quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Osmar multado em R$ 600 mil por afrontar Justiça com panfletos ilegais

Campanha de Osmar continua distribuindo panfleto com pesquisa adulterada do Ibope que havia sido proibido pela Justiça Eleitoral.

O juiz Juan Daniel Pereira Sobreiro, do TRE-PR, multou Osmar Dias e a Coligação A União Faz Um Novo Amanhã em R$ 600 mil por desobediência a decisão judicial, que proibiu a distribuição de panfletos com pesquisa adulterada. A Coligação de Osmar afrontou a Justiça e, mesmo sob proibição, continuou distribuindo em todo o Paraná panfletos que adulteram pesquisa do Instituto Ibope, inventam números e invertem posições para sugerir a liderança de Osmar na campanha eleitoral.

Os panfletos ilegais estavam sendo distribuídos pela campanha de Osmar nesta quinta-feira no bairro Jardim das Américas e no calçadão da XV de Novembro. O flagrante foi feito por fiscais da 2ª Zona Eleitoral.

A Justiça Eleitoral determinou a busca e a apreensão imediata do panfleto em todo o Paraná. A cada apreensão, a Coligação de Osmar Dias receberá multa no mesmo valor.

O panfleto apresenta uma suposta teoria estatística que apontaria a vitória de Osmar nas eleições. Para justificar a teoria, o folheto cita o colunista Celso Nascimento e o jornal Gazeta do Povo e o Instituto Ibope. Chega a citar pesquisa Ibope registrada sob o número 21413/2010. O gráfico adulterado mostra Osmar Dias com 53% das intenções de voto e Beto Richa com 47%. A pesquisa Ibope verdadeira, registrada sob esse número, traz Beto Richa na liderança com 47%, à frente de Osmar, com apenas 38%.

Enquanto o Beto e o Luciano defendem os interesses do povo o Osmar é contra as políticas sociais.

Beto Richa:
“No Família Curitibana em vez de simplesmente dar os R$ 50, queremos que cresçam com os cursos profissionalizantes disponibilizados. A pessoa escolhe em qual área tem facilidade e trabalha para alcançar uma melhor condição.
Quem participar terá prioridade em creches e escolas municipais, acesso à rede de saúde para realização de consultas, exames, vacinação e, ainda, subsídio mensal de R$ 50 por família”

Luciano Ducci:
“É com muita alegria que entrego este Armazém da Família. Esta região vem passando por uma profunda transformação nos últimos cinco anos. Temos priorizado bastante. E agora, o Armazém da Família vai oferecer à população alimentos mais baratos e de primeira linha. Estas obras representam ações da administração para as pessoas que mais precisam”

Osmar Dias:
“O Estado não pode entrar demagogicamente eliminando negócios que geram empregos, pois você beneficia meia dúzia de famílias vendendo um produto mais barato num armazém, mas desemprega muitas outras de uma mercearia que fecha. Garanto a vocês que não vou fazer isso”

“Programas assistencialistas como esse incentivam a miséria e mandam muitas crianças para os sinais de trânsito, mandam muitas crianças para as ruas, porque são as mesmas crianças, filhos dos beneficiários do Bolsa-Família, que estão nas ruas, em vez de estarem na escola”

Debate hoje é última chance para candidatos


A dois dias das eleições, e num cenário em que a candidata Dilma Rousseff (PT) se empenha em garantir sua vitória já no primeiro turno, a TV Globo promove hoje, às 22h30, o último - e mais importante - debate presidencial na TV. A mediação será feita pelo apresentador William Bonner. Lá estarão, além de Dilma, seus rivais José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL).

Para Serra e Marina, é a última e decisiva chance de crescer junto ao eleitorado, plantar armadilhas para que Dilma cometa erros e tentar, assim, levar a disputa para o segundo turno. Tudo indica, pelo que se viu nas últimas semanas, que terão pela frente uma rival mais preparada qie nos primeiros debates. É de esperar, também, que Marina bata mais forte nos dois e que Serra não repita as críticas e cobranças fortes que, nos debates anteriores, só o prejudicaram.

Mesmo à frente nas pesquisas, a candidata petista achou, assim como sua equipe, que era mais prudente comparecer, não repetindo o que fez há quatro anos atrás o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no debate equivalente - o último do primeiro turno. Favorito para a reeleição, Lula tomou, na época, a decisão de não aparecer.

Ofendido pelo Osmar, que em um acesso de raiva chamou a todos de" playboys", o povo da Região Metropolitana de Curitiba dá o recado:

Segundo a pesquisa CBN/ Radar Beto Richa vence no primeiro turno


Boa notícia para os partidários do Beto Richa. Embora os osmaristas tenham insistido na argumentação de que a Coligação Novo Paraná tentava barrar a pesquisas pelo "fato de que o Osmar tinha ultrapassado o Beto" isto demonstrou ser uma grande mentira, pois com a divulgação da pesquisa feita pela CBN/Radar ficou claro que o pedido da não divulgação dos resultados foi pelos critérios técnicos adotados pelas empresas que as realizam e não por medo de qualquer número que estas pudessem apresentar.

A Pesquisa Radar/CBN d confirmou o que as anteriores já confirmavam, a vitória de Beto Richa no primeiro turno das eleições. De acordo com a pesquisa, Beto tem 51,7% dos votos válidos, contra 47,4% atribuídos a Osmar Dias.

Isso significa que Beto Richa está cerca de 300 mil votos à frente de seu principal adversário, considerando-se o universo total de eleitores do Estado, de 7,6 milhões.

Contabilizados todos os votos, os resultados são os seguintes: Beto Richa – 45,6%, Osmar Dias – 41,8%; Paulo Salamuni – 0,3%; Luiz Felipe Bergmann – 0,2%; Avanílson Araújo – 0,2%; Amadeu Felipe – 0,1%; indecisos – 9,3%; brancos e nulos – 2,5%.

Os índices de rejeição são os seguintes: 13,6% não votariam em Osmar Dias de jeito nenhum; 11,6% não votariam em Beto Richa.

A pesquisa da Radar Estatísticas foi encomendada pelas rádios CBN Cascavel e Foz do Iguaçu e pela Capital FM. O instituto ouviu 1.199 pessoas de todas as regiões do Estado entre os dias 26 e 28 de setembro. O número de registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) é 22928/2010.

Esta foi a única pesquisa com divulgação autorizada pelo TRE. Todas as demais pesquisas foram impugnadas pela Justiça eleitoral porque tinham falhas técnicas ou deficiências nas suas metodologias que podem causar distorções nos resultados, conforme atestou o juiz Nicolau Konkel Junior:

“Não posso me furtar a decidir em favor do eleitor. A preocupação é evitar possíveis distorções. As pesquisas devem atender aos critérios da legislação eleitoral, que são técnicos, para não limitar o âmbito de escolha do eleitor. A amostra tem que estar o mais próximo possível da realidade do Estado. E se não estiver, precisam ter critérios de ponderação adequados, que não foram apresentados”.

A pesquisa da Radar Estatísticas foi encomendada pelas rádios CBN Cascavel, CBN Foz do Iguaçu e Capital FM. O instituto ouviu 1.199 pessoas de todas as regiões do Estado nos dias 26 a 28 de setembro. O número de registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) é 22928/2010. Margem de erro: 2,9 pontos porcentuais.

Guerra eleitoral desproporcional

Levando em conta o "palanque ancora" o puxando para o fundo, onde em cima dele os apoiadores do Osmar mutuamente se chamaram de ladrões, até que ele se saiu bem por ter tido muito apoio econômico para a sua milionária campanha. Nesta campanha a já irreversível vitória do Beto contra o Osmar e o seu bando (Requião, Pessuti, Paulo Bernardo, Petraglia, Gionédis, Stephanes, Greca, etc.) pode ser comparada a do Dvi contra o Golias.

Beto, parabéns por suas qualidades: empatia, força, honestidade e humildade!

A atuante diretoria do Sindilegis consegue grande vitória


Desde a posse do Edenilson Carlos Ferry na direção do Sindilegis uma das principais bandeiras de luta do servidores públicos lotados na Assembléia Legislativa do Paraná foi a da busca do direito já adquirido, mas ainda não implantado em folha de pagamento, pela diferença da URV.
Na mesa de negociações entre os servidores e a direção da ALEP, Hoje sob a presidência do deputado Nelson Justus, está assumiu com os mesmos o compromisso de corrigir em folha de pagamento a distorção em relação à diferença da URV.

Segundo a diretoria do Sindicato quando está em busca dos direitos coletivos da categoria procurou o atual governador, que faz parte do quadro funcional da ALEP, em busca de apoio político as suas reivindicações, mas portas do palácio do Governo estavam fechadas.

Além da mobilização da categoria outro ponto importante que foi ressaltado na luta para a obtenção desta vitória foi o fato da direção da Casa ter ficado aberta ao dialogo, o que facilitou a concretização do ato de se tornar realidade a obtenção da justiça.

O pagamento da diferença da URV já está sendo planilhado e em breve os funcionários da ALEP receberão mais informações como e quando se efetivará a reposição salarial.
O Edenilson ressaltou que “o fruto desta jornada de luta é apenas uma das conquistas que o Sindicato espera obter, pois é grande a agenda de reivindicações da entidade e que a força do Sindicato reside na união dos servidores e quanto maior ela for maior será o poder de negociação da categoria”. Ele também “conclama a todos os servidores a participarem mais do Sindilegis encaminhando as suas proposições”, como disse "só com a união de todos o Sindicato é forte”.

Osmar Dias, uma fabrica de projetos contra os trabalhadores


Osmar Dias tentou por cinco vezes eliminar direitos trabalhistas já consagrados no País.


Em 16 anos como senador, Osmar Dias investiu várias vezes contra o bolso do trabalhador, através de projetos de lei e até de propostas de emenda constitucional (PEC) que ele apresentou no Senado.

Sua cruzada contra os direitos trabalhistas começou em 1997, quando apresentou PEC suprimindo a indenização de 40% do Fundo de Garantia (FGTS) que o assalariado deve receber do patrão quando demitido sem justa causa. Para sorte dos trabalhadores, a proposta não foi aprovada.

