segunda-feira, 6 de agosto de 2012

TJ-PR cria varas da Justiça para casos de violência contra a mulher


O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) oficializou na tarde desta segunda-feira (6) a criação de novas varas da Justiça no estado para melhorar o combate à violência contra a mulher em território paranaense. Cinco comarcas da Justiça devem receber uma seção judicial para o atendimento dos casos até o final de 2012.

O termo foi assinado pelos desembargadores do TJ Onésimo Mensonça de Anunciação e Rosana Amara Girard Fachin, além de representantes da Associação dos Magistrados do Paraná, do Ministério Público do Paraná, da Defensoria Pública do estado e outros órgãos do executivo paranaense.
De acordo com o TJ, as cidades que vão receber as varas da Justiça foram visitadas e os parceiros públicos e privados já foram definidos para que, ainda em 2012, o Tribunal possa fazer a implantação.Com a oficialização da abertura de varas da Justiça, o TJ pretende incrementar a aplicação da Lei Maria da Penha para punir os casos de violência de gênero registrados no Paraná. No cronograma do Tribunal, Cascavel será a primeira comarca a receber a vara da Justiça, na próxima quinta-feira (9). São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Maringá e Ponta Grossa também devem receber uma seção até o final do ano, sem uma data definida.
Desde 2007, o TJ-PR foi denunciado pela Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR) pelo menos três vezes por causa da falta de estrutura jurídica no estado para atender casos de violência doméstica. A última denúncia ocorreu neste ano e foi feita à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que investiga a violência contra a mulher no Brasil.
Casos
O Paraná é considerado, segundo o Mapa da Violência do Instituto Sangari, o terceiro estado brasileiro com maior número de mortes de mulheres vítimas de violência doméstica. Em 2010 foram 338 mulheres mortas, o que deixa o estado com uma taxa de 6,3 mortes para cada 100 mil mulheres. O Paraná fica atrás do Espírito Santo (em 1° lugar, com 9,4 mortes por 100 mil) e de Alagoas (8,3 óbitos por 100 mil).
A taxa nacional de violência contra a mulher, segundo o Instituto Sangari, ficou em 4,4 mortes por 100 mil mulheres em 2010. (GP)

Maria de Lourdes Romanzini Pires Cerveira: CARTA ABERTA À PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL DILMA ROUSSEFF

Exª Srª Presidente,

Sou Maria de Lourdes Romanzini Pires Cerveira, ex-presa política em 1970 no DOI-CODI da Rua Barão de Mesquita- RJ, juntamente com meu marido, Joaquim Pires Cerveira e meus dois filhos (17 e 11 anos) onde permanecemos até o sequestro do Embaixador alemão, que libertou meu marido e mais 39 companheiros, banidos para Argélia. Fui colocada em liberdade uns dias após, porém não pude me encontrar com meu marido no exílio porque estava indiciada num processo da VPR e minha liberdade era relativa. Tinha que me apresentar com meus filhos (um deles fez 18 anos naquele cárcere dos horrores) à 2ª Secção do Exército, no Antigo Ministério da Guerra no RJ, duas vezes por semana, para provar que não tinha fugido.


A razão de minha carta deve-se as ameaças que novamente pairam sobre a minha família já tão dilacerada, por uma vida de perseguição e dor. Não falo por mim que venho recebendo também ameaças por telefone. Mas, tenho 80 anos. Peço pela segurança de meus filhos e netos, principalmente por minha filha Neusah Cerveira, a única que pode acompanhar o pai ao exílio. A senhora certamente não ignora que meu marido, Joaquim foi sequestrado em dezembro de 1973 pela operação condor na Argentina, onde depois de brutal suplício foi assassinado na madrugada do dia 14 de janeiro de 1974. Nossa vida, como de tantos outros familiares passou a ser de buscas pelos restos mortais de meu marido e por justiça. Neusah, por ter acompanhado o pai ao exílio, onde permaneceu no Chile com o pai até uns dias antes do golpe, por ter sido testemunha de muitos fatos, permaneceu algum tempo na ilegalidade. Posteriormente, foi incansável, sempre ao meu lado nas buscas pelo esclarecimento dos fatos e autores dos crime de lesa humanidade cometido a seu pai e por extensão a nossa família.


