de um poderoso contingente policial.

A manifestação percorreu Berlim gerando um engarrafamento fenomenal, que também chegou a bairros afastados como Kreuzberg e Neuköln, onde vive uma numerosa população imigrante muçulmana e que será o local onde o papa pernoitará.

"Não tenho absolutamente nada contra o seu papa. Mas poderia pelo menos quebrar esse protocolo e dormir no (hotel) Adlon, como toda visita de Estado", lamentava Ahmed, morador do bairro, cujas escolas, entre elas a de seus filhos, foram fechadas nesta quinta-feira por razões de segurança. (EFE)

PROTESTOS:














PSDB e PSB fecham acordo e Beto vai indicar vice de Ducci

No dia seguinte ao PSDB voltar a ter oficialmente um diretório municipal em Curitiba, os tucanos revelaram os termos da negociação com o PSB, do atual prefeito Luciano Ducci, para as eleições do ano que vem. Pelo acordo, o PSDB – mais precisamente o governador Beto Richa – indicará o candidato a vice na tentativa de Ducci de se reeleger. Na eleição para vereador, os dois partidos vão se coligar. Essa foi uma exigência dos tucanos, que, sem um nome da legenda como candidato a prefeito, temiam que a bancada diminuisse na Câmara Municipal.

A indefinição em torno do posicionamento tucano nas eleições municipais de 2012 vinha desde março, quando o diretório do PSDB de Curitiba sofreu uma intervenção do comando estadual do partido. Isso porque a legenda vivia a iminência de um racha interno: de um lado, o ex-deputado federal Gustavo Fruet pretendia se lançar candidato a prefeito; do outro, o então presidente do partido na capital, vereador João Cláudio Derosso, trabalhava para ser vice de Ducci. A divergência culminou na saída de Fruet do PSDB.

Acordo

Com a escolha do presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, para a presidência do diretório provisório do PSDB em Curitiba, os tucanos entraram em acordo com o PSB sobre as condições da disputa eleitoral do ano que vem. A principal delas é a indicação do candidato a vice de Luciano Ducci. Questionado sobre eventuais nomes, o secretário da legenda na capital, deputado estadual Mauro Moraes, evitou dar palpites, mas destacou que a decisão final caberá ao governador. “O Beto já deve ter na cabeça o nome de sua preferência, mas precisamos que seja alguém com perfil político para somar votos”, afirmou.

Já a coligação na disputa à Câmara de Vereadores se justifica porque os tucanos acreditam que os eleitores tendem a votar em candidatos a vereador do mesmo partido do candidato a prefeito que escolheram. O PSDB temia perder a maior parte das 14 cadeiras que tem hoje no Legislativo municipal. “Nossa luta é para não perder vereadores. Com o chapão, tenho certeza que atingiremos esse objetivo”, afirmou Moraes.

A incerteza, porém, recai sobre Derosso, que, em meio à denúncias de irregularidades na presidência da Câmara, ainda não decidiu se tentará a reeleição. Indagado sobre a ausência do parlamentar na direção do PSDB da capital, o vice-presidente estadual da legenda, deputado estadual Valdir Rossoni, foi evasivo. “Foi definido pelo diretório. Está resolvido”, limitou-se a dizer. (GP)

Defesa quer arquivar processo que pede afastamento de Derosso por até 90 dias

O advogado do presidente da Câmara Municipal de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), apresentou nesta quarta-feira (21) a defesa no processo que pede o afastamento temporário do vereador. Ele alega que a pena não poderia ser estabelecida antes que houvesse a defesa e que a punição sugerida não condiz com o teor do relatório do Conselho de Ética.

Outro argumento apresentado pela defesa é que não foram respeitados os prazos previstos no Regimento Interno da Câmara para a condução dos trabalhos. Com isso, o advogado do presidente da Câmara pede que seja arquivada a representação para que Derosso seja absolvido no relatório aprovado pelo Conselho.

