quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Segundo Gustavo Fruet o Hospital do Idoso está localizado no Boqueirão

Emocionado por ter de falar bem do Lula e de outras figuras de proa do PT, ato que evitou por muito tempo.  Ele evitava por achar que queimaria a sua imagem, toda ela construída pela Globo quando ainda deputado era a principal voz contra os mensaleiros. O ex-PSDB, candidato a prefeito de Curitiba pelo PDT, Gustavo Fruet, pisou feio no tomate errando a localização do Hospital do Idoso.
 Em seu programa Gustavo afirmou que vai reforçar o investimento no Hospital do Idoso,  que segundo disse fica no Boqueirão, mas no Boqueirao não está localizado o Hospital do Idoso. O Hospital do Idoso fica no Pinheirinho. 

O que a forte emoção causa em  um candidato, faz até perder o rumo da capital que quer dirigir.

Com certeza as más línguas irão dizer que ele não conhece Curitiba, mas não é verdade, foi só a emoção causada por elogiar os dirigentes do PT.

Pesquisa com anêmonas reforça teoria de que Brasil teve 'mar interno'


Uma controversa teoria da geologia de que no passado remoto uma língua do Oceano Atlântico teria cortado a América do Sul a partir da Venezuela até o Uruguai, formando um mar interno no meio do Brasil, acaba de ganhar novas evidências provenientes de uma insuspeita pesquisa da biologia com anêmonas do mar.
O trabalho de um grupo de zoólogos da USP tinha como objetivo somente identificar em que momento de sua evolução duas espécies de anêmonas de tubo que ocorrem no Oceano Atlântico tinham se diferenciado. Mas o resultado, publicado na revista PLoS ONE, acabou reforçando a hipótese do suposto mar interno que teria ocorrido entre 9 milhões e 11 milhões de anos atrás, no final do período conhecido como Mioceno.
Pesquisadores que defendem a teoria de que houve uma rota marinha entre o Caribe e o que hoje é o Uruguai e a Argentina se apoiam na descoberta de evidências geológicas, como a presença de fósseis de moluscos no norte da Argentina, na Patagônia e também na Amazônia. O mar teria se estendido por onde hoje é a bacia do Rio Amazonas, deixando submersas áreas que atualmente são Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Acre.
Os estudiosos contrários a essa ideia sugerem que houve somente uma grande inundação naquele período (com cerca de 2 milhões de anos de duração), mas sem existir a conectividade entre os mares.
O novo trabalho mostra pela primeira vez uma evidência biológica para o outro lado da polêmica. A espécie de anêmona que povoa hoje todo o litoral brasileiro só teria surgido por causa da existência desse mar.
Segundo o zoólogo Sérgio Stampar, que faz pós-doutorado no Instituto de Biociências da USP e liderou a pesquisa, há cerca de 16 milhões de anos existia só uma espécie de anêmona de tubo vivendo no Atlântico norte (mais informações nesta página). Só alguns milhões de anos depois teria aparecido outra no sul do Uruguai. Mais alguns milhões de anos depois, mais duas teriam surgido no Pacífico.
Árvore genealógica. Com base em análises moleculares e de DNA, Stampar e colegas estimaram o tempo de divergência entre as espécies. Partiram da mais recente para a mais antiga.
Para isso, explica o zoólogo, é preciso contar com alguns parâmetros, como pelo menos um evento geológico bem conhecido. Eles usaram como marca o fechamento do istmo do Panamá, que teria isolado uma população no Pacífico há cerca de 4 milhões de anos. Desse ponto foi possível estimar as datas para o resto da família.
Quando uma população fica isolada por muito tempo, com o passar dos anos ela acaba se diferenciado a tal modo que não pode ser considerada mais a mesma espécie que migrou para aquela área um dia.
O que os pesquisadores perceberam é que essa espécie do Pacífico (Isarachnanthus bandanensis) era mais próxima geneticamente da espécie do Atlântico norte (Isarachnanthus maderensis) - a mais antiga de todas - do que a do Atlântico sul (Isarachnanthus nocturnus).
"A gente imaginava no começo da pesquisa que as duas espécies do Atlântico seriam mais correlacionadas. Quando vimos que isso não era verdade, fortaleceu a ideia de que alguma coisa muito diferente deve ter acontecido para que a I. nocturnus se formasse", afirma Stampar.
Pela data obtida pelos cálculos - cerca de 8 a 9 milhões de anos atrás -, os pesquisadores deduziram que a ruptura deve ter sido o mar interno, justamente porque se estima que ele ocorreu por volta desse período.
Eles acreditam que quando o suposto mar cortou a América do Sul, ele carregou indivíduos daquela primeira espécie até o sul do Uruguai. Mas, com o passar do tempo, o mar interno acabou se fechando e população remanescente ficou isolada, restrita à região do norte da Argentina, Uruguai e sul do Brasil, onde, ao longo dos anos, acabou se diferenciado da sua prima do norte. (AE)



