terça-feira, 29 de junho de 2010

Osmar é candidato a governador

O senador Osmar Dias (PDT) acaba de confirmar em Curitiba que será candidato a governador em uma chapa com PT e PMDB.

Disse que o eleitor paranaense vai conseguir entender o provável confronto com o irmão, Alvaro Dias, indicado pelo PSDB como vice de José Serra. Este é mais um indício de que a escolha de Alvaro pode não ser aprovada.

Depois de uma reunião com lideranças do PDT do Paraná e o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, o senador decidiu concretizar a aliança PDT, PMDB, PT e PSC. Após a reunião com o Lupi o Osmar teve uma reunião com lideranças do PT, Paulo Bernardo, Gleisi e Verri, e o PT aceitou a coligação nas proporcionais. Depois eles foram a casa do governador Orlando Pessuti (PMDB) e tiveram a ultima conversa, onde o Pessuti abriu mão de concorrer e foi aprovado a vice para o Caíto Quintana e o chapão nas proporcionais, o que era a principal reivindicação dos deputados do PMDB.

O anúncio oficial da candidatura do Osmar ao governo acontecerá amanhã (30) em coletiva para a imprensa. O ex-governador Mário Pereira será o coordenador geral da campanha.

Após escândalo, MEC exclui Uningá do Prouni

Jornal de Maringá

Decisão foi publicada nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União. Novas bolsas não poderão ser concedidas a partir de agora. Quem já é bolsista, porém, não terá prejuízo

O Ministério da Educação (MEC) desvinculou a Faculdade Ingá (Uningá), envolvida em um escândalo de concessão de bolsas de estudo a alunas ricas, do Programa Universidade para Todos (Prouni). A decisão, tomada pela Secretaria de Educação Superior do MEC, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na segunda-feira (28).

De acordo com a assessoria de imprensa do MEC, nenhum aluno poderá receber bolsas de estudo na instituição a partir de agora. No entanto, os atuais 240 bolsistas poderão concluir os respectivos cursos normalmente. A Uningá tem prazo de dez dias para recorrer da decisão.

Os estudantes selecionados para o segundo semestre de 2010 pelo Programa Universidade Para Todos (Prouni) devem realizar a matrícula na instituição particular em que foram aprovados até a próxima sexta-feira (2). Para isso, basta apresentar os documentos necessários (veja no site do ProUni).

Segundo o Ministério da Educação, 52.419 candidatos – dos 232.726 inscritos entre 15 e 19 de julho – foram selecionados pelo programa, 37.039 para bolsas integrais e 15.380 para bolsas parciais. O Paraná é o sexto estado em número de aprovados, com 3.127 estudantes selecionados.

Se ao fim do prazo ainda restarem bolsas, o MEC fará até cinco chamadas para convocar novos estudantes, nos dias 7 de julho, 21 de julho, 29 de julho, 5 de agosto e 12 de agosto.

Para ter a bolsa integral do Prouni, é preciso ter cursado Ensino Médio em escola pública, ter sido bolsista integral em escola particular e comprovar renda mensal de um salário e meio por pessoa na família, ou R$ 750.

Para saber se foi aprovado no Prouni, o candidato deve acessar a página do programa, informar o número da inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).

A medida é resultado do processo administrativo que o MEC abriu para apurar a concessão das bolsas, denunciada pelo Fantástico, em reportagem exibida no dia 2 de maio. A matéria mostrava que três alunas de classe alta, com carro e casa com piscina, eram beneficiadas pelo Prouni desde 2008.

As informações levantadas pelo MEC serão repassadas ao Ministério Público Federal e à Advocacia Geral da União, que decidirão sobre o ressarcimento do dinheiro das bolsas irregulares e responsabilização dos envolvidos.

Prefeitura de Londrina rompe contrato com Ciap suspeito de fraude milionária

Jornal de Maringá

A prefeitura de Londrina anunciou nesta terça-feira (29) que vai romper todos os quatro contratos que mantém com o Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap)), num valor que chega a R$ 47,6 milhões. A Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) é suspeita de desviar cerca de R$ 300 milhões nos últimos cinco anos – R$ 14,7 milhões somente em Londrina. A decisão foi tomada com base em análise de documentos do Ministério Público Federal (MPF), liberados na semana passada. Um novo processo licitatório será realizado para contratar outra empresa.

Em Londrina, o Ciap é responsável pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelas Policlínicas, pelo Programa Saúde da Família (PSF), além do programa de Endemias e os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf). Nas parcerias com o município, segundo o MPF, os desvios chegam a R$ 14,7 milhões, relativo aos programas entre 2004 e 2009. Em todos os programas, trabalham aproximadamente 1,1 mil funcionários. O secretário municipal de Gestão Pública, Marco Cito, disse não poder revelar os motivos que levaram o município ao rompimento do contrato, porque o processo “corre em segredo de Justiça”. “Tivemos acesso às provas e indícios da Controladoria Geral da União (CGU) e do MPF e, com base nisso, temos o bastante para rescindir.”

Deu no Fabio Campana em 18 de Julho de 2008:

"Irmão de José Janene complica a vida de Barbosa Neto

Assad Janani, irmão do ex-deputado federal José Janene, complicou a vida de Barbosa Neto (foto). Depôs na Polícia Federal e no Ministério Público Federal e confirmou as denúncias de desvios de salários de assessores e de apropriação de recursos da ONG CIAP.

