
O governo acenou para o setor de TV por assinatura que acolherá sua demanda para estender à internet a regulação da prestação de serviços audiovisuais (distribuição de filmes e séries), com taxação e estabelecimento de cotas de programação nacional.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se referiu a "essa concorrência que o setor regularmente estabelecido no Brasil enfrenta de empresas que oferecem o serviço diretamente pela internet" e disse que esse é "um problema complexo do ponto de vista jurídico, técnico e tributário", mas que "tem de ser enfrentado".
Sem citar nomes, Bernardo se referia ao modelo conhecido no mercado como OTT (over the top), de entrega de vídeo via internet, do qual a Netflix (cerca de 37 milhões de clientes...