sábado, 21 de agosto de 2010

Petrobrás não repassa queda no preço do petróleo e ganha R$ 24,7 bilhões


Os preços da gasolina e do diesel no Brasil estão prestes a completar dois anos com valores acima das cotações internacionais. Trata-se do período mais longo de alta desde a liberação do setor, em 2002, garantindo à Petrobrás uma receita adicional de R$ 24,7 bilhões, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Para analistas, esses recursos vêm ajudando a estatal a manter o ritmo de investimentos enquanto espera a capitalização. "O consumidor brasileiro está subsidiando o plano de investimentos da Petrobrás", resume o diretor do CBIE, Adriano Pires. Em levantamento a pedido do Estado, o especialista indica que, desde outubro de 2008, os preços da gasolina e do diesel estão mais caros no Brasil do que no exterior.

Naquele ano, as cotações internacionais do petróleo desabaram por causa do estouro da crise mundial, chegando ao piso de US$ 37 por barril em dezembro.

A Petrobrás chegou a promover uma redução de preços no período – de 4,5% para a gasolina e 15% para o diesel –, mas não foi suficiente para equalizar os valores internos com os do mercado internacional. Não houve, também, impacto nas bombas, já que o governo elevou os impostos sobre os dois produtos, revertendo a redução do ano anterior, quando a estatal aumentou seus preços para acompanhar a escalada das cotações do petróleo.

Na média de julho, diz Pires, a gasolina brasileira estava 24% mais cara que a cotação do Golfo do México, usada como parâmetro para a Bacia do Atlântico. No caso do diesel, a diferença era de 14%. Na prática, a Petrobrás não é obrigada a seguir as cotações internacionais, embora esse tenha sido o objetivo da liberação do mercado em 2002. A estatal diz que sua política prevê acompanhamento de longo prazo.

Dilma é orientada a tirar 'eu acho' do vocabulário


AE

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi orientada por coordenadores políticos de sua campanha a cortar a expressão "eu acho" de suas frases. Na avaliação da equipe, o recurso indica insegurança. A candidata, no entanto, ainda não conseguiu abandonar o hábito. Na propaganda de TV que foi ao ar na estreia do horário gratuito, na terça-feira à tarde - e acabou repetida na noite de quinta -, Dilma disse 11 vezes "eu acho", enquanto o presidente Lula recorreu a apenas um.

O comando da campanha elogiou o programa, mas pediu ao marqueteiro João Santana que editasse o texto para retirar a expressão. Na quinta-feira, porém, nada foi mudado. "Eu acho que olho o mundo com um olhar mineiro e acho que penso o mundo com um pensamento gaúcho", afirmou Dilma no programa. "Eu acho que estou preparada e acho que o Brasil está preparado", emendou.




Serra diz que governo federal tem que combater tráfico


PATRÍCIA VILLALBA

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, que participou hoje de uma caminhada pelas ruas de Caxias, na Baixada Fluminense, comentou o tiroteio entre policiais e bandidos em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Segundo Serra, a "ousadia" do crime organizado mostra o que ele tem falado sobre o tema. "O governo federal e o presidente da República precisam se jogar numa luta para combater o problema nas suas bases, no tráfico de drogas e no contrabando de armas," afirmou.

Serra voltou a prometer que criará, caso ganhe as eleições, o Ministério da Segurança, "que vai reunir a inteligência para a organização das policiais". Para o ex-governador de São Paulo, a violência "não é uma questão do Rio de Janeiro apenas ou de um ou outro Estado, mas de todo o Brasil. É preciso atuar nas fronteiras. Com a Copa do Mundo e a Olimpíada se aproximando, o Brasil terá problemas se o governo federal não levar adiante uma ação precoce contra o crime organizado."

Brasil tem 34,8 milhões de pessoas que vivem sem coleta de esgoto


O número de brasileiros que vivem em municípios sem rede coletora de esgoto aumentou no País em oito anos - e o crescimento do serviço, bastante tímido, não acompanhou o avanço populacional no período. Em 2008, a falta de infraestrutura sanitária afetava 34,8 milhões de pessoas (18% da população). Em 2000, eram 34,7 milhões (20,4%) - 100 mil pessoas a menos.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra também que mais da metade dos domicílios brasileiros (56%) não tem acesso à rede de esgoto - as Regiões Norte e Nordeste são as mais deficientes nesse ponto.