O vereador foi acusado de quebra de decoro parlamentar em relatório do Conselho de Ética da Câmara. O relator do Conselho de Ética, vereador Jorge Yamawaki (PSDB), sugeriu o afastamento de Derosso das funções legislativas por 90 dias.

Segundo o documento de defesa, o próprio Regimento Interno apresenta uma “completa inversão dos atos tendentes à apuração das denúncias” no momento em que estabelece a imposição da pena (afastamento de 90 dias) para que só então o denunciado possa se defender. Isso, segundo o advogado de Derosso, afronta o direito de ampla defesa previsto pelaConstituição Federal. O presidente do Conselho de Ética, Francisco Garcez (PSDB), rebateu a defesa dizendo que Derosso teve direito de defesa durante todo o processo.

Sobre os prazos, a defesa destaca que o Regimento Interno estabelece 30 dias para a apuração preliminar e sumária dos fatos, oitiva do denunciado e providências relativas às diligências. Com isso, os trabalhos deveriam ser concluídos até o dia 18 de agosto, mas nesta data Derosso ainda estava depondo.

Ainda sobre os prazos, o relator teria até o dia 28 de agosto para apresentar o parecer ao Conselho, mas o relatório só foi apresentado no dia 1º de setembro. Garcez argumentou que todos os prazos foram respeitados.

O documento apresentado pela defesa ainda considera que o relatório “aprovou todos os atos praticados pelo denunciado, o que deveria acarretar a sua completa absolvição”. Com isso, o advogado diz que a punição proposta não condiz com o teor do parecer.

Outro fator a ser considerado seria a omissão de informação, referente ao relacionamento de Derosso com Cláudia Queiroz Guedes. Para a defesa, a informação não foi omitida e, ainda que tivesse sido, não seria grave o suficiente para mudar os “rumos da investigação ou da decisão”.

Processo

Os vereadores Pastor Valdemir Soares (PRB), Noêmia Rocha (PMDB) e Dirceu Moreira (PSL)ficaram responsáveis por elaborar uma resolução final sobre o caso, levando em consideração o relatório final do Conselho, a defesa de Derosso e eventuais outros indícios. Caso a acusação seja considerada procedente, o afastamento ainda deve ser votado em plenário.

Os três têm apenas duas opções: arquivar o processo ou remetê-lo ao plenário, com indicação de afastamento. Antes de ir à votação, entretanto, a resolução terá que passar pela procuradoria jurídica da Casa e pela Comissão de Legislação e Justiça (CLJ). Não há prazo definido para a análise dos documentos.

Dirceu pode sair

Substituto de Zezinho do Sabará (PSB) no Conselho, Dirceu Moreira pode deixar também o Conselho de Ética por motivos de saúde. O vereador passa por tratamento médico por conta de uma lesão na tíbia. Talvez ele tenha de ser operado. “Caso eu seja operado, terei que pedir licença médica, não só do Conselho, mas do plenário também”, afirma o vereador. O presidente do Conselho, Francisco Garcez, disse aguardar um posicionamento oficial do vereador antes de comentar o caso. (GP)

Sai a lista de aprovados no teste para assessor da Defensoria Pública

O Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) divulgou o resultado do teste seletivo simplificado para preencher 150 cargos em comissão de assessor de estabelecimento penal. Os selecionados serão convocados nos próximos dias para atuar na Defensoria Pública do Paraná, prestando assistência jurídica aos presos e internos dos estabelecimentos penais e cadeias públicas.

A Secretaria de Estado da Justiça e Direitos Humanos e a Defensoria Pública irão convocar 300 dos 1.465 candidatos classificados, formando uma espécie de cadastro de reserva para o caso de parte dos 150 primeiros colocados desistir do cargo. A convocação será realizada em edital a ser divulgado nos próximos dias nos sites dos dois órgãos.

