sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Abaixo o pedido de autorização por parte do Osmar a executiva nacional do PDT para que pudesse se coligar ao PSDB como candidato ao Senado:

O criminoso Hora H Extra







Por ordem da Justiça eleitoral a polícia apreendeu mais uma edição do jornaleco marrom Hora H Extra. A apreensão ocorreu em Cianorte e o material ilegal estava estocado no comitê do candidato a deputado estadual Jonas Guimarães (PMDB). O Jonas é irmão do Edno Guimarães(PMDB), prefeito da cidade. O Termo de Apreensão foi lavrado pelo Juiz da 88ª Zona Eleitoral.

Resposta dada ao "troll" Benedicto Mello no blog do Fábio Campana:


A postagem do "troll" Benedicto Mello:

Benedicto Mello Sexta-feira, 3 de Setembro de 2010 – 13:07 hs
O blog do Molina virou o comite de defesa do neoliberalismo e do tucanato. É só acessar pra confirmar: http://molinacuritiba.blogspot.com/

Ex-comunista na juventude, na maturidade passou a defender as teses de Adam Smith, Hayek, Mice e Popper. E pra não esquecer do FHC.

A minha resposta:

Benedicto Mello

Quer agrupamento mais neoliberal do que a frente capitaneada pelo Osmar Dias, que não passa de um apêndice, um reflexo, do que ocorre em Brasília, onde pela desculpa da governabilidade vendem a mãe e entregam?

Este monstro mensaleiro, mistura de raposa, cobra, hiena e urubu possui a cara do Lula e o rabo do Sarney e por este defecam sobre a nação contratos superfaturados!

Esta á frente nacional, que de progressista não tem nada, quem de fato controla é o Sarney e as suas crias políticas empresariais da época ditadura civil e militar. Estas empresas, em sua maioria empreiteiras que estão abrigadas em diversos consórcios, tais quais o Interpar (Setal, Mendes Jr. e MPE) e o Conpar (Construtora Norberto Odebrecht, OAS e UTC), hoje muito faturam por todo o país, inclusive no projeto da Repar em Arucária . O contrato com a Conpar é do valor de R$ 2,48 bilhões e o realizado com Interpar foi de R$ 2,25 bilhões.
No Senado, no Congresso e até boa parte do Supremo quem dá o tom são os antigos amigos do Sarney, hoje também amigo do Lula e do PT.

A OAS pertence ao ex-genro do falecido ACM, o mesmo que como homem da Globo que era foi o ministro das Comunicações do Sarney.

Na Operação Navalha, quando foram apurar as falcatruas da OAS e da Gautama no Maranhão, a PF encontrou sérios indícios de superfaturamento nas obras para a Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema). A OAS e a Gautama dividiram meio a meio o bolo. A OAS pegou um trecho de R$ 151 milhões, a Gautama outro, de R$ 149 milhões. A União seria a principal fonte do desvio, não fosse uma ação cautelar movida pelo Ministério Público Federal que embargou pagamentos em favor das empreiteiras.

Dados oficiais indicavam que a OAS e a Gautama receberam R$ 31 milhões antes que a Justiça mandasse interromper os novos repasses. A parceria das empreiteiras, que Roseana acolheu, revela que, apesar das suspeitas de que a Gautama teve origem em briga interna da OAS, as duas andavam lado a lado quando estavam de olho em obras de grande porte com recursos do erário.

O esquemão ficou mais evidente com a comprovação de que no período as duas empreiteiras indicaram um de seus diretores para assumir a presidência da Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão.

O Tribunal de Contas da União identificou “indícios de irregularidades graves”, como superfaturamento.

Os auditores alinharam o que encontraram de errado: “Projeto básico deficiente, sobrepreços, valores e composições inadequados de BDI (benefícios e despesas indiretas), ausência de licitação autônoma para aquisição de equipamentos.”

Eles também apontaram “fortes suspeitas” sobre a regularidade do licenciamento ambiental. Em fevereiro de 2003, a Justiça Federal mandou parar tudo.
Além das grandes empreiteiras este esquemão do Sarney também envolve os bancos nacionais e internacionais e o grande agronegócio. Estes formam o tripé que no controle das bancadas do Senado e do Congresso acabam por diretamente controlar o governo.

Para o Lula estes oligarcas patrimonialistas são “heróis e agentes do desenvolvimento”!

No Brasil o grande agronegócio, o setor que o Osmar representa, é cada vez mais dominado pelas multinacionais, um dos braços do capital financeiro internacional. No caso do Brasil, é a Monsanto, a Bunge, a Cargill, a Sadia, a Nestlé, etc., entre as maiores. Sobre os usineiros o Lula disse:

“Os usineiros de cana, que há dez anos eram tidos como se fossem os bandidos do agronegócio neste país, estão virando heróis nacionais e mundiais, porque todo mundo está de olho no álcool. E por quê? Porque têm políticas sérias.”