Os números sobre o tratamento do material coletado também são preocupantes: pouco mais de um quarto dos municípios (28%) trata o esgoto coletado. Também foi pequeno o crescimento dos municípios com rede coletora de esgoto: de 52% em 2000 para 55% em 2008. Isso representa um aumento de apenas 194 municípios.

O estudo do IBGE é feito com base em dados fornecidos pelas prefeituras, associações comunitárias e órgãos públicos e privados responsáveis por serviços de saneamento de todos os municípios brasileiros. Portanto, são dados oficiais dos governos.

O retrato do saneamento básico no País pode ser ainda mais preocupante do que revelam esses números. Na metodologia adotada, o IBGE considera que o município tem rede coletora de esgoto quando pelo menos um distrito é atendido. Nem a extensão nem a qualidade da rede estão incluídas nessa conta. Ou seja, mais brasileiros podem estar à margem das estatísticas.

A extensão das mazelas provocadas pela falta de saneamento é grande. A Organização Mundial de Saúde calcula que cada R$ 1 gasto em saneamento gera uma economia de R$ 4 em despesas com saúde. O próprio IBGE reconhece na pesquisa que "o saneamento básico é fundamental em termos de qualidade de vida, pois sua ausência acarreta poluição dos recursos hídricos, trazendo prejuízo à saúde da população, principalmente o aumento da mortalidade infantil".

Desigualdade. Além de ter avançado pouco, o saneamento básico no País é distribuído de maneira desigual entre as regiões e é deficiente especialmente no Nordeste e no Norte. Dos 34,8 milhões de brasileiros que vivem em municípios sem rede coletora, 15,3 milhões (44%) são nordestinos.

O País tem hoje 32,2 milhões de casas sem acesso à rede. Apenas Distrito Federal (86,3%), São Paulo (82,1%) e Minas Gerais (68,9%) têm mais da metade dos domicílios atendida por rede geral de esgoto. Rio de Janeiro, com 49,2%, e Paraná, com 46,3%, ficaram acima da média nacional (44%). Os outros Estados apresentaram menos de 35% de cobertura.

"Uma parcela importante da população ainda não tem acesso a rede de esgoto", analisa Antônio Tadeu de Oliveira, gerente da pesquisa. "Os dados mostram que houve evolução em todos os serviços. Mas o avanço mais tímido foi o esgotamento sanitário. Cresceu pouco. É preciso implantar o sistema nos municípios e fazer com que chegue às residências", sugere.

Álvaro Dias cobra postura mais crítica na campanha de Serra


Miguel Portela

O aumento da vantagem da candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre o seu principal adversário, José Serra (PSDB), caiu como uma ducha de água fria entre os líderes tucanos. O líder de oposição no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), cobrou na manhã deste sábado, 21, em Cascavel, no Oeste do Paraná, uma postura mais crítica da campanha de Serra em relação ao governo federal.

"Acho que é hora de criar fatos novos para a campanha. Puxar o processo pra si e deixar o governo a reboque e não ao contrário como acontece hoje. Na medida em que se poupam as críticas não se expõem os equívocos, falcatruas e a corrupção que há neste governo", afirmou o senador durante visita a cidade paranaense.

Para ele, a falta de críticas "é a consagração da imoralidade". "Fala-se que o presidente é muito popular. Mas porque ele é muito popular? Porque as informações não chegam até a população. As informações que chegam são favoráveis ao presidente. As desfavoráveis não chegam à opinião pública porque o governo dele (presidente Lula) no ponto de vista ético é a consagração de imoralidade", destaca Álvaro Dias.