Os recursos desviados teriam sido usados na compra da rádio Brasil Sul e no pagamento de salários de funcionários da rádio. Confirmou, assim, as denuncias feitas por Luciano Ribeiro Lopes, outro ex-assessor de Barbosa Neto.

Assad Janani foi vice-prefeito de Londrina e ocupou cargo de assessor de gabinete do deputado Barbosa Neto na Assembléia Legislativa.

Segundo Assad, apesar do valor registrado da compra da rádio no contrato ser de R$ 200 mil, o valor repassado no negócio foi de R$ 1 milhão. Motivo pelo qual o MPE de Londrina esta pedindo o cancelamento do registro da candidatura de Barbosa Neto à Prefeitura de Londrina."

Vox Populi mostra Dilma com 40% e Serra com 35%


A exposição na mídia do presidenciável José Serra, promovida em maio e junho pelo PSDB e pelos aliados DEM, PPS e PTB, não foi suficiente para alavancar a candidatura do tucano. É o que mostra pesquisa de intenções de voto realizada pelo Vox Populi e divulgada nesta terça-feira (29) pela Rede de TV Bandeirantes. Serra tem 35% no levantamento, mesmo número observado na pesquisa anterior, realizada em maio. A sua principal adversária, a candidata Dilma Rousseff (PT), oscilou de 38% em maio para 40% em junho. A pesquisa confirmou cenário traçado pela pesquisa CNI/Ibope, divulgada na semana passada, que mostrou Dilma com 40% e Serra com 35% das intenções de voto.

O levantamento Bandeirantes/VoxPopuli mostrou ainda a candidata do PV, Marina Silva, com 8% das intenções de voto, repetindo resultado apresentado no levantamento de maio. O total de votos brancos e nulos é de 5% e dos que disseram não saber em quem vai votar, 11%. Num eventual segundo turno, Dilma venceria Serra por 44% a 40%. No cenário espontâneo, em que os candidatos não foram apresentados aos eleitores, Dilma pontuou 26% e Serra teve 20%.

A pesquisa foi realizada com 3.000 eleitores, entre os dias 24 e 26 de junho. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro é de 1,8 ponto porcentual para mais ou para menos. Esta pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o protocolo nº 16.944/2010.

Alvaro Dias diz que não desistirá de indicação para vice de Serra


Indicado para vice do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o senador tucano Alvaro Dias (PR) afirmou na tarde desta terça-feira (29) que não pensa em retirar seu nome para pacificar a aliança entre DEM e PSDB, estremecida pelo impasse em torno da escolha do companheiro de chapa de Serra.

Dias acompanhou de Brasília os desdobramentos das negociações, que ocorrem em São Paulo, entre democratas e tucanos. “Quem recebe uma convocação dessas não pensa em desistir. Minha missão é de atender a convocação”, disse o senador tucano. “Missão é para ser cumprida, independentemente de qual seja”, afirmou.

O senador passou o dia isolado em seu gabinete. Por telefone, ele buscou se informar das tratativas na capital paulista. Dias disse não acreditar que a dificuldade de consenso entre tucanos e democratas vá atrapalhar a aliança em torno de Serra e até prejudicar o desempenho do projeto tucano na disputa pelo Palácio do Planalto.

“Isso passa rápido. Não vai haver sequela. É uma crise que não é duradoura, se esgota na convenção do DEM, que acontece amanhã [quarta, 30]”, analisou o tucano.

Em São Paulo, democratas e tucanos deixaram o encontro – marcado para tentar dar um fim ao impasse – sem definições. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) afirmaram que a reunião não chegou a um consenso e novo encontro deve ser realizado ainda nesta terça. “Estou otimista, a conversa começou ontem, continuou hoje e vai continuar”, disse Guerra.

Eleição direta no Colégio Estadual é aprovada em primeiro turno

Protesto de estudantes pela eleição direta

O Colégio Estadual Paraná (CEP) deverá ter em breve eleições diretas. Na tarde desta terça-feira (29), os deputados estaduais aprovaram em primeiro turno na Assembleia Legislativa do Paraná a proposta que altera a legislação que regulamenta a escolha do diretor no maior colégio público do estado.

No dia 10 de maio, o governador Orlando Pessuti (PMDB) anunciou o projeto de eleições diretas, que foi enviado ao Legislativo e aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça antes de chegar ao Plenário da Casa. Segundo o texto do projeto, a mudança tem o objetivo de consolidar a democracia plena em toda a rede pública de ensino paranaense.

RPC TV

Colégio Estadual poderá ter eleições diretas para escolha de diretor

A mudança no regime de escolha dos diretores é uma reivindicação antiga dos estudantes do Colégio Estadual que, em 2007, iniciaram um movimento contra o que consideravam uma "ditadura". O ex-governador Roberto Requião manteve o sistema até o fim de seu mandato.

A regulamentação atual, prevista na lei nº. 14.231/2003, determina que os diretores do CEP sejam indicados pelo governo estadual. Se a nova redação da lei for aprovada em segundo turno, o CEP poderá escolher o novo diretor por meio de votação.

Segundo informações da Assembleia, em caso de aprovação, a primeira eleição direta para a escolha do diretor deverá ser realizada 60 dias após a publicação da lei no Diário Oficial do Estado. A secretaria estadual da Educação deverá regulamentar as ações necessárias para o cumprimento da legislação.

