quarta-feira, 27 de junho de 2012

Queda de Haddad pode levar Fruet a mudar de estratégia


A queda registrada por Fernando Haddad no Datafolha (foi de 8% para 6% das intenções de voto), possivelmente em consequência da má repercussão do encontro de Lula com Paulo Maluf (59% de rejeição) está deixando muita gente com as barbas de molho.

O sinal amarelo acendeu na campanha de Gustavo Fruet. A avaliação foi no sentido que o eleitor, ao contrário do que se imagina, não está disposto a engolir todos os pratos feitos que os políticos sirvam.

 Fruet tem uma relação historicamente complicada com seus novos aliados petistas. A avaliação é que esse relacionamento precisa ser mais bem elaborado para que o eleitor curitibano o assimile sem traumas.

 Em 2010 o senador Osmar Dias, outro adversário histórico do PT, se aliou ao Partido dos Trabalhadores, colocou Lula na campanha e fez menos votos que havia conseguido na eleição de 2006, quando fez campanha com sua identidade habitual, de adversário dos petistas.

Ministro entrega voto e mensalão deve ser julgado em agosto



O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski avisou nesta terça-feira (26) ao presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, que seu voto sobre o processo do mensalão está pronto, liberando o caso para ser julgado a partir do início de agosto.
Após críticas sobre a demora para finalizar o voto, Lewandowski disse que foi a revisão "mais curta da história do Supremo. É o voto-revisor mais curto da história do Supremo Tribunal Federal. A média para um réu é de seis meses. Eu fiz das tripas coração para respeitar o que foi estabelecido pela Suprema Corte".
A média de outros processos, que envolvem apenas um réu, é de seis meses. Na segunda-feira (25) , ele havia dito à Folha de S.Paulo que usaria o prazo total para a revisão, que acabava na sexta-feira, dia 29, atrasando o início previsto do julgamento - 1º de agosto - em cinco dias.
O ministro recebeu o relatório do ministro Joaquim Barbosa no fim de dezembro do ano passado e iniciou seu trabalho no início deste ano, levando cerca de seis meses para revisar a ação do mensalão, que envolve 38 réus.
Com a liberação da ação penal, o julgamento sobre o caso ainda poderá começar no dia 1º de agosto, basta que a presidência do STF publique uma edição extra do Diário de Justiça ainda nesta terça. O ministro Ayres Britto estuda se tal possibilidade é viável.
Isso ocorre porque para que o processo seja pautado é preciso, inicialmente, publicar a notícia de que o revisor do processo liberou o caso para ser julgado. Depois disso, aguarda-se 24 horas para que a acusação e a defesa sejam informados sobre o fato e mais 48 horas para agendar o tribunal.
Se a publicação acontecer nesta terça-feira, tais prazos se encerram na sexta-feira, último dia útil antes do recesso. O caso, portanto, poderia começar a ser julgado na primeira sessão do semestre que vem, dia 1º de agosto. Caso a liberação de Lewandowski só seja publicada nesta quarta-feira (27), o julgamento poderá começar no dia 2 de agosto, ocorrendo um atraso de apenas um dia.

Freire aprova aliança de Rubens Bueno e Luciano Ducci

O prefeito Luciano Ducci (PSB) se encontrou no final da tarde desta quarta-feira, 27, na Câmara dos Deputados, com o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, e com o deputado Rubens Bueno. "O PPS perde um grande líder de bancada mas Curitiba ganha um dos mais gabaritados nomes para a vice na chapa do prefeito Luciano Ducci", disse Freire.
 
 