Osmar não se deu por satisfeito e voltou à carga em 2001, desta vez com projeto de lei para acabar com a multa dos 40% do Fundo de Garantia. Pressionado, decidiu retirar o projeto antes da votação.

Em abril do mesmo ano, protocolou projeto no Senado proibindo que o trabalhador que estivesse buscando seus direitos na Justiça pudesse ser testemunha em outros processos trabalhistas. O projeto chegou a ser aprovado no Senado mas, para decepção do senador que agora é candidato a governador, foi arquivado na Câmara dos Deputados.

Ainda em 2001, Osmar Dias apresentou um terceiro projeto contra o trabalhador. Agora, para eliminar o depósito recursal, para que o patrão pudesse recorrer nos processos judiciais sem ter que depositar o valor fixado pelo juiz. Felizmente, o projeto foi arquivado ao final da legislatura, em janeiro de 2007.

Finalmente, em 2002, outro projeto de autoria do senador criava dificuldades para a citação dos patrões nas ações trabalhistas. Segundo a proposta de Osmar Dias, enquanto a Justiça não encontrasse o patrão, o processo não poderia seguir adiante. Osmar insistiu no projeto, mas, mais uma vez para sorte dos trabalhadores brasileiros, a proposição foi arquivada ao final da legislatura, em janeiro de 2007.

Resumo da ópera: Osmar Dias tentou por cinco vezes eliminar direitos trabalhistas já consagrados no País.
Osmar acha que isso é tudo “lorota”. Mas a tramitação de cada um desses projetos de autoria do senador pode ser conferida pelos trabalhadores no site do Senado Federal (Senado.gov.br). Está tudo lá, em detalhes.

Eleições Paraná: Decisão de impugnar pesquisas foi técnica, afirma juiz


“Não posso me furtar a decidir em favor do eleitor. A preocupação é evitar possíveis distorções”, afirmou nesta quarta-feira (29), em Curitiba, o juiz federal Nicolau Konkel, juiz auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), sobre a decisão da Justiça de impugnar a divulgação de pesquisas eleitorais irregulares. “As pesquisas devem atender aos critérios da legislação eleitoral, que são técnicos, para não limitar o âmbito de escolha do eleitor. A amostra tem que estar o mais próximo possível da realidade do Estado. E se não estiver, precisam ter critérios de ponderação adequados, que não foram apresentados”, afirmou Konkel.

O juiz explicou que foram impugnadas três pesquisas — uma do Ibope e duas do Datafolha. No caso do Datafolha, os argumentos apresentados à Justiça Eleitoral pela Coligação Novo Paraná foram de que não havia critérios de ponderação da amostra para quesitos como grau de instrução e nível econômico, que são exigidos pela legislação, e também que a sequëncia de perguntas podia induzir a resposta do eleitor ao deixar muito próximas perguntas sobre avaliação do presidente Lula ao candidato apoiado pelo presidente para o governo. “Entendi, e o Tribunal também, que não houve intenção do instituto de condicionar a resposta do eleitor, mas a sequência podia levar o eleitor a fazer uma escolha que talvez não fosse dele, em especial no caso dos indecisos”, disse o juiz.

“O Tribunal entendeu da mesma forma ao dar a sentença na questão da falta do critério de ponderação nos dois primeiros casos, das pesquisas do Ibope e Datafolha. O Datafolha registrou a segunda pesquisa sem corrigir o problema detectado antes, ainda que já tivesse o indicativo da liminar”, reforçou Konkel. Segundo ele, o instituto tentou argumentar não existem dados atualizados ou que não são confiáveis para grau de instrução e nível de renda e que se baseava suas pesquisas anteriores. Para o juiz não basta: “É preciso que se usem dados oficiais confiáveis, e não os próprios dados. O Ibope corrigiu essa falha usando os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar – PNAD”, disse Konkel.

Um quinto das plantas do mundo enfrenta a extinção



Efe
LONDRES - Cerca de 22% das plantas do mundo estão ameaçadas de extinção, segundo uma pesquisa que avaliou os perigos que ameaçam as espécies vegetais.

O estudo, que envolveu cientistas britânicos, indica que os muitas das 380.000 espécies diferentes conhecidas corem o risco de desaparecer como os mamíferos e estão mais ameaçados que os pássaros.

Um grupo de cientistas do Kew Gardens de Londres, do Museu de História Natural de Londres e da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) apurou que a maior ameaça ao habitat de plantas é a ação humana.

A destruição da mata atlântica da América do Sul, derrubadas e queimadas de áreas florestais em Madagáscar, as plantações de palma para produção de azeite na Indonésia e a agricultura intensiva na Europa e América são as grandes ameaças aos habitats naturais das plantas.

O estudo indica que entre 80.000 e 100.000 espécies de plantas estão ameaçadas de extinção em todo o mundo, um número 50 vezes superior ao número de espécies nativas nas ilhas britânicas.

Para chegar a esta conclusão, o relatório tomou como referência 7.000 plantas pertencentes a cinco grupos principais de vegetais que incluem musgos, samambaias, coníferas, algumas flores, como orquídeas, gramíneas e leguminosas.

Tanto as espécies raras como as mais comuns foram avaliadas para se ter uma visão mais clara do seu futuro, em contraste com a atual Lista Vermelha de espécies de plantas ameaçadas desenvolvida pela IUCN, compreendendo apenas 3 por cento das plantas existentes já que está focada nas que correm risco de extinção.

Os pesquisadores descobriram que 22% destas espécies podem ser classificadas como "criticamente ameaçadas" de extinção, apenas "em perigo" ou "vulneráveis".

Cerca de 10% ainda não estão em perigo, mas estarão se não tomarmos as medidas adequadas, como acontece com a flor conhecida como snowdrops, que chegou ao Reino Unido como uma espécie invasora, mas está perdendo terreno em sua habitat natural na Europa Central e Oriental.

A maioria das espécies ameaçadas são nativas de florestas tropicais, onde cresce a maior variedade de plantas, e de ilhas que estão no meio do oceano, como Páscoa e Bermudas.

O grupo das gimnospermas, da qual pertencem as coníferas, é o mais ameaçado, com cerca de 36% das espécies do componente de risco.

O diretor do Kew Royal Botanic Gardens, Stephen Hopper, disse que o estudo "confirma o que já suspeitava: Que as plantas estão ameaçados pela ação humana".

"Nós não podemos ficar parados enquanto as espécies desaparecem. As plantas são a base da vida na Terra, fonte de ar limpo, água, alimentos e combustível, e toda a vida animal depende delas", disse Hopper, que observou a necessidade de utilizar todas as ferramentas do conhecimento para evitar o desaparecimento da vida vegetal.

O estudo é publicado apenas algumas semanas antes de os funcionários da ONU reunirem-se em Nagoya (Japão) para discutir sobre a biodiversidade e definir metas para a proteção da natureza.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

No ato final da campanha, Serra brinca com ‘erros do passado’ e diz que ‘trataria melhor’ jornalista


Reunido com políticos do PSDB, autoridades do Estado de São Paulo, assessores e militantes tucanos em uma casa de shows da Mooca, na zona leste de São Paulo, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse estar confiante de irá ao segundo turno e prometeu unidade no partido para elegê-lo. “Eu estou no palanque da unidade. É uma unidade que eu não fiz sozinho não, mas que eu ajudei a construir. É uma unidade muito forte”, discursou durante o evento de encerramento de sua campanha.

Segundo o tucano, a determinação do partido agora é de que seus correligionários apenas tirem férias em novembro, após o segundo turno. “É evidente que pessoas que trabalharam pelas suas campanhas poderão ajudar muito na campanha nacional. A determinação que eu gostaria que o Sergio Guerra (presidente nacional do PSDB) desse ao partido é de que ninguém viaje de férias depois da eleição, depois do primeiro turno”, disse o candidato. “Segunda feira, nenhum eleito ou não eleito vai descansar. Só vamos tirar férias em novembro”, disse.

Antes de Serra, discursaram os candidatos do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, e ao Senado, Aloysio Nunes Ferreira. Ambos pediram votos para o colega, que retribuiu procurando mostrar unidade na chapa tucana em São Paulo. “Serra conte conosco, 24 horas, no primeiro e segundo turno”, discursou Alckmin. “Que uma luz se acenda na consciência de cada brasileiro, cada brasileira.”

Balanço. Em coletiva de imprensa ao chegar ao evento, o tucano fez um rápido balanço da reta final de sua campanha. Ao ser questionado sobre eventuais erros, Serra afirmou que trabalha com a “massa de conhecimento” de que dispõe. “Neste sentido, eu não fiz nada errado”, disse. “Agora, se você pudesse voltar para trás, tiraria dez em todas as provas, escolheria os dias corretos para tirar férias…”, ponderou. E emendou, em tom de brincadeira, ao ser pressionado por uma repórter sobre eventuais erros na campanha: “Trataria você melhor.”

Policiais Civis vasculham casa de Netinho de Paula em Barueri


Netinho durante campanha na Grande São Paulo

Adriana Carranca
A Polícia Civil de São Paulo fez uma varredura na casa do candidato ao Senado Netinho de Paula (PC do B), na manhã desta terça-feira, 29, para apurar denúncias de fraude nos bens declarados por ele à Justiça. Netinho se tornou alvo de investigação criminal aberta na Promotoria Eleitoral de Barueri, na Grande São Paulo, após denúncia de que ele não teria declarado a casa onde mora com os filhos no condomínio Alphaville 8.