Entrevista com Paulo Vannuchi sobre a Comissão da Verdade

Voyager I está próxima de deixar o sistema solar

35 anos após deixar a Terra, a sonda Voyager I está deixando o sistema solar. Será a primeira vez que um artefato feito pelo homem chegará ao espaço entre as estrelas.


O sistema solar é envolto em uma bolha de plasma gigante, criando uma área quente e turbulenta. A fronteira que o separa do espaço interestelar está próxima, mas a sonda pode demorar dias, meses ou anos para ultrapassá-la.
Lançada em 1977, a Voyager está a aproximadamente 17,6 bilhões de quilômetros de distância do Sol. O veículo espacial tem combustível para funcionar até 2020. (AP)

TRISTE RECORDE: Brasil é o maior mercado consumidor de crack do mundo, aponta estudo


 O Brasil é o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína, conforme resultado de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os dados do estudo - que ouviu 4,6 mil pessoas com mais de 14 anos em 149 municípios do país – foram apresentados nesta quarta-feira, 5, na capital paulista.

Os resultados do estudo, que tem o nome de Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), apontam ainda que o Brasil representa 20% do consumo mundial do crack. A cocaína fumada (crack e oxi) já foi usada pelo menos uma vez por 2,6 milhões de brasileiros, representando 1,4% dos adultos. Os adolescentes que já experimentaram esse tipo da droga foram 150 mil, o equivalente a 1%.

De acordo com o relatório, cerca de 4% da população adulta brasileira, 6 milhões de pessoas, já experimentaram cocaína alguma vez na vida. Entre os adolescentes, jovens de 14 a 18 anos, 44 mil admitiram já ter usado a droga, o equivalente a 3% desse público. Em 2011, 2,6 milhões de adultos e 244 mil adolescentes usaram cocaína. 

O levantamento do Inpad revelou também que a cocaína usada via intranasal (cheirada) é a mais comum. Aproximadamente 5,6 milhões de pessoas já a experimentaram na vida e, somente no último ano, 2,3 milhões fizeram uso. Entre os adolescentes, o uso é menor, 316 mil experimentaram durante a vida e 226 mil usaram no último ano.

A pesquisa também comparou o consumo de cocaína nas regiões brasileiras em 2011. No Sudeste está concentrado o maior número de usuários, 46% deles. No Nordeste estão 27%, no Norte 10%, Centro-Oeste 10% e Sul 7%. Relatórios com resultado e metodologia estão na página do Inpad na internet. (AE)