Com o passar dos anos, como as perseguições à nossa família não terminassem, Neusah decidiu se retirar por uns tempos para uma cidade do Nordeste, para se dedicar exclusivamente ao seu aprimoramento acadêmico, tornar-se pesquisadora, e prosseguir sua busca pela verdade e pela justiça amparada pelo ambiente acadêmico.
Efetivamente concluiu uma pesquisa defendida e aprovada (com indicação para publicação) na Universidade de São Paulo com o título: MEMÓRIA DA DOR – A Operação Condor no Brasil. 1984/1973 que se encontra no prelo, pronta para ser publicada desde 2008 (LCTE-Editora).


Minha filha não publicou seu livro, porque sofreu dois atentados (o primeiro no RJ, onde a delegacia do Leblon investiga até hoje, quando foi torturada (ainda tem as marcas)). O segundo no RN com minha neta, então com sete anos. Sequestro em que houve envolvimento da polícia civil do estado. Por essa época, Neusah, já fora aprovada em concurso público para professora do ensino médio no RN. Além disso, uma casa de minha propriedade no RN, na qual Neusah escreveu e guardou seu material e computadores de Pesquisa, foi vandalizada, o material levado, as paredes pixadas com ofensas contra meu marido morto. Além de terem levado também minhas lembranças com meu marido, entre outros ultrajes cometidos contra a memória de nossa família guardados nessa casa. Nunca isso foi esclarecido pela polícia do RN. Neusah se encontrava no RJ comigo, pois eu estava adoentada. Viajamos para lá, onde decidi vender a casa pela metade da metade do seu valor, quando vi aquilo.


Neusah tinha sua própria casa, já que tinha mais dois empregos e sempre foi muito independente.
Minha filha nunca desistiu de suas pesquisas para encontrar o pai e demais companheiros e fazer-lhes justiça. Também se tornou uma incansável batalhadora pelos Direitos Humanos em qualquer lugar do mundo onde fossem violados. Festejou a Comissão da Verdade e se colocou a disposição de colaborar com documentos e das formas em que sentissem que era necessária.
Minha filha faz muitos anos é porta voz oficial de nossa pequena família.


Depois das últimas eleições no RN, onde houve uma mudança das forças no comando (o Partido Democratas, assumiu o executivo) que quase coincidiu com a Instauração da Comissão da Verdade, onde Neusah compareceu como convidada, representando nossa família, vimos sua segurança ser novamente violentamente ameaçada. Especificamente, depois do encontro como Ministro da Justiça em Maio desse ano. Começou a receber telefonemas ameaçadores, a ponto de ter retirado o aparelho, para que sua filha não tivesse que escutar aquilo tudo (minha neta é bastante traumatizada, pelo sequestro que viveu com a mãe). As ameaças se estenderam pela internet e com apedrejamento da casa. (No telhado, acredito que se a polícia tivesse cumprido seu papel e feito uma perícia, ainda encontrariam pedras e outros objetos, que quebraram telhas e mais telhas) Concertou a cerca elétrica 10 vezes, desde 1º de março de 2012. Seu carro era seguido por motos. O muro esburacado, o lixo remexido, ameaças pelo celular. Fotografada em Shoppings e restaurantes, sempre com a filha. Começou a se isolar dos amigos e recusar convites para congressos. Chamava a PM, que só lhe aconselhava a deixar o RN, porque era uma mulher sozinha com uma filha. Minha filha é bastante parecida com o pai, durante a fundação do GTNM (original) do qual fomos membros da fundação era chamada, pelo Coronel Morais que perdeu uma filha para a ditadura de: “Cerveirinha” (ele conheceu meu marido no Exército) por ter herdado dele, extremo otimismo, determinação e bondade... além de uma infinita fé no ser humano.


Como dizia, as coisas pioraram, pedíamos para Neusah deixar o RN, mas pela sua imensa independência, não aceitava abandonar os empregos e nem simular uma doença para obter uma licença.


Sempre viveu modestamente, por escolha própria, organizada com suas contas. Adotou crianças que ninguém queria, embora já fosse mãe biológica e pudesse continuar a ser.


Amigos que reconheciam e reconhecem sua competência, tentaram ajudá-la a entrar numa Universidade Pública no sul ou sudeste. Era sempre recusada porque teimava em não abrir mão de suas convicções e objetivos humanistas.