Dois investigadores e um perito criminal vasculharam e fotografaram a parte externa, a piscina, o campo de futebol e o salão de festas, mas foram impedidos de entrar por um dos filhos de Netinho. O candidato não estava em casa. Segundo o advogado de Netinho, Alexandre Rollo, os policiais não tinham mandado de busca. O procedimento criminal para “apuração ‘em tese’ da infração do artigo 350 do Código Eleitoral (omissão de bens)” foi aberto pela promotora eleitoral da 386.ª zona, Bárbara Valéria Cury e Cury.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o motivo da visita foi fotografar a casa, objeto da denúncia, um procedimento rotineiro. Mas a coordenação da campanha promete entrar com representação na corregedoria da Polícia Civil contra o delegado Francisco José Alves Cardoso, do 2.º DP de Barueri.
“A ação da polícia é inaceitável. Para averiguar fraude, a primeira providência é sempre chamar o acusado para prestar esclarecimentos, o que não ocorreu. Houve, claramente, desvio de conduta, invasão de domicílio, constrangimento e abuso de autoridade por parte dos policiais”, defende a presidente estadual do partido, Nádia Campeão, que insinuou haver motivação eleitoral por trás das denúncias. Ontem, os vereadores da bancada, liderada pelo PT, protestaram contra a ação da polícia e o posicionamento da Justiça.
A denúncia foi feita à Procuradoria Eleitoral com base em reportagem da revista Época, segundo a qual Netinho tentou passar o imóvel para o nome de quatro de seus sete filhos, com o objetivo de se livrar de uma dívida trabalhista dele com ex-músicos do Negritude Jr.
A Justiça suspendeu a doação e a casa chegou a ser leiloada em 2009, mas os advogados de Netinho cancelaram a venda. O processo continua a correr no Tribunal Regional do Trabalho. Segundo Nádia, a casa não foi declarada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porque “ainda é alvo de processo na Justiça”. “A Justiça ainda não decidiu se o imóvel é dele ou dos filhos”, disse.

Nova descoberta sugere que Via Láctea pode ter bilhões de planetas habitáveis


Astrônomos descobriram um planeta de tamanho próximo ao da Terra orbitando dentro da chamada "zona habitável" de uma estrela. Trata-se do segundo planeta encontrado na zona habitável de Gliese 581. Segundo os autores, a descoberta abre a possibilidade de haver dezenas de bilhões de mundos potencialmente habitáveis na galáxia.

A zona habitável é definida como a distância da estrela onde a energia que atinge o planeta é suficiente para manter água em estado líquido, na superfície ou logo abaixo do solo.

O planeta é um de dois novos astros encontrados em órbita da estrela Gliese 581, a 20 anos-luz da Terra. Chamado Gliese 581g, o planeta tem um período orbital de 36,6 dias, uma massa que pode estar entre 3,1 vezes e 4,3 vezes a massa da Terra e um raio até 50% maior que o terrestre, diz, por meio de nota, um dos autores da descoberta, Paul Butler, da Pesquisa de Exoplanetas Lick-Carnegie. A gravidade na superfície deve ser de menos que o dobro da terrestre.

O planeta fica bem perto de sua estrela - a distância que o separa dela é apenas 14% da que separa a Terra do Sol -, mas como Gliese 581 é muito mais fraca que o Sol, tem uma zona habitável que começa e termina a uma distância muito menor de sua superfície.

Os autores da descoberta, descrita no Astrophysical Journal, especulam que o planeta pode ter uma face permanentemente voltada para sua estrela. Trata-se do mesmo fenômeno que ocorre na Lua, que apresenta sempre o mesmo lado para a Terra. Se esse for o caso, Gliese 581g teria um lado extremamente quente e o outro, completamente congelado, com uma faixa potencialmente habitável na linha que separa os hemisférios quente e frio.

Gliese 581g não é o primeiro planeta encontrado dentro da zona habitável dessa estrela: outro mundo, Gliese 581d, descoberto em 2007, tem a maior parte de sua órbita dentro dessa região do espaço. No entanto, Gl 581d tem sete vezes a massa terrestre, o equivalente a metade da massa do planeta gigante Urano.

A despeito disso, no ano passado a revista australiana Cosmos coletou mensagens para serem enviadas ao espaço na direção desse planeta, na esperança de que seres vivos de lá, caso existam, sejam inteligentes e possam reconhecer o sinal da Terra.

A estrela também abriga um dos planetas extrassolares de menor massa, Gliese 581e, com 90% mais massa que a Terra. Mas Gl 581e fica muito perto do astro - a distância que o separa da estrela é de apenas 3% da que existe entre a Terra e o Sol.

Com os dois novos planetas encontrados, a estrela agora passa a ter seis mundos conhecidos. De acordo com a nota dos autores da descoberta, o sistema da estrela Gliese 581 sugere que a proporção de estrelas da Via Láctea com planetas potencialmente habitáveis pode ser maior do que se pensava, chegando a algumas dezenas de 1%.

Pode parecer pouco, mas o total de estrelas da galáxia é estimado como algo entre 200 bilhões e 400 bilhões - se 20% delas tiverem pelo menos um planeta habitável, haveria de 40 bilhões a 80 bilhões de mundos onde a vida poderia florescer.

Até hoje, foram descobertos cerca de 490 planetas localizados fora do Sistema Solar.

Filhos de Erenice serão ouvidos só depois da eleição




A Polícia Federal estava, há mais de uma semana, à procura dos irmãos Israel e Saulo Guerra, filhos da ex-ministra Erenice Guerra, mas hoje um advogado compareceu à PF para marcar o depoimento dos dois no inquérito em que são acusados de tráfico de influência no governo. Saulo e Israel serão ouvidos só depois da eleição: na próxima terça (5).Israel e Saulo são acusados de intermediar negócios entre empresas privadas e o governo, a partir da empresa Capital Consultoria.

Adiada votação contra exigência de dois documentos

O Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento de ação sobre a obrigatoriedade de apresentação de dois documentos para votar no dia da eleição devido a um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Ele disse que pretende levar o processo novamente ao plenário amanhã (30).A obrigatoriedade é contestada pelo PT. A suspensão do julgamento aconteceu quando já havia maioria pela derrubada da exigência. O placar era de 7 a 0. A determinação de apresentar os dois documentos foi fixada pela minirreforma eleitoral, aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado.

Justiça Eleitoral apreende panfletos e multa coligação de Dias



Francisco Camargo, iG Paraná

Foi aplicada penalidade de R$ 300 mil por panfleto com teoria estatística que apontaria a vitória do candidato pedetista no Paraná

Por determinação da Justiça Eleitoral, foram realizadas hoje (29), em Curitiba, 9 operações de busca e apreensão de 60 mil panfletos editados pela coligação A União Faz um Novo Amanhã de Osmar Dias (PDT). Além do recolhimento do material, que, segundo a assessoria de Beto Richa (PSDB), adulterava pesquisa do Ibope e “inventava números, invertendo posições para sugerir a liderança de Osmar na campanha eleitoral”, foi aplicada uma multa de R$ 300 mil por panfleto.

As buscas começaram pela manhã, no comitê da Rua Reinaldino S. de Quadros, no Alto da XV, prosseguindo em outros oito comitês da capital e região metropolitana.

O panfleto, diz a coligação Novo Paraná, apresenta uma suposta teoria estatística que apontaria a vitória de Dias nas eleições. “Para justificar a teoria, o folheto cita o colunista Celso Nascimento e o jornal Gazeta do Povo e o Instituto Ibope. Chega a citar pesquisa Ibope registrada sob o número 21413/2010. O gráfico adulterado mostra Osmar Dias com 53% das intenções de voto e Beto Richa com 47%. A pesquisa Ibope verdadeira, registrada sob esse número, traz Beto Richa na liderança com 47%, à frente de Osmar, com apenas 38%”.

A Gazeta do Povo repudiou o uso do nome do jornal com finalidade político-eleitoral. “Textos jornalísticos da Gazeta do Povo vêm sendo utilizados de forma indevida com a finalidade de induzir a erro ou influenciar os eleitores”, diz. “O alvo preferencial desse tipo de material apócrifo está sendo a coluna do jornalista político Celso Nascimento, com a utilização de partes de trechos de colunas de sua autoria para a confecção de panfletos apócrifos com a finalidade de denegrir candidatos”, continua o texto.

Celso Nascimento também repudiou o uso indevido de comentários de sua coluna, repelindo “veementemente e desautorizando a utilização de seu nome e de seus textos para fins político-eleitorais”. E mais: “Qualquer interpretação diferente do exposto deve ser debitada à malícia de quem pretende servir-se com condenável oportunismo da credibilidade do jornal e do jornalista para fins propagandísticos”.

Multa do TRE

Em matéria para a imprensa, a assessoria de Beto diz, por outro lado, que “os protestos da Gazeta e de Celso Nascimento não fazem nenhuma menção à sentença do Tribunal Regional Eleitoral, que condenou o jornal e o colunista a multa de R$ 50 mil por desrespeito à legislação eleitoral e publicação de material tendencioso no dia 12 de setembro. Na coluna Projeções sujeitas a chuvas e trovoadas, prossegue, “o dito colunista, sem citar fontes claras, cita porcentuais e datas futuras dando como vitorioso nas eleições o candidato Osmar Dias. Para a Justiça eleitoral, trata-se de ‘um exercício de futurologia’ com a clara intenção de distorcer os fatos e influenciar os leitores.”

Em função do “teor tendencioso”, o jornal foi condenado solidariamente. A determinação da Justiça proíbe a Gazeta do Povo e o Portal RPC de veicular tal matéria ou reproduzir tal conteúdo em qualquer outro veículo vinculado ao grupo, finaliza.

Velhos inimigos, Osmar Dias e Requião usam a farsa para enganar o eleitor do PR

Do blog do Ucho:


Não custa lembrar:



Quem desconhece a história política do Paraná e se depara com os falsos salamaleques que marcam a atual campanha eleitoral acredita que o ex-governador Roberto Requião (PMDB) e o senador Osmar Dias (PDT), candidato ao Palácio Iguaçu, são velhos e inseparáveis amigos. Na verdade, Requião e Osmar são inimigos figadais, mas que por interesses eleitoreiros se entregam a uma farsa descomunal.

Em 2006, quando Roberto Requião e Osmar Dias duelaram pelo governo paranaense, a briga foi muito mais feia nos bastidores do que os incautos imaginam. Nas coxias da disputa sobraram ações sórdidas, muitas delas intimidatórias, que definiram o apertado resultado daquela eleição. Na ocasião, Osmar Dias questionou o fato de um irmão de Requião ter sido proprietário de um luxuoso e caro apartamento em Miami Beach, ao mesmo tempo em que ficou sem saber as razoes que levam o ex-governador a sempre eleger Paris como refúgio.

No contraponto, Roberto Requião ameaçou requisitar à Justiça uma investigação por causa do valor declarado por Osmar na compra da fazenda Lagoa da Prata, em Formoso do Araguaia, no Tocantins. Na declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral, o pedetista informou que o preço da referida propriedade rural era de R$ 2,5 milhões, mas o então governador garantiu que o imóvel vale cerca de R$ 30 milhões.

De acordo com as pretéritas declarações de Requião, Osmar Dias tinha o dever de explicar ao povo do Paraná como é possível comprar uma fazenda de propriedade de um banco por um valor muito aquém do que realmente vale. Na ocasião, Requião, que disputava a reeleição, desafiou seu adversário a comprar a referida fazenda pelo valor declarado à Justiça Eleitoral e vendê-la pelo valor de mercado, doando a diferença apurada na transação às Santas Casas do estado.

Impossibilitado de permanecer em silêncio diante de tal acusação, Osmar Dias disse que Requião tentou atingir a sua honra, o que explica as dezenas de processos judiciais por calúnia a que responde o atual candidato do PMDB ao Senado. “Sou filho de agricultor e esta será a minha ocupação quando deixar a política. Já com o Requião será diferente, pois ele sequer tem profissão definida e como pendurou a família no serviço público, terá dificuldades para viver”, declarou o pedetista.

Ao que parece, Requião e Osmar Dias foram acometidos por irreversível amnésia ou se juntaram para transformar o Paraná em um enorme picadeiro. Pela sua importância e pujança, o Paraná merece mais, muito mais. E a aposentadoria de Roberto Requião através das urnas pode ser um bom começo para o estado que é considerado por muitos uma referência nacional.

Pesquisa Ibope aponta Dilma com 50% e Serra com 27%



G1 / Globo.com

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (29) em Brasília mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 50% das intenções de voto e o candidato do PSDB, José Serra, com 27% na corrida eleitoral pela Presidência da República. Marina Silva (PV) tem 13%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Brancos ou nulos são 4%. Não souberam ou não responderam, 4%. Os demais candidatos juntos somaram 1% das intenções de voto. O cenário com os votos válidos da pesquisa será divulgado em instantes.

Espontânea

O cenário divulgado pelo Ibope diz respeito à resposta estimulada, quando os entrevistados são confrontados com uma lista de candidatos. Já na pesquisa espontânea, quando os entrevistados respondem sem a ajuda da relação de candidatos, Dilma tem 44%, Serra 21% e Marina, 10%. Votos brancos ou nulos somam 5% e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não disputa a eleição ainda aparece com 1% das intenções de voto.

Beto Richa, sem ser agressivo, mas firme ao estabelecer a discussão sobre as contradições que envolvem a campanha do Osmar, vence o debate


O debate franco, direto entre o Beto e o Osmar contribuiu para que pudéssemos ter uma real visão do que são e o que propõe os candidatos.

O Beto abriu a discussão corretamente dando já de cara um ippon no oponente, o fazendo já no início do debate grudar a costa no tatame global. O tema que envolve os direitos dos trabalhadores é delicado e vital do ponto de vista da definição dos votos, já que ninguém que trabalha quer perder os seus direitos. O senador Osmar Dias tentou por duas vezes acabar com a multa de 405 em benefício do trabalhador imposta ao patrão no caso de ocorrer demissão sem justa causa. El só foi barrado em suas intenções por que ocorreu uma forte pressão por parte da sociedade organizada, e nela cito a na época forte atuação das centrais sindicais como a do povo como um todo. A total irritação gerada em toda a sociedade fez com que os senadores barrasse as pretensões antipopulares do senador Osmar Dias. O absurdo em tudo isto é que hoje as apelagadas centrais sindicais, atreladas aos interesses eleitoreiros do presidente Lula e seus aliados, apóiam a aquele que tanto combateram. O Osmar, em um tremendo ato de cinismo, disse que era “lorota”, pois se fosse verdade as centrais não estariam com ele: “Meu Deus do céu, quanta lorota. Retirei o projeto a pedido das centrais sindicais, que hoje estão todas me apoiando em reconhecimento ao meu trabalho em favor do trabalhador”.

Ao começar o debate, Osmar disse “Na Região Metropolitana só tem playboy”. Foi, nesta campanha, o maior desrespeito feito aos trabalhadores da Região Metropolitana de Curitiba. Mais tarde, Osmar elogiou o governo Lula porque ele teria reduzido as invasões de terra. Osmar comemorou que no governo Lula houve “só” 1.740 invasões de terra por parte do MST, o que significa que se ocorreram tantas invasões é porque a velha promessa do PT em fazer a reforma agrária não foi cumprida.

No quarto bloco do debate Beto Richa perguntou a Osmar Dias, se ele concorda que o atual governo do Estado (que apóia Osmar) fracassou na segurança.Osmar por estar comprometido com a atual e ineficiente política de segurança fugiu da resposta, já que não pode criticar o governo que o apóia. Em um exercício mal sucedido de sofisma calunioso por ser pura mentira tentou atacar a administração de Beto em Curitiba na questão dasegurança pública, com se fosse o Beto o responsável pelo que é de obrigação dos governos federal e estadual. Ao entrar no tema do combate as drogas e principalmente ao crack o Osmar foge da discussão sobre a atual realidade, sendo que está é fruto de praticamente oito anos de desgovernos sem estratégias de combate a este flagelo e que estes são seus aliados. Mais uma vez ele veio com a lengalenga sobre a Dilma, a que “não viu nada e não sabe de nada” ser a solução sobre estes males.

Falou em contratar policiais e voltou a se apoiar num possível apoio da candidata a presidente Dilma para solucionar o problema do avanço das drogas, principalmente o crack, no Paraná, que, aliás, não sofreu nenhuma grande intervenção do governo do Estado nos últimos 8 anos.

Respondendo ao Osmar sobre a questão da segurança o Beto mostrou que, como prefeito da capital, foi alem das competências, porque a segurança é atribuição constitucional do governo do estado e federal cuidar de segurança. “Mas como o cidadão não quer saber de quem é a responsabilidade e quer que o seu problema seja resolvido, como prefeito não cruzei os braços”, disse Beto. “Foram contratados 700 novos guardas, dobramos a frota de veículos, quadruplicamos o número de armas e munições, implantamos a Ciclopatrulha, criamos a primeira secretaria municipal antidrogas do Brasil, que deu muito certo e tem parceria com 22 cidades do Paraná, para fazer trabalho de conscientização e prevenção, especialmente junto à nossa juventude”, afirmou.

Beto disse ainda vai reativar os Módulos Policiais, com policiamento comunitário, e vai criar um batalhão de fronteira, porque o Paraná é responsável por 60% da entrada de armamento pesado e da droga no Brasil. “Teremos parceria com 150 comunidades terapêuticas e a implantação de centros regionais de tratamento e recuperação de dependentes químicos”, disse Beto.

Quando o debate rumou para a questão da saúde pública o tucano destacou uma decisão do Ministério Público do Paraná cobrando do governo do estado, que apóia o Osmar, a aplicação em saúde dos 12% do orçamento, conforme prevê a Constituição. “O governo atual, que apoia o meu adversário, desviou R$ 2 bilhões da saúde, disse o Ministério Público”, criticou.

O Osmar, que tal qual o Beto Richa afirmou, está cercado por aqueles que até a pouco tempo eram seus inimigos, no caso os dirigentes do PMDB e do PT, que qual ele já o fez em relação a eles, já o chamaram de tudo, inclusive de corrupto, como entre si já se chamaram de ladrões, vide as guerras entre o Osmar e o Requião , entre o Requião e o Pessuti, como entre o Requião e o Paulo Bernardo, o que é difícil de explicar para o eleitorado, já que não dá par defender o indefensável. Beto atacou a aliança de Osmar com o ex-governador Roberto Requião (PMDB). “Eu não mudo de lado, não pulo de galho em galho. Não vou na casa de um candidato à Presidência,o que ocorreu quando o Osmar declarou ao Serra que queria sair candidato a senador na chapa do Beto, aperto a mão dele e, no outro dia, passou para o outro lado.”

Após o debate declarou no seu próprio site: “Não caí nas provocações. Meu adversário parece que está sendo perseguido até pelas pesquisas daí sai impugnando tudo. Eu sei como estão as pesquisas, mas não posso contar”.

Como ele sabe sobre os resultados das pesquisas sem elas terem sido publicadas, pois o TRE as considerou ilegais?

Está declaração do Osmar em dizer que conhece os resultados da pesquisas não divulgadas por estarem sob suspeição de fraude reforça a posição que a Justiça tomou, pois as coloca ainda mais sob suspeita.

Pesquisa boa para os osmaristas é aquela que foi distribuída estampada junto com um texto do Celso Nascimento, onde eles falsificam um resultado do IBOPE e assim por ele tentam fazer com que o resultado deste Instituto de pesquisa, cuja divulgação da pesquisa foi autorizada pelo TRE e está foi favorável ao Beto, apresente o Osmar na frente, o que caracteriza mais um crime eleitoral.

O próprio Celso Nascimento, que junto com a Gazeta já está respondendo a um processo na Justiça pela publicação deste texto no jornal, veio a público dizer que não tinha autorizado tal publicação.

O Tribunal Regional Eleitoral condenou o jornal Gazeta do Povo e o colunista Celso Nascimento a multa de R$ 50 mil por desrespeito à legislação eleitoral e publicação de material tendencioso no dia 12 de setembro e agroa deverá condenar a Coligação osmarista..

A criminosa super valorização do real perante o dólar impede a nossas exportações, estimula as importações e as nossas indústrias fecham as portas


Do Terra


LONDRES, 28 Set 2010 (AFP) -Depois das grandes potências ocidentais, o Brasil pede a vez na "guerra das moedas", que ameaça as exportações em um contexto mundial mais competitivo do que nunca, onde a China é criticada por sua rejeição em valorizar sua moeda.

O mundo está "em meio a uma guerra de divisas internacional", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, citado nesta terça-feira pelo jornal econômico britânico Financial Times.

Para Mantega, o real está entre as vítimas dessa batalha, porque sua apreciação em relação a outras moedas "ameaça a competitividade" do país, maior exportador mundial de café e açúcar, para citar apenas alguns produtos.

O Brasil entrou assim em uma briga já confusa, na qual americanos, europeus, japoneses e chineses tentam proteger seus interesses que, em um contexto econômico ruim, passam pela manutenção de sua moeda em um nível baixo para ganhar segmentos de mercado.

Neste tenso contexto, o presidente francês Nicolas Sarkozy prometeu impulsionar uma reforma do sistema monetário internacional durante sua presidência do G20, que começa em novembro, a fim de limitar a volatilidade das taxas de câmbio.
Em matéria de câmbio, a felicidade de alguns supõe sempre a desgraça de outros: uma moeda que sobe o faz em detrimento de outra.

A grande batalha atual opõe Estados Unidos e China, acusada por Washington de lentidão na hora de valorizar o iuane. O Congresso dos Estados Unidos acaba de dar um primeiro passo na direção de decidir medidas de retaliação contra a China que permitirão penalizar suas importações.

Washington declara-se agora disposto a emitir dinheiro para sustentar o crescimento, o que fragilizaria ainda mais o dólar, enquanto o Japão vende ienes em massa para proteger suas exportações.

Os europeus estão à espreita: o euro superou na segunda-feira o teto de 1,35 dólar, voltando a níveis que tradicionalmente irritam os países exportadores.

O Brasil, potência emergente, é afetado por esse jogo de dominó mundial: o real valorizou-se mais de 30% em relação ao dólar desde o início de 2009.

No entanto, os analistas lembram que a guerra de moedas não é nova.

"As batalhas políticas sobre as moedas e a implementação de políticas complacentes em todo o mundo foram o motor de um mercado que registrou uma expansão exponencial durante os últimos 10 anos", explicou Simon Derrick, do banco BNY Mellon.

Mas em certo momento, essas políticas "provocam fraturas no sistema monetário internacional", assegura Neil MacKinnon, economista da VTB Capital.

Sobretudo porque os países emergentes, como o Brasil, não dispõem de fundamentos econômicos suficientemente sólidos para fazer frente ao fluxo de capital exterior vertido por especuladores e que provoca uma apreciação brutal da moeda.

Colocar um pouco de ordem no mercado de moedas, como deseja Sarkozy, tornou-se uma tarefa monumental que alguns estimam ser impossível sem um acordo político de alto nível.

Segundo um recente estudo do Banco de Compensações Internacionais (BIS), o valor total das transações realizadas diariamente nos mercados mundiais de moedas ronda os 4 trilhões de dólares, mais que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha.

A desindustrialização em marcha


Por Rodrigo Medeiros/Valor Econômico

Peso da indústria no PIB cai para 15,5% e volta ao nível de 1947

Ha cinco anos, a indústria de transformação perdeu quatro pontos percentuais de peso no Produto Interno Bruto (PIB) - passou de uma participação de 19,2% em 2004 para apenas 15,5% no ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é menor percentual desde 1947, quando o Brasil ainda era um país agrícola e não possuía nenhuma montadora de automóveis. Naquela época, 62 anos atrás, a participação foi de 16%.

Nos últimos cinco anos, a indústria total (incluindo extrativa, construção e serviços públicos), cresceu 17%, bem abaixo da alta de 26% do PIB no mesmo período. Não é de hoje, contudo, que a indústria vem perdendo espaço na economia brasileira, observa o professor Nelson Marconi, coordenador do curso de graduação da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo.
No trabalho em que analisa a perda de competitividade da indústria brasileira, Marconi observa que o Brasil chegou "muito cedo" a um percentual tão pequeno de participação da indústria de transformação no PIB. Em outros países, quando a indústria entrou no processo de desindustrialização, a renda média oscilava entre US$ 8 mil e US$ 11 mil, segundo estudos internacionais analisados por Marconi e por Fernando Barbi, doutorando da FGV.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

PF quer localizar filhos de Erenice







A Polícia Federal está tentando localizar, desde a última semana, os filhos da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, Israel e Saulo Guerra, acusados de fazer tráfico de influência no governo. A polícia pretende intimar os dois para depor no inquérito aberto para apurar negócios supostamente intermediados pela Capital Consultoria, empresa que pertence a Israel, Saulo e Vinícius Castro, ex-assessor de Erenice na Casa Civil. Se os dois não forem encontrados logo, a PF vai pedir autorização da Justiça para conduzi-los a força. A Polícia Federal planejou ouvir nesta segunda (27) Vinícius Castro e a mãe dele, Sônia Castro. Mas a pedido de Vinícius os depoimentos foram adiados para quarta (29). As informações são do O Globo.

No 2º turno, diferença cai 9 pontos e aumenta rejeição de Dilma


Se houver um novo turno, o tucano terá de conquistar aproximadamente sete pontos percentuais para vencer

Dilma perdeu cerca de 3,6 milhões de votos entre os que ganham entre 2 e 5 salários, em relação aos dias 8 e 9

A diferença das intenções de voto nos candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) em um eventual segundo turno caiu de 22 pontos para apenas 13 nas duas últimas semanas.

Isso significa que, havendo segundo turno, Serra ainda teria de conquistar cerca de sete pontos percentuais para poder vencer.

"Na polarização de um eventual segundo turno, quando um candidato perde um ponto, o outro ganha esse ponto", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.

A chance de haver segundo turno foi provocada em grande medida pelos eleitores que ganham entre 2 e 5 salários mínimos. Essa fatia representa um terço do eleitorado de 135 milhões. Ou seja, são 45 milhões de eleitores.

Na pesquisa realizada entre os dias 8 e 9 de setembro, antes da queda da ex-ministra Erenice Guerra da Casa Civil, Dilma contava com o apoio da metade desses eleitores (22,5 milhões).

Agora, ela tem 42% nesse estrato, ou seja, 18,9 milhões. A perda em potencial de votos de Dilma no período foi de 3,6 milhões de votos.

Em termos proporcionais, Dilma amargou sua maior perda entre quem tem o ensino superior. A queda foi de sete pontos, de 35% para 28%. Cerca de 13% dos eleitores têm curso superior.

Nessa faixa de escolaridade, Dilma já é a terceira colocada na disputa presidencial (tem 28%), atrás de Serra (34%) e Marina (30%).

Em termos regionais, os eleitores que vivem nas capitais do país ou em suas regiões metropolitanas foram os que mais desembarcaram da candidatura Dilma.

A petista perdeu quatro pontos entre eles (caiu de 46% para 42%), que representam 38% dos eleitores.

Enquanto no Sul Dilma e Serra estão empatados nos limites da margem de erro (39% a 35%), a petista continua forte no Nordeste, mesmo tendo caído quatro pontos na região. Ela tem 59%, contra 19% de Serra.

A taxa de rejeição a Dilma atingiu 27%, seu recorde na disputa.

O Datafolha ouviu 3.180 eleitores no dia 27 de setembro em 202 municípios brasileiros.

Marina atribui crescimento no Datafolha à sua política de 'debater o Brasil'


JOÃO PAULO GONDIM

A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (23) em Cuiabá (MT) que seu crescimento de dois pontos percentuais na mais recente pesquisa Datafolha se deve à sua política de "debater o Brasil" na campanha, e não optar pelo "vale-tudo eleitoral". Ela projeta avançar mais nas próximas aferições.

Marina saiu de 11% para 13% nas intenções de voto. Dilma Rousseff (PT) lidera com 49%, seguida por José Serra (PSDB), com 31%.

"Eu estou fazendo uma campanha de debater propostas. E é por isso que nós estamos crescendo. O que está nas ruas é muito maior do que aparece nas pesquisas. Esse movimento só vai aumentar. Eu posso falar muito bem do acerto da nossa campanha em não nos deixar levar pelo vale-tudo eleitoral, de tratarmos as coisas com correção e debater o Brasil que interessa", afirmou.

A candidata verde diz trabalhar "com muita dedicação" para "convencer os brasileiros da necessidade de segundo turno".
"Se a gente pode discutir duas vezes o que interessa para o Brasil, por que que a gente vai abrir mão dessa oportunidade?", questionou.

Para Marina, as queimadas em Mato Grosso --ela afirmou que há mais de 26 mil focos de queimada no Estado-- podem ser evitadas com a implementação do Plano Amazônia Sustentável.

Segundo a verde, durante sua gestão no Ministério do Meio Ambiente, houve combate e redução ao desmatamento.

Ela acusou outras pastas de negligenciarem o projeto. "A outra parte do plano, que era responsabilidade dos ministérios da Agricultura, do Transporte e de Minas e Energia, infelizmente, não foi implementado como deveria ser, que é a parte do apoio às atividades produtivas sustentáveis".

Eleições Paraná: Continua o jogo sujo




Deu no Paçoca com Cebola:

Na canela é pouco

O PDT está lançando um novo site na guerra travada com o PSDB pelo Palácio Iguaçu. O site chama-se www.OSMARouBETO.com.br e, segundo a assessoria de Osmar Dias pretende "esclarecer" o eleitor sobre as diferenças entre os dois candidatos mostrando os pontos positivos e negativos de cada um.

Quem acessa o site, no entanto, só consegue ler publicado lá os considerados pontos positivos do Osmar e os considerados pontos negativos do Richa.

O site está registrado em nome da empresa MidiaWeb, de Curitiba, que já prestou serviços para o sistema FIEP.
Só para refrescar a memória, o presidente da Federação das Industrias do Estado do Paraná vem a ser Rodrigo da Rocha Loures, pai do vice de Osmar.

Tânia Maria Acco é eleita nova diretora do Colégio Estadual do Paraná



Depois de um grande processo de luta interna, onde a comunidade escolar se manifestou abertamente pelo fim do processo de indicação indireta da Diretoria do Colégio, com o aval do governador Orlando Pessuti, foi estabelecido o processo de democratização desta Instituição de Ensino com a eleição direta para o cargo de diretor.




O resultado das eleições que definiram a nova diretoria do Colégio Estadual do Paraná (CEP) foi anunciado nesta segunda-feira (27), treze dias após a votação. A chapa Novos Tempos, encabeçada pela professora de Língua Portuguesa Tânia Maria Acco, venceu com mais de 70% dos votos. A ata com o resultado foi encaminhada ao governador Orlando Pessuti e o decreto nomeando a futura diretora deve ser publicado nesta terça-feira (28) no Diário Oficial.

Debate na Globo, não tem como a Dilma fugir




A última semana de campanha para os candidatos a presidente da República divide-se, na prática, em antes e depois do debate promovido pela Rede Globo, agendado para quinta-feira à noite. Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), que aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, nas pesquisas de intenção de voto, reservaram dois dias para se preparar para o confronto.

O debate da Globo será o último entre os presidenciáveis antes da eleição e é o único com potencial para alcançar índices expressivos de audiência. Por isso, tem caráter decisivo. Este debate vale mais que toda uma campanha.

A expectativa é que o público ultrapasse dois milhões de telespectadores. Em 2006, o debate realizado pela emissora no primeiro turno alcançou 39 pontos de audiência, segundo o Ibope. Cada ponto corresponde a 56 mil domicílios, ou seja, foi visto por mais de 2,1 milhões de telespectadores. A ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, então candidato à reeleição, é apontada como um dos fatores que o impediu de vencer a disputa no primeiro turno.

O "NEO-BAILE DA ILHA FISCAL"


ENQUANTO ELES DANÇAM O POVO "DANÇA" JUNTO COM A ERENICE, DÓLARES NA CUECA, MENSALÃO, QUEBRA DE SIGILO, ALOPRADOS, PRIVATIZAÇÃO DE RODOVIAS, VENDA DE BASES DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO, PRIVATIZAÇÃO DAS FLORESTAS NACIONAIS, ETC., ETC., ETC., .......

Datafolha: Dilma cai 3% e aumenta a chance de haver segundo turno



Cido Coelho

Dilma Rousseff (PT) perde três pontos e está com 46%; José Serra (PSDB) tem 28% e Marina Silva (PV) segue com 14% das intenções de voto


A pesquisa Datafolha, realizada na segunda-feira, 27, divulgada na madrugada desta terça-feira, 28, aponta que a candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), não tem mais a garantia de vitória no primeiro turno. Para vencer as eleições no primeiro turno, é necessário ter 50% mais um voto para vencer o pleito.

Os resultados da pesquisa estimulada apontam Dilma com 46% das intenções de voto, Serra tem 28% e Marina segue com 14%.

O levantamento mostra que Dilma perdeu três pontos percentuais entre os votos válidos podem decidir as eleições. A petista foi de 54% para 51%. Considerando a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, Dilma Roussef pode ter 49% ou 53% dos votos válidos.

Seu adversário, José Serra (PSDB), cresceu apenas um ponto - subindo de 31% para 32%. Já Marina Silva (PV) ganhou dois pontos e passou de 14% para 16% das intenções de votos válidos.

Votos brancos, nulo e eleitores que não votarão em nenhum candidato somam 3%. O número de indecisos é de 7%. Os outros candidatos não alcançaram 1%.

Entre os eleitores que ganham de 2 a 5 salários mínimos - entre R$ 1.020,00 e R$ 2.550,00 -, que são 33% da população brasileira, houve queda de 5% das intenções de voto para Dilma Rousseff.

Segundo a pesquisa, Dilma começou a perder pontos a partir do escândalo envolvendo tráfico de influência na Casa Civil, que teve desfecho no pedido de demisão de sua ex-assessora, Erenice Guerra.

Com isso, as intenções de voto em Dilma caiu de 51% para 46% e a soma de seus adversários saiu dos 39% e agora está em 44%.

Diferença

Se considerar os votos válidos, a diferença entre Dilma e os outros candidatos caiu de 14 pontos para dois pontos na nova pesquisa.

Mulheres e mais escolarizdos

Os números apontam perda de cinco pontos de apoio a petista, passando de 47% para 42% e entre os eleitores com curso superior.

Segundo turno

Num eventual segundo turno entre Dilma Rousseff e José Serra a vantagem da candidata do PT também caiu. Dilma que tinha 55% das intenções de voto, perdeu três pontos, e agora está com 52%, Serra que tinha 38% das intenções de voto na pesquisa anterior, subiu um ponto e tem 39%.

A pesquisa foi realizada com 3.180 entrevistados, em 202 municípios, e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número 32913/2010.

VITÓRIA NO PRIMEIRO TURNO


Oito anos depois de disputar pela primeira vez o governo do Paraná, vejo com certa perplexidade que as principais demandas da população paranaense, e as de boa parte do país, continuam sendo as mesmas: educação de qualidade, saúde mais perto das pessoas e segurança nas cidades e no meio rural.

Além disso, uma infraestrutura que não recebeu os investimentos necessários à expansão exigida pelo crescimento da atividade econômica. O governo Lula teve o mérito de consolidar e expandir os programas sociais criados no período Fernando Henrique Cardoso, fortalecendo o mercado interno.

Mas nenhuma das duas instâncias de governo (estadual e federal) teve competência para prover bom atendimento naquilo que mais interessa ao cidadão.

Basta ver, para comprovar isso, os crescentes índices de criminalidade em todo o Paraná (onde estão três das dez cidades mais violentas do país), o cortejo de ambulâncias levando pacientes do interior para a capital e a precariedade em que funcionam algumas escolas estaduais, apesar da dedicação heroica de professores e diretores.

Em Curitiba, viramos esse jogo fazendo investimentos equivalentes a quase 10% das receitas líquidas municipais, percentual bem superior à média nacional.

Em cinco anos, investimos R$ 1,2 bilhão, dos quais 87,4% com recursos próprios, 11,2% em repasses federais e 1,4% com financiamentos do Estado.

Elevamos a taxa de investimento e transformamos o deficit fiscal herdado em 2005 em superavit por cinco anos consecutivos de gestão na prefeitura, além de pagar quase R$ 160 milhões de precatórios, rigorosamente em dia.

Em 2009, início de meu segundo mandato na prefeitura, introduzimos os contratos de gestão, mecanismo pelo qual a equipe se compromete a atingir metas fixadas de acordo com os objetivos estabelecidos no plano de governo, sob permanente avaliação. No primeiro ano, atingimos 90% das metas.

Com prioridades bem definidas, corte nas despesas supérfluas e o engajamento do servidor, é possível dar mais qualidade ao gasto público e melhorar o serviço prestado aos cidadãos. É este mesmo estilo de gestão que nos propomos agora a levar ao governo do Estado do Paraná.

Candidatos de todos os quadrantes buscam aproveitar-se da popularidade presidencial, impulsionada pelo bom momento da economia, favorecida pelas reformas aprovadas no governo do PSDB, com o voto contrário da então oposição petista (por sorte ou conveniência, Lula relegou a segundo plano o programa do PT).

De minha parte, mantenho a coerência. Precisarei dela para fazer um governo aberto ao diálogo -palavra proibida pelo governo estadual nos últimos oito anos-, com disposição para estimular novos investimentos, criar um ambiente favorável ao desenvolvimento, efetivo apoio à agricultura e prioridade à educação, além da retomada do planejamento e da determinação para promover um choque de infraestrutura.

Acredito que o Paraná, assim como o país, exige uma visão mais moderna de gestão, com a profissionalização dos quadros técnicos e sem o aparelhamento partidário da estrutura estatal.


*Artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, edição de 27/09/10

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Marina passa Dilma em total de seguidores no Twitter


GUSTAVO URIBE

A candidata do PV à sucessão presidencial, Marina Silva, ultrapassou a adversária do PT, Dilma Rousseff, em número de seguidores na rede de microblogs Twitter. A vantagem foi anunciada pela equipe de campanha da presidenciável à tarde, em evento realizado na região central de Guarulhos, na Grande São Paulo. No início da noite, Marina reunia 238.151 seguidores, enquanto 234.107 acompanhavam a petista. O candidato do PSDB, José Serra, está na dianteira dos presidenciáveis em número total de seguidores: 451.454.

Os números foram informados durante mais uma edição do "twittaço", ato de campanha promovido pela equipe de Marina para incluí-la entre os assuntos mais comentados do Twitter. Até o início da noite, #marina43 e #ondaverde estavam entre os assuntos mais comentados. O evento foi promovido em uma lan house em Guarulhos, onde a candidata interagiu rapidamente com cerca de 2.500 internautas, deixando o local em seguida para gravar programa de campanha.


BETO RICHA -PSDB - 45

AMADEU FELIPE - PCB - 21

Por onde passa a campanha do Osmar é refugada pelos eleitores

Vila Coronel

Depois do fiasco dos dois primeiros comícios, o primeiro no Jardim Ouro Verde, organizado pelo deputado estadual Péricles de Holleben Mello (PT), que não tinha 20 pessoas, e o segundo, na Vila Coronel, organizado pelo candidato a deputado estadual Marcos Zampieri (PSC), que reuniu menos de 100 pessoas, mesmo com a presença do apresentador Ratinho, do SBT, o candidato da coligação “A união faz um novo amanhã”, Osmar Dias (PDT), deixou a cidade irritado e foi embora. Foi cancelada a sua presença no comício da Santa Paula, o bairro mais populoso de Ponta Grossa. Lá, Osmar encontraria mais uma vez com um decepcionante número de pessoas. Ratinho também não foi e Zampieri recebeu uma vaia das poucas pessoas presentes por anunciar a presença dos dois.

IBOPE: Beto Richa vence no primeiro turno, com 55% dos votos válidos!


Desde o início da campanha eleitoral, Beto Richa lidera todas as pesquisas de intenção de voto divulgadas no Paraná.

Na última pesquisa Ibope liberada pela Justiça Eleitoral, Beto Richa tem 47% das intenções de voto, 9 pontos à frente de Osmar Dias, com 38%. Considerados apenas os votos válidos (sem brancos e nulos), Beto Richa vence no primeiro turno com 55% dos votos, onze pontos à frente de Osmar, com 44%. Os votos válidos são os considerados pela Justiça Eleitoral para decidir o resultado da eleição.

O Ibope fez 1.512 entrevistas em todo Paraná de 6 a 8 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) com o número 21.413/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo 29.067/2010.

DESDE O INÍCIO DA CAMPANHA ELEITORAL, BETO RICHA LIDERA TODAS AS PESQUISAS DE INTENÇÃO DE VOTO DIVULGADAS NO PARANÁ.

O agrupamento comandado por Lula, Dilma, Osmar, Gleisi e Requião é especialista no jogo sujo!

Eles da Coligação A União Faz Um Novo Amanhã tentaram impor pesquisas viciadas, o que a Justiça Eleitoral barrou proibindo a divulgação da mesmas, pagaram uma grana preta para a IstoÉ para que está representante da venal mídia marrom publicasse o espalhafatoso panfleto sobre a “Onda Vermelha”, onde quem assume está cor são os que estão envergonhados de um dia ter votados nos mentores do mensalão, nos que esconderam os dólares na cueca e sem esquecermos dos aloprados, da quebra de sigilo e dos lobistas filhos da Erenice, que é a “melhor amiga” da Dilma. Também não podemos esquecer-nos das dezenas de milhares de exemplares do HORAH Extra aprendidos pela Polícia a mando da Justiça por conterem calúnias sobre o Beto Richa.

Hoje eles deram mais um golpe ao distribuírem centenas de milhares de panfletos ilegais, onde constava o mentiroso texto do escriba pago Celso Nascimento, o mercenário “caneta de aço” da também venal Gazetona, e um resultado fraudado de Pesquisa e neste constava mentira de que hoje o Osmar estaria com 53% e o Beto com 47%. O que não puderam realizar com as pesquisas adulteradas via as empresas movidas a dinheiro, o que seria divulgado exaustivamente pelos meios de comunicação, TVs, jornais, rádios e pela internet eles realizaram com os panfletos, divulgaram mais um embuste!

Com as quebras de sigilo, filhos da Erenice, Lagoas da Prata, aloprados, materiais ilegais de campanha, inimigos se aliando com o objetivo de futuramente continuarem a saquear o estado o povo aos poucos começa a entender o sujo jogo político eleitoreiro que tentam nos impor. Com certeza o povo irá eleger o Beto Richa para o governo do estado no primeiro turno, como também garantirá o segundo turno da eleição presidencial, pois não podemos eleger ninguém sem que estes escândalos de corrupção sejam devidamente debatidos e aprofundados pela sociedade juntamente com as propostas que os dois mais votados irão debater com o Brasil como um todo.

Chega de mentiras e corrupção!

O mentiroso panfleto teve origem em um crime eleitoral:


Justiça Eleitoral condena Gazeta do Povo e o jornalista Celso Nascimento

O Tribunal Regional Eleitoral condenou o jornal Gazeta do Povo e o jornalista Celso Nascimento a pagar multa de R$ 50 mil por conta do conteúdo de uma coluna publicada no dia12 de setembro. Sob o título “Projeções sujeitas a chuvas e trovoadas”, Nascimento divulgou um estudo feito por um cientista político, cujo nome foi mantido no anonimato, que previa, de acordo com cálculos por ele levantados, uma possível vitória de Osmar Dias, candidato do PDT, na eleição do próximo domingo. A coligação que apoia Richa entrou com pedido, aceito pelo TRE, afirmando que o texto era um exercício de futurologia, com intenção de distorcer fatos e influenciar os leitores. A determinação da Justiça proíbe a Gazeta do Povo e o Portal RPC de veicular tal matéria ou reproduzir tal conteúdo em qualquer outro veículo vinculado ao grupo.

A petista despenca, Serra 10 pontos a frente sobre Dilma em Curitiba





O Serra disparou a frente com 10 pontos percentuais sobre a candidata do PT, Dilma , em Curitiba, segundo o último Datafolha, de 22 de setembro. Na capital, Dilma tem hoje 29% das intenções de voto, contra 39% de Serra.

A petista, que já liderou em Curitiba (36% a 35%, em 9 de setembro),despencou a partir das denúncias sobre a quebra dos sigilos dos tucanos. Essa tendência de queda se acentuou a partir da exposição dos escândalos na Casa Civil envolvendo os familiares da ex-ministra Erenice Guerra. No Paraná Dilma já teve 13 pontos de vantagem sobre Serra, perdeu 9 pontos e está em empate técnico com 39% a 35%.

Marina faz papel de algoz de favoritos


Malu Delgado/AE

Num debate sem confronto direto entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), a candidata do PV, Marina Silva, assumiu o papel de algoz no evento promovido pela Rede Record ontem, optando por fazer críticas ao tucano, na briga pelo segundo turno. Marina também não poupou a petista, questionando-a sobre escândalos na Casa Civil.


Wilton Junior/AE
Debate. Plínio Arruda Sampaio (PSOL), José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) no estúdio da Rede Record

"Sinto que existem pessoas sinceras do PT que estão muito incomodadas com as alianças da Dilma. Pessoas do PSDB estão muito incomodadas com o "promessômetro" do Serra e sabem que não vale tudo para ganhar a eleição. A onda verde que está tomando conta do Brasil está identificando na minha campanha uma terceira via. É por isso que eu vou para o segundo turno", afirmou a candidata do PV, deixando explícita sua estratégia. "Dilma e Serra são muito parecidos."

Ao pedir o voto diretamente ao telespectador, Serra demonstrou ter a certeza de um segundo turno. "Se você já ia votar em mim, quero pedir outra coisa: consiga um voto mais", disse.

Nos primeiros blocos do debate, Marina atacou Serra em pelo menos dois momentos. No primeiro, afirmou que o DEM, partido coligado ao PSDB, foi contra o Bolsa-Família e que o tucano, em São Paulo, promoveu cortes de programas sociais. Em seguida, a candidata do PV confrontou o tucano sobre a política de terceirização de funcionários públicos e criticou a gestão dele como ministro do Planejamento no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

As recentes denúncias que envolvem a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, que foi braço direito de Dilma no governo, e o caso de violação de sigilo fiscal na Receita Federal foram abordados no debate, tendo a petista como alvo central de questionamentos. "Ninguém está acima de qualquer suspeita. O que é importante é que não se deixe nada sem apurar", afirmou Dilma.

A candidata do PT afirmou que, se as investigações não tiverem sido concluídas até as eleições, ela dará prosseguimento a elas, se eleita. "Asseguro que eu vou investigá-los até o fim."

FHC x Lula. Um dos poucos momentos de embate direto entre Dilma e Serra envolveu as figuras do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o papel de ambos na campanha. Serra foi questionado sobre as razões pelas quais não mostrou FHC no seu programa eleitoral, tendo optado por exibir Lula.

"Não fui patrocinado por ninguém. Fui o candidato escolhido pelo partido em função da minha história, da minha biografia", retrucou Serra. O tucano disse que cita "o tempo inteiro as coisas que fez" no governo FHC. Acrescentou, em seguida: "Lula não é meu inimigo. Não trato adversários como inimigos." Dilma o criticou por "usar a imagem de Lula à noite e durante o dia e fazer críticas sistemáticas". Serra acusou o PT de ter uma atitude de ingratidão com FHC.

Ácido, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) disparou críticas a todos. "Aqui está todo mundo mais ou menos ligado com a corrupção." Plínio acusou ainda a imprensa de ser "superparcial" e de fazer "censura". Ao comentar sobre a mídia, Dilma relembrou o período da ditadura e disse que prefere as "vozes múltiplas e críticas da democracia".

Medo. Serra foi instado a responder sobre a campanha do medo de 2002, em que o PSDB, na figura da atriz Regina Duarte, levantava o temor diante de um governo de Lula. "Eu não estou alimentando o medo contra ninguém. No caso de 2002 foi uma atriz que gravou um depoimento", afirmou. Segundo o tucano, o medo não se justificou posteriormente porque Lula "aproveitou" tudo o que o governo anterior, de FHC, havia feito.


Novas pesquisas para o governo do Paraná em andamento





Existem quatro novas pesquisas em andamento. Ibope, Datafolha, Radar e Alvorada estão ou ou vão esta semana fazer novas entrevistas sobre a disputa pelo governo do Paraná. Só faltou a do Gepeto!

BNDES financia retrocesso do aparelho produtivo, que deve prosseguir no próximo governo

Reinaldo Gonçalves


Por Valéria Nader e Gabriel Brito

Reinaldo Gonçalves: Contrastando com a notável indiferença e apatia popular no atual cenário pré-eleitoral, o aparente êxito de nossa economia tem provocado exaltadas análises de membros do governo e de parte da mídia associada. O Correio da Cidadania conversou com o economista e professor da UFRJ Reinaldo Gonçalves, que vai na contramão da homogeneidade das análises mais difundidas, satisfeitas com os atuais resultados macroeconômicos.
Para o economista, a visão econômica unipolar deverá prevalecer, com prioridade aos 'vencedores' do pacto lulista de governo: bancos, agronegócio e o setor de infra-estrutura. Está claro, ademais, que nenhum candidato da ordem discorda de tais diretrizes.

Quanto ao BNDES, tão em alta nos últimos anos por conta de sua atuação decisiva na concessão de financiamentos para a consecução de inúmeras fusões em diversas áreas do setor produtivo nacional, Gonçalves faz importantes ressalvas. Acredita que o banco vai no sentido oposto ao da época de sua criação, pois "não financia um processo de acumulação com progresso técnico, nem uma mudança estrutural no modelo produtivo, e sim um retrocesso do aparelho produtivo". Concentra sua atuação naquilo que o próprio economista já caracterizara como 'reprimarização' da economia nacional.

A considerar o que vêm declarando os candidatos com maiores chances de vencer o pleito de outubro, e à luz das interpretações de Gonçalves, o que menos podemos projetar para o ano que vem é um novo 'modus operandi' em nossa economia. Não há, portanto, muito a se esperar para aqueles que almejam uma reversão na indigente posição ocupada pelo Brasil nos rankings de igualdade social e distribuição de renda. No próximo período presidencial, serão os vencedores da era Lula/FHC a escrever, ou pelo menos delinear, a história.


Correio da Cidadania: O papel do BNDES, sob direção do economista Luciano Coutinho, tem sido muito criticado pela oposição e alguns veículos de comunicação, sob o argumento de estar recebendo vultosos recursos do Tesouro para privilegiar alguns poucos grupos e setores econômicos, reforçando sua atuação monopolista. O que pensa da atuação do banco e respectiva crítica?

Reinaldo Gonçalves: A crítica é merecida e deve ir além. Em primeiro lugar, o BNDES deu andamento a um processo agudo de concentração e centralização de capital, cuja conseqüência é mais poder econômico nas mãos de um número menor de grandes empresas, afetando o emprego, empresas, especialmente familiares, e até o poder político, ou seja, as políticas do banco caminham no sentido de enfraquecer a democracia no país.

Além dessa questão da concentração de capital, a maior parte dos investimentos do BNDES foi focada na exportação de produtos primários, reforçando o projeto de reprimarização, com o modelo de crescimento que traz empobrecimento, leva a população aos grandes centros e cria dependência de commodities.

A terceira crítica é sobre o fato de transferir fundos dos trabalhadores para financiar projetos do grande capital, através do FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador -, por exemplo.

A quarta crítica que faço é sobre o banco financiar a internacionalização de empresas no Brasil, o que na verdade caracteriza fuga de capitais. Ou seja, boa parte dos grupos que entram no Brasil conta com financiamento do BNDES para exportar capital, o que não traz nada ao país. É muito mais uma estratégia de diversificação do patrimônio, repetindo um fenômeno muito conhecido na América latina, com grupos familiares mandando seu dinheiro para o exterior a fim de ter mais proteção, já que alguns locais têm regras diferentes do Brasil.

Portanto, momentaneamente, o BNDES está suprindo essa internacionalização, leia-se, diversificação geográfica do patrimônio das famílias e grupos mais ricos, que controlam as maiores empresas. Enquanto alguns setores, como a pecuária, o agronegócio, a infra-estrutura, são privilegiados, outros setores são negligenciados.

Dessa forma, temos críticas contundentes a essa gestão do BNDES e o papel que a instituição tem desempenhado. Ou seja, os problemas vão muito além do que foi colocado inicialmente. Quanto a este financiamento a empresas estrangeiras que operam no Brasil, as vantagens que lhes são oferecidas para atender suas vontades específicas são um absurdo. O governo Lula, assim como o de FHC, lhes deu uma mão muito grande através do BNDES.

Correio da Cidadania: Ao mesmo tempo, o atual governo defende a atuação do banco como muito relevante, na medida em que estaria reforçando o papel indutor do Estado no desenvolvimento, retomando a função original dessa instituição financeira - função esta que é inclusive um dos alvos de crítica da oposição mais conservadora. Como você enxerga este 'paradoxo'?

Reinaldo Gonçalves: Na verdade, o grande contraste é que, na origem do banco, nos anos 50, 60 e 70, o que o governo financiou foi uma mudança estrutural na economia brasileira, no sentido de dar uma 'subida na escala', ou seja, alcançando um modelo que beneficiasse exportações e preenchesse nossa matriz com produtos mais elaborados, tornando nossa economia mais sofisticada e competitiva.

O BNDES de hoje faz exatamente o contrário. Ele não financia um processo de acumulação com progresso técnico, nem mudança estrutural no modelo produtivo, e sim um retrocesso do aparelho produtivo.

Portanto, enquanto em sua origem o BNDES financiava o desenvolvimento, uma mudança estrutural na produção, o banco de hoje vai no sentido contrário, estimulando os interesses de reprimarização da economia e o modelo liberal-periférico implantando especialmente nos últimos dois períodos presidenciais.

Assim, além de financiar grupos econômicos retrógrados, o banco vai na direção contrária àquela que o impulsionava nas décadas de 50 e 60, no que se refere ao incentivo ao capital produtivo brasileiro. Essa é uma crítica contundente que não pode ser esquecida.

Correio da Cidadania: Com uma tendência eleitoral nitidamente mais favorável à candidata petista, esta já saiu a campo com declarações de que fará novos ajustes na economia em um eventual governo, com aperto fiscal e arrocho salarial para o funcionalismo público. Como encara esta postura? Trata-se da 'Carta aos Brasileiros' de Dilma?

Reinaldo Gonçalves: Exato. Na realidade, seria um bilhete aos brasileiros, não uma carta, pois se trata de uma candidatura muito frágil. Trata-se, ademais, de candidatura que está entre as forças que, sob orientação do Lula, fizeram essa capitulação em 2002, com a Carta aos Brasileiros, agora reescrita em forma de bilhete, de modo a transmitir que temos pela frente a continuidade do modelo liberal-periférico, com a consolidação dos setores dominantes, como o agronegócio, os bancos, e agora os grupos estrangeiros.

Prova disso é que essa candidatura não registra nenhum problema de financiamento.

Correio da Cidadania: Finalmente, o que pensa do atual cenário internacional? Após os últimos episódios de crise em países europeus, não estamos na iminência de uma nova crise? Como o Brasil seria impactado neste momento?

Reinaldo Gonçalves: O cenário internacional está marcado por incertezas, ficando difícil fazer previsões críticas. Houve um certo otimismo até maio, mas, com os acontecimentos na Europa, EUA e a desaceleração da China (a locomotiva), tivemos resultados inferiores ao esperado, contrastando com um quadro que se desenhou no final do ano passado e primeiro trimestre deste ano.

O fato concreto é que a economia internacional caiu em recessão profunda desde 2008, e a recuperação não está garantida e nem consolidada. Portanto, seguirão várias turbulências e incertezas quanto à renda, ao comércio, aos mercados financeiros, em toda a economia internacional.

No ano passado, o Brasil já teve uma queda de renda, grandes grupos econômicos faliram, e isso certamente pode ocorrer em proporção maior se a crise voltar. Pela simples razão de que a vulnerabilidade externa aumentou no período; nosso passivo externo aumentou, nossas reservas baixaram.

Ou seja, estamos muito desprotegidos. Com essa reprimarização, ficamos muito mais dependentes estruturalmente da economia mundial. E com a globalização financeira - por exemplo, os estrangeiros têm a posse de 40% da bolsa -, o investidor estrangeiro compra títulos de curto prazo e o Brasil fica vulnerável, como mostra o passado recente, com menos capacidade de resistência a fatores externos.

Valéria Nader, economista, é editora do Correio da Cidadania; Gabriel Brito é jornalista.

A Isto é dinheiro ...

A revista Isto é "Independente", que está mais para "Isto é dinheiro", mais uma vez enquanto adepta do jornalismo marrom cumpre o seu papel de desinformar. Na sua última edição, claramente financiada pelos que tanto lucram com o atual governo estampou: "No Paraná, a onda vermelha já proporcionou uma grande virada. As últimas pesquisas mostram que o tucano Beto Richa, antes favorito ao governo, perdeu o primeiro lugar para Osmar Dias (PDT)", o que é mais uma de suas panfletárias mentiras. As últimas pesquisas divulgadas, as consideradas LEGAIS pelo TRE, apontavam o Beto como o provável vencedor, já no primeiro turno.

Prováveis deputados estaduais e federais eleitos em 3 de outubro.


Da Roseli Abrahão

A pouco mais de uma semana das eleições, surge uma nova lista dos prováveis deputados estaduais e federais eleitos em 3 de outubro.

Mesmo que a Assembléia Legislativa esteja em “recesso branco” até as eleições, as listas corre de mão em mão.

A lista pode ou não “bater” porque para dizer quem serão realmente os eleitos depende não só da votação de cada um, mas dos votos totais e dos cálculos de sobras das coligações e partidos.

Há que se ressaltar que as duas listas têm bem mais que 30 (número de cadeiras do Paraná na Câmara Federal) e 54 (número de cadeiras na Assembléia Legislativa) nomes.

Deputados federais

Do “chapão da coligação que apóia Osmar Dias poderiam ser eleitos: Hermes Parcianello (Frangão), Zeca Dirceu, Fernando Giacobo, Osmar Serraglio, Odilio Balbinotti, Moacir Micheletto, Angelo Vanhoni, Chico da Princesa, Assis Couto, Marcelo Almeida, André Vargas, Airton Roveda, Reinhold Stephanes, Andre Zacharow, João Arruda, Wilson Picler e Chico Brasileiro.

Do “chapão” da coligação que apóia Beto Richa estão na lista: Luiz Carlos Hauly, Nelson Meurer, Cida Borghetti, Rubens Bueno, Sandro Alex, Dilceu Sperafico, Francischini, Eduardo Sciarra, Luiz Carlos Setim, Abelardo Lupion, Cezar Silvestri, Alfredo Kaefer, Affonso Camargo, Pastor Oliveira, Luiz Nishimori, Luciano Pizzato, João Destro e Paulo Rosemann.

Do PTB/PRP poderiam ser eleitos: Alex Canziani e Dirceu Manfrinatto; do PSC: Ratinho Jr., Takayama, Leite e Nelson Padovani; do PV: Jose Turozi e Rosane Ferreira; e do PSB: Aldair Rizzi e Irani Pereira.

Deputados estaduais

Do “chapão” da coligação que apóia Osmar Dias poderiam ser eleitos:

Alexandre Curi, Nereu Moura, Artagão Junior, Luiz Cláudio Romanelli, Jonas Guimarães, Luciana Rafagnin, Ademir Bier, Teruo Kato, Luiz Carlos Martins, Augustinho Zuchi, Enio Verri, Anibelli Neto, Cleiton Kielse, Professor Lemos, Péricles, André Bueno, Beti Pavin, Nelson Luersen, Pugliesi, Scanavaca, Jozaine Baka, Padre Valter Pegorer, Gilberto Martin, Stephanes Jr., Toninho PT, Luiz Eduardo Cheida, Caito Quintana, Nanci Rafagnin, Tadeu Veneri, Rafael Grecca e Chico Noroeste.

Do “chapão da coligação que apóia Beto Richa poderiam ser eleitos: Valdir Rossoni, Durval Amaral, Nelson Garcia, Luiz Accorsi, Hussein Bakri, Rose Litro, Elio Rusch, Edson Prazcyk, Plauto Miró Guimarães, Dr. Batista, Mara Lima, Mauro Moraes, Nelson Justus, Hermas Brandão Junior, Ney Leprevost, Guto Silva, Adelino Ribeiro, Miltinho Puppio, Bernardo Ribas Carli, Pedro Lupion, Duílio Genari, Francisco Buhrer, Pedro Claro, Evandro Junior, Samis Silva, Ademar Traiano, Luiz Malucelli, Baratter e Osmar Bertoldi.

Do PPS: César Silvestri Filho, Marcelo Rangel, Douglas Fabrício, Felipe Lucas e Alceuzinho Maron; do PTB/PRP: Fabio Camargo, Mozart Lopes e Padre Roque; do PSC: Marla Tureck, Amauri Johnsson, Flavio Ferrari, Clovis Distefano e Adão Bohenik; do PV: Kosmos, Roberto Acciolli e Pedro Paulo Bazana; e do PSB: Gilberto Ribeiro, Reni Pereira, Danilson e Wilson Quinteiro.

 
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