domingo, 20 de junho de 2010

A CONVENÇÃO DO PSDB

O Beto Richa foi carinhosamente recebido por todos os cerca de 800 convencionais e os mais de 4000 militantes, sendo que a maioria destes viajaram muito para poder estar no evento, mas nem por isto perderam o entusiasmo e a alegria por ali estar.

Não dá para negar que no Paraná o PSDB é um Partido militante enraizado desde no seio da classe média como também no meio popular. Na Convenção entusiasmo dos presentes era manifestado de forma ensurdecedora, já que com o clima da copa não faltaram os apitos e as vuvuzelas.

Em sua maioria os que lá estavam nas suas origens são sindicalistas nas entidades de trabalhadores e nas patronais, militantes dos movimentos de bairros, pequenos e médios empresários urbanos, servidores públicos, pequenos e médios produtores rurais, representantes dos movimentos de mulheres, idosos e dos jovens, etc..

Uma coisa que me impressionou foi o número pequeno de crianças e adolescentes, o que demonstra claramente que os que lá estiveram não foram ao evento para fazer volume, mas sim para participar de uma atividade cívica partidária.

Na Convenção o debate ocorreu de forma civilizada e democrática, pois todos tiveram o espaço democrático para concordar ou divergir, mas o clima final foi a aclamação do Beto por todos como o futuro governador do Estado.

Alguns segmentos da mídia questionaram a ausência de algumas personalidades políticas na Convenção, o que é normal, pois nem todos podem estar no mesmo lugar ao mesmo tempo. O tucano Scalco está nos EUA em visita à filha e ao novo neto e o Álvaro que também deve ter as suas razões para não ter comparecido, perdeu um grande evento partidário. O Rubens cumpre uma agenda no exterior, mas o resto da direção do PPS lá se fez presente e irmanados aos tucanos deram brilho a Convenção. O Serra e o Guerra cumpriam agenda na Convenção Nacional do PTB, onde foi fechada a coligação com o PSDB.

O PP também se fez presente com a sua maior expressão política Ricardo Barros e juntamente com o Beto foi saudado e bem recebido com grande intensidade pela maioria para ser um dos dois candidatos ao senado.

O Osmar na sexta feira esteve em uma reunião com o Beto, aonde no olho no olho deixou claro a sua intenção de que o PDT venha a se coligar com o PSDB por ter praticamente a mesma proposta para o futuro governo, propostas estas que irão trazer um novo ciclo de desenvolvimento político, econômico e social para o Paraná, hoje sem uma proposta estratégica, que o leve a ser o que deve enquanto umas das vanguardas desenvolvimentista para o Brasil.

Para o Osmar e o Beto não basta o Paraná ser o gigante na produção de produtos primários, pois sem agregarmos novos valores aos produtos não poderemos gerar mais riquezas e com elas uma melhor distribuição de renda e pelo aumento dos valores agregados uma maior arrecadação de impostos que assim permita um melhor desenvolvimento social pela aplicação por parte do Estado de mais recursos para a educação, saúde, habitação como também na segurança pública. Com mais recursos o Estado também poderá investir mais em laboratórios e demais estruturas voltadas para a pesquisa de ponta, assim visando com novas tecnologias o desenvolvimento soberano de nosso setor produtivo.

O Osmar, por ainda não ter sido oficialmente autorizado pela direção nacional do PDT para formalizar a aliança com o PSDB do Paraná, não pode comparecer a Convenção, mas nela o documento assinado por ele pedindo a autorização da direção nacional para a coligação foi apresentado a todos os convencionais e estes garantiram ao PDT o direito de indicar o vice-governador e uma vaga para a disputa ao senado, o que é o anseio do senador e do PDT.

Quando o Beto sair vitorioso da disputa eleitoral o PDT irá governar junto com o PSDB e demais partidos coligados na construção de um novo Paraná, onde os destinos do Estado não estará nas mãos de um único homem e sim sob a responsabilidade de todos. Nesta proposta em construção o povo, pelos seus segmentos organizados, será a parte central na elaboração dos programas a serem implementados e na fiscalização das ações do governo, já que a transparência na aplicação dos recursos públicos será total.

O PTB, que em cuja Convenção ocorrida na semana passada já foi tirado o indicativo da coligação com o Beto, esteve fortemente presente, sendo que entre os petebistas presentes estavam os principais dirigentes do partido no Estado, como também os que irão sair candidatos as proporcionais pelo mesmo.

O PMN, que também se coligou, se fez presente com a participação de seu presidente Valdenir Dias e demais dirigentes, tal qual o Geonisio, como também com a presença de muitos de seus candidatos, o que do ponto de vista da participação não foi diferente do que ocorreu no evento, do qual também entusiasticamente fizeram parte os outros partidos aliados.

Enquanto a situação tenta de todas as formas possíveis organizar a frente política para se perpetuar no poder, mas o que é impedido pela falta de objetivos comuns, já que o fisiologismo e o espírito corporativo impera tanto dentro do PT como no PMDB, e isto na prática o divide, na coligação capitaneada pelo Beto as arestas a serem equacionadas são poucas, o agrupamento marcha unido e a estrutura humana e física da campanha já está pronta para ir as ruas.

 
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