sexta-feira, 22 de junho de 2012

Caminhada contra o câncer de mama reuniu três mil pessoas em Curitiba

A secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, e o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, participaram da caminhada de cerca de 4 quilômetros entre a Praça do Japão e o Parque Barigui, que reuniu em torno de três mil pessoas. Caputo Neto ressaltou que o governo investe na promoção da saúde integral das mulheres, com o trabalho incansável das equipes voltado à redução da mortalidade materno-infantil e à prevenção e controle do câncer ginecológico e de mama.

A caminhada Unidos pela Vida – Vista-se de Rosa, promovida pelo Governo do Paraná neste domingo (27), teve o objetivo de incentivar as mulheres a fazer exercício físico e adotar hábitos saudáveis para prevenir a doença. No Paraná, 759 mulheres morreram em 2010 em decorrência do câncer de mama. Em 2011, já são 651 mortes. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que surjam 3,5 mil casos novos da doença por ano no Estado.

“Vamos intensificar as ações para derrubar os números de câncer de mama no Estado. A detecção precoce aumenta as chances de cura da doença e temos tecnologia para isso”, afirmou o secretário da Saúde. O câncer de mama ainda é principal causa de morte entre as mulheres no mundo.

Fernanda Richa destacou que a iniciativa sensibiliza mulheres de todas as idades. “A caminhada foi um sucesso. Mobilizamos a cidade inteira em prol da causa e com apoio de todos certamente venceremos o câncer de mama”, disse.

A deputada federal Cida Borghetti também participou da caminhada e disse que esta é uma vitória de todas as mulheres. “As mobilizações são de extrema importância, pois chamam a atenção para o diagnóstico precoce”.

A caminhada foi o último evento promovido pelo Governo do Paraná neste mês com o foco na prevenção do câncer de mama. A lei 12.116 institui o dia 27 de novembro como dia nacional de luta contra a doença.

HOMENAGEM - Ao final do percurso, as mulheres que já lutaram contra a doença foram homenageadas pelos participantes, entre elas a ex-presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Maria Christina de Andrade Vieira, que lutou 10 anos contra o câncer e morreu neste ano.

O QUE ESTÁ POR DETRÁS DO GOLPE CONTRA O LUGO?



 Desde a época da ditadura Stroessner o Paraguai é internacionalmente um “porto de piratas”, por onde passa o narcotráfico, o contrabando de armas e tudo quanto é tipo mercadorias pirateadas produzidas pelas máfias de todo o planeta. Estas atividades são comandadas pelas oligarquias agrárias nacionais em sociedade com as máfias internacionais (Tríade, Yakuza, Falange Libanesa, Camorra, Máfia coreana, Cartéis colombianos, etc., e tudo acontecendo desde 1954, quando Alfredo Stroessner, aliado da CIA e do franquismo, deu seu golpe de estado.


De 1954 até os dias de hoje o único período em que o Paraguai viveu um arremedo de democracia de Abril de 2008 a Junho de 2012, embora quem de fato tenha continuado no mando econômico e político são os herdeiros da ditadura Stroessner, que controlam a economia e a política, ao deterem a maior parte dos mandatos parlamentares nacionais, como na base, nas cidades, a realidade é igual.


Foi dentro desta realidade adversa que ele governou seu povo sofrido e excluído, e neste curto período conseguiu resgatar um pouco da dignidade nacional ao tentar construir um arremedo de estado democrático.


Se o povo paraguaio é a vítima direta deste câncer institucionalizado que é a elite Paraguai o povo brasileiro é a vítima indireta. As atividades criminosas desenvolvidas por estas quadrilhas só com o contrabando movimentam 9 bilhões ao ano, sem contar com o que movimentam com suas atividades atividades ilegais (drogas, armas, etc.), e daqui para lá o roubo de carros, que lá servem de moeda na compra de drogas, armas, etc..


 Os produtos piratas e demais mercadorias contrabandeadas para cá eliminam vagas de emprego no mercado de trabalho brasileiro e fazem com que percamos centenas de milhões em impostos, que deixarão de serem investidos em saúde, educação, etc..


Sem o Lugo no poder as esperanças de que a nação irmã se tornasse de fato um estado nacional ficaram mais distantes, como para todos nós ficou mais perto o risco de voltarmos ao triste período dos anos de chumbo. 
Este golpe tramado na embaixada norte americana pode ser um prenúncio da volta a mais um período intervencionista, já que a história se repete.


 O golpe dado por Stroessner em 1954 foi o primeiro do pós Segunda Grande Guerra, quando os EUA começou no Cone Sul das Américas a efetivar o velho sonho hegemônico um dia expresso no Destino Manifesto, na Doutrina Monroe e no Corolário Roosevelt.