Em relação ao grande agronegócios e as suas ramificações o Lula também tem algo em comum com o Osmar, pois ambos reforçaram o lobby pela regulamentação dos nocivos transgênicos.
Com o governo Lula o grande capital especulativo nunca ganhou tanto dinheiro como ganha hoje o que não é diferente do que ocorre com as grandes empresas multinacionais e nacionais, com os meios de comunicação, sendo que com estes o Lula gastou em publicidade mais de 1,17 bilhão, e os bancos e o Lula pouco se importando com o alto grau de endividamento dos brasileiros defende isto:

“eu sonho com o dia em que as empresas, bancos e a imprensa possam ganhar uma pouco mais no Brasil”

O governo federal tem se aliado a figuras políticas cuja ligação com a corrupção é notória. As operações da polícia federal não as atingem, pois embora a PF cumpra a sua função o que acaba acontecendo é o fato de que no final quem acaba perseguido são os policiais, já que não podemos esquecer do que aconteceu com os delegados Protógenes e Castilho. Os interesses políticos do governo são tais que estas figuras são protegidas e apoiadas publicamente pelo presidente, pelos líderes do governo, por seus ministros, mesmo quando há todas as evidências de improbidade administrativa.

Outro ponto importante é em relação as privatizações, que antes o PT combatia e hoje também as faz. O governo Lula privatizou as rodovias, as florestas nacionais, os campos de exploração de petróleo, as Florestas Nacionais, etc. e o próximo passo vai ser a privatização dos aeroportos. Uma das empresas que mai s doa para o caixa do PT é a privatizada Vale do Rio Doce. Também não podemos esquecer de que os fundos de pensão controlados por pessoas ligadas ao PT, tal qual o Gushiken, ex-ministro do Lula, participaram ativamente do processo de privatização no governo FHC.

E EU É QUEM SOU ACUSADO DE SER O NEOLIBERAL?

A um mês da votação, 14 disputas estaduais apontam para fim no 1º turno


Maurício Savarese
Do UOL Eleições
Em São Paulo 03/09/2010 - 12h00

Quatorze novos governadores podem ser definidos no primeiro turno, seis confrontos estão indefinidos e outros sete se inclinam para decisão no segundo turno. Um mês antes da votação de 3 de outubro, a tendência indicada pelas pesquisas de intenção de voto é de confronto quase resolvido nos maiores colégios eleitorais e reforço para as fileiras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O levantamento do UOL Eleições considerou as pesquisas Datafolha e Ibope divulgadas até 2 de setembro. Os números indicam provável fim no primeiro turno nas disputas com apenas dois candidatos acima de 10% nas intenções de voto. A exceção é o Pará, onde a indecisão se deve aos percentuais de quatro candidatos menores, apesar de nenhum deles chegar aos 10%, de acordo com o Ibope.


Sudeste

Na região mais populosa do país, a Sudeste, apenas São Paulo não sabe se a disputa acaba no primeiro turno, uma vez que os apoiadores da presidenciável Dilma Rousseff (PT) têm concentrado forças para evitar vitória do favorito Geraldo Alckmin (PSDB) já em 3 de outubro. No Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB) deve se reeleger. No Espírito Santo, a provável vitória é de Renato Casagrande (PSB).

Mas a maior batalha eleitoral do primeiro turno está em Minas Gerais, onde o governador Antonio Anastasia (PSDB), sucessor de Aécio Neves, emparelhou com o ex-ministro Hélio Costa. Sem outros adversários fortes na disputa, um dos dois deve terminar o primeiro turno como vencedor. Dilma e o presidenciável tucano, José Serra, têm investido tempo no segundo maior colégio eleitoral do país.


Sul e Nordeste

No Sul, apenas o Paraná deve decidir já em 3 de outubro. Beto Richa (PSDB) leva vantagem sobre Osmar Dias (PDT) e a soma dos seus adversários até agora não é o bastante para viabilizar o segundo turno.

O Rio Grande do Sul se encaminha para um segundo turno entre Tarso Genro (PT) e José Fogaça (PMDB). Santa Catarina promete um enfrentamento entre Ângela Amin (PP) e Raimundo Colombo (DEM).

No Nordeste, quatro disputas se encaminham para decisão no primeiro turno. Todas com aliados de Lula e Dilma: Sergipe (Marcelo Deda/PT), Pernambuco (Eduardo Campos/PSB), Paraíba (José Maranhão/PMDB) e Ceará (Cid Gomes/PSB). Em Alagoas, Fernando Collor (PTB), Ronaldo Lessa e o governador Teotônio Vilela (PSDB) disputam para saber quem chegará ao segundo turno. No Piauí, os rivais são Silvio Mendes (PSDB), Wilson Martins (PSB) e João Vicente Claudino (PTB).

Há também três disputas com claros favoritos, segundo Datafolha e Ibope, mas que podem terminar apenas no segundo turno, por conta de candidatos menores. Na Bahia, Jaques Wagner (PT) é o favorito contra Paulo Souto (DEM); no Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) leva vantagem contra Jackson Lago (PDT); e, no Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM) é uma rara oposicionista à frente de um aliado de Lula, Iberê Ferreira de Souza (PSB).


Centro-Oeste e Norte

Apenas Mato Grosso deve ter segundo turno no Centro-Oeste. Silval Barbosa (PMDB), aliado do ex-governador Blairo Maggi (PR), é presença provável. Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (PSB) disputam a outra vaga. No Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB) tem reeleição provável no confronto com Zeca do PT.

No Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) abre distância sobre Joaquim Roriz (PSC) e, por falta de outros rivais, pode definir já no primeiro turno. Para a oposição, o foco é a campanha em Goiás, onde Marconi Perillo (PSDB) definiria a disputa com Iris Rezende (PMDB) já no primeiro turno se as eleições fossem hoje.

Na região Norte, o PT concentra esforços para não perder o governo do Pará para a oposição. A possibilidade de isso acontecer é grande, já que Simão Jatene (PSDB) está à frente da governadora Ana Júlia Carepa (PT), e apenas a manutenção e crescimento de candidaturas com menos de 6% das intenções de voto o impediriam de vencer já na primeira votação.

Há provável vencedor de primeiro turno no Acre: Tião Viana (PT). Em outras disputas que devem terminar em 3 de outubro por falta de mais oponentes de peso, o Amazonas deve escolher entre o governador Omar Aziz (PMN) e o ex-ministro Alfredo Nascimento (PR); Tocantins escolherá entre a reeleição do governador Carlos Gaguim (PMDB) e a recuperação de Siqueira Campos (PSDB).

Em Rondônia, João Cahulla (PPS), Expedito Júnior (PSDB) e Confúcio Moura (PMDB) estão tecnicamente empatados. Em Roraima, o governador José de Anchieta Júnior (PSDB) e Neudo Campos (PP) estão parelhos.

No Amapá, a tendência é de um segundo turno entre Lucas Barreto (PTB), Jorge Amanajás (PSDB) e Pedro Paulo (PP). Mais atrás, Camilo Capiberibe (PSB) pode ajudar a embolar a disputa nas próximas semanas.

As mulheres de negócios mais poderosas da América Latina


Duas brasileiras aparecem entre os dez primeiros lugares do ranking

A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, aparece em primeiro lugar em um ranking elaborado pela revista América Economía das mulheres mais influente no mundo dos negócios latino-americano.

Maria das Graças começou na Petrobras em 1978 como estagiária, em 2007 se tornou a primeira mulher a ocupar um cargo de diretoria na Petrobras e atualmente é um dos nomes cotados para eventualmente suceder José Sérgio Gabrielli na presidência da estatal.

Outra brasileira aparece entre os dez primeiros lugares do ranking da revista América Economía. Trata-se de Luiza Trajano, diretora do Magazine Luiza, que ficou na oitava posição.

Além de Maria das Graças e Luiza, destaca-se na terceira posição do ranking uma mulher que não é brasileira, mas atua no Brasil: a norte-americana Denise Johnson, que recentemente assumiu a presidência da subsidiária nacional da General Motors.

Confira abaixo o ranking completo:

1 – Maria das Graças Foster
Diretora de Gás e Energia da Petrobras/ Brasil.

2 – Grace Lieblen
Presidente e diretora da General Motors México

3 – Denise Johnson
Presidente da General Motors Brasil

4 – Paula Santilli
Presidente da Pepsico México

5 – Carmina Abad Sánchez
Presidente da MetLife México

6 – Nicole Reich de Polignae
Presidente e CEO da Scotiabank Inverlat México

7 – Louise K. Goeser
Presidente e diretora geral da Siemens Mesoamerica/México

8 – Luiza Trajano
Diretora do Magazine Luiza/Brasil

9 – Angélica Fuentes Téllez
Presidente do Grupo Omnilife-Chivas/México

10 – Mariela García
Gerente geral da Ferrevros/Peru

Maurício Requião X Hudson Kalef: O "pau quase comeu" ...

Na coligação do Osmar ninguém se entende e na vigente “fogueira das vaidades” que se tornou a coordenação a sua campanha é o que menos importa.

Quanto mais se aproxima o dia da eleição mais se agravam os desentendimentos entre os coordenadores da campanha osmarista, o que fortalece cada vez mais a desagregação no topo do comando da campanha, que tem mais caciques do que índios, já que nesta soma a tropa paga panfleteira praticamente não pensa e assim não conta. Entre eles já começa a procura pelos "culpados" do fracasso que se tornou a estagnada campanha, onde hoje o Osmar tem menos votos do que os obtidos no primeiro turno da campanha de 2006, quando não contava com todos estes "apoios", no caso os do PT, do PMDB, etc..

O último grande entrevero se deu entre o Hudson Kalef e o Maurício Requião, que aos berros quase foram a via de fato. O irmão do ex-governador, que se intitula o coordenador mor da campanha na região metropolitana de Curitiba, não aceita o "comando paralelo" exercido pelos dirigentes do Sanecom, que é o Comitê financiado pelo Hudson, o hoje todo poderoso dirigente da Sanepar e um dos principais arrecadadores da campanha majoritária, mas que antes na política era subordinado ao irmão do ex-governador.

Quando ocorreu a ruptura entre o Requião e o Pessuti, o esperto Hudson não teve nenhuma dúvida para mudar de embarcação, e assim o que era “o grande e fiel amigo” do dia para a noite se tornou um péssimo adversário, já que hoje “é Pessuti desde criancinha”.

O viajado Pessuti, que durante a campanha esteve fora do país por mais de vinte dias, ao retornar dos EUA por ser o governador de plantão exigiu e exige ser reconhecido como o comandante em chefe da armata eleitoral e o Hudson o segue enquanto seu fiel operacional.