As vagas a serem preenchidas pelos assessores serão distribuídas entre os estabelecimentos do sistema penitenciário do Paraná e cadeias públicas, proporcionalmente ao número de presos, nas regiões de Curitiba, Londrina, Maringá, Guarapuava, Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Paranaguá, Laranjeiras do Sul, São Mateus do Sul, União da Vitória, Pato Branco, Umuarama, Paranavaí, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Campo Mourão, Apucarana, Telêmaco Borba e Toledo. O salário dos assessores será de R$ 2.520,00 para uma jornada de 40 horas semanais.

A partir da nomeação os assessores passarão por treinamento na Escola de Educação em Direitos Humanos, da Secretaria da Justiça e receberão um manual de orientação. Todos os dados sobre o caso de cada preso serão encaminhados à Coordenação do Sistema Integrado de Informações, para sistematização e controle da situação executória penal. Os relatórios elaborados pelos assessores serão submetidos à chefia da Defensoria Pública para análise e providências jurídicas necessárias.

A Lei Complementar nº 136/2011, que regulamenta a Defensoria Pública no Paraná, foi sancionada em maio deste ano pelo governador Beto Richa, pondo fim a um período de mais de 20 anos de espera pela instalação do órgão. O Paraná era um dos últimos estados brasileiros que ainda não contava com assistência judiciária gratuita.

Com a contratação dos assessores, cada grupo de 200 presos contará com um profissional, tornando possível diagnosticar a situação de cada um dos 30 mil detentos que se encontram nas cadeias públicas e penitenciárias do Estado.

Inscreveram-se para fazer o teste 1.843 bacharéis em Direito, dos quais 1.098 mulheres e 745 homens.O maior número de inscritos foi do Paraná, num total de 1.662, mas também vieram inscrições de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas, Ceará e Bahia.

O RESULTADO DO CONCURSO – A lista dos aprovados pode ser conferida nos sites:

www.nc.ufpr.br

www.pr.gov.br/seju

www.defensoriapublica.pr.gov.br .

Operação das Forças Armadas e polícias reforça segurança na fronteira

O governador Beto Richa e o ministro da Defesa, Celso Amorim, acompanharam nesta quinta-feira (22), em Foz do Iguaçu, o desenvolvimento da operação militar Ágata II, promovida pelas Forças Armadas na fronteira Sul do País, com o apoio de diversos órgãos de fiscalização, da Polícia Federal e das polícias militar e civil do Estado.

As ações militares de fiscalização e repressão ao tráfico começaram na semana passada. O resultado foi a apreensão de 2.200 toneladas de drogas na região. Richa e Amorim fizeram um sobrevoo de helicóptero pelo Rio Paraná para conhecer os pontos vulneráveis da região. O governador destacou que a instalação do Batalhão de Fronteira da Polícia Militar, autorizada na semana passada, vai reforçar a segurança na região. A unidade terá sede em Marechal Cândido Rondon e contará com um efetivo de 500 soldados.

Richa reafirmou a importância de medidas integradas para combater o tráfico de drogas e armas e o contrabando de outros produtos. “Precisamos criar uma barreira de proteção da nossa fronteira. Vamos ampliar os trabalhos conjuntos entre o Estado e o governo federal para que as ações possam dar melhores resultados”, destacou o governador durante visita ao Comando de Operações do 34º. Batalhão de Infantaria Motorizada.

EXEMPLO - Celso Amorim destacou a importância da iniciativa estadual em criar um batalhão de fronteira e disse que a ação poderá servir de exemplo. “Boas iniciativas devem ser ampliadas para todas as regiões”, disse. Ele explicou que o governador Beto Richa esteve em Brasília e solicitou ajuda do Exército na fiscalização dos 400 quilômetros de fronteiras, de Guaíra a Barracão. “O que chama a atenção nessa operação é justamente a integração de forças”, disse ele.

O ministro informou que essa é a primeira vez que se estabelece uma coordenação conjunta para atuar em pontos estratégicos das fronteiras brasileiras. A operação Ágata II é realizada simultaneamente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. São mais de sete mil homens, sendo mil nas fronteiras do Paraná com Argentina e Paraguai.