O caminho da corrupção da Câmara de Curitiba

O POVO, NAS RUAS, DEFENDENDO O PRESIDENTE LUGO CONTRA A TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO VIA JULGAMENTO SUMÁRIO


O POVO NAS RUAS PRESTANDO SOLIDARIEDADE A LUGO

Stroessner tenta voltar da sepultura ...

No julgamento sumário que estão promovendo contra o Lugo, ato que ocorre em regimes autoritários, o processo de julgamento é um teatro onde o desfecho do drama já foi definido.

No exercício do Direito nos tribunais onde a democracia impera, o que está em pauta é a intenção real ou não de ouvir o que o outro tem a dizer, um ato que não tem absolutamente nada de excepcional nos regimes democráticos, já que o direito a defesa é parte intrínseca da sua natureza.

Hoje no senado Lugo só terá direito a duas horas para expor sua defesa, prazo ignóbil para tratar de assunto de tal gravidade, e com o agravante de que tal qual a Câmara Federal o Senado de lá está sob o controle dos inimigos de seu governo, dos golpistas do Partido Colorado, crias da ditadura que um dia foi comandada pelo Stroessner .

 Fernando Lugo, presidente democraticamente eleito, sem ter o direito a ampla defesa em um tribunal justo, de forma inquisitorial foi acusado pela Câmara dos Deputados:

 ... “incorreu em mau desempenho de suas funções em razão de ter exercido o cargo que ostenta de maneira imprópria, negligente e irresponsável, trazendo o caos e a instabilidade política a toda a República" ...

"O mau desempenho de suas funções aparece em sua atitude de desprezo pelo direito e pelas instituições republicanas, minando os cimentos do Estado Social de Direito proclamado em nossa Carta Magna"

 A grande questão em pauta não é o fato de ele estar cumprindo a Constituição ou não. Lugo é acusado de estar ao lado dos mais humildes, da maioria, de ter vínculos com movimentos sociais do país e defender a Reforma Agrária em um país cuja estrutura de poder ideologicamente é semi feudal, e por causa dela o povo não tem seus direitos respeitados.

Quando alguém é julgado sumariamente, sem direito a defesa ou sem ter sido devidamente ouvido, é como se, de fato, está pessoa deixasse de existir.

“Quando escolhemos não ouvir alguém, escolhemos não legitimá-lo como ser humano!”
Humberto Maturana

Comissão da Verdade toma depoimento de Harry Shibata, legista da ditadura





Sob sigilo, a Comissão da Verdade colheu seu primeiro testemunho de um agente público que atuou para a ditadura militar (1964-85).

Harry Shibata, médico legista que atuou no IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo nos anos 1970, foi ouvido na semana passada por integrantes do colegiado no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro da capital.

Aos 85 anos, Shibata foi convidado para falar sobre os laudos e atestados de óbitos que ele assinava para os militares, supostamente falseando assassinatos e torturas que ocorriam nos porões da ditadura -o que ele nega.

Um deles foi a autópsia no cadáver do jornalista Vladimir Herzog, morto sob tortura, no DOI-Codi (centro de repressão do Exército) de São Paulo, mas apresentado pelos militares -e pelo médico legista- como suicida.

No mês passado, em entrevista ao jornal "O Globo", Shibata havia prometido fazer revelações à comissão.

Mas o depoimento frustrou o colegiado. Segundo relato feito à Folha, Chibata negou responsabilidade nos episódios, limitando-se a dizer que apenas cumpria ordens.
 Ressaltou que, em muitos casos, atuava apenas como "segundo perito", não tendo a responsabilidade de atestar a causa da morte.

Recentemente, Shibata foi alvo de manifestações organizadas por movimentos sociais a favor da punição a agentes da ditadura -hoje barrada pela Lei da Anistia.

Integrantes da comissão dizem que o sigilo é estratégia de trabalho, já que muitos agentes só aceitam falar nessas condições. Apesar do testemunho, os trabalhos da comissão ainda engatinham.

Um mês depois de instalada pela presidente Dilma Rousseff, o colegiado ainda não definiu o cronograma de trabalho, regimento interno e também não escolheu todos os 14 assessores.

Ela terá prazo de dois anos e levantará violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988, com foco na ditadura.

Os integrantes dizem que a comissão está trabalhando no ritmo adequado.

"O que posso garantir é que estamos trabalhando diariamente e não estamos presos a formalismos", disse Gilson Dipp, o coordenador.

