
O Incra (Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária) negocia com o Planalto mudanças estruturais para enxugar suas funções e tentar acelerar o programa de reforma agrária, em marcha lenta no governo Dilma.Dentre as alterações em debate há dois assuntos tabus: a atualização de índices de produtividade (definem quais fazendas podem virar assentamentos) e a diminuição dos juros embutidos em processos em que fazendeiros questionam valor pago pelo Estado em desapropriação.Além disso, o órgão quer que a construção de moradias para assentados seja assumida pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida.No diagnóstico entregue ao Planalto, o Incra assume que os oito anos de Lula não conseguiram absorver as 186 mil famílias com direito a receber...