Para o secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, a complexidade da região de Foz do Iguaçu, com o Lago de Itaipu e o Rio Paraná, impõe o uso de equipamentos específicos. “A sinergia entre as forças policiais é o caminho para combatermos a criminalidade em área com a complexidade da fronteira”, afirmou ele.

O secretário disse que outras duas iniciativas do governo estadual vão contribuir para reforçar a segurança na fronteira: a implantação do batalhão da Polícia Militar em Cascavel e a Instalação da primeira base descentralizada do Grupamento Aéreo (Graer) em Foz do Iguaçu, onde já funciona o Gabinete de Gestão Integrada de Segurança, resultado de parceria com o governo federal.

OPERAÇÃO - Durante a operação Ágata II estão sendo realizadas ações de checagem de aeronaves e de combustível, atracadouros clandestinos, patrulha naval nas calhas dos rios, bloqueio e controle de estradas, reconhecimento especializado de fronteira, revista de veículos, embarcações, interceptação de aeronaves suspeitas e ações cívico-sociais nas comunidades carentes.

Na primeira semana nos quatro estados apreendeu ainda 650 quilos de explosivos, oito armas de fogo, 510 quilos de agrotóxicos, 2,4 mil sacolas de produtos eletrônicos. Também interceptou 29 aeronaves, encontrando 25 em situação regular.

Os objetivos centrais das operações são a redução dos índices de criminalidade e o enfrentamento ao crime organizado, principalmente o tráfico de drogas, armas e ilícitos ambientais e fiscais, como o contrabando. No mês de agosto, foi realizada a Ágata I nas fronteiras da região Norte do Brasil.

Além das polícias estaduais, federais e forças armadas, as operações envolvem a participação da Secretaria da Receita Federal (SRF), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Força Nacional de Segurança Pública e Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). (AEN)

Ministro da Agricultura e secretários de quatro estados vão discutir ações de prevenção à febre aftosa

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, quer ter um completo diagnóstico sobre as medidas que os governos do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e de Mato Grosso do Sul adotaram para evitar que o vírus da febre aftosa volte a entrar no território brasileiro. Para tanto, ele se reúne amanhã, a partir das 8h30, em Porto Alegre, com secretários de Agricultura dos quatro estados para traçar uma estratégia comum com objetivo de evitar que o foco da doença registrado no Paraguai cause prejuízos ao rebanho nacional.

No início desta semana, o Brasil recebeu comunicado sobre a constatação de um foco de aftosa em uma propriedade no departamento de San Pedro, no Paraguai. Diante disso, o Ministério da Agricultura determinou a suspensão temporária da importação de animais vivos e produtos in natura provenientes daquele país. A pasta também anunciou o aumento do contingente de fiscais federais e estaduais na região de fronteira e colocação de barreiras volantes na região para fiscalizar o trânsito de animais, produtos e subprodutos.

A reunião de amanhá ocorrerá na Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul. Segundo a assessoria da pasta, Mendes Ribeiro Filho quer saber o que os estados estão fazendo para evitar a entrada do vírus no Brasil. A partir disso, ele deve anunciar novas medidas para reforçar o controle sanitário no país.

O encontro contará com a participação do secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi, do secretário de Agricultura e Abastecimento de Santa Catarina, João Rodrigues, do secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, e da secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul, Teresa Cristina Dias. (AB)

Delegação americana abandona plenário em meio a discurso iraniano na ONU

As delegações dos Estados Unidos e da União Europeia abandonaram o plenário da ONU enquanto o presidente iraniano discursava. Um diplomata americano foi o primeiro a sair da reunião, mas logo foi seguido pelos 27 representantes da UE.


Mahmud Ahmadinejad acusou a Otan de permitir o tráfico de drogas em locais onde forças internacionais exercem ocupação.