"É precipitado fazer qualquer julgamento agora, a comissão só poderá ser julgada no final, quando apresentar o relatório", disse outro membro, José Paulo Cavalcanti Jr. (Uol)

Presidente paraguaio fala sobre tentativa de golpe de Estado em andamento

Diretor da Sercomtel é exonerado, mas Copel não aceita

O Conselho de Administração da Sercomtel decidiu exonerar o diretor administrativo-financeiro, Claudemir Molina, na manhã de quinta-feira (21). 

Segundo informações da rádio Paiquerê AM, o cargo é de consenso entre os acionistas da Sercomtel, Prefeitura de Londrina e Copel. No entanto, a companhia não aceitou a demissão de Molina da telefônica, já que a Copel controla grande parte das ações  da Sercomtel, e por isto tem o direito de coadministrar a empresa.

De acordo com Molina, a relação da prefeitura com a Copel ficou conturbada com a exoneração de Alysson Tobias de Carvalho, da diretoria de Participações. 


O ex-diretor de Participações foi preso no dia 1º de maio por envolvimento na tentativa de suborno do vereador Amauri Cardoso (PSDB) em troca de voto contrário a abertura da CP da Centronic, e este o denunciou. 

Em entrevista coletiva, Molina afirmou que a exoneração é uma "retaliação" da prefeitura, já que a Copel indicou o funcionário de carreira, Sérgio Milani, para a Diretoria de Participações no lugar de Carvalho, depois que foi afastado após ter sido preso.( Paiquerê AM)

No domingo, 24/06, Convenção do PSOL


No próximo domingo, 24 de junho, acontece a Convenção Eleitoral do PSOL que deve oficializar a candidatura do advogado Bruno Meirinho a prefeito de Curitiba. A reunião será as 9h00 na sede do Diretório Municipal do partido, na rua Conselheiro Laurindo, 655, sala 6.
Na Convenção também serão decididos os últimos detalhes da aliança com o PCB (Partido Comunista Brasileiro) e da chapa de vereadores, que terá mais de 10 candidatos. Outro ponto da reunião serão as definições programáticas que o PSOL apresentará nas eleições. Para isso, será apresentado um rascunho de um documento oriundo de 16 debates que o partido realizou, com a presença de intelectuais, militantes do partido e de movimentos sociais. (PSOL)

Deputado é acusado de mandar matar jornalista no MA



O deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD-MA), que é ex-secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão e hoje está na base aliada do governo maranhense na Assembleia Legislativa, foi citado no depoimento do pistoleiro Jhonathan Silva, acusado de ser o executor do jornalista Décio Sá, ocorrido em 23 de abril. 
Segundo depoimento prestado pelo acusado em 9 de junho, o deputado teria encomendado o assassinato do jornalista e o capitão Fábio, ex- subcomandante do batalhão de choque da PM-MA e hoje preso no comando geral da PM-MA, teria intermediado o contrato com o empresário José Raimundo Sales Charles Jr., o Júnior Bolinha, de quem é amigo de infância e é acusado de ser um dos mandantes do crime.
O documento foi publicado no blog do jornalista Itevaldo Junior, colega de trabalho de Sá, e a Corregedoria Geral de Justiça do TJ-MA, confirmou que "o depoimento é um documento que faz parte do inquérito policial, de responsabilidade da Secretaria de Estado de Segurança Pública". A investigação corre em sigilo, por determinação do secretário de Segurança Pública do Maranhão Aluízio Mendes.
Ruimundo Cutrim, que faz parte da base aliada do governo maranhense na Assembleia Legislativa, disse que não tem nada a temer. "Eu ainda não li esse documento, tomei conhecimento de um trecho pela minha assessoria, e fiquei espantado. Quem conhece o meu trabalho sabe por onde eu andei e que eu sempre procurei pautar o meu trabalho dentro da lei. O que eu quero é que a polícia apure isso. Eu tenho minhas diferenças com o secretário, isso é público e notório, mas conheço todos os policiais e sei que são competentes. Cabe à polícia esclarecer", disse o parlamentar em entrevista coletiva nesta quinta.
Ele também colocou os seus sigilos à disposição dos investigadores. "Eu disponibilizo meu sigilo telefônico e bancário, sou a pessoa mais interessada em esclarecer os fatos, sou um homem que tem a vida limpa e a verdade aparecerá no final", afirmou Cutrim.
Aluízio Mendes atribuiu o vazamento do documento sigiloso a advogados que defendem os sete acusados presos pelo assassinato do jornalista. Outros documentos do inquérito policial já haviam vazado depois que foi decretado o sigilo nas investigações, como os depoimentos de três testemunhas. (AE)

O documento publicado no blog do jornalista Itevaldo Junior:


 
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