PDT deixa decisão de Osmar Dias para o último momento


Agência Estado

O PDT do Paraná deve divulgar amanhã o futuro do senador Osmar Dias nas eleições deste ano. Dessa decisão depende o futuro de pelo menos dois partidos: PT e PMDB. Dias estava indeciso entre disputar o governo do Estado, em coligação com os dois partidos, garantindo bom palanque para a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, ou tentar a reeleição e não bater de frente com o irmão, o senador Álvaro Dias (PSDB), cotado para vice de José Serra. A executiva regional do PDT ainda não tinha divulgado o horário em que se reunirá para anunciar a decisão.

Com a indefinição, tanto PT quanto PMDB já discutiram as prováveis alternativas. O PMDB tem no governador Orlando Pessuti um postulante a encabeçar a chapa majoritária. "Isso se resolve sempre no último dia permitido pela Justiça Eleitoral e nós teremos depois alguns ajustes que poderão ser feitos até o dia 3, quando entregamos as propostas e, depois, ainda teremos prazo de fazer as substituições", disse Pessuti. Pela legislação, os candidatos proporcionais podem ser substituídos até 60 dias antes das eleições e os da majoritária, até 24 horas antes. Mas a decisão por coligação precisa ser tomada já.

No PT, as opções, caso a aliança com o PDT não aconteça, são o apoio à candidatura de Pessuti ou o lançamento de um nome próprio, alternativa mais receptiva entre os filiados. Nesse caso, o nome que desponta é o do ex-prefeito de Londrina Nedson Micheletti. A convenção começa às 10h15. O PSC também realiza sua convenção na tarde de amanhã ainda sem saber a quem dará o apoio para a chapa majoritária. Se Osmar Dias decidir-se pelo governo terá o partido ao seu lado, do contrário ficará com Pessuti.

Entre os maiores partidos do Estado, o PPS também realiza convenção amanhã, com o objetivo de definir possível coligação com o PSDB, apresentando um vice para o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa, que é candidato a governador, ou ter candidatura própria, que pode ser a do ex-deputado Rubens Bueno ou de sua filha, a vereadora curitibana Renata Bueno. O PV trará para a convenção, que será realizada das 18 às 23 horas, a candidata do partido à Presidência da República, Marina Silva. No encontro, será homologado o nome do ex-vereador de Curitiba Paulo Salamuni como candidato ao governo.

O PDT do Paraná quer acabar com a proibição para coligação com o PSDB e o PPS

Foto: Denis Ferreira Netto
Rede PDT

Executiva Estadual do PDT reunida em Curitiba decidiu que cobrará das estruturas nacionais do partido – Executiva e Diretório – coerência na análise e liberação de alianças nos diferentes estados da Federação, considerando as circunstâncias e realidades específicas que dificultam a repetição da mesma coligação estabelecida nacionalmente, a exemplo do que ocorreu no Maranhão e em Minas Gerais. No primeiro caso, o partido lançou o pedetista Jackson Lago para o governo em aliança com o PSDB e, em Minas, aliou-se ao tucano Antonio Anastasia. Devido aos obstáculos que se apresentam para a concretização da chapa PDT-PT-PMDB no Paraná, os pedetistas paranaenses buscam liberação para estabelecer aliança diferenciada do plano nacional, com o PPS ou PSDB, para viabilizar suas candidaturas proporcionais.

Para Marina, sua candidatura quebrou estratégia de Lula


Eduardo Kattah/O Estado de S. Paulo

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse que sua candidatura já foi capaz de revogar a estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de estabelecer uma disputa plebiscitária entre petistas e tucanos. "Já furamos o plebiscito", afirmou. Seu comentário foi feito um dia depois de divulgada a pesquisa CNI/Ibope, na qual aparece com 9% das intenções de voto. Na pesquisa, pela primeira vez, Dilma Rousseff (PT) está à frente de José Serra (PSDB) - 40% contra 35% do tucano. "Não tenho dúvidas de que a sociedade brasileira, até mesmo com essas pesquisas, já sinalizou que está revogando o plebiscito". Segundo ela, a sociedade "não comprou a tese de uma eleição polarizada" entre "oposição e uma tentativa de continuidade sem crítica do processo atual, do governo atual". A candidata do PV esteve em Belo Horizonte nesta quinta-feira para participar da convenção que oficializou a candidatura do deputado federal José Fernando Aparecido (PV-MG) ao governo de Minas Gerais. Ao comentar o apoio dado durante 30 anos para fazer Lula presidente do Brasil, Marina disse que reconhece os feitos, mas não tem uma visão de complacência com o atual governo.

Contas do governo voltam ao vermelho e têm pior maio em 11 anos

As contas do governo, que englobam a União, a Previdência Social e o Banco Central, voltaram ao vermelho em maio deste ano, quando foi registrado um déficit de R$ 509 milhões, informou nesta terça-feira (29) a Secretaria do Tesouro Nacional. Trata-se do resultado mais baixo para este mês desde o ano de 1999, quando foi contabilizado um resultado negativo de R$ 650 milhões.

LUPI: ”SERIA MUITO EGOÍSMO DE ALVARO”

PORTAL RPC/ANDRÉ GONÇALVES

Brasília – O presidente licenciado do PDT e ministro do Trabalho, Carlos Lupi,

Lupi:"vice não recebe voto, é secundário"

Reforçou ontem que o partido impedirá qualquer tentativa de aliança do senador Osmar Dias com o PSDB no Paraná.

Segundo ele, também não há qualquer problema familiar na candidatura de Osmar a governador, mesmo com a indicação do irmão Alvaro para a vaga de vice na chapa do tucano José Serra na disputa presidencial.

“Em hipótese nenhuma o Osmar estará ao lado de uma chapa do PSDB. Ele tem duas opções: é Dilma ou Dilma”, declarou.