Até no comício de Foz as bandeiras estavam assinadas pelo Sanecom, o que claramente demonstra o poder exercido na campanha pelo Hudson Kalef.

Está disputa não se dá apenas pelo fogo da vaidade, mas principalmente pelo fato de que o Pessuti e seus apaniguados abertamente torpedeiam a candidatura Requião usando tanto a máquina do Estado como a estrutura da campanha majoritária, já que o Pessuti dentro da coligação para o senado só apóia a Gleisi.

Para a ex-família imperial do Requionicus I isto toma o ar de alta traição, mas para aqueles que estiveram durante tanto tempo sob o tacão do “ex-despota do Canguiri” é apenas um prazeroso e doce momento de acertos de contas e tudo isto ocorrendo dentro deste amontoado de feudos que se tornou o comando da campanha do Osmar.

É este motivo e outros que levaram o Osmar ficar aos prantos no comício de Foz, pois para a maioria de “seus coordenadores” , que são verdadeiros coronéis sem tropa, o que menos importa é a campanha majoritária.

Feriadão: 10 mil carros por hora estarão deixando Curitiba

BemParaná

O feriado de Sete de Setembro será o mais longo do ano, pelo menos para o curitibano. Isso significa, fuga em massa para as praias e para o interior. Mas o conselho das polícias e das concessionárias é para quem for viajar se programar e evitar os horários mais pesados de tráfego. Já a partir das 17 horas de hoje, o fluxo de veículos esperado pelas concessionárias de rodovias que cortam a Capital será de mais de dois mil veículos por hora. Na BR-277, sentido Ponta Grossa, a Rodonorte prevê cerca de 2.022 carros por hora deixando a Capital. Às 18 horas a expectativa sobe para 2.192. Às 19 horas, o fluxo deve atingir 2.319. E o movimeto deve ficar alto até as 23 horas.

No outro extremo da BR-277, sentido praias do Paraná, a Ecovia projeta um movimento até cinco vezes maior que em horários normais a partir do final da tarde de hoje, com picos das 18 às 23 horas, quando o volume de tráfego pode chegar a 2,8 mil carros por hora descendo a serra. Só na sexta-feira a Ecovia espera 27 mil veículos seguindo sentido ao Litoral.

Na BR-376, o cenário não deve ser diferente. Nos feriados prolongados passados o tráfego chegou a mais de 2,5 mil carros por hora descendo no sentido a Santa Catarina. Pela BR-116, que leva para São Paulo, a concessionária Autopista Régis Bittencourt avisa que o volume de tráfego será 20% maior que nos dias comuns.


Amanhã, o movimento mantém-se alto desde a manhã até o meio da tarde. No trecho da Ecovia, picos de 2,5 mil carros das 8 até as 16 horas. Na BR-277, para Campo Largo, também das 8 às 16 horas, milhares de carros estarão deixando Curitiba a cada hora, com picos de mais de dois mil veículos.

Rodoviária — Movimento igualmente grande é esperado no entorno da Rodoferroviária de Curitiba. A Diretran reforçará o número de agentes de trânsito nas ruas próximas para orientar os motoristas. A Diretran também vai reprogramar o tempo de abertura e fechamento dos semáforos da região para garantir maior fluidez ao trânsito na região. O objetivo das medidas é adequar o tráfego de veículos ao movimento de ônibus rodoviários que deixarão a rodoviária a partir do início da noite de hoje, até o fim do feriadão.

A programação semafórica especial nas imediações da Rodoferroviária começa às 18 horas, quando cerca de 20 agentes estarão reforçando a segurança de tráfego nas ruas próximas ao terminal até à meia-noite. O coordenador da área de Fiscalização de Trânsito da Urbs, Alceu Portella, orienta os motoristas a ter cuidado redobrado por causa do grande volume de carros e ônibus na avenida Affonso Camargo.

Amanhã, 15 agentes da Diretran estarão em pontos estratégicos próximos ao terminal, das 5 às 9 horas, em virtude do grande número de passageiros esperados. Eles estarão concentrados em dois cruzamentos — o da avenida Affonso Camargo com a rua Schiller, e o da rua Mariano Torres com as avenidas Sete de Setembro e Affonso Camargo. Mais 20 agentes estarão a postos também na quarta e na quinta-feira.

Justiça Federal condena oito pessoas à prisão


A 3ª Vara Federal Criminal de Curitiba condenou oito pessoas à prisão por submeter cerca de 109 trabalhadores à condição análoga à da escravidão, na Fazenda Ribeirão das Pedras de Baixo, empreendimento da empresa Itamarati, no município de Tunas.

O Ministério Público Federal denunciou os réus com base em inspeções realizadas pela Delegacia Regional do Trabalho no Paraná na propriedade, em 2005, na qual foi constatada a existência de pessoas trabalhando no plantio de árvores e extração de madeira sob regime análogo ao de escravos.

Os trabalhadores, alguns menores de idade, viviam em condições desumanas, sem equipamentos de segurança para exercer as atividades diárias, alojados em barracos de lona, com chão de terra batida, sem proteção ou instalações sanitárias, sem higiene ou privacidade, utilizando água de riacho e bicas, sem qualquer tratamento, para beber, cozinhar e tomar banho, e realizavam as refeições na frente de trabalho.