"O tráfico de drogas e o assassinato de seres humanos inocentes são permitidos na busca por objetivos diabólicos. Mesmo com a presença da Otan no Afeganistão, a produção de drogas ilícitas aumentou no país", disparou Ahmadinejad.

O líder do Irã também comentou o 11 de Setembro, questionando-se sobre quem teria usado o "misterioso incidente como pretexto para atacar o Afeganistão e o Iraque".

Ahmadinejad aproveitou para pedir que as grandes potências ocidentais paguem indenizações pela escravidão.

"Quem tirou à força milhões de pessoas de suas casas na África?", questionou o iraniano.

"É claro como o dia que os mesmos senhores de escravos e potências coloniais que um dia instigaram as duas guerras mundiais espalharam miséria e desordem pelo mundo", continuou.


MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS EM APOIO À COMISSÃO DA VERDADE*


*DEMOCRACIA DE VERDADE*

As oportunidades da vida nos levaram ao caminho da arte, da música e do espetáculo e, ao seguirmos esses passos, nos transformamos não apenas em artistas e intelectuais, mas em militantes da liberdade, já que temos a possibilidade de expressar nossas ideias e nossos sonhos na linguagem da arte e do conhecimento.

A democracia não nos foi dada, ela foi conquistada por uma geração que não se calou diante da opressão. A experiência vivenciada naquele período de repressão marcou vidas e foi capaz de mudar a história, mas ainda não podemos celebrar a democracia se não tivermos pleno conhecimento das violações cometidas nesse passado tão recente.

O que nos move nesse momento é a esperança de que os parlamentares possibilitem a atual e as futuras gerações o conhecimento desses fatos, para sabermos a verdadeira verdade.

Como defensores da livre expressão do pensamento e da democracia, manifestamos ao Congresso Nacional nosso desejo de aprovação do projeto de Lei 7.376/2010, que cria a Comissão Nacional da Verdade para que essas violações sejam lembradas e conhecidas pelo povo brasileiro, pois essa é a única forma de garantirmos que isso nunca mais aconteça. Chegou a hora da verdade que o Brasil tanto espera.

Brasília, 21 de setembro de 2011.