O ministro disse que a decisão não é nenhuma novidade e que o próprio senador assinou uma deliberação do partido que veda qualquer traição à aliança nacional entre pedetistas e petistas.

Lupi, porém, preferiu não falar sobre possíveis sanções ao paranaense caso ele decida contrariar essa resolução.

“Não trabalho com essa hipótese, hoje [ontem] eu tenho a absoluta certeza de que o Osmar será candidato a governador e que vai ganhar as eleições.”

Pela legislação eleitoral, o pedetista terá força para impedir a candidatura à reeleição de Osmar em caso de apoio aos tucanos. A única saída seria uma chapa independente, em que o senador ficaria neutro na disputa estadual.

Para o ministro, há um erro de interpretação na ideia de que Osmar precisa desistir da candidatura ao Palácio Iguaçu em função do irmão.

“Eu não me envolvo em questão de família, mas a candidatura a vice não recebe voto, é secundária.”

Lupi afirmou que é melhor Alvaro pedir para não ser escalado na chapa de Serra.

“Seria muito egoísmo dele [Alvaro] pedir para o irmão deixar escapar as chances de se eleger governador para ir como vice de uma candidatura que sabidamente não tem chances de vitória.”

O pedetista foi um dos principais articuladores das reuniões com PMDB e PT, na semana passada, que definiram a desistência do governador Orlando Pessuti em favor de Osmar.

“O Osmar só perdeu a eleição passada para governador por um acaso do destino. Agora ele está ainda mais forte, com o apoio fechado da ministra Dilma e do presidente Lula.”

OSMAR DIAS:- “ESTOU DESGASTADO DEMAIS COM ESSE TROÇO”


Evandro Fadel - O Estado de S. Paulo

CURITIBA – Com voz abatida, demonstrando cansaço, o senador Osmar Dias

Osmar:"estou preparado para ser governador"

(PDT-PR) atendeu ao telefone por volta das 18 horas nesta segunda-feira, 28.

Tinha passado boa parte do dia, assim como o fim de semana, em reuniões para definir o melhor caminho: concorrer ao governo em coligação com PMDB e PT ou partir para a reeleição.

Veja também:

PDT adia decisão sobre alianças no Paraná.

Ele prefere o governo, mas aí seria o comandante do palanque de Dilma Rousseff (PT) no Estado. Entra em conflito com o pacto que tem com o irmão, senador Álvaro Dias (PSDB), de não haver disputa entre eles.

Álvaro é cotado para vice de José Serra (PSDB). “Essa questão é forte para mim”, disse. Osmar aguardava reunião entre PSDB e DEM a ser realizada ontem à noite. “Tem que decidir. Estou desgastado demais com esse troço.”

Qual a tendência, neste momento, sobre seu futuro político?

Eu estou esperando a reunião do DEM, agora às 20 horas, com o PSDB, para definir o que fazer. Não quero antecipar nada.

Essa definição sai quando?

Eu acho que depois dessa reunião vou ter como definir.

Pode-se esperar alguma coisa para terça?

Tem que haver. Tem que decidir porque não se aguenta mais isso. Eu, principalmente, estou desgastado demais com esse troço.

O senhor sentiu-se encurralado com a indicação do senador Álvaro Dias como vice na chapa do José Serra?

Nós temos um pacto de não disputar um contra o outro. Acho que a população não entenderia isso. Agora, eu já vinha como candidato a governador, estava com a aliança pronta, para anunciar, quando surgiu isso. Eu não tinha conseguido uma aliança, de repente ela apareceu na segunda-feira em Brasília, na terça e quarta nós fechamos, na quinta veio a notícia e aí embaralhou tudo.

Foi uma surpresa para o senhor?

Não foi surpresa porque vinha sendo conversado há algum tempo. Isso é que estava retardando e as pessoas achavam que era indefinição minha, mas não era. Era uma preocupação de não ficar em uma situação desagradável, como neste momento. Está muito difícil para mim.

No caso de o senhor ser candidato à reeleição, seria independente ou em coligação com o PMDB?

É cedo, eu vou esperar a reunião.

E em relação à disputa nacional? A amizade com o Serra pesa?

O meu partido tem uma posição e não abre mão dessa posição. Sou amigo do Serra, mas tenho que seguir a orientação do meu partido.

O senhor acha que o eleitorado vai entender que, como o senhor diz, não há uma indecisão, mas a conjuntura é que tem levado a essa indefinição?

Pouca gente entende, eu estou em uma situação bastante complicada, num dilema pessoal, essa questão familiar é forte para mim, sempre foi. Principalmente do jeito que o Álvaro colocou na imprensa aqui, que a minha candidatura seria contrária aos interesses do Paraná em função da postulação dele. Isso seria muito explorado.

O senhor não tem o mesmo entendimento de que a sua candidatura seria contrária aos interesses do Estado?

Não. Estou preparado para ser governador. Eu me preparei, estudei o Estado, estou com projeto pronto. Mas tem que analisar essa situação nova, ela realmente é complicadora.

Por que não a Andrielly Vogue?

A Andrielly Vogue é a de vestido vermelho

No PT do Paraná, que de salto alto até a pouco se colocava como a grande força a comandar a articulação do “chapão”, reina as incertezas. Com a mais que provável desistência do Osmar a candidatura majoritária aos petistas restam dois caminhos, sendo o primeiro a candidatura própria, que o levará ao isolamento da Gleisi e da Dilma, e o outro, que é se submeter às exigências dos deputados do PMDB aceitando a coligação nas proporcionais. Neste quadro de perda de rumo um caminho consegue ser pior que o outro.

