
Rui Martins, de GenebraAnders tinha imaginado os atentados há dois anos.O assassino norueguês é cristão fundamentalista, é contra o Islã, o multiculturalismo, a mestiçagem, os imigrantes e contra o trabalhismo democrático que governa o país.Alguns jornais americanos e europeus mais apressados foram logo atribuindo à Al-Qaeda os atentados cometidos em Oslo, na Noruega, no qual morreram 92 pessoas e restam cinco desaparecidas. A razão invocada parecia evidente – seria em represália aos soldados noruegueses no Afganistão, à participação nos bombardeios na Líbia ou às caricaturas de Maomé.Mas se enganaram. O autor dos atentados não usa turbante, nem se chama Mohamed ou Mustafá, nem tem barba, nem grita Alá é Grande e nem se suicidou como costumam...