65% dos eleitos no Paraná vão assumir prefeituras com problemas nas contas


Prefeitos de 259 das 399 cidades paranaenses (65% dos municípios do estado) afirmam que a queda nos repasses do Fundo de Participação Municípios (FPM), provocada pela desaceleração da economia e pela desoneração de impostos, vai prejudicar o fechamento de contas do mandato. O mesmo estudo indica que 162 (41%) preveem que vão deixar despesas descobertas (sem os recursos correspondentes em caixa) para os sucessores que serão eleitos em outubro. Os números fazem parte de uma pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em Brasília.
“A situação do Paraná ainda é boa, o problema está em regiões mais pobres, como o Nordeste”, avaliou o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski. O levantamento consultou 386 das 399 prefeituras do estado. No geral, foram ouvidos representantes de 4.773 dos 5.563 municípios brasileiros – 3.568 (75% da amostra) declararam que vão ter dificuldades com o FPM e 2.080 (44% da amostra) disseram que vão deixar contas descobertas.
Ziulkoski descreveu o cenário como “caótico” e explicou que os problemas só não vieram à tona até agora devido ao período de eleição. Segundo ele, os atuais gestores evitam falar sobre a situação para não serem atacados pela oposição. Devido à legislação eleitoral, a confederação não divulgou a lista dos municípios que participaram da pesquisa.Caos
“Os prefeitos que estão entrando não têm nem ideia do que vão assumir no dia 2 de janeiro. Se soubessem, não passariam nem perto de uma prefeitura”, afirmou. Nas contas dele, a situação pode tornar até 3 mil prefeitos fichas-sujas por condenações relacionadas à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) dentro dos próximos dois anos.
Muitos também podem ir para a cadeia. A Lei 10.028/2000 criminaliza governantes que autorizem despesas nos últimos dois quadrimestres de mandato cujos valores não possam ser pagos no ano de exercício ou que não tenham a previsão de quantia equivalente em caixa para o ano seguinte. A pena para a prática é de um a quatro anos de prisão.
Críticas à União
Para a CNM, grande parte do rombo nas contas das prefeituras foi gerada por iniciativas unilaterais do governo federal. A estimativa da entidade é de uma queda de R$ 9 bilhões na receita do FPM (fundo alimentado pela arrecadação de tributos federais e rateado de acordo com a população dos municípios). Desse valor, R$ 6,9 bilhões são referentes à desaceleração da atividade econômica, R$ 1,5 bilhão representam as desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e R$ 595 milhões são o impacto da diminuição das alíquotas da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), tributo dos combustíveis.
De acordo com a confederação, os municípios também foram os entes mais afetados com políticas públicas e legislações aprovadas recentemente pelo Congresso Nacional. A política de aumento do salário mínimo gerou um impacto nas contas municipais de R$ 2,85 bilhões, enquanto a criação do piso nacional dos professores, de R$ 5,4 bilhões. “A União e o Congresso não olharam para os outros entes antes de fazer tudo isso”, reclama Ziulkoski.
Por último, a CNM também contesta os restos a pagar inscritos no Orçamento Geral da União e que não são reconhecidos como dívidas com as prefeituras pelo governo federal. Ao todo, o estoque de restos a pagar da União em favor dos municípios é de R$ 18,7 bilhões, sendo que R$ 7,5 bilhões são de projetos em execução que ainda não foram pagos.