Artistas e intelectuais que já aderiram ao manifesto

Chico Buarque de Hollanda – Compositor

Gilberto Gil – Compositor

Caetano Veloso – Compositor

Oscar Niemeyer – Arquiteto

Emir Sader – Sociólogo

Eduardo Galeano – Jornalista e escritor

Marilena Chauí – Filósofa

Leonardo Boff – Teólogo e escritor

Frei Betto – Escritor

Noam Chomsky – Filósofo e linguista

Marieta Severo – Atriz

Letícia Sabatella – Atriz

Paulinho da Viola – Compositor

Fernando Morais – Escritor

Edu Lobo – Cantor e compositor

Osmar Prado – Ator

Ivan Lins – Músico

João Bosco - Músico

Marcos Palmeira – Ator

Beth Carvalho – Cantora

Paulo Betti – Ator

Fernanda Torres – Atriz

Fernanda Abreu – Cantora

Dira Paes – Atriz

Marcelo Yuka – Músico e compositor

Alceu Valença – Cantor e compositor

Alcione – Cantora

Francis Hime – Maestro

Miúcha – Cantora

José de Abreu – Ator

Chico Díaz – Ator

Sílvia Buarque – Atriz

Cássia Kiss – Atriz

Chico Whitaker – Arquiteto

Chico Alvim – Poeta

Kiko Horta – Músico

Ângela Leal – Atriz

Margareth Menezes – Cantora

Hugo Carvana – Ator e cineasta

Ruy Guerra – Cineasta

Eric Nepomuceno – Escritor

Nelson Sargento – Compositor

Miguel Faria Jr. – Cineasta

Daniela Mercury – Cantora

Hildegard Angel – Jornalista

Beto Almeida – Jornalista

Tássia Camargo – Atriz

Marcos Winter – Ator

Cacá Diegues – Cineasta

Marcos Frota – Ator

Gabriel O Pensador – Músico

Sérgio Marone – Ator

Bete Mendes – Atriz

Cristina Pereira – Atriz

Silvio Tendler – Documentarista

Milton Hatoum – Escritor

Herson Capri – Ator

Leandra Leal – Atriz

Carlos Nelson Coutinho – Professor da UFRJ

Carlos Vainer – Professor da UFRJ

Carlos Walter Porto-Gonçalves – Professor da UFF

Cândido Grzybowski – Sociólogo

Carlinhos Vergueiro – Músico

Nico Nicolaiewsky – Músico

Bagre Fagundes – Músico

Arthur de Faria – Músico

Hique Gómez – Músico

Santiago – Cartunista

Agenor de Oliveira – Músico

Noca da Portela ­­– Músico

Martha Alencar – Jornalista e produtora

Tereza Seiblitz – Atriz

Janaína Diniz Guerra – Produtora

Sérgio Ricardo – Músico

Miguel Paiva – Cartunista

Martha Vianna – Ceramista

Leonardo Avritzer – Professor da UFMG

Leonardo Sakamoto – Jornalista e cientista político

Ivana Bentes – Professora da UFRJ

Laura Tavares – Universidade Federal do Rio de Janeiro

Vavy Pacheco Borges – Historiadora

Juremir Machado da Silva – Jornalista e Escritor

José Fogaça – Compositor

Maria Berenice Dias – Advogada

Celso Antônio Bandeira de Mello – Advogado e escritor

Lícia Peres – Socióloga

Nilo Batista – Jurista, ex-governador do RJ

Marcelo Cerqueira – Advogado

Vladimir Palmeira – Professor

Joyce - Cantora

Ronaldo Duque – Cineasta

Luiz Antônio de Assis Brasil – Escritor

Carlos Gerbase – Cineasta e professor universitário

Zelito Viana – Cineasta

Ricardo Rezende – Padre e professor

Luís Augusto Fischer – Escritor e professor universitário

Jéferson Assumção – Escritor

Tiago Flores – Músico

Gaudêncio Fidélis – Historiador da arte

Morgana Marcon – Bibliotecária

André Venzon – Artista visual

Pedro Figueiredo – Músico

Marlise Damin – Atriz

Paulo Wayne – Professor

Caroline Heck – Historiadora

Augusto Franke Bier – Jornalista e cartunista

José Francisco Alves – Historiador da arte

Luiz Alberto Cassol – Cineasta

Marcelo Restori – Teatreiro e cineasta

Sérgio Verani - Desembargador do TJ/RJ

Samuel Bezerra de Lima – Cantor

Adriana Facina – Antropóloga e professora da UFF

Dante Guimarães Guazzelli – Historiador

Vera Pellin – Artista visual

Carlos Latuff – Cartunista

Cecília Sá – Arquiteta

Vera Malaguti – Socióloga

Leopoldo Nunes da Silva Filho – Cineasta

Débora Peters – Produtora cinematográfica

Joel Santana – Historiador

Francisco Alvim – Poeta

Oded Grajew – Empresário

Santiago Neto – Músico

Generosa de Oliveira Silva – Socióloga

Tuca Moraes – Produtora cultural

Priscila Camargo – Atriz

Adair Rocha – Professor

Roberto de Figueiredo Caldas - Advogado e Juiz ad hoc da Corte Interamericana de Direitos Humanos

José Antônio de Carvalho – Grupo Tortutra Nunca Mais (BA)

Joviniano Soares de Carvalho Neto – Doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea / Grupo Tortura Nunca Mais (BA)

Maria da Graça Nóbrega – Unisul

Marco Antônio Rodrigues Barbosa – Advogado e Presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos

Neylor Toscan – Jornalista

Amparo Araújo – Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos

Diva Santana - Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e Grupo Tortura Nunca Mais (BA)