Até que no dia 18 de julho sofreu um grave atentado em Natal, prestou queixa na 1 dp de Parnamirim, fazendo um BO. Resultou inútil. No dia 23, chegou em casa e encontrou tudo aberto, a cachorrinha desmaiada. Nada de valor foi levado. Apenas documentos pessoais, álbuns dela com seu pai no exílio, sua filmadora e alguns que ela pretendia encaminhar para a Comissão da Verdade. A casa estava um caos. Fez outro BO na 1ª DP de Parnamirim, onde o delegado prometeu uma perícia. (nunca aconteceu). No dia 30, novo atentado e invasão da casa dessa vez com minha filha e neta dentro de casa. Tiros e Neusah chamou a PM, que compareceu 3 horas depois, ficando 5 minutos, aconselhando-a como sempre a ir embora. Minha filha fez outro BO na 1 DP onde foi muito mal recebida. Devo relatar também que uns dias antes vinham se intensificando as ameaças, e chegou a haver nova invasão da casa e destruição da cerca elétrica que tinha acabado de ser concertada. Neusah não deu queixa policial, porque era período de provas bimestrais de seus alunos. 


Começaram a se intensificar as denúncias de seus companheiros, temendo por sua vida. Minhas também. No dia 31/07 recebeu um telefonema de uma senhora chamada Vanezza, dizendo que era da parte da Presidência da República, que ela e sua filha arrumassem uma pequena mochila, não levassem computadores, nem celulares que seriam retiradas do RN e levadas a Brasília. Disseram que seriam retiradas pela Polícia Rodoviária Federal, discretamente, e inclusive forneceram os nomes dos agentes. Forneceram-lhe por mensagem dois telefones para que ligasse assim que chegasse a seu destino. Minha filha já tinha tomado à decisão de pedir asilo político (que já estava inclusive em trâmites), mas ela pediu minha opinião: eu pedi a ela que fosse, desse uma chance... ela foi. Foi montado um verdadeiro aparato de guerra, com metralhadoras quando elas foram retiradas de casa. Foram numa viatura. Seguida de outras. Para surpresa de minha filha, não foi levada ao aeroporto e sim a uma pousada no Bairro de Ponta Negra, cuja localização é mais perigosa que sua casa. Chegando lá, com a polícia, foram instaladas num apartamento que dava para um descampado. De manhã foram abrir a janelas e foram fotografadas. Resumindo, Srª Presidente, minha filha ligou para os “telefones secretos” que lhe foram dados. Atendeu uma pessoa que não correspondia aos nomes que lhe deixaram. O Hotel lhe comunicou que deveria sair até o meio dia. Ficou aguardando, quando ligaram “as pessoas que se diziam secretas” argumentando que ficaria até sexta e que poderia sair à vontade para almoçar ir ao banco. Neusah, contou que já estava localizada. Nada demoveu aquelas pessoas. Pediram (Neusah e sua filha) um lanche no quarto e ambas ficaram bem doentes. Estavam sem dinheiro porque minha filha tinha medo de sair e sua filha ser morta ou sequestrada. No terceiro dia de cativeiro, sem comer, doente e tomando água da torneira, minha filha conseguiu me ligar pelo celular, porque alegando estar doente pediu que a gerente do Hotel fosse a seu, quarto com resumo da fatura e esclarecimento de quem fez as reservas. Estarrecida ficou sabendo que a Pousada era da sobrinha da Governadora do Estado do RN. Que inclusive conhecia, e lhe forneceu a reserva, que foi feita segundo a documentação por ela mesma: Neusah Cerveira por apenas uma diária. Posteriormente paga, por uma sigla desconhecida com pedido de nota fiscal eletrônica, por E: Mail da Srª Josy Campos. A proprietária inclusive perguntou por que ela tinha sido trazida pela polícia e a chamou de Drª Neusah Cerveira, dizendo: já falei para minha tia da sua presença aqui na nossa Pousada. (a tia no caso é a governadora do DEM, Rosalba Ciarline, inimiga política de minha filha e de todos os defensores de DH) Começamos então, ligar com insistência para autoridades possíveis de Brasília para que a resgatassem dali. Já sabíamos e isso Neusah tinha informado, que seus perseguidores eram pistoleiros de aluguel de uma cidade do RN, famosa por esses tão pouco ilustres moradores, que tem até uma tabela de preços para assassinatos por encomenda!
Srª Presidente, só conseguimos que alguém aparecesse lá no dia 03/08.

Disseram a minha filha que seria ouvida pelo Procurador da República, o que efetivamente aconteceu. 

Posteriormente disseram que agentes da Força Nacional, iriam com Neusah e sua filha, (que estavam e ainda estão fracas e com infecção gastrointestinal) Só que indicaram que fossem num camburão da Polícia Rodoviária Federal, os outros iriam fazer uma vistoria e a perícia do local e do carro.
Elas foram, e chegaram novamente ao escurecer, como criminosas em sua casa, que estava com a porta da frente aberta. Logo depois chegaram três senhoras de táxi e mais três senhores com a camiseta da Força Nacional. Tiraram algumas fotos e disseram que elas ficariam ali. Não adiantaram os protestos de minha filha, para que levasse ao menos minha neta. Quando Neusah percebeu que nada poderia ser feito pediu um telefone, já que jamais ninguém lhe mostrou uma credencial. Ao contrário enquanto minha filha prestava o depoimento para o Procurador, a Srª Vanessa ficou na sala, e por duas vezes pegou o celular da minha filha e ficou lendo suas mensagens e telefonemas, fotos, coisas pessoais. Neusah pediu para conversar a sós com o Procurador, que mesmo contrariando as referidas senhoras, aceitou. Toda hora a Vanezza abria a porta, tentando interromper essa conversa, cujo teor não levarei a público. Não agora.

Neusah, já tinha procurado inclusive a OAB/RN onde prestou depoimento e lhe foi recusada uma cópia. Mas, temos como comprovar. Disseram que o Presidente da Comissão da Anistia da OAB, não podia perder tempo, morava em outra cidade e tinha que cuidar de sua sobrevivência. Era um voluntário. 
Minha filha ficou sozinha na casa com sua filha. Fazia tempo que dormia por sua conta e dinheiro em pousadas o que voltou a fazer agora. Ontem tiveram que dormir em casa porque quando seus “protetores” foram embora, era muito escuro e perigoso para sair.
Antes de sair, a Srª Vanezza deu a minha filha 192,00 e pediu que Neusah assinasse uma diária de 300. Minha filha assinou. Estava tão debilitada que nem se preocupou mais com isso. Na verdade esses 192 reais pagos com cartão de crédito da minha filha foram motivados pelos muitos telefonemas a cobrar dados aos “telefones secretos” e recebidos dos mesmos telefones. Eu fiz questão e recomendei a minha filha guardar esses 192 reais em espécie, que foram trocados num pequeno comércio vizinho. Mas, porque Neusah assinou um recibo de diária de 300 reais?
Hoje minha filha e minha neta foram ao mesmo comércio e ouviram dos vizinhos que esperam que tudo corra bem. Qualquer um pode ser preso! Quem sabe confundiram sua mãe com traficante? Disseram a minha neta! Tudo vai dar certo. Consolaram pela prisão!


Então eu pergunto Presidente Dilma Russeft: isso vai ficar assim? A quem responsabilizo, por tanta incompetência ou maldade? Minha filha vai perder o emprego porque estava “protegida/presa” por defender os DH e a memória de seu pai? 


Faço-lhe um pedido, Presidente: tire minha filha e minha neta do RN e resgate pelo menos a memória recente! Minha filha vai passar por suspeita de ter sido presa como traficante, ou outra coisa? Vai ser morta? Deve pedir asilo? Não querem mais minha filha no Brasil? Não precisa matar. Em cinco dias fiquei com os cabelos totalmente brancos! Esse país não devolve os restos mortais do meu marido e agora quer matar minha filha por perseguir essa demanda com obstinação. 

Sem mais,
Saudações

Maria de Lourdes Romanzini Pires Cerveira
(Historiadora)
CI: 05 128 7750-7 MINISTÉRIO DA DEFESA
CPF: 160 174 639-34
Rio de janeiro, 04/08/2012.

Julgamento do Mensalão: Defesa do José Dirceu, ao vivo

Ratinho Jr vai se licenciar da Câmara dos Deputados

Nos próximos 10 dias, o deputado Ratinho Jr vai se licenciar da Câmara dos Deputados para se dedicar exclusivamente à campanha para prefeito de Curitiba. Quem avisa é o suplente de Ratinho, Professor (PSC), candidato a vereador em Foz do Iguaçu. Segundo os blogs da fronteira Porfessor Sérgio "já tirou as naftalinas do bolso do paletó" para assumir o mandato no legislativo federal. (Curitiba News)
 
 

Comissão vai pedir suspensão de venda da TIM no Paraná


A Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Paraná vai protocolar hoje, em Curitiba, uma ação cautelar na Justiça Federal para pedir que a operadora de telefonia TIM seja novamente proibida de vender linhas no Estado.
Na opinião do presidente da comissão, deputado Leonaldo Paranhos (PSC), a decisão da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) de liberar as operadoras para vender novas linhas não se justifica, porque os serviços oferecidos não teriam melhorado. "O sinal continua péssimo e os consumidores prejudicados ", afirma.
Na última quinta-feira, a Anatel anunciou a liberação das vendas de novos planos de telefonia e internet móveis das operadoras TIM, Oi e Claro, que estavam suspensas desde o dia 23 de julho em alguns Estados.
Paranhos diz que houve pressão para a liberação das vendas devido à proximidade do Dia dos Pais e argumenta que se fosse para liberar a venda apenas com promessa de investimento, não haveria necessidade da punição sofrida dias atrás pelas empresas de telefonia.
O deputado diz que a TIM, líder de mercado e de reclamações no Estado, ainda não cumpriu com as obrigações assumidas junto à comissão, como melhorar a qualidade do sinal por meio da ampliação do número de antenas.
Procurada pelo Valor, a TIM respondeu, por meio da assessoria de imprensa, que, com o Plano de Ações de Melhoria da Prestação de Serviço Móvel, apresentado à Anatel, pretende contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento de uma infraestrutura capaz de atender à crescente demanda dos consumidores brasileiros.
A empresa acrescenta que o Paraná está contemplado neste plano e conta com investimentos de R$ 95 milhões em 2012, direcionados para ampliação e modernização da rede na região.
Em maio, o Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba, instaurou inquérito civil público contra a TIM, para investigar denúncias referentes à queda de qualidade na prestação de serviços.
Naquele mesmo mês o Procon-PR informou que multou a TIM em R$ 2,7 milhões em razão do grande número de reclamações contra a empresa.
Muitos consumidores têm procurado o órgão para reclamar sobre as constantes interrupções nas ligações, que caem sem nenhuma razão, fazendo com que os usuários tenham de ligar novamente, sendo descontados novos valores de seus créditos ou aumentando indevidamente os valores a serem pagos nas faturas, nos casos dos planos pós-pagos, justificou o órgão de defesa do consumidor. (Uol)

Noblat: O que o Lula mais teme ....

Saudade do tempo em que o Hora do Povo denunciava que só havia 150 bilhões de dólares remetidos ilegalmente para o exterior. Hoje no mínimo são 520 bilhões

MENSALÕES, SONEGADORES  & HIPÓCRITAS


 Os gestores de dinheiro ilegal sempre acabam irrigando o caixa 2 de partidos --seja em nome próprio, para comprar proteção, seja a mando das empresas para as quais trabalham,  no toma lá dá cá que rege as relações entre a plutocracia e  o poder, em regimes de democracia representativa, refém do financiamento privado das campanhas eleitorais. Há pouco, uma pesquisa norte-americana mostrou que os brasileiros tinham cerca de US$ 520 bi ( R$ 1 trilhão de reais) em paraísos fiscais. O estudo ,'The Price of Offshore Revisited', feito por ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, cruzou dados do Banco de Compensações Internacionais,FMI, Banco Mundial e governos nacionais (portanto, está subestimado). Conclusão: desde os anos 1970 até 2010, os cidadãos mais ricos de 139 países aumentaram de US$ $ 7,3 trilhões para US$ 9,3 tri a "riqueza offshore; os depósitos de brasileiros formam o quarto maior volume do planeta nessa modalidade  de evasão financeira e fiscal. A desregulação financeira e o desmonte dos Estados nacionais pelo credo neoliberal --apoiado enfaticamente no Brasil pelo mesmo jornalismo que agora pede sangue ao STF-- lubrificou e potencializou essa dinâmica. O nefasto sistema de caixa 2 de campanhas eleitorais consome alguns farelos dessa engrenagem. A  hipocrisia da direita -- e a do STF, bem como a do Procurador Geral que arquivou a operação Monte Carlo, beneficiando Cachoeira et caterva-- se esponja nessa gota de água turva. E poupa o lamaçal.  (CM)

Comissão da Verdade vai investigar caso do navio-prisão de Corumbá


Após o golpe de 64, mais de 40 militantes, políticos e religiosos acusados de subversão foram detidos em um navio-prisão da Marinha do Brasil, ancorado no município de Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia. O coordenador-geral do Comitê da Verdade, Memória e Justiça de Mato Grosso do Sul, Lairson Ruy Palermo, alerta que ainda há testemunhas vivas deste episodio pouco conhecido dos brasileiros.

Brasília - Um dia após o golpe militar de 31 de março de 1964, militantes, políticos e religiosos acusados de subversão foram cassados em suas residências e locais trabalhos no pequeno município sul-matogrossense de Corumbá (a 444 Km da capital Campo Grande), encravado em meio ao pantanal, na fronteira com a Bolívia. Nada diferente do que acontecera em vários outros locais do Brasil, não fosse o fato de que eles foram presos em um navio-prisão cedido pela Marinha do Brasil.

A denúncia do caso, ainda desconhecido dos brasileiros, chegou à Comissão Nacional da verdade (CNV) na primeira audiência pública promovida pelo grupo, em Brasília (DF), nesta segunda (30). “Nós queremos saber realmente o que aconteceu neste navio. Há denúncias de que mais de 40 presos foram levados para lá e de que alguns deles foram até torturados”, afirma o coordenador-geral do Comitê da Verdade, Memória e Justiça de Mato Grosso do Sul, Lairson Ruy Palermo.

Ex-militante do PCdoB que sofreu três prisões durante a ditadura, Palermo ressalta que é preciso conhecer o contexto histórico de Cuiabá para entender a gravidade desta violação aos direitos humanos. “Criada em 1600, numa região de disputa de fronteira, Corumbá sempre congregou muitos militantes comunistas argentinos, paraguaios, bolivianos e brasileiros. Por isso, foi considerada alvo prioritário do regime ditatorial”, afirma. 

O coordenador-geral destaca que há pressa em apurar e recontar a verdade histórica sobre o navio-fantasma, porque a maioria das testemunhas já faleceram e tudo o que resta do episódio é a memória oral de alguns poucos sobreviventes. Entre eles o administrador aposentado Waldemar Dias de Rosas, de 78 anos, ex-vereador de Corumbá à época, que passou 30 dias no navio-prisão. Ele já prestou depoimento ao Comitê de MS e é o proprietário do único registro fotográfico que se tem conhecimento do episódio. 

Campanha eleitoral: Termina hoje prazo para partidos divulgarem relatório de financiamentos


Os candidatos, partidos políticos e coligações têm até até esta segunda-feira (6) para divulgar na internet um relatório discriminado dos recursos para financiamentos da campanha eleitoral e gastos. Pela lei, eles devem mencionar também estimativas de gastos. Os dados serão divulgados na página da Justiça Eleitoral. Os eleitores que ainda não tiraram a segunda via do título têm mais dois dias para solicitar o documento.
O calendário, definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não prevê prorrogações. As eleições municipais ocorrem nos dias 7 e 28 de outubro. No dia 7, será o primeiro turno e em 28, o segundo turno, caso seja necessário. Pelos dados do TSE, há 15.351 candidatos a prefeito, 15.491 a vice-prefeito e 442.179 a vereador em todo o país.
No dia 8, terminam os prazos para os órgãos de direção dos partidos políticos preencherem as vagas remanescentes para as eleições proporcionais. O alerta do TSE é para que sejam observados os percentuais mínimo e máximo para candidatos de cada sexo.O eleitor que estiver fora de seu domicílio eleitoral tem até quarta-feira (8) para requerer a segunda via do título em qualquer cartório eleitoral. Ao solicitar a segunda via, o eleitor deve esclarecer se quer receber o documento na sua zona eleitoral ou naquela onde a requereu.
Também ocorre na quarta-feira a designação dos locais das mesas eleitorais para o primeiro e segundo turnos, além de ser a data limite para a nomeação dos integrantes das juntas eleitorais. (AB)

Hiroshima lembra 67 anos da bomba atômica em pleno debate nuclear


"Little Boy", o nome com o qual Estados Unidos batizou a primeira bomba nuclear da história, reduziu a cinzas uma municipalidade hoje convertida em uma ativa cidade de mais de um milhão de habitantes que, a cada dia 6 de agosto, pede ao mundo que a tragédia não seja esquecida.
Da cerimônia participaram representantes de 71 países, inclusive Estados Unidos e outras potências atômicas como Reino Unido e França, que escutaram a chamada pela paz e pelo desarmamento nuclear do prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui.
Em seu discurso, Matsui pediu que as experiências dos idosos sobreviventes da bomba atômica sejam compartilhadas com o mundo e urgiu que o Japão lidere o movimento pela abolição total das armas nucleares.
Perante um público entre o qual se encontrava também o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, o prefeito solicitou ao governo do Japão mais ajudas para os "hibakusha", como são conhecidas as vítimas das bombas atômicas, que durante anos tiveram que suportar o estigma da discriminação.
O país "está imerso em um debate nacional sobre sua política energética, com vozes que insistem que a energia nuclear e a humanidade não podem coexistir", lembrou Matsui, pedindo ao Executivo "uma política energética que garanta a segurança dos cidadãos".
O desastre suscitado pelo tsunami de março de 2011 no nordeste japonês causou a paralisação gradual dos 50 reatores atômicos do Japão, embora no mês passado dois deles tenham sido reativados no centro do país perante a ameaça de cortes na provisão elétrica no verão.
Noda, que respaldou essa iniciativa, sustentou hoje em Hiroshima que sua política é a de reduzir em médio e longo prazo a dependência do Japão das centrais atômicas, das quais, antes da crise de Fukushima, o país obtinha 30% de sua eletricidade.
No entanto, o movimento antinuclear considera o discurso de Noda insuficiente e pede um blecaute nuclear total, com manifestações toda sexta-feira em frente ao escritório do primeiro-ministro nas quais semana a semana cresce a participação, em um país pouco habituado aos protestos.
Durante a comemoração do 67º aniversário da tragédia atômica de Hiroshima houve também protestos de alguns grupos antinucleares contra as centrais nucleares e contra o governo de Noda, que, entre uma estreita vigilância policial, marcharam pelas imediações do Parque da Paz.
Na cerimônia esteve presente neste ano o neto do presidente americano Harry Truman, que ordenou o lançamento das bombas de Hiroshima e Nagasaki nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente, no capítulo final da Segunda Guerra Mundial.
Clifton Truman Daniel, de 55 anos, viajou ao Japão convidado por uma organização não governamental para participar das cerimônias nas duas cidades e reunir-se com sobreviventes de ambas tragédias.
Em declarações no final de semana em Tóquio, antes de viajar para Hiroshima, Truman Daniel ressaltou que para sua família é muito importante entender o que aconteceu e as "consequências totais" das decisões tomadas por seu avô.

Crise sufoca o primeiro emprego


Mesmo entre as estimativas mais otimistas, o Brasil não deve crescer mais de 2% em 2012. Ainda que todas as medidas de estímulo ao consumo e desoneração da indústria surtam efeito nos próximos meses, quem procura o primeiro emprego já notou uma dificuldade a mais. Entre janeiro e junho deste ano, pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, as contratações para o primeiro emprego caíram 12% no Brasil –8% no Paraná e 7% em Curitiba. A curva é ainda mais descendente em grandes centros do interior do estado, onde antes o mercado de trabalho andava a passos mais largos que no restante do Paraná. Cascavel, Maringá e Londrina reduziram as admissões de iniciantes em 9%, 10% e 20%, respectivamente. A explicação mais óbvia para a pouca oportunidade, segundo os economistas, estaria no ritmo fraco da atividade econômica do país. O empresário, que não vê o faturamento crescer e precisa ficar de olho nos custos, inclusive aqueles destinados ao treinamento, dedica cada vez menos espaço aos estreantes no mundo do trabalho.
“Os jovens são os mais vulneráveis no mercado de trabalho, ainda mais em uma situação de crise. Embora o Paraná venha apresentando um resultado produtivo, também no mercado de trabalho, melhor que o nacional, não está imune à condição geral de desaceleração do país”, avalia o diretor do Centro de Pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Júlio Takeshi Suzuki Júnior.
Educação
Baixa escolaridade e renda familiar ainda são obstáculos
Não é só a falta de experiência que dificulta a entrada do jovem no mercado de trabalho. A professora adjunta de Economia da UFPR Angela Welters lembra que as condições econômicas das famílias em que estes jovens estão inseridos são fator decisivo no contexto do primeiro emprego. “Jovens vincos de famílias de maior poder aquisitivo, em geral, têm maior escolaridade e enfrentam menos dificuldades de ingresso. Além disso, conseguem um ingresso em atividades que possibilitam melhor remuneração”, diz. O mercado de trabalho dos jovens de 15 a 19 anos foi tema do doutorado de Angela, em 2009.
Segundo a professora, há um descompasso entre o perfil das vagas ofertadas e os aspirantes ao primeiro emprego. “Os jovens que buscam o primeiro emprego, em geral, ainda não terminaram seus estudos ou até abandonaram a escola em virtude de dificuldades em conciliar as duas atividades e da necessidade de complementar a renda da família”. A solução para esse descompasso é conhecida há tempos: qualificação.
Lá fora
Na zona do euro, desemprego atinge mais de 22% dos jovens
Na Europa, os efeitos da desaceleração econômica são ainda mais intensos. Segundo o Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia, a taxa de desemprego na zona do euro aumentou de 10%, em junho de 2011, para 11,2%, no mês passado. São quase 25 milhões de pessoas sem trabalho em toda a União Europeia. Entre os jovens com até 25 anos de idade, a situação é ainda pior: a taxa de desemprego chegou a 22,6% na União Europeia e a 22,4% na zona do euro.
O curioso, no entanto, é que o movimento não vem exatamente deste ano. No levantamento feito pela reportagem da Gazeta do Povo, a redução nas oportunidades ao 1.º emprego ocorre desde 2008. Entre o total de admissões, aquelas ocupadas pelos iniciantes têm cada vez menos participação no todo. No Brasil, essa fatia era de 17% das contratações no primeiro semestre de 2008; passou para 14% neste ano.
Por outro lado, a contratação de pessoas mais experientes, o chamado de reemprego, cresce: de 82% em 2008 para 84% em 2012 no Brasil – em Curitiba, essa fatia passou de 87% para 89%. “Uma hipótese é que a capital, pela baixa taxa de desemprego [4,1% em junho, segundo o Ipardes], pode ter dado conta de absorver esses jovens mais cedo e usufrui agora de um mercado mais qualificado”, arrisca o economista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Fábio Tadeu Araújo.
Peso demográfico
O próprio envelhecimento do país e a melhoria de renda podem estar relacionados à queda nas contratações do 1.º emprego. As pessoas com mais de 65 anos, que respondiam por 4,8% da população no Censo de 1991, passaram para 7,4% em 2010, ou 14 milhões. Ao mesmo tempo, o grupo de 0 a 14 anos passou de 34,7% da população para 24,1%. No meio desses dois grupos, no entanto, o país tem o chamado “bônus demográfico”: uma população economicamente ativa, de 15 a 64 anos, que ainda é cerca de 10 vezes maior que a de idosos. Um indicativo de que boa parte dessa fatia foi absorvida, e tenha passado pelo primeiro posto de trabalho, está na redução em praticamente pela metade da taxa de desocupação no país nos últimos 10 anos – de 11,9% em maio de 2002 para 5,8% em maio de 2012, segundo o IBGE. À exceção dos muito jovens – pessoas entre 15 e 17 anos ainda tem uma taxa de desocupação de 22,7% –, as outras faixas tiveram seus índices bastante reduzidos.
Por outro lado, se não há mais tantos jovens querendo as vagas de principiante – o aumento de renda estaria proporcionando, gradativamente, mais tempo em sala de aula que na rua –, sugere o coordenador do programa de pós-graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Luiz Alberto Esteves, os empregadores teriam de contratar pessoas experientes para executar tarefas de baixa complexidade. De fato, salários baixos e oportunidades de sobra rondam vagas de alta rotatividade em setores como o de supermercados e telemarketing. (GP)

 
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