Professores da UFPR mantêm greve


Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiram nesta quarta-feira (5) manter a greve iniciada há 112 dias. A assembleia aconteceu no auditório da Administração do Centro Politécnico. Com a deliberação, a reunião do Conselho Universitário, prevista para esta quinta-feira para decidir sobre uma possível volta às aulas, foi suspensa.
A assembleia dos docentes foi tensa e tumultuada. Houve uma primeira votação, anulada após o pedido de recontagem de votos por alguns docentes, na qual a opção pela continuidade da greve venceu por 228 a 226. No segundo pleito, 238 docentes votaram a favor da paralisação e 225 contra. Terminada a votação, os professores descontentes esvaziaram a assembleia e não quiseram discutir os outros pontos da pauta.
Apesar do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, Andes-SN, ter indicado pela votação de uma possível suspensão unificada da greve, o tema nem entrou em discussão. “A possibilidade de suspensão não foi debatida porque a assembleia não quis”, disse Luis Allan Künzle, presidente da Associação dos Professores da UFPR (Apufpr). “Mesmo assim, caso a maioria nacional das assembleias decidam pela suspensão unificada da greve, o Andes o indique ou os professores queiram discutir o assunto, o faremos nas próximas assembleias”, continuou.
Na semana passada, o reitor da UFPR Zaki Akel Sobrinho tinha afirmado que, caso as aulas voltassem em setembro, o calendário se estenderia até o final de março de 2013. Agora, com a permanência da paralisação, não há novas previsões.
Opiniões divergentes
A divisão de opiniões da categoria sobre a greve ficou evidente no debate realizado antes da votação. Os docentes divergem principalmente sobre a proposta de reformulação do plano de carreira apresentado pelo Andes e a participação dos aposentados nas discussões.
“Durante a assembleia vimos que não há consenso entre os professores sobre o plano de carreira defendido pelo Andes. A proposta do sindicato não favorece a pesquisa nas universidades e, em alguns aspectos, a oferta do governo é melhor”, afirmou a professora Maria Isabel Limongi, do Departamento de Filosofia. (GP)

Prefeito de Londrina confessa ter recebido R$ 150 mil em propina


O prefeito José Joaquim Ribeiro (PSC) confessou ter recebido dinheiro de uma das empresas que forneceu kits escolares para a Prefeitura de Londrina, em troca da liberação da última parcela dos materiais comprados em 2010. A confissão foi feita a promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, numa sala reservada, no Fórum, na noite de segunda-feira (3). Nesta quarta-feira (5), Ribeiro foi ouvido novamente pelos promotores.
O JL apurou que o prefeito admitiu o recebimento de R$ 150 mil, que seriam divididos entre ele, o ex-secretário da Fazenda Lindomar dos Santos e o ex-prefeito Barbosa Neto (PDT), cassado por irregularidades no uso de vigias pagos com dinheiro público, sendo R$ 50 mil a cada um. Nos depoimentos que prestou ao Gaeco, a ex-secretária da Educação, Karin Sabec, disse ter ouvido que o pagamento da parcela dependia do pagamento de propina.
Compra de uniformes
Na semana passada, Lindomar Santos disse que não havia nada de concreto contra ele, apenas a declaração de Karin, que disse ter ouvido de terceiros a acusação. Na última terça-feira, Santos anunciou a saída do governo.
As investigações do Gaeco que agora atingem o chefe do Executivo municipal já levaram quatro empresários para prisão. José Lemes, Marcos Ramos e Pedro Bresciani foram presos em 28 de agosto. O empresárioWilson Yoshida, que estava foragido, apresentou-se em 31 de agosto. As prisões ocorreram depois que a ex-secretária de Educação Karin Sabec compareceu espontaneamente ao Gaeco para colaborar com as investigações.
A suspeita é de que as empresas comandadas por eles tenham se articulado em grupo para simular a oferta de preços a fim de vencer o certame de uniformes, tênis, meias e mochilas para alunos da rede municipal de Londrina.
Em abril deste ano, o Ministério Público (MP) entrou com ação judicial para anular a compra dos mesmos materiais em 2010, quando a G8 e a Capricórnio, investigadas no novo inquérito, fecharam um contrato de R$ 6,7 milhões com a Prefeitura de Londrina. Na época, a administração municipal dispensou a licitação e embarcou de “carona” nos mesmos preços levantados pela Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), que também contratou as empresas para os materiais.
O formato da compra foi defendido pelo ex-prefeito Barbosa Neto e pelo ex-secretário de Gestão Pública Marco Cito e, junto com a ex-secretária de Educação Karin Sabec, tornaram-se réus no processo. Apenas nessa compra, a promotoria apurou superfaturamento de R$ 511 mil nos tênis. (GP)

 
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