José Dirceu de Oliveira e Silva – Advogado

Mauro Borba – Rede de Direitos Humanos RS

Vitor Moreschi Filho – Médico

José Alcebíades de Oliveira Jr. – Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Vicente de Paula Barreto – Universidade Estácio de Sá - RJ

Vladmir Oliveira da Silveira – PUC/SP

José Roberto de Vasconcelos Galdino – Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR

Guillermo Williamson – Universidad de La Frontera (Chile)

Pablo Gentili – Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais - FLACSO

Breno Bringel – Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Oscar Jara – Universidade de Costa Rica

Alexandre Veronese – Universidade Federal Fluminense

Moacir Gadotti – Universidade de São Paulo e Instituto Paulo Freire

Andrea Moraes Alves – Ator

Luiz Fernando Lobo Ator

Daniel Souza – Ator

Fernando Ochôa – Diretor teatral

Alberto Croce – Fundación SES (Argentina)

Marco Braghero – Peace Waves

Sonia Maria Schneider – Universidade Estadual do RJ

Azril Bacal – Poeta

Marina Mara – Escritora, Poeta e Ativista Social

João Pedro Stédile – Economista / MST

Manuel Dios Diz – Fundación Cultura de Paz (Espanha)

Albert Sansano – Sindicato de Trajadoras y Trabajadores de La Educación (Espanha)

Leslie Campaner de Toledo – Federació Moviments de Renovació Pedagògiva del País Valencià e União de Mulheres Alternativa e Resposta (Portugal)

Agostinho dos Reis Monteiro – Universidade de Lisboa

Perly Cipriano – Advogado

Nelson Paulo – Educador

Maria Helena Arrochellas – Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade/CAALL

Amerigo Incalcaterra – Representante para a América do Sul do Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas

Fabiana Rabelo – Pedagoga

Elisa Lucinda – Atriz e Poeta

Guillermo Scherping – Professor

Alessandro Martins Prado – Professor da UEMS

Juliano Zaiden Benvindo – Professor da UnB

Dulce Chaves Pandolfi – Cientista Social

Vânia C. Motta – Professora da UFRJ

Ricardo Paiva – Médico

Danyelle Nilin Gonçalves – Professora da UFCE

Tânia Mara Franco – Professora

Clarice Gatto – Psicanalista

Dalila Andrade Oliveira – Professora

Breno Bringel – Professor da UERJ

Fernando Vieira – Historiador

Maria Inês de Souza Bravo – Professora da UERJ

Walter Omar Kohan – Professor da UERJ

Maria Inês de Carvalho Delorme – Professora da UERJ

Vera Maurity – Professora

Caroline Silveira Bauer – Historiadora

Orlando Zacconi – Advogado

Sarah Escorel – Professora da ENSP/Fiocruz

Eliza Bartoluzzi – Professora da UFES

Maria Lúcia Ribeiro Vilarinhos – Geógrafa

Rodrigo Nobile – Pesquisador

Flávio Chedid Henriques – Pesquisador

Regina Reyes Novaes – Professora da UFRJ

José Roberto Pereira Novaes – Professor da UFRJ

Eloiza da Silva Gomes de Oliveira – Professora da UERJ

Esther Kuperman – Professora

Lucia Ribeiro – Socióloga

Luiz Alberto Gómez de Souza – Sociólogo

Patricia Couto – Professora/Pesquisadora

Zacarias Gama – Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Ana Chrystina Mignot – Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Theófilo Rodrigues – Universidade Federal Fluminense

Pablo Benetti – Universidade Federal do Rio de Janeiro

Sonia Correa – Pesquisadora Associada da ABIA

José María Gómez – PUC/RJ

Ludmila Cerqueira Correia – Universidade Estadual de Feira de Santana – Bahia

Andréia Macedo Barreto – Universidade Federal do Pará

Edna Raquel Hogemann – Conselheira OAB

Leila Menezes Duarte – PUC/RJ

Rubim Santos Leão de Aquino – Professor e Historiador – Rio de Janeiro

Ligia Maria Motta Lima Leão de Aquino – Universidade Estadual do Rio de Janeiro

João Batista Damasceno – Cientista político e juiz de Direito

Elizabeth Dezouzart Cardoso – Professora

João Paulo Saraiva Leão Viana – Professor

Maria Helena Mendonça – Professora

Lia Faria – Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Maria Luiza Franco Busse – Jornalista