Mesmo não havendo proibição formal de locomoção dos trabalhadores, isso ocorria, porque a fazenda está localizada a cerca de 32 km da sede da cidade e não havia nenhum tipo de transporte que não fosse proporcionado pela empresa. Além disso, os próprios "contratantes" forneciam refeições e gêneros de consumo - as despesas eram anotadas em um caderno e os valores descontados do pagamento dos trabalhadores.

O juiz federal Nivaldo Brunoni, afirma na sentença condenatória: "Com a finalidade de aumentar os seus lucros, os réus diminuíram drasticamente os custos da atividade, pela sujeição do trabalho humano a condições degradantes. Essa conduta reprovável violou o bem jurídico mais importante protegido pela norma penal contida no art. 149 do CP - a dignidade da pessoa humana."

Dois oito condenados, três têm ligações diretas com a empresa responsável pelo empreendimento. Um deles, sócio-gerente, foi condenado por ter pleno conhecimento da situação e por ter se omitido do dever de zelar pelas condições de trabalho na fazenda.

Os condenados em primeira instância têm penas que variam entre nove anos e seis meses de prisão em regime fechado, mais pagamento de multa, e três anos de prisão em regime aberto - esta última, substituída por penas restritivas de liberdade (prestação de serviços à comunidade por três anos, mais multa).

Audiências do caso Ciap começam em Londrina


Janaina Garcia - Folha de Londrina

Juiz federal criminal Eduardo Appio ouviu ontem por meio de carta precatória duas testemunhas de acusação; novas audiências serão em Curitiba


A Justiça Federal Criminal em Londrina realizou ontem (2) a primeira audiência de instrução do processo pelo qual 21 pessoas ligadas ao Centro Integrado e Apoio Profissional (Ciap) foram denunciadas por crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) em julho passado, depois da ''Operação Parceria'' deflagrada em maio pela Polícia Federal (PF), Receita Federal e Controladoria Geral da União (CGU), segundo as quais, em cinco anos, o Ciap teria desviado cerca de R$ 300 milhões de verbas federais oriundas de convênios com prefeituras de quatro estados, na área da saúde. O juiz da 2 Vara Federal Criminal em Curitiba, Sérgio Mouro, recebeu a denúncia contra 18 dos citados pelo MPF.

Na audiência de ontem, realizada por meio de carta precatória e conduzida pelo juiz federal Eduardo Appio, seriam ouvidas três testemunhas de acusação - ex-funcionários da oscip. Dois, apenas, compareceram - à terceira chegou a ser expedido mandado de condução coercitiva, mas ela acabou liberada porque estaria hospitalizada. Advogados dos 18 réus, inclusive dos quatro da chamada cúpula do Ciap, ainda presos em Curitiba, também acompanharam os depoimentos - inclusive um advogado nomeado pelo Estado a um dos réus que se encontra foragido.

Um dos advogados presentes foi André Cunha, que faz a defesa de Juan Carlos Monastério, preso temporariamente por quatro dias, quando deflagrada a operação, e apontado pela PF como suposto lobista do Ciap. Segundo Cunha, a audiência ''foi bem positiva''. ''Pois ficou confirmado que o Juan não participava do grupo Ciap, só prestava serviços de forma independente, sem qualquer tipo de ilicitude'', afirmou.

Advogado de uma das rés que trabalhava no Ciap, Marco Ticianelli também se mostrou otimista não apenas em relação às oitivas de ontem, como à expectativa para o encerramento dessa fase em relação às testemunhas, tanto as de defesa quanto as de acusação. ''Acreditamos que até final de outubro todas sejam ouvidas'', estimou.

Nos próximos dias 10 e 13, as audiências de instrução serão com as testemunhas de acusação, em Curitiba, na 2 Vara Federal Criminal. Só depois dessa etapa, os réus serão ouvidos em juízo.

Ao final da audiência - que durou cerca de quatro horas -, o advogado do Ciap, João dos Santos Gomes Filho, foi cauteloso nas observações. ''É muito precoce ainda qualquer avaliação, mas fiquei muito satisfeito com o que foi dito e olha que sou exigente'', comentou.

Para o juiz, em entrevista à FOLHA, as testemunhas de ontem ''são, aparentemente, da mais alta importância para o processo''. Conforme Appio, outras audiências do tipo devem ocorrer em Londrina, uma vez que vários réus e testemunhas residem na cidade. Sobre os depoimentos, o magistrado frisou que não poderia comentar o mérito deles, mas salientou: ''Foram bastante esclarecedores, independente de (a avaliação) ser a favor de uma ou outra parte. Mas é um processo complexo, tanto que só a denúncia tem mais de 400 páginas'', lembrou.


Histórico:

A Polícia Federal, em um trabalho conjunto com a CGU (Controladoria Geral da União), Ministério Público Federal e Receita Federal, desmontou, em Londrina (PR) um esquema que desviou mais de R$ 300 milhões dos cofres públicos nos últimos cinco anos.