Mais de 7.500 pessoas participaram em Curitiba da passeata pró-Beto na Rua XV


Em uma manifestação de prestígio e força o Beto participou de uma magnífica passeata de apoio a sua candidatura. Por onde a passeata passava os populares o paravam para dar o apoio e muitos pediam para tirar fotos a seu lado. A manifestação que era para durar meia hora em todo o seu trajeto, pois saiu da Praça Santos Andrade com destino a Boca Maldita, o que implica em percorrer apenas alguns quarteirões, durou mais de duas horas, pois durante todo o percurso da mesma o povo ao demonstrar todo carinho que possui pelo ex-prefeito impedia que a passeata avançasse. Todos queriam declarar o seu voto perante o candidato. A Fernanda Richa, esposa do Beto, o Flávio Arns, candidato a vice, e os candidatos ao Senado, Gustavo Fruet e Ricardo Barros, também tiveram por parte da população a mesma acolhida hospitaleira recebida pelo candidato ao governo.

O Gustavo Fruet surpreende os adversários!


Com a entrada do Gustavo na disputa para o senado muita coisa mudou em relação a estabilidade hegemônica que o Requião e a Gleisi acreditavam consolidada e a certeza de que estavam vitoriosos por antecipação deixou de ser a constante. A Gleisi e o Requião começam a ver com preocupação o rápido avanço da candidatura do mesmo, que consolidado a muito no Sul do Estado agora avança como um trator arando a terra para outras regiões do interior. Neste enorme espaço eleitoral a ser conquistado, embora ainda não conhecido enquanto candidato ao senado, é muito respeitado pela sua brilhante ação parlamentar .

Neste final de semana, sexta e sábado pela manhã, ciceroneado pelo Alvaro e pelo Hauly, o Gustavo esteve em campo na região de Londrina, onde com o apoio dos dois deverá ampliar a sua capacidade de votos no norte do Paraná. Outra importante adesão que recebeu é a do governador Pessuti, que de todas as formas possíveis tenta barrar a caminhada do ex-governador.

Enquanto o Requião, que foi deputado, prefeito de Curitiba, senador e 3 vezes governador, está com perto de 49% entre os somente menos de 40% que já escolheram o seu candidato ao senado, o Fruet, que foi vereador e em cada nova eleição aumentou o sua votação para deputado federal e embora só esteja como candidato a perto de 3 meses já pontua com 20% da preferência do eleitorado.

A Gleisi, que nunca foi eleita, sendo a várias campanhas eleitorais apenas a candidata derrotada, por persistência e pela ação de uma grande equipe profissional bem equipada, com todos acessos aos meios de comunicação de massa que uma candidata governista pode ter, apesar de não ter a totalidade de seus votos consolidada também é ameaçada pela candidatura do Gustavo e corre o sério risco de em pouco tempo perder a dianteira na capital e metropolitana, onde apesar de estar jogando pesado, tal qual a Dilma, é fruto de um processo artificial de construção de imagem.

Por ser o epicentro da votação do Beto Richa e também o principal foco de votos da candidatura Gleisi ao senado nesta região ela faz dentro de suas possibilidades, já que a pressão por parte do Osmar é grande e este colou na Gleisi a sua esposa, uma "campanha solteira", pois os 65% do Beto são de assustar e o Gustavo gruda na sua cola.

Outra preocupação para a candidata Gleisi é que o Requião, hoje principal inimigo de seu marido e seu principal adversário, já que na prática cada candidatura ao senado corre em raia própria, é o fato de que o este conseguiu indicar o seu irmão Maurício para a coordenação do Osmar na Região Metropolitana de Curitiba, onde está um dia está foi a herdeira dos votos do ex-governador, mas hoje ele tenta recuperar os mesmos, pois está bravo com a candidata pela forma e pelos meios que a mesma está utilizando para avançar por cima dos pequenos municípios do interior e agora ela é sua adversária, já que são somente duas vagas e estas não tem dono.

Outro fator muito importante em relação ao avanço da candidatura do Fruet é ter o Scalco como seu suplente e nesta soma este trás como resultado a vivência em uma brilhante carreira política, importantes apoios na elite política intelectual, eleitoralmente no interior abre principalmente a portas do Sudoeste e do Oeste do Estado e trouxe uma importante equipe de experientes estrategistas de campanha.

Outro ponto interessante para ser analisado é o fato de que o Gustavo, que é muito respeitado em todos segmentos sociais, vai pontuar muito bem como o segundo voto dos eleitores.

Saí da frente que atrás vem gente!

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles