quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Beto Richa, sem ser agressivo, mas firme ao estabelecer a discussão sobre as contradições que envolvem a campanha do Osmar, vence o debate


O debate franco, direto entre o Beto e o Osmar contribuiu para que pudéssemos ter uma real visão do que são e o que propõe os candidatos.

O Beto abriu a discussão corretamente dando já de cara um ippon no oponente, o fazendo já no início do debate grudar a costa no tatame global. O tema que envolve os direitos dos trabalhadores é delicado e vital do ponto de vista da definição dos votos, já que ninguém que trabalha quer perder os seus direitos. O senador Osmar Dias tentou por duas vezes acabar com a multa de 405 em benefício do trabalhador imposta ao patrão no caso de ocorrer demissão sem justa causa. El só foi barrado em suas intenções por que ocorreu uma forte pressão por parte da sociedade organizada, e nela cito a na época forte atuação das centrais sindicais como a do povo como um todo. A total irritação gerada em toda a sociedade fez com que os senadores barrasse as pretensões antipopulares do senador Osmar Dias. O absurdo em tudo isto é que hoje as apelagadas centrais sindicais, atreladas aos interesses eleitoreiros do presidente Lula e seus aliados, apóiam a aquele que tanto combateram. O Osmar, em um tremendo ato de cinismo, disse que era “lorota”, pois se fosse verdade as centrais não estariam com ele: “Meu Deus do céu, quanta lorota. Retirei o projeto a pedido das centrais sindicais, que hoje estão todas me apoiando em reconhecimento ao meu trabalho em favor do trabalhador”.

Ao começar o debate, Osmar disse “Na Região Metropolitana só tem playboy”. Foi, nesta campanha, o maior desrespeito feito aos trabalhadores da Região Metropolitana de Curitiba. Mais tarde, Osmar elogiou o governo Lula porque ele teria reduzido as invasões de terra. Osmar comemorou que no governo Lula houve “só” 1.740 invasões de terra por parte do MST, o que significa que se ocorreram tantas invasões é porque a velha promessa do PT em fazer a reforma agrária não foi cumprida.

No quarto bloco do debate Beto Richa perguntou a Osmar Dias, se ele concorda que o atual governo do Estado (que apóia Osmar) fracassou na segurança.Osmar por estar comprometido com a atual e ineficiente política de segurança fugiu da resposta, já que não pode criticar o governo que o apóia. Em um exercício mal sucedido de sofisma calunioso por ser pura mentira tentou atacar a administração de Beto em Curitiba na questão dasegurança pública, com se fosse o Beto o responsável pelo que é de obrigação dos governos federal e estadual. Ao entrar no tema do combate as drogas e principalmente ao crack o Osmar foge da discussão sobre a atual realidade, sendo que está é fruto de praticamente oito anos de desgovernos sem estratégias de combate a este flagelo e que estes são seus aliados. Mais uma vez ele veio com a lengalenga sobre a Dilma, a que “não viu nada e não sabe de nada” ser a solução sobre estes males.

Falou em contratar policiais e voltou a se apoiar num possível apoio da candidata a presidente Dilma para solucionar o problema do avanço das drogas, principalmente o crack, no Paraná, que, aliás, não sofreu nenhuma grande intervenção do governo do Estado nos últimos 8 anos.

Respondendo ao Osmar sobre a questão da segurança o Beto mostrou que, como prefeito da capital, foi alem das competências, porque a segurança é atribuição constitucional do governo do estado e federal cuidar de segurança. “Mas como o cidadão não quer saber de quem é a responsabilidade e quer que o seu problema seja resolvido, como prefeito não cruzei os braços”, disse Beto. “Foram contratados 700 novos guardas, dobramos a frota de veículos, quadruplicamos o número de armas e munições, implantamos a Ciclopatrulha, criamos a primeira secretaria municipal antidrogas do Brasil, que deu muito certo e tem parceria com 22 cidades do Paraná, para fazer trabalho de conscientização e prevenção, especialmente junto à nossa juventude”, afirmou.

Beto disse ainda vai reativar os Módulos Policiais, com policiamento comunitário, e vai criar um batalhão de fronteira, porque o Paraná é responsável por 60% da entrada de armamento pesado e da droga no Brasil. “Teremos parceria com 150 comunidades terapêuticas e a implantação de centros regionais de tratamento e recuperação de dependentes químicos”, disse Beto.

Quando o debate rumou para a questão da saúde pública o tucano destacou uma decisão do Ministério Público do Paraná cobrando do governo do estado, que apóia o Osmar, a aplicação em saúde dos 12% do orçamento, conforme prevê a Constituição. “O governo atual, que apoia o meu adversário, desviou R$ 2 bilhões da saúde, disse o Ministério Público”, criticou.

O Osmar, que tal qual o Beto Richa afirmou, está cercado por aqueles que até a pouco tempo eram seus inimigos, no caso os dirigentes do PMDB e do PT, que qual ele já o fez em relação a eles, já o chamaram de tudo, inclusive de corrupto, como entre si já se chamaram de ladrões, vide as guerras entre o Osmar e o Requião , entre o Requião e o Pessuti, como entre o Requião e o Paulo Bernardo, o que é difícil de explicar para o eleitorado, já que não dá par defender o indefensável. Beto atacou a aliança de Osmar com o ex-governador Roberto Requião (PMDB). “Eu não mudo de lado, não pulo de galho em galho. Não vou na casa de um candidato à Presidência,o que ocorreu quando o Osmar declarou ao Serra que queria sair candidato a senador na chapa do Beto, aperto a mão dele e, no outro dia, passou para o outro lado.”

Após o debate declarou no seu próprio site: “Não caí nas provocações. Meu adversário parece que está sendo perseguido até pelas pesquisas daí sai impugnando tudo. Eu sei como estão as pesquisas, mas não posso contar”.

Como ele sabe sobre os resultados das pesquisas sem elas terem sido publicadas, pois o TRE as considerou ilegais?

Está declaração do Osmar em dizer que conhece os resultados da pesquisas não divulgadas por estarem sob suspeição de fraude reforça a posição que a Justiça tomou, pois as coloca ainda mais sob suspeita.

Pesquisa boa para os osmaristas é aquela que foi distribuída estampada junto com um texto do Celso Nascimento, onde eles falsificam um resultado do IBOPE e assim por ele tentam fazer com que o resultado deste Instituto de pesquisa, cuja divulgação da pesquisa foi autorizada pelo TRE e está foi favorável ao Beto, apresente o Osmar na frente, o que caracteriza mais um crime eleitoral.

O próprio Celso Nascimento, que junto com a Gazeta já está respondendo a um processo na Justiça pela publicação deste texto no jornal, veio a público dizer que não tinha autorizado tal publicação.

O Tribunal Regional Eleitoral condenou o jornal Gazeta do Povo e o colunista Celso Nascimento a multa de R$ 50 mil por desrespeito à legislação eleitoral e publicação de material tendencioso no dia 12 de setembro e agroa deverá condenar a Coligação osmarista..

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