O esquema envolvia verbas do governo federal repassadas para o CIAP (Centro Integrado de Apoio Profissional), uma Oscip (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público) que faz qualificação profissional de adolescentes e jovens carentes. Entre os detidos na operação está um apucaranense, cujo o nome não foi divulgado. O esquema fraudulento se desenvolvia a partir de Londrina (381 km de Curitiba) e tinha ramificações por outros Estados brasileiros. Nos últimos cinco anos, foram repassados mais de R$ 1 bilhão do governo federal para o CIAP, que desenvolvia trabalhos nos Estados do Paraná, São Paulo, Goiás, Maranhão e Pará.

Destes recursos, mais de R$ 300 milhões foram desviados pelos coordenadores do CIAP. O dono da faculdade Inesul e coordenador do CIAP, o empresário Dinocarme Aparecido Lima, e o diretor do centro Juan Carlos Monastiero estão entre os presos na operação. A PF cumpria, na manhã de hoje, outros 12 mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão no Paraná, SP GO, MA e PA. Ao menos 11 já foram cumpridos. Até as 11h de hoje, a Folha não conseguiu localizar os advogados de Dinocarme Aparecido Lima e do CIAP. Dinocarme Aparecido Lima tem faculdades no Paraná, Goiás, São Paulo, Maranhão e Pará.

Na denúncia apresentada, conforme a assessoria de imprensa da JF, foram constatadas irregularidades em contratos de parceria, com verbas federais, nas cidades de Londrina, Rolândia e Campo Largo, além de termos assumidos com a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social do Estado do Paraná.

Pela acusação, parte dos recursos pagos pelas administrações municipais era desviado para contas de diretores, associados e empresas ligadas ao Ciap, caracterizando um esquema de lavagem de dinheiro. Conforme a Justiça Federal, a partir da ação penal serão instaurados novos procedimentos investigativos para apurar possíveis crimes não denunciados.

Os dirigentes do Ciap, apontados como cabeças do esquema de desvio, Dinocarme Aparecido de Lima, Elzira Vergínia Mariani Guides, José Roberto de Lima e José Ancioto Neto seguem presos preventivamente. Um dos acusados, Valmir de Arruda Leite, está foragido. Os outros responderão em liberdade.

Em Londrina, os desvios somam R$ 18,2 milhões

Nas parcerias do Ciap com a Prefeitura de Londrina, os desvios chegam a R$ 14,7 milhões, segundo as investigações, em contratos na área da saúde entre 2004 e 2009. São eles: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Policlínicas, Programa Saúde da Família (PSF), Programa de Endemias e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf).

Há ainda outros dois convênios - um firmado com o Ministério do Trabalho e Emprego referente ao Consórcio Social da Juventude de Londrina e outro entre o Ministério do Trabalho e a Secretaria de Estado do Trabalho e Promoção Social do Estado do Paraná para capacitação profissional em diversas cidades do Paraná, sendo o Ciap o executor do projeto. Nos dois convênios foram desviados R$ 1,9 milhão e R$ 1,6 milhão respectivamente.

Em Rolândia, foram desviados, de acordo com as investigações, R$ 1,9 milhão dos programas Saúde da Família e Controle Ambiental de Endemias, entre 2003 e 2007. Em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), o convênio do Ciap com a prefeitura para os programas Saúde da Família e Policlínicas, entre 2003 e 2005, resultou no desvio de R$ 107 mil.

OS ALOPRADOS ATACAM NOVAMENTE



Apreendidos milhares de jornais contra Beto Richa no Diretório do PDT em Foz

Começou. Hoje (2) por volta dás 11h, a Justiça Eleitoral apreendeu milhares de exemplares das Edições 1 e 2 do jornal Hora H com fortes ataques descabidos contra Beto Richa (PSDB) e apologia eleitoral de seu principal adversário na disputa pelo governo do Estado. A determinação para a apreensão foi do magistrado Guilherme Cubas César, Juiz Eleitoral da 205ª Zona Eleitoral em Foz do Iguaçu.

O material ilegal apreendido estava escondido no Diretório do PDT iguaçuense, que funciona em imóvel do Prefeito de Foz, Paulo Mac Donald (PDT). Oficiais de Justiça também estão cumprindo mandado judicial com determinação para realizar busca e apreensão em outros locais da cidade e até durante o comício de Osmar Dias hoje à noite na fronteiriça cidade, no qual deverão estar o Presidente Lula da Silva e Dilma Rousseff, além de outras proeminentes figuras do Governo Lula que tentarão ‘dar oxigênio’ a campanha do pedetista.

A pronta ação das autoridades eleitorais para apreensão dos jornais foi resultado do trabalho da assessoria jurídica da campanha de Beto na Região de Foz. O advogado e membro da executiva do PSDB/Foz, Cássio Lobato Machado, foi quem teve a incumbência de acompanhar toda a ação para a apreensão do material, bem como do acompanhamento da questão, que agora deverá ter outros desdobramentos legais.

Como se não bastasse

Após a apreensão do material, o dr. Cássio Lobato foi ameaçado anonimamente por telefone e procurou as autoridades policias para o registro Da respectiva ocorrência. O desespero dos adversários parece ter se estendido ao interior do Estado. Nem a presença de Lula, Dilma são suficientes para desestimular o uso de velhas práticas deploráveis de conhecidas raposas da política paranaense.

