GENOCIDAS!!!
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em discurso transmitido neste sĂ¡bado (31) "tenho convicĂ§Ă£o de que uma intervenĂ§Ă£o militar na SĂria Ă© necessĂ¡ria, apĂ³s evidĂªncias do uso de armas quĂmicas pelo paĂs", mas afirmou que estĂ¡ buscando apoio do Congresso.
O presidente afirmou haver conversado com lĂderes congressistas e acreditar que o tema deva ser debatido. "Apesar de acreditar que eu tenha autoridade para realizar [um ataque] sem a autorizaĂ§Ă£o do Congresso, nosso paĂs vai ser mais forte se nĂ³s fizermos [a discussĂ£o]", disse.
"NĂ³s estamos preparados para atacar, em qualquer momento que escolhermos", afirmou Obama. O Congresso estĂ¡ atualmente em recesso e deve voltar aos trabalho no dia 9 de setembro.
"NĂ£o vai ser uma intervenĂ§Ă£o por terra, nĂ£o vamos colocar nossas botas no chĂ£o", completou o presidente dos EUA.
Ele avaliou que a operaĂ§Ă£o militar deve ser de duraĂ§Ă£o limitada.
"A intervenĂ§Ă£o pode ser realizada amanhĂ£, daqui uma semana ou daqui um mĂªs", ressaltou Obama, sem especificar quando deve ocorrer. "NĂ£o podemos e nĂ£o iremos fechar os olhos para o que aconteceu em Damasco", disse.
"Estou preparado para tomar essa ordem", afirmou o presidente americano, que enfatizou ser necessĂ¡rio dar uma resposta ao ataque com armas quĂmicas realizado nos arredores de Damasco, que de acordo com o governo americano foi realizado pelas forças de Bashar al-Assad.
Mais de 1,4 mil pessoas teriam sido mortas na aĂ§Ă£o, um terço delas crianças, em mais de uma dezena de bairros na periferia de Damasco, ainda segundo a Casa Branca. Trata-se do "pior ataque quĂmico do sĂ©culo 21", afirmou Obama, atribuindo a aĂ§Ă£o ao regime de Assad.
O discurso ocorreu apĂ³s a Casa Branca divulgar uma avaliaĂ§Ă£o de seu serviço de inteligĂªncia que afirma que o governo americano tem "muita confiança" de que o regime de Assad foi o responsĂ¡vel pelo ataque, ocorrido em 21 de agosto.
"NĂ£o podemos e nĂ£o iremos fechar os olhos para o que aconteceu em Damasco"
Barack Obama,
presidente dos EUA
presidente dos EUA
A maioria dos americanos afirmaram nĂ£o querer uma intervenĂ§Ă£o militar na SĂria, de acordo com uma pesquisa da agĂªncia de notĂcias Reuters junto com a Ipsos.
A pesquisa, realizada na Ăºltima semana, apontou que sĂ³ 20% dos entrevistados disseram acreditar que o paĂs deveria tomar uma aĂ§Ă£o militar.
HĂ¡ 15 dias, uma pesquisa semelhante indicava que apenas 9% dos americanos eram a favor de uma intervenĂ§Ă£o dos EUA.
Inspetores
O aviĂ£o com os inspetores da ONU que coletaram amostras e evidĂªncias relacionadas a um possĂvel ataque com armas quĂmicas na SĂria chegou ao aeroporto de Rotterdam na Holanda neste sĂ¡bado, disse um porta-voz do aeroporto.
O aviĂ£o com os inspetores da ONU que coletaram amostras e evidĂªncias relacionadas a um possĂvel ataque com armas quĂmicas na SĂria chegou ao aeroporto de Rotterdam na Holanda neste sĂ¡bado, disse um porta-voz do aeroporto.
Um porta-voz da OrganizaĂ§Ă£o para ProibiĂ§Ă£o de Armas QuĂmicas disse que os inspetores iriam retornar Ă sede do Ă³rgĂ£o em Haia, e que as amostras que eles levaram serĂ£o distribuĂdas entre diversos laboratĂ³rios para testes.
Os especialistas deixaram Beirute, no LĂbano, neste sĂ¡bado (31) em um aviĂ£o fornecido pelo governo alemĂ£o, informou o MinistĂ©rio de Relações Exteriores da Alemanha.
IrĂ£
O chefe dos Guardiões da RevoluĂ§Ă£o IslĂ¢mica, a força de elite do regime iraniano, lançou um alerta contra uma intervenĂ§Ă£o militar americana na SĂria, afirmando que uma aĂ§Ă£o como essa provocarĂ¡ reações alĂ©m das fronteiras desse paĂs.
O chefe dos Guardiões da RevoluĂ§Ă£o IslĂ¢mica, a força de elite do regime iraniano, lançou um alerta contra uma intervenĂ§Ă£o militar americana na SĂria, afirmando que uma aĂ§Ă£o como essa provocarĂ¡ reações alĂ©m das fronteiras desse paĂs.
"O fato de os americanos acreditarem que uma intervenĂ§Ă£o militar ficarĂ¡ limitada ao interior das fronteiras da SĂria Ă© uma ilusĂ£o. Ela provocarĂ¡ reações alĂ©m desse paĂs", declarou o comandante Mohammad Ali Jafari, citado pela agĂªncia Isna.
França
A maioria dos franceses nĂ£o querem que a França faça parte de uma aĂ§Ă£o militar na SĂria e a maioria nĂ£o confia no presidente francĂªs François Hollande para fazĂª-lo, mostrou uma pesquisa.
A maioria dos franceses nĂ£o querem que a França faça parte de uma aĂ§Ă£o militar na SĂria e a maioria nĂ£o confia no presidente francĂªs François Hollande para fazĂª-lo, mostrou uma pesquisa.
Uma pesquisa da BVA divulgada pelo Le Parisien-Aujourd'hui na França, mostrou que 64% dos pesquisados se opõem a uma aĂ§Ă£o militar, 58% nĂ£o confiam em Hollande para conduzir a aĂ§Ă£o, e 35% temem que isso iria "colocar toda a regiĂ£o (do Oriente MĂ©dio) em chamas". ( fonte:G1)