Sem o Osmar fora do caminho, já que caso não seja candidato ao governo será candidato ao senado, o projeto maior do PT do Paraná, que é a eleição da Gleisi, tal qual o drama vivido pelos os flagelados com o rompimento das barragens no nordeste, fará a mesma ir por água a baixo.

No sem votos PT do Paraná, onde ninguém confia na força do Partido, só o desgastado Nedson se coloca como opção a candidatura majoritária, pois nenhum outro se sujeita a ir para o sacrifício, mas ele em sua própria cidade é tido como ruim de votos, pois fez uma péssima gestão e a mesma ficou maculada pelos escândalos de corrupção.
Sem um candidato disponível, já que os com maior poder de votos não se sujeitam a aventura, até mesmo o nome do Tadeu Veneri foi cogitado. Ele, que dentro do partido faz parte da minoria, mas não é trouxa não aceitou alegando que internamente no partido não possui a representatividade necessária para sair candidato a tão alto cargo.

A Gleisi, que quem o partido mais investiu na imagem, iludida pela esperança de ser eleita senadora, o que fica praticamente impossível com as candidaturas do Osmar e do Requião no páreo, não abre mão de seu sonho.

O Enio Verri, presidente estadual do partido, não se coloca a disposição da legenda e usa como argumento que quem já se colocou pretendente a candidato da legenda a governador foi o Nedson.

Neste quadro onde os interesses individuais conflitam com os interesses maiores do partido, e o único que se coloca como opção está com a imagem prejudicada, daqui a pouco talvez só reste ao PT do Paraná à indicação da Andrielly Vogue, “uma quase mulher”. Ela com o a sua dedicação e seu amor demonstrado em relação ao partido é mais homem e mais mulher do que os demais petistas para encarar a disputa eleitoral.

Ao contrário dos outros pré-candidatos, que não abrem mão de seus interesses menores, a Andrielly Vogue com certeza estará disposta a se doar pela causa e ir ao sacrifício disputando a eleição majoritária ao governo estadual.

Barragens: o problema é de quem?

As enchentes do Nordeste e o rompimento das barragems coloca em discussão os culpados.

As enchentes em Pernambuco e Alagoas trazem à tona o despreparo das cidades diante de enchentes. A situação fica ainda pior quando, aliado ao volume de chuva, uma represa racha ou rompe, transbordando rios e varrendo cidades inteiras com a força da água.

Isso aconteceu no Nordeste, nesta semana, quando a barragem de Bom Conselho vazou, causando prejuízos e mortes. Nos últimos quatro anos, cerca de oito dessas estruturas artificiais quebraram. O recorrente problema da quebra de barragens coloca em evidência a polêmica que envolve a construção dos reservatórios e a falta de manutenção das estruturas.

A construção das represas implica em danos ambientais e remoção de famílias de áreas próximas, de acordo com o ‘Movimento dos Atingidos pelas Barragens’ (MAB). Os militantes reivindicam reassentamento para as famílias e indenização, além de questionarem as novas construções. Desde 1970, os atingidos se organizam e reivindicam direitos. Na época, a construção da Usina Hidrelétrica de Sobradinho deslocou mais de 70 mil pessoas, que até hoje lutam pela conquista dos direitos.

Ao mesmo tempo em que existe a controvérsia sobre a construção das represas, há a falta de manutenção após o estabelecimento das estruturas. “Não tinha um órgão que gerenciasse as barragens. A barragem foi embora por pura falta de manutenção”, afirmou o presidente do Instituto do Desenvolvimento do Piauí, Norbelino Lira de Carvalho, sobre a barragem Algodões I, que rompeu em maio de 2009 no Piauí, causando uma enxurrada que matou nove pessoas e deixou 2 mil desabrigadas.

As autoridades, geralmente, atribuem as rachaduras ou o rompimento de barragens ao grande volume de chuva. A questão é que essas estruturas são erguidas exatamente para conter a água. Logo, a desculpa oficial não convence.

Irregularidades nas construções e falta de manutenção das barragens são alguns dos motivos para rompimento e rachaduras de represas em estados brasileiros. Os problemas deram margem ao rompimento da barragem Algodões I no Piauí, em maio de 2009. “Houve problema na fundação da barragem. Houve deficiência no estudo geológico”, afirmou o engenheiro Jesus da Silva Boavista, que presidiu a comissão do CREA/PI, que vistoriou a represa de Algodões I. O relatório 2010 do órgão também apontou falhas no gerenciamento e manutenção da mesma.

Tragédias como a do Piauí – que matou nove pessoas e deixou 2 mil desabrigadas – poderiam ser evitadas ou ter menos perdas, já que geralmente há registro de denúncias sobre barragens que estejam sob ameaça, antes que enxurradas ocorram. Em alguns casos, a resposta dos governos demora ou não acontece. O Opinião e Notícia reforça a corrente de denúncias e divulga lista de sete barragens ameaçadas, cujas autoridades já foram avisadas, mas as medidas necessárias ainda não foram tomadas.

Piauí

Outras quatro barragens podem romper no Piauí. Elas estão em Salinas, em Itaueiras; em Corredores, em Campo Maior; em Bezerro, em José de Freitas; e em Piracuruca. As prefeituras comunicaram à direção do Conselho Regional de Engenharia e Agrimensura (CREA/PI), cujo presidente do órgão, José Borges de Sousa Araújo, afirmou que inspeções seriam realizadas em maio de 2010. Não há novas informações.