Recordar é viver .... Valdenir Dias o amigo de todos:



























Serra parte para o ataque em programa de TV


A propaganda eleitoral do candidato do PSDB à presidência José Serra na TV adotou nesta quinta-feira, 2, um tom mais agressivo.

A propaganda começou relembrando dois fatos e os relacionou à campanha atual. O primeiro deles foi quando Fernando Collor, ao disputar a presidência com Lula, utilizou a filha de seu opositor como instrumento de campanha. Logo depois, a peça lembra que Collor está hoje ao lado de Dilma Roussef, candidata do PT à presidência.
O segundo momento relembrado é quando o caseiro Francenildo Santos da Costa teve seu sigilo quebrado em meio ao escândalo do Mensalão.

Após relembrar os episódios com imagens, a propaganda dá espaço para José Serra falar sobre a quebra do sigilo de sua filha, Verônica Serra, pela Receita Federal. Evitando atacar o atual presidente, ele diz que, a mesma ‘baixaria’ que fizeram com Lula e sua filha durante a eleição, agora fazem com ele e sua filha:

“Isso não é política não, é sujeira. Eu jamais aceitaria ser presidente a qualquer preço atingindo o filhos dos outros”, diz o candidato na propaganda.
Ele lembra que ele e sua minha mulher enfrentaram duas ditaduras e diz querer restaurar a democracia no País. E arremata: “Lembra do Francenildo, aquele caseiro de Brasília, que teve o sigilo quebrado? Se continuar assim todos nós seremos Francenildos”.

A partir daí, ele relembra toda a sua trajetória política e projetos, afirmando ser “um governador ficha limpa, com 40 anos de vida pública”. Ele diz, entre suas ações, que “tirou o seguro-desemprego do papel”, e que foi o “ministro do genérico”. Também enfoca a votação que teve em cada eleição mostrando matérias na imprensa.

Ele finaliza a propaganda dizendo que tem mais história, preparo e biografia e já foi “testado nas urnas e aprovado pelo povo”. A peça enfatiza que irá governar para todo o País, mostra eleitores de diversas classes sociais e finaliza com trilha popular.

Todos os brasileiros estão vulneráveis, diz Marina sobre quebras de sigilo


Carolina Freitas/Agência Estado

A candidata do PV à sucessão presidencial, Marina Silva, disse nesta quinta-feira, 2, sentir-se vulnerável diante da sucessão de sigilos quebrados dentro da Receita Federal. Para a presidenciável, o órgão vive uma situação de "descontrole". "Eu estou também vulnerável, como o governador Serra, sua família, seus companheiros e todos os brasileiros", afirmou, após encontro com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, na capital paulista.

Dados fiscais de pessoas ligadas ao candidato tucano José Serra foram vazados em agências da Receita Federal, em São Paulo. Serra tem culpado a campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT) pela quebra do sigilo. Questionada sobre quem seria responsável pelos vazamentos, Marina evitou polemizar. "Serra está fazendo acusações. Ele deve ter elementos para isso. Eu não vou fazer nenhum prejulgamento", disse.

Segundo Marina, os fatos não devem ser vistos apenas com viés eleitoral. "Não podemos admitir que essas coisas sejam tratadas pelo olhar do interesse político de A ou de B. Há um sociedade que precisa ser protegida. Se qualquer sigilo foi quebrado por uma ação política, isso é de uma gravidade que a Justiça Eleitoral terá de se pronunciar", criticou.

A candidata voltou a cobrar explicações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o caso. "Entre a posição de vítima do governador Serra e a omissão do ministro da Fazenda, há uma sociedade que merece explicações do ministro e uma punição enérgica em relação a esse caso", afirmou.

Contador diz que declaração da filha de Serra ia para 'pessoal de Brasília e Minas'


Fausto Macedo e Bruno Tavares

A chave para o mistério que ronda a violação de dados fiscais de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, aponta para dois contadores: Antonio Carlos Atella Ferreira e Ademir Estevam Cabral. Ambos estabelecidos em São Paulo, eles ocupam escritórios separados, mas atuam em parceria.

Atella declarou nesta quinta-feira, 2, que Cabral o procurou em setembro de 2009 e lhe encomendou um serviço junto à Receita - a apresentação de um lote de "cerca de 18" pedidos de obtenção de cópias de declarações de imposto de renda de pessoas físicas. Cabral tinha pressa, conta Atella. "Ele disse: 'Ô Atella, os documentos são para um pessoal de Brasília e de Minas, eles estão vindo aí. Tem que ser coisa rápida'."

Segundo Atella, o colega não lhe disse quem era o grupo interessado no resultado da pesquisa, nem se tinha ligação com alguma agremiação política.

Em 24 horas, Atella cumpriu a missão que culminou no episódio que põe sob suspeita analistas tributários e servidores do Serpro no Fisco em Mauá e em Santo André.

Ele foi identificado pela comissão de inquérito da Corregedoria da Receita como o homem que pediu acesso às informações de Verônica e juntou ao expediente uma procuração com assinatura falsificada da filha de Serra e dados incorretos do tabelião. O protocolo de entrada é de 29 de setembro, a retirada ocorreu no dia 30.