Marildo José Nercolini – Professor

Luiza Lemos - Universidade Estadual do Rio de Janeiro

João Paulo Vianna - Professor

Ligia Giovanella - FIOCRUZ

Lilian Vaz – Professora

Gaudêncio Frigotto – Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Evandro de Carvalho – Presidente da Associação Brasileira de Ensino de Direito

José María Gómez – Professor da PUC-Rio

Rodrigo Gonçalves – Advogado e Professor

Maria Cristina G. Vicentin – Professora da PUC-SP

Elisabeth da Silva Gelli – Professora da UNESP

Maiara Fafini Seveiano – psicóloga

Ludmila Fernandes da Cunha – servidora pública federal

Flavia Cristina Silveira Lemos – Professora de psicologia social

Maria Christina Barbosa – Psicóloga

Angela Caniato – Professora da Universidade Estadual de Maringá/PR

Lourdes A Machado – Psicóloga

Ângela Fátima Soligo – Professora da Faculdade de Educação da Unicamp

Marcos Ferreira – Psicólogo

Túlio Loucahrd Picinini Teixeira – Professor

Claudia dos Santos Cruz – Psicóloga

Anderson Pereira de Andrade – Promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios

Amanda Aguiar Ayres – Arte-Educadora e Atriz

Sami A. R. J. El Jundi – Professor da UFRGS

Pedro Lourenço de Luna Nogueira – Psicólogo

Katya Kozicki – Professora da Universidade Federal do Paraná e PUC-PR

José Carlos Moreira da Silva Filho – Professor da PUC-RS

Daniela Favaro Garrossini – Professora Adjunta da UnB;

Isabela Fadul de Freitas – Professora da UFBA

Maurício Azevedo de Araújo – Professor da UFBA

Antonio Arapiraca –Professor do Cefet/MG

Douglas Guimarães Leite – Professor da UFF

Marílson Santana – Professor da UFRJ

Victor Abramovich – Secretário-Executivo do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul

Jáder Ferreira Leite – Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Carlos José Wanderley Ferreira – Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Daniel Araújo Valença – Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Francisco de Assis Pereira Piolho – Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Ana Karenina de Melo Arraes Amorim – Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Alex Reinecke de Alverga – Universidade Católica de Brasília

José Luiz Ferreira – Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Ricardo Leite – Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Paulo Klautau Filho – Procurador Geral do Estado do Pará

Vera Santana – Advogada de direitos humanos

Percilio de Sousa Lima Neto – Advogado

Luís Roberto Cardoso de Oliveira – Universidade de Brasília

Vicente de Paulo Barretto – Universidade do Estado do Rio de Janeiro

José Ricardo Ferreira Cunha – Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Federal do Rio de Janeiro

Pedro Fernando Russo – Produtor Projeto Mídia Livre

Bebeto Alves – Músico

Carlos Eduardo Freitas – Professor da UFBA

Didu Nogueira – Músico

Claudio Jorge – Músico

Ruy Faria – Músico

Fernando Santana – Professor

Valeria Viana Labrea – Educadora

Adélia Bezerra de Meneses – Escritora

Jesús Mª Sánchez – Presidente da Confederação Espanhola de Associações de Pais e Mães de Alunos

Aléssio Surian – Professor da Universidade de Padova (Itália)

Júlio Rocha – Professor da Faculdade de Direito da UFBA

Érico Figueiredo – Professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano

Bruno Heim – Professor da Universidade Estadual da Bahia

Pedro Diamantino – Professor da Universidade Estadual da Bahia

Rafael Wanderley – Professor do IFBA

Valdencastro Villasboas – Professor do IFBA

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