Derosso é cassado e Maria Goretti Lopes assume mandato na Câmara de Curitiba


O juiz eleitoral Luciano Carrasco, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR)determinou, na tarde desta quarta-feira (27), a perda do mandato do vereador João Cláudio Derosso (sem partido, ex-PSDB) e seu afastamento da Câmara Municipal de Curitiba por infidelidade partidária.
A decisão, em caráter liminar (provisório), atende ao pedido formulado pela enfermeira Maria Goretti Lopes, suplente do PSDB, com base na desfiliação de Derosso, no início de maio deste ano. O juiz também determina que Maria Goretti seja empossada na vaga de Derosso.
Na ação movida por Maria Goretti, a então suplente pedia a cadeira de Derosso na Câmara, argumentando que o vereador se desfiliou do partido sem qualquer justificativa. Em seu despacho, o juiz Luciano Carrasco resume as alegações de Maria Goretti: “Diz, em apertada síntese, que o réu renegou tudo aquilo que o PSDB e seus filiados fizeram por ele”.
Para embasar sua decisão, o magistrado mencionou o pedido de desfiliação de Derosso do PSDB. Na avaliação de Luciano Carrasco, o documento não traz justificativas claras em relação à saída do então vereador do partido.
“Singelo. Simples. Sem maiores explicações, nem ao partido, nem aos eleitores, nem à sociedade”, diz o magistrado, sobre o pedido de desfiliação. “É o que basta para justificar a perda de mandato: o réu não invocou em nenhuma linha os motivos indicados na resolução para justificar sua desfiliação”, complementa o juiz.
Luciano Carrasco menciona antecipou os efeitos da tutela (deferiu a liminar), porque a demora no julgamento prejudicaria a suplente. A decisão será agora encaminhada à presidência da Câmara de Vereadores de Curitiba, que deverá dar posse à Maria Goretti Lopes no prazo de 10 (dez) dias.
O pedido
Maria Goretti se tornou a suplente imediata do partido após o líder comunitário Edson Pereira Rodrigues (PSDB), conhecido como Edson do Parolin, assumir a função de vereador nesta segunda-feira (25) após a renúncia de Paulo Frote, que desistiu do cargo ao saber que enfrentaria um processo de cassação do mandato por ter sido condenado na Justiça por peculato.
O processo de perda de mandato de Derosso foi protocolado nesta terça-feira, mas a informação só foi divulgada nesta quarta (27).
Maria Goretti quer focar sua atuação na defesa da Saúde
Em entrevista à Gazeta do Povo - concedida por telefone na noite desta quarta-feira - Maria Goretti comemorou a decisão da Justiça Eleitoral e disse que aguarda com ansiedade para assumir sua vaga na Câmara. "Estou feliz. É um momento importante na minha vida política e profissional. Fui candidata e queria ganhar. Fiquei como suplente e chegou a hora de eu assumir", disse.
A suplente - que é enfermeira de profissão - pretende alicerçar seu mandato de seis meses na defesa da mulher e no fortalecimento doSistema Único de Saúde (SUS). Paralelamente, Maria Goretti já colocou o nome à disposição do partido, com vistas nas próximas eleições.
"A gente está começando uma conversa [com o partido], mas a convenção já é agora, no sábado [30]. Como sempre, meu nome vai estar à disposição", disse.
Apesar do pouco tempo que resta na atual legislatura, ela pretende assumir e fazer do seu trabalho uma vitrine. "O que importa é a qualidade e disposição pro trabalho", resumiu.
Currículo
A enfermeira é funcionária concursada da Secretaria de Saúde do Paraná, é casada e mãe de dois filhos. Ela formou-se na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e é especialista em Recursos Humanos na área de Saúde. Segundo ela, foi presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Paraná e da Associação Brasileira de Enfermagem (Aben), onde ainda foi diretora.
Outra ação
O atual vereador Edson do Parolin também havia requisitado na Justiça Eleitoral a vaga de João Cláudio Derosso. O processo segue aberto no TRE-PR, segundo informações da consulta processual na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O presidente do PSDB em Curitiba, Fernando Ghignone, foi procurado para comentar o caso, mas não foi localizado até o início da tarde desta quarta-feira. Anteriormente, o partido disse que não iria intervir na questão. (GP)

Pelo fim do fator previdenciário!!!! 'Governo quer idade mínima para aposentadoria do INSS'


O governo ainda não desistiu de impor uma idade mínima para as aposentadorias ligadas ao INSS. Em reunião com os líderes de partidos da base no Ministério da Fazenda, interlocutores do governo pediram prazo até o dia 10 de julho para apresentar uma proposta em substituição ao fim do fator previdenciário. A rodada de negociação foi provocada pela decisão do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), anunciada aos líderes de por o tema no plenário na próxima semana.
Os deputados querem votar o projeto que acaba com o fator previdenciário e institui a regra apelidada de 85/95. Essa proposta tem o apoio das centrais sindicais. Por essa fórmula, para se aposentar com o teto do benefício, a soma da idade e do tempo trabalhado deve chegar a 85 anos, no caso de mulheres, e 95 anos, se homem. O fator previdenciário é o mecanismo usado para definir o valor do benefício que leva em conta o tempo de contribuição, a idade e a expectativa de vida do trabalhador. A regra faz com que os trabalhadores se aposentem mais tarde para obter o teto da aposentadoria.
Na rodada de conversa desta quarta, o governo ponderou sobre a necessidade de instituir uma idade mínima para aposentadoria para valer no futuro, não atingindo os trabalhadores que já estão no mercado, e uma atualização periódica da regra 85/95. O líder do PDT, André Figueiredo (CE), disse que o governo pretende instituir uma reavaliação dessa fórmula, considerando o aumento da expectativa de vida do trabalhador. "Nós vamos avançar na discussão até o dia 10 de julho e levar a proposta ao plenário no mês de agosto. Vamos votar em agosto independentemente de chegar a um acordo ou não", afirmou Figueiredo.
Participaram da reunião com os líderes, os ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Previdência, Garibaldi Alves Filho, de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e os secretários-executivos Nelson Barbosa (Fazenda) e Carlos Gabas (Previdência). (AE)

Gonzaguinha - Bié bié Brasil

 
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