Em 2009, a barragem Algodões I rompeu e causou uma enxurrada que matou nove pessoas e deixou 2 mil desabrigadas. De acordo com o presidente do CREA/PI, a obra não foi registrada no conselho e foi considerada clandestina. O relatório do CREA/PI, apresentado em maio de 2010, afirmou que havia falhas no projeto da represa e que desde março de 1997 já havia sido constatada a ausência do poder público nas atividades de gerenciamento, manutenção e conservação da obra. No estado há 15 grandes barragens.

Maranhão

Três barragens estão ameaçadas de rachar ou desabar no Maranhão. Desde 2009, autoridades foram alertadas sobre o perigo. Não há informação de que algo foi feito.

Em 2010, o risco eminente de rompimento da barragem de Bacanga, em São Luís, foi tema de discussão de uma audiência pública em março. Desde 2007, as instâncias estadual, federal e municipal firmaram uma parceria para realizar obras de reparação, mas não foi dado prosseguimento, pois o governo estadual ainda não se pronunciou sobre a obra, de acordo com o site oficial da Prefeitura de São Luis.

Em 2009, o Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Maranhão (Crea-MA) constatou que as barragens Bacanga (São Luís), Pericumã (Pinheiro) e Flores (Joselândia) precisavam de medidas urgentes de manutenção e segurança a fim de evitar um acidente de grandes proporções. “E o pior de tudo é que ela está cedendo, correndo o sério risco de desabar. E, se isso vier a acontecer, pessoas e veículos que estiverem trafegando sobre a ponte serão jogados para dentro do lago e com isso muitas vidas serão ceifadas”, afirmou Raymundo Portelada, presidente do CREA-MA sobre a barragem de Bacanga, em maio de 2009.

Amigo leitor,

Como você analisa a falta de critérios técnicos na construção de barragens?

Você acha que a construção de barragens deveria ser submetida à consulta pública?

Quem, de fato, deve arcar com os prejuízos causados pelas rachaduras de barragens? As empresas? Os governos que não deram acompanhamento técnico fiscalizando as obras?

Controle da Asma

A asma é caracterizada por vias aéreas respiratórias cronicamente inflamadas e hiperreativas

A asma é uma das doenças crônicas mais comuns em todo o mundo, afetando cerca de 10% da população, sendo considerada um sério problema de saúde pública. Anualmente ocorrem cerca de 350 mil inter­nações no Brasil por conta da asma, constituindo-se na quarta causa de hospitalizações pelo Sistema Único de Saúde (2,3% do total) e na terceira entre crianças e adultos jovens. Embora existam indícios de que a prevalência esteja aumentando em todo o mundo, no Brasil ela parece estar estável.

Segundo a Dra. Isabel Pessoa, médica patologista do Lâmina Medicina Diagnóstica/ DASA, a asma é caracterizada por vias aéreas respiratórias cronicamente inflamadas e hiperreativas, e quando, expostas a fatores de risco, tornam-se obstruídas, limitando o fluxo aéreo, pela broncoconstricção e por aumento da secreção de muco. O paciente asmático apresenta episódios recorrentes de sibilos, falta de ar, opressão torácica e tosse, ocorrendo principalmente à noite ou de manhã cedo.

Os fatores desencadeantes da asma mais habituais incluem:

- Exposição a alérgenos, tais como ácaros domésticos: na roupa de cama, nos tapetes e nos estofados felpudos, bichos de pelúcia, poeira domiciliar.

- Exposição a animais com pêlo, baratas, pólen e mofo.

- Exposição a irritantes ocupacionais, fumaça do tabaco e poluição aérea.

- Infecções (virais) respiratórias.

- Exercício físico e emoções fortes.

- Irritantes químicos e remédios (tais como aspirina e beta-bloqueadores).

- Refluxo gastroesofágico.

A asma possui variabilidade sazonal, pode iniciar em qualquer época da vida. Indivíduos susceptíveis sofrem influência de fatores genéticos e ambientais, além da história de atopia. Muitos estudos mostram que 50% a 80% das crianças asmáticas desenvolvem sintomas antes do quinto ano de vida. O diagnóstico deve ser baseado na anamnese, exame clínico e, sempre que possível, nas provas de função pulmonar e exames alérgicos. Já em crianças, a descoberta da doença pode ser um pouco mais difícil e ter outras importantes implicações.

O diagnóstico funcional da asma pode ser realizado por meio da prova de função pulmonar que permite, não somente confirmar a doença, como também avaliar a resposta ao tratamento por meio da observação do grau de obstrução reversível das vias aéreas. Eventualmente pode ainda estar indicado a radiografia de tórax assim como testes cutâneos para identificação de possível alérgeno relacionado com a crise.

“A asma é uma doença que pode ser tratada e controlada. E é fundamental que se evite os fatores desencadeantes na prevenção dos sintomas da asma. E que se procure sempre o médico especialista para avaliação e tratamento da doença. Esses profissionais podem ser o pneumologista ou alergologista”, explica Dra. Isabel.

As crises de asma, ou exacerbações, são episódicas, mas a inflamação das vias aéreas está cronicamente presente. Para muitos pacientes, a medicação deve ser administrada diariamente com a finalidade de controlar os sintomas, melhorar a função pulmonar e prevenir crises. Medicamentos também podem ser necessários para aliviar sintomas agudos, tais como sibilos, opressão torácica e tosse.

