quarta-feira, 18 de julho de 2012

PETISTAS E PEDETISTAS PERGUNTAM A JOHNY STICA (PT)?


Por que as placas colocadas pelo candidato a vereador Johny Stica (PT) em todas as esquinas sĂ³ tem o nome e o nĂºmero dele, e nĂ£o aparece que apĂ³ia Gustavo Fruet(PDT) e tampouco que Ă© candidato do PT?

IntolerĂ¢ncia religiosa: EvangĂ©licos tentam invadir terreiro em Olinda


Centenas de evangĂ©licos com faixas e gritando palavras de ordem realizam protesto em frente a um terreiro de matriz africana e afro-brasileira – candomblĂ©, umbanda e jurema. As imagens poderiam ser de um filme sobre a Idade MĂ©dia. No entanto, foram registradas no domingo, no Varadouro, em Olinda, Grande Recife. As cenas de intolerĂ¢ncia religiosa circularam ontem nas redes sociais e provocaram a revolta de milhares de internautas.




As imagens foram captadas pelo filĂ³sofo e babalorixĂ¡ Érico Lustosa, vizinho do terreiro alvo dos ataques. Segundo ele, por pouco os evangĂ©licos nĂ£o invadiram o espaço. “Eles gritavam ‘Sai daĂ­, satanĂ¡s’ e forçaram o portĂ£o. Foi aĂ­ que me coloquei em frente ao portĂ£o e meu filho começou a gravar. Um deles gritou para a gente tomar cuidado, que ele era evangĂ©lico mas era tambĂ©m um ex-matador”, relembrou.

O fato ocorreu uma semana depois que pessoas invadiram terreiros em Brejo da Madre de Deus, no Agreste, apĂ³s o assassinato de uma criança, segundo a polĂ­cia, a mando de um pai de santo. Pesquisadores dizem que essas religiões nĂ£o realizam sacrifĂ­cio de humanos.

Com a repercussĂ£o nas redes sociais – o vĂ­deo teve mais de 1,5 mil compartilhamentos no Facebook e cerca de 400 visualizações no YouTube em menos de 12 horas – representantes de dezenas de terreiros se reuniram, ontem Ă  tarde, no PalĂ¡cio de IemanjĂ¡, no Alto da SĂ©, em Olinda.



Justiça impugna coligaĂ§Ă£o e PMDB fica sem vice em SĂ£o JosĂ© dos Pinhais


O juiz eleitoral da 8ª Zona, Ricardo Augusto Reis de Macedo, suspendeu o registro da candidatura da coligaĂ§Ă£o PMDB-PV em SĂ£o JosĂ© dos Pinhais. A decisĂ£o liminar acatou pedido do presidente da executiva municipal do Partido Verde (PV) de SĂ£o JosĂ© dos Pinhais, Gelcines Rodecz, e do 1º vice-presidente, Paulo Roberto Della Giacomo, que exigia a manutenĂ§Ă£o do apoio Ă  chapa do prefeito e candidato Ă  reeleiĂ§Ă£o Ivan Rodrigues definida em convenĂ§Ă£o oficial da executiva municipal do PV em 23 de junho.

A liminar impugnou a reuniĂ£o do PV de 30 de junho, realizada sem prĂ©via comunicaĂ§Ă£o oficial e onde estiveram ausentes os membros da executiva municipal vigente. Neste encontro, formou-se “coligaĂ§Ă£o” com o PMDB, no qual o PV indicaria Marcos Vieira como candidato a vice na chapa de Rocha Loures. Os organizadores afirmaram que o evento dava continuidade Ă  convenĂ§Ă£o oficial do partido, que aconteceu no dia 23 de junho.

De acordo com a aĂ§Ă£o ajuizada, a afirmaĂ§Ă£o constitui uma farsa, uma vez que no dia 23 de junho foram encerrados todos os temas – foi definida a chapa de vereadores e formada coligaĂ§Ă£o com o Partido Social DemocrĂ¡tico (PSD) pela eleiĂ§Ă£o de prefeito de SĂ£o JosĂ© dos Pinhais, representada pelo candidato Ivan Rodrigues.

A decisĂ£o da 8ª Zona Eleitoral de SĂ£o JosĂ© dos Pinhais foi de suspensĂ£o dos efeitos da ata da reuniĂ£o realizada no dia 30 de junho e o cancelamento do pedido de registro de candidatura da coligaĂ§Ă£o SĂ£o JosĂ© – A Cidade Que Sonhamos (PV e PMDB).
O MinistĂ©rio PĂºblico tambĂ©m se pronunciou em virtude do que os autores de aĂ§Ă£o chamaram de fraude. cometida por alguns membros do Partido Verde. De acordo com a anĂ¡lise do Ă³rgĂ£o, “os fatos relatados, em confirmados, sĂ£o da maior gravidade, merecendo especial atenĂ§Ă£o por parte dos autores responsĂ¡veis pela organizaĂ§Ă£o, fiscalizaĂ§Ă£o e controle da festa da democracia”.

O promotor Divonzir JosĂ© Borges declarou-se a favor da concessĂ£o de liminar suspendendo os efeitos da convenĂ§Ă£o do dia 30. Segundo o parecer do MinistĂ©rio PĂºblico, “prĂ¡ticas desse jaez(carĂ¡ter), como relatadas na peça impugnatĂ³ria, nĂ£o se coadunam com os pressupostos bĂ¡sicos do Estado DemocrĂ¡tico de Direito, posto inadmissĂ­vel buscar-se legitimaĂ§Ă£o para o poder polĂ­tico Ă  capucha (em segredo), Ă  sorrelfa (dissimulaĂ§Ă£o silenciosa), embuçado sob o capuz de disfarces, aleivosias (deslealdade), lorotas e chicanas (trapaça) que Ă© a forma mais grave de proceder. Nenhum poder polĂ­tico se legitima se nĂ£o for resultante da outorga de quem o confere mediante transparente e lĂ­cito jogo democrĂ¡tico”. (Blog da Joice)

Ministro de Defesa da SĂ­ria morre em atentado em Damasco


O ministro de Defesa da SĂ­ria, general Dawoud Rajiha, morreu nesta quarta-feira no atentado contra a sede da Segurança Nacional em Damasco, quando era realizada uma reuniĂ£o de responsĂ¡veis ministeriais e da polĂ­cia, informou a rede de televisĂ£o estatal.
A emissora chegou a dizer que havia vĂ¡rios feridos, alguns em estado grave, entre os presentes ao encontro. O vice-ministro de Defesa da SĂ­ria e cunhado do presidente Bashar al Assad, general Asef Shauqat, tambĂ©m morreu no atentado contra o edifĂ­cio.

O site da rede de televisĂ£o libanesa "Al Manar", voz do grupo xiita Hezbollah, aliado do regime sĂ­rio, afirmou que o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim al Shaar, e o chefe da Segurança Nacional, Hisham al Ijtiar, foram feridos com gravidade.
Uma fonte dos serviços de segurança sĂ­rios disse Ă  AgĂªncia Efe que hĂ¡ um nĂºmero indeterminado de mortos pela explosĂ£o no edifĂ­cio, localizado na regiĂ£o central da cidade.
ApĂ³s a explosĂ£o, a Ă¡rea foi cercada por soldados governamentais, que fecharam ruas prĂ³ximas. VĂ¡rias ambulĂ¢ncias estĂ£o no local, como a reportagem da Efe constatou.
Nascido em 1947, Rajiha era tambĂ©m vice-presidente do Comando Geral do ExĂ©rcito e do Conselho de Ministros. Com longa carreira nas Forças Armadas, das quais foi comandante de batalhĂ£o e de brigada, ele ocupou o posto de chefe do Estado-Maior atĂ© ser nomeado ministro da Defesa, em agosto de 2011.
A rede de TV estatal informou que o ministro da InformaĂ§Ă£o, Adnan Hassan Mahmoud, farĂ¡ em breve uma entrevista coletiva para dar mais detalhes sobre o atentado.
Damasco Ă© palco, hĂ¡ quatro dias, de confrontos entre rebeldes e o exĂ©rcito do regime. (EFE)

ApĂ³s negar, ExĂ©rcito Livre SĂ­rio assume autoria de atentado em Damasco

 O ExĂ©rcito Livre SĂ­rio (ELS), de oposiĂ§Ă£o ao regime de Bashar al Assad, reivindicou a autoria do atentado cometido nesta quarta-feira contra o edifĂ­cio sede da Segurança Nacional, em Damasco, que provocou a morte do ministro da Defesa, general Dawoud Rajiha.
Em entrevista Ă  AgĂªncia Efe pela internet, o porta-voz do ELS dentro da SĂ­ria, Sami Kurdi, explicou que o ataque foi realizado em coordenaĂ§Ă£o com seguranças de alguns polĂ­ticos que estavam no prĂ©dio, e afirmou que anteriormente seu grupo negou a autoria porque seus combatentes ainda estavam no local do atentado. (EFE)

Cresce taxa de assassinatos de crianças e adolescentes no Brasil


Mapa da ViolĂªncia:


As chances de uma criança ou adolescente brasileiro morrer assassinado sĂ£o maiores hoje do que eram hĂ¡ 30 anos, colocando o paĂ­s na quarta pior colocaĂ§Ă£o numa comparaĂ§Ă£o com outros 91 paĂ­ses. Em 1980, a taxa de homicĂ­dios na populaĂ§Ă£o entre zero e 19 anos era de 3,1 para cada 100 mil pessoas. Pulou para 7,7 em 1990, chegou a 11,9 em 2000 e alcançou 13,8 em 2010. Um crescimento de 346,4% em trĂªs dĂ©cadas, em contraste com a mortalidade provocada por problemas de saĂºde, que teve queda acentuada. Quando considerada toda a populaĂ§Ă£o, a taxa de homicĂ­dios em 2010 foi de 27 por 100 mil habitantes. Considera-se que hĂ¡ uma epidemia de homicĂ­dios quando a taxa fica acima de 10 por 100 mil.
No Brasil, em 2010, 8.686 crianças e adolescentes foram vítimas de homicídio. De 1981 a 2010, o país perdeu 176.044 pessoas com 19 anos ou menos dessa forma. Meninos representam em torno de 90% do total.
Os nĂºmeros sĂ£o do estudo "Mapa da ViolĂªncia 2012 - Crianças e Adolescentes do Brasil", do pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador de Estudos sobre a ViolĂªncia da Faculdade Latino-Americana de CiĂªncias Sociais (Flacso) no Brasil. AlĂ©m dos assassinatos, o estudo analisou as mortes violentas causadas por fatores externos, dividindo-as em cinco grupos: homicĂ­dios, acidentes de transporte, outros acidentes, suicĂ­dios e outras violĂªncias. Em 2010, de todas as mortes violentas de crianças e adolescentes, 43,3% foram homicĂ­dios; 27,2% acidentes de transporte; 19,7% outros acidentes.
Alagoas: estado com mais homicĂ­dios
Em 1980, 16.457 crianças e adolescentes morreram de uma dessas cinco causas, de um total de 244.942 Ă³bitos verificados na faixa etĂ¡ria do zero aos 19 anos. Desde entĂ£o, mesmo quando o nĂºmero absoluto de mortes violentas diminuiu, seu peso no total de Ă³bitos sĂ³ aumentou. Em 1980, eram 6,71% de todas as mortes. Vinte anos depois, em 2010, o Ă­ndice alcançou 26,48% (20.048 de 75.708). Se desconsiderados os bebĂªs com menos de um ano de idade, as mortes violentas foram responsĂ¡veis por mais da metade dos Ă³bitos - 53,2% - em 2010.
O aumento mais acentuado - tanto na taxa de todas as causas externas quanto na de homicĂ­dios - ocorreu na dĂ©cada de 1980. Nos anos 90, houve desaceleraĂ§Ă£o, mas ainda assim cresceu. Entre 2000 e 2010, a taxa de causas externas diminuiu, atingindo seu menor Ă­ndice em 2006, mas desde entĂ£o voltou a crescer. Os homicĂ­dios caĂ­ram no começo da Ăºltima dĂ©cada, mas voltaram a aumentar, superando em 2010 a taxa observada dez anos antes. Em 1980, representavam 0,7% de todas as mortes de crianças e adolescentes. Em 2010, foram responsĂ¡veis por 11,5%.
Entre os estados, o que proporcionalmente mais teve crianças e adolescentes assassinados em 2010 foi Alagoas, com uma taxa de 34,8 por 100 mil. O estado era o dĂ©cimo em 2000, quando a taxa era de 10,1 por 100 mil. Enquanto Alagoas passou da dĂ©cima para a primeira posiĂ§Ă£o, o Rio fez o caminho inverso. O estado tinha a pior taxa em 2000 - 25,9 por 100 mil - e em 2010 era o dĂ©cimo pior, tendo caĂ­do 33,3%, para 17,2 assassinados a cada 100 mil.
A maior queda na taxa de homicĂ­dios foi em SĂ£o Paulo: 76,1% entre 2000 e 2010. AlĂ©m de Rio e SP, Pernambuco, Distrito Federal, Roraima e Mato Grosso do Sul caĂ­ram. O estudo levou em conta 523 municĂ­pios que, segundo o Censo 2010, tĂªm populaĂ§Ă£o com mais de 20 mil pessoas de zero aos 19 anos.
Para Julio Jacobo hĂ¡ uma interligaĂ§Ă£o de fatores que ajuda a explicar o aumento. Ele lembra que em 2000 foi implantado o Plano Nacional de Segurança PĂºblica, que concentrou seus investimentos nos maiores polos de violĂªncia. Mas novos polos surgiram:
- Surgiram polos no interior e em outros estados sem recursos financeiros e sem tradiĂ§Ă£o das polĂ­cias para o enfrentamento da criminalidade. (AG)

Estudo mapeia mortes de jovens no Brasil


AFONSO BENITES
Era 26 de março de 2010 quando o jovem Rafael Souza de Abreu, 16, virou mais um nĂºmero para pesquisadores de segurança pĂºblica.
Nessa data, ele foi morto com oito tiros perto da casa de um amigo em Santos (SP).
Segundo seu pai, o operador portuĂ¡rio JosĂ© de Abreu, e a Promotoria, o rapaz foi confundido com um ladrĂ£o de uma loja de roupas e foi morto em represĂ¡lia a um furto que nĂ£o praticou.
Assim, ele passou a ser um dos 8.686 adolescentes e crianças assassinados naquele ano e engrossou a lista que, desde 1980, aumentou 376%. No mesmo período, entre 1980 e 2010, os homicídios como um todo cresceram 259%.
Os dados sĂ£o do "Mapa da ViolĂªncia 2012 - Crianças e Adolescentes do Brasil", pesquisa que serĂ¡ lançada hoje.
O levantamento analisa as informações do MinistĂ©rio da SaĂºde sobre as causas das mortes de pessoas entre zero e 19 anos de idade.
O ritmo de crescimento da morte entre jovens Ă© constante. Em 30 anos, sĂ³ teve queda quatro vezes. Nos demais aumentou entre 0,7% e 30%.
Editoria de Arte/Folhapress
Um dado que chamou a atenĂ§Ă£o do sociĂ³logo Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da pesquisa, foi quanto os homicĂ­dios de jovens representava no total de mortes. Em 1980, eles eram pouco mais de 11% dos casos de assassinato. JĂ¡ em 2010, 43%.
"Os homicĂ­dios de jovens continuam sendo o calcanhar de aquiles do governo. Esse aumento mostra que criança e adolescente nĂ£o sĂ£o prioridade dos governos", disse.
Entre os Estados em que houve maior aumento dos assassinatos de jovens estĂ£o Alagoas, com uma taxa de 34,8 homicĂ­dios por 100 mil habitantes, EspĂ­rito Santo (33,8) e Bahia (23,8).
Segundo Waiselfisz, vĂ¡rios fatores influenciam o aumento em determinadas regiões. Um deles Ă© a interiorizaĂ§Ă£o dos homicĂ­dios.
"Antes, a maior parte dos crimes acontecia nos grandes centros. Agora, com a melhor distribuiĂ§Ă£o de renda, houve uma migraĂ§Ă£o da populaĂ§Ă£o e os governos nĂ£o conseguiram implantar polĂ­ticas pĂºblicas para acompanhar essa mudança", disse.
Os Estados que apresentaram as menores taxas foram Santa Catarina, (6,4), SĂ£o Paulo (5,4) e PiauĂ­ (3,6).
Para Alba Zaluar, antropĂ³loga da Universidade Estadual do Rio, os dados devem ser analisados com "cuidado", jĂ¡ que entre 2002 e 2010 houve uma melhora na qualificaĂ§Ă£o das estatĂ­sticas sobre mortes. Ou seja, casos que antes constavam como "outras violĂªncias" nos dados oficiais passaram a ser homicĂ­dios.
"É muito complicado falar do aumento de mortes por agressĂ£o no Brasil como um todo", afirmou Zaluar.
Waiselfisz diz que a pesquisa aponta que os problemas existem e serve de alerta para governos tentarem reduzir o Ă­ndice, que jĂ¡ incluiu o assassinato do jovem Rafael.
Em tempo: quatro pessoas, sendo trĂªs policiais, foram acusadas pela morte do adolescente. Mas o julgamento ainda nĂ£o aconteceu. Uol)

 
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