Atella diz que não viu nomes na papelada que lhe foi entregue por Cabral. "Eu vejo números, eu vejo CPFs, eu só conto quantos têm, não corro atrás de nomes", afirma. "Nem sabia que Serra tinha filha." O contador, de 62 anos, disse que "é uma vítima, tanto quanto essa moça (Verônica)". "Armaram para mim, quem armou deve pagar."

Na noite de quarta-feira pôs-se a refletir, "puxou pela memória" para tentar lembrar quem teria passado o serviço que lhe rendeu "essa encrenca toda". Leu e releu com "muita atenção e angústia" suas cinco agendas de capa plastificada nas quais lança os nomes da clientela e datas.

"Fiz um exercício de memória, fiquei na dúvida entre pelo menos seis advogados para os quais trabalho regularmente. Aí lembrei que o Ademir me procurou naquela ocasião com um lote grande, não era um pedido isolado", relata. "Ele me passou o serviço, mas não tenho como provar que no meio daqueles pedidos tinha alguma coisa de Verônica. Tenho que fazer exclusões e probabilidades para não atirar para todos os lados. Eu me lembro bem que ele (Cabral) disse que aquela documentação era para um pessoal de fora de São Paulo que estava com pressa, mas nunca disse que era para fins políticos."

Ele diz que nesta quinta, logo cedo, ligou para Cabral e comentou sobre o noticiário que o citava. "Eu perguntei ao Ademir se essa história era sobre o lote que ele me passou, ele não desmentiu."

Cabral negou envolvimento na empreitada, mas é evasivo quando questionado sobre a origem dos pedidos que entregou ao colega. Não quis falar pessoalmente, deu sua versão por telefone e argumentou que iria primeiro procurar orientação de um advogado, que chamou de "dr. Marcel, da Paulista".

Petrobrás vai pagar R$ 74,8 bilhões por áreas do pré-sal que já foram suas


Nicola Pamplona e Kelly Lima

A Petrobrás aproveitou as negociações para a cessão onerosa para reaver áreas do pré-sal que já teve sob sua concessão, mas acabou devolvendo ao governo por razões diversas. Segundo levantamento feito a pedido do "Estado" pela consultoria especializada Stratageo, todos os sete campos incluídos na cessão onerosa já estiveram, total ou parcialmente, sob concessão da estatal, que agora pagará R$ 74,8 bilhões para ter as áreas de volta.

O caso mais emblemático é Franco, principal reservatório da cessão onerosa, com reservas estimadas em 3,1 bilhões de barris. Boa parte de sua área está sobre dois antigos blocos exploratórios herdados pela Petrobrás ao fim do monopólio, BS-4 e BS-500, onde a estatal realizou descobertas no pós-sal mas devolveu à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a região com potencial no pré-sal.

No BS-4, que teve contrato de parceria assinado com a Shell, há as descobertas de Atlanta e Oliva, ainda sem definição sobre futura produção. No BS-500, a Petrobrás fez importantes descobertas de gás, como Tambaú e Uruguá, prestes a entrar em operação. O poço Franco, perfurado pela ANP, está na área que pertencia ao BS-4.

Segundo um experiente geólogo, que já integrou o corpo técnico da ANP, a devolução foi fruto de dificuldades tecnológicas, na época, de identificar reservatórios petrolíferos abaixo da camada de sal. "Apenas a partir de 2000 os estudos sísmicos começaram a traduzir em imagens o que existia no pré-sal", explicou.

Ele ressalta, porém, que já havia entre os geólogos brasileiros expectativas da existência de óleo abaixo da camada de sal, após pesquisas sobre o DNA de alguns tipos de petróleo descoberto no pós-sal. "Mas não havia recursos técnicos para identificar locais exatos para a perfuração de poços", completou. Parte da área de Florim, também incluída na cessão onerosa, também fazia parte do BS-500.

Supremo libera humor com políticos nas eleições


Mário Coelho

Por maioria dos votos, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acabaram com a proibição do humor nas eleições. A partir de agora, charges, cartuns e brincadeiras gráficas, entre outras formas usadas nos programas humorísticos, estão liberados. Eles consideraram inconstitucional dois incisos da Lei das Eleições (Lei 9.504/97) ao julgar uma ação direta de inconstitucionalidade proposta pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert). A análise do caso começou ontem (1º) e foi encerrada nesta quinta-feira (2).

O julgamento ocorreu para analisar o mérito da liminar concedida pelo ministro Carlos Ayres Britto na semana passada. A maioria da corte entendeu que os dois incisos questionados pela Abert de fato feriam a Constituição. Desta maneira, além de permitir a sátira e paródia de candidatos nos programas políticos, o Supremo também disse que as emissoras de rádio e televisão podem criticar os candidatos. Isso desde que não seja transformado em propaganda política favorável ou contrária a determinado candidato.

Apesar dos votos diferentes, a linha de raciocínio adotada pelos ministros foi a mesma. Todos afirmaram que o humor está liberado nas eleições. No entanto, a maioria - seis - acredita que os dois incisos questionados pela Abert são inconstitucionais e precisavam ser revogados.

 
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