“O cuidado com a asma requer uma parceria entre o paciente e o profissional de saúde. O objetivo é prover aos asmáticos habilidade para controlar sua enfermidade com orientação do profissional de saúde”, finaliza a médica.

Adidas já vendeu 13 milhões de Jabulanis

A Jabulani foi objeto de críticas de vários jogadores brasileiros

A Adidas estima já ter vendido 20 milhões de bolas de futebol neste ano. Deste total, 13 milhões foram unidades da bola oficial da Copa do Mundo de 2010, a polêmica Jabulani.

Antes de a Copa do Mundo começar, a Jabulani foi objeto de críticas de vários jogadores brasileiros, como Luis Fabiano e Felipe Melo, por ser mais ligeira. Físicos explicaram o comportamento da bola.

Jabulani x Teamgeist

A Jabulani ainda não alcançou as vendas da bola oficial da Copa do Mundo de 2006, realizada na Alemanha, a Teamgeist, que naquele ano vendeu 16 milhões de unidades.

Entretanto, em 2006 a Adidas destinava a Teamgeist para todas as competições e equipes patrocinadas pela marca. Em 2010, a Jabulani está sendo usada apenas na Copa do Mundo. Isto significa que a Adidas concorre mais consigo mesma, o que torna os resultados da Jabulani relativamente melhores já na metade do ano.

PT-PR realizou no sábado em Curitiba encontro com pré-candidatos

Site do PT-Pr

O Diretório Estadual do PT realizou no sábado (26), um encontro com pré-candidatos do PT, na sede do partido, em Curitiba. Durante abertura que aconteceu às 9 horas, a advogada Rose Zanardo iniciou destacando os temas abordados referentes a Propaganda Eleitoral e Registro de Candidatura para Eleições 2010.

O encontro seguiu no período da tarde onde pré-candidatos e assessores receberam orientações e esclaresceram dúvidas referentes a Legislação Eleitoral, Prestação de Contas e Arrecadação.

Segundo o presidente do PT Paraná, Enio Verri os pré-candidatos receberão toda assessoria necessária do partido para realizarem o procedimento que é necessário dentro do processo eleitoral. "Toda equipe do Diretório Estadual está capacitada a passar as orientações aos pré-cadidatos e esclarecer as dúvidas que possam surgir", afirma Verri.

Como material de apoio, os participantes do encontro receberam em CD, elaborado pela advogada Rose Zanardo, contendo a Legislação Eleitoral e Resoluções do TSE e TRE. O material da apresentação deste sábado será disponibilizado após o encontro, no site criado pelo Diretório Estadual, especialmente para fazer contato e passar informações aos pré-candidatos do PT.

DEM, PHS, PMN, PTC e PSDC formalizam apoio à candidatura de Beto Richa


Site do Beto Richa

Em convenções estaduais neste sábado (26), em Curitiba, o Democratas (DEM), o PHS, o PMN, o PTC e o PSDC formalizaram apoio à candidatura de Beto Richa (PSDB) ao Governo do Estado. "Vamos retribuir essa confiança com muito trabalho, dedicação e empenho para vencer esta eleição", afirmou Richa

A convenção do DEM foi no restaurante Madalosso, no bairro de Santa Felicidade. "O Paraná quer respeito e segurança nas decisões do governador, por isso queremos Beto Richa", afirmou o deputado estadual Durval Amaral, vice-presidente do DEM no Paraná. Para Richa, que chegou acompanhado do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), e do deputado federal Ricardo Barros (PP), o apoio fortalece sua candidatura. "O DEM tem excelente organização em todo o Paraná e uma boa relação com o PSDB, inclusive no plano nacional. Isso vai facilitar e fortalecer nosso projeto", afirmou Richa.

A experiência administrativa de Beto Richa foi destacada na convenção. "Beto representa o novo, fez uma grande administração como prefeito de Curitiba e vai repetir esse trabalho no Governo do Estado", afirmou o deputado estadual Élio Rusch (DEM). "É uma decisão natural, o DEM e o PSDB têm um projeto em comum para o Paraná e o País", complementou o deputado federal Eduardo Sciarra (DEM).

Também participaram da convenção do DEM o ex-governador João Elísio Ferraz de Campos, o presidente do PSDB no Paraná, deputado estadual Vaildir Rossoni, os deputados federais Cássio Taniguchi, Alceni Guerra e Eduardo Sciarra, os deputados estaduais Plauto Miró, Nelson Justus e Osmar Bertoldi, o ex-deputado federal Luciano Pizzato e o prefeito de Barracão, Juarez Henrichs.

PHS, PTC E PSDC

Na tarde deste sábado, Beto Richa também participou das convenções do PHS, do PTC e do PSDC, no hotel San Martin, centro de Curitiba. "Estamos construindo uma grande aliança, para oferecer o melhor projeto para o estado", disse Richa. "Um projeto que não é apenas meu, mas de todos os paranaenses e dos partidos que estão juntos nesta caminhada."

Para José Maria Eymael, presidente nacional do PSDC e candidato do partido à Presidência, Beto representa o melhor para o Paraná. "Nós temos defendido a felicidade para o Brasil e, no Paraná, essa felicidade tem nome: Beto Richa", disse Eymael. Para Luiz Adão, presidente estadual do PSDC, Beto Richa está preparado para governar o Paraná. "Na prefeitura de Curitiba, Beto já demonstrou sua capacidade e fará muito mais no governo do estado", afirmou Adão.

O presidente estadual do PHS, Valter Viana, tem a mesma opinião. "A candidatura de Beto Richa é a melhor para o Paraná e representa um ponto final na arrogância, na inexistência do diálogo e na estagnação do estado", disse Viana. "Beto traz de volta o respeito que os paranaenses merecem." Para o PTC, Beto traz novas idéias para o estado. "Beto Richa é preparado, alia experiência com juventude", disse Ulisses Sabino Nogueira, coordenador político do PTC.

Beto Richa chegou às convenções dos três partidos acompanhado do deputado federal Ricardo Barros (PP) e de Valdenir Dias, presidente estadual do PMN, partido que também já formalizou apoio ao candidato do PSDB. "Estamos formando uma grande aliança em, torno de um candidato inteligente, bom administrador, leal e correto", afirmou Dias.

Pessuti vai processar revista Veja

Agência Estadual de Notícias

O governador Orlando Pessuti vai tomar medidas judiciais contra a revista Veja, que em sua última edição publicou matéria mentirosa e de conotação política a respeito da sua relação funcional na Assembleia Legislativa do Paraná.

Em texto assinado pelo jornalista Otávio Cabral, a revista afirma que Pessuti virou servidor público da Assembleia com direito a salário de R$ 12 mil sem ter realizado concurso público e sem precisar trabalhar.

Ao contrário do que afirma a revista, o governador ingressou no serviço público por concurso, transferiu-se para o quadro de servidores da Assembleia com base na legislação da época, sem qualquer remuneração, uma vez que desde então sempre ocupou cargo eletivo.

Pessuti exerceu cinco mandatos de deputado estadual consecutivos e, desde 2003, está à disposição do Poder Executivo, primeiro na condição de vice-governador, e atualmente como governador, sem receber qualquer remuneração da Assembleia, como determina a Constituição Federal no seu artigo 38-I e a Constituição estadual no artigo 28-I.

Veiculada no dia da convenção estadual do PMDB, em que Pessuti postulava a indicação como candidato à reeleição, a matéria de Veja não corresponde aos fatos. Nos seus mais de 27 anos de vida pública, o governador Orlando Pessuti jamais recebeu qualquer remuneração vinculada ao cargo da Assembleia Legislativa, conforme pode ser conferido abaixo.

1 – Orlando Pessuti ingressou no serviço público em 8 de agosto de 1979 através de concurso na antiga Acarpa, hoje Emater, como extensionista rural.

2 – Em 1.º de fevereiro de 1983, quando assumiu o cargo de deputado estadual, solicitou licença sem vencimentos da Acarpa.

3 – Em referência ao disposto na Constituição do Estado do Paraná, passou a ocupar emprego regido pela CLT na Assembleia Legislativa, em 1989, sempre sem ônus, já que detinha mandato eletivo.

4 – Pela lei 10.219/92, seguindo as disposições da Constituição Federal (em especial o artigo 39), o regime jurídico adotado pela administração pública passou a ser o estatutário, abrangendo todos os funcionários dos Poderes Executivo,Legislativo e Judiciário.

5- Em função da implantação do Plano de Cargos e Salários da Assembleia Legislativa, em 2005, seu enquadramento, como o dos demais servidores, foi efetivado. Pessuti foi enquadrado como consultor administrativo, simbologia NUD-01, com vencimento equivalente a R$ 2.540,15 (dois mil quinhentos e quarenta reais e quinze centavos).

O enquadramento foi totalmente legal e realizado pelas instâncias administrativas da Assembleia Legislativa, através do Ato Legislativo 274/2005, publicado em 18 de junho de 2006, que, ao contrário do que afirma a revista, não foi em hipótese alguma secreto, mas amplamente divulgado pela imprensa na época, com cópias entregues aos jornalistas que prestam serviço na mesma Assembleia.

6- Há que se observar que o médico veterinário e hoje Governador do Paraná jamais se prevaleceu ou tirou vantagem de qualquer situação, sempre seguiu o que dispunha a lei e as regras colocadas pela administração. Nunca recebeu qualquer remuneração pelo cargo, seja de Extensionista da Emater, seja posteriormente na Assembleia Legislativa, pela transformação de seu cargo segundo a lei da época. Pessuti sempre se ateve a obedecer a lei e a cooperar com a sociedade e o povo do Paraná.

As informações veiculadas pela revista Veja em sua última edição não conferem com a realidade dos fatos, sendo mentirosas, difamatórias e de caráter eminentemente político-eleitoral.



Revista também erra em informações sobre primeira dama e assessor de governo



Na mesma matéria, a revista também publicou informações inverídicas a respeito da situação funcional da primeira-dama do estado, Regina Pessuti, e do assessor especial de Governo, José Correia.

Regina Pessuti começou a trabalhar na Assembléia Legislativa em 1986, desenvolvendo suas atividades no gabinete da presidência e no gabinete parlamentar. Suas funções e atribuições estavam na assessoria parlamentar e controle documental.

Desde 1992, por força da lei, tornou-se servidora estatutária, tendo sido enquadrada pelo Plano de Cargos e Salários no cargo de Consulta Jurídica, já por ser bacharel em direito e advogada (além de bacharel em Química e Geografia) e por sua atuação. Está atualmente à disposição do Poder Executivo.

José Correia ingressou na Assembleia Legislativa em 8 de maio de 1986 como servidor celetista. Pelas mesmas disposições legais, transformou-se em servidor estatutário e está à disposição do Governo do Estado, lotado no gabinete da Governadoria, onde atua como assessor especial.

 
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