quarta-feira, 28 de março de 2012

Vejam as fotos do Alessandro Cezar Paz, de 12 anos, que desapareceu domingo, no bairro Guabirotuba

Alessandro Cezar Paz, que tem 12 anos de idade, desapareceu no último domingo (18/03/2012), no final da tarde, no bairro Guabirotuba, em Curitiba. Ele estava trajando bermuda com detalhes verdes, crocs verde, camiseta bege com listas pretas e estava com uma bicicleta preta e vermelha.

Informações sobre o desaparecimento de Alessandro devem ser comunicadas através dos telefones:

(41) 3296-9522 ou (41) 8872-8804 ou (41) 3328-9522 ou (41) 8408-7056 ou (41)3219-8762.

Taxa de desemprego sobe para 10,1% em fevereiro, aponta Dieese

A taxa de desemprego subiu para 10,1% em fevereiro nas sete regiões metropolitanas pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Em janeiro a taxa foi 9,5%.

De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), houve uma elevação de 137 mil pessoas no total de desempregados estimados em 2,248 milhões. A maior alta ocorreu na região metropolitana de São Paulo, onde a taxa subiu de 9,6% para 10,4%. No entanto, se comparado a fevereiro do ano passado, a taxa foi 1,9% menor.

Também foi constatado um avanço no Distrito Federal (de 9,5% para 10,1%); em Belo Horizonte (de 11,5% para 12,9%); Fortaleza (de 8,1% para 8,5%); Porto Alegre (de 6,5% para 7%). Já em Recife e Salvador o índice manteve-se estável em 11,9% e 15%, respectivamente.

Houve uma queda de 0,5% no nível de ocupação. A queda mais expressiva ocorreu no setor de serviços, com um corte de 140 mil vagas. A indústria reduziu as ofertas de trabalho em 0,7%, eliminando 20 mil postos de trabalho.

Já os demais setores, ampliaram as contratações. Na construção civil, as chances de uma ocupação cresceram 1,9%, com 27 mil contratações a mais do que em janeiro. No comércio, houve uma expansão de 0,3%, com 11 mil vagas. Em outros setores, que incluem emprego doméstico e outras atividades não classificadas anteriormente, foram criadas 16 mil ocupações, 1% acima do mês anterior.

O rendimento médio dos assalariados diminuiu 0,9%, passando para R$ 1.513 mensais. (AB)

Richa negocia liberação de recursos em encontros em Brasília

O governador Beto Richa participou nos últimos dois dias de uma série de reuniões em Brasília para negociar a liberação de recursos para o Estado. Entre os temas tratados estão os empréstimos internacionais solicitados pelo Paraná e também a ampliação da parceria com o governo federal para projetos habitacionais.

Na noite de terça-feira, Richa teve um encontro com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Durante a reunião, o governador fez um relato dos projetos do Paraná que tramitam em Brasília e pediu apoio do Palácio do Planalto para que os processos sejam agilizados.

Um dos principais temas debatidos com a ministra foi a liberação pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) dos pedidos de financiamentos internacionais que estão em avaliação no órgão. O Estado negocia cerca de R$ 1,7 bilhão em empréstimos com organismos nacionais e internacionais de fomento, com contrapartida de R$ 2 bilhões.

Richa lembrou que no final do ano passado foi assinado pela presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, um termo de ajuste que amplia em R$ 1,364 bilhão a capacidade do Paraná de contrair financiamentos internos e externos para investimentos. O compromisso faz parte do Programa de Ajuste Fiscal do governo federal.

Richa explicou que o Ministério do Planejamento já deu aval para várias propostas de captação de recursos pelo Estado, mas ainda falta a STN concluir a última etapa de análise dos processos para que a documentação seja enviada para a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE).

O governo estadual também aguarda a liberação pela Secretaria do Tesouro Nacional da análise da capacidade de endividamento de cerca de 100 municípios paranaenses. Todos já negociaram empréstimos do Fundo de Desenvolvimento Urbano com o Estado. Os recursos estão garantidos e serão aplicados em obras de infraestrutura urbana.

HABITAÇÃO - Nesta quarta-feira (28/03), Richa e o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, etiveram na sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília, para uma reunião com o presidente da instituição, Jorge Fontes Hereda. Ele pediu a ampliação da parceria que o Estado tem com o banco para a realização de novos projetos habitacionais no Estado. “Temos uma boa relação com a Caixa e gostaríamos de aumentar, por meio de novas parcerias com o governo estadual, o volume de investimentos em moradias no Estado”, defendeu o governador.

Richa explicou à direção da Caixa que o governo tem como meta atender 100 mil famílias com moradia até 2014 com o programa Morar Bem Paraná da Cohapar. “É uma meta ousada e estimulante, pois atende famílias da área urbana e do meio rural. Por isso, é fundamental buscarmos recursos em todas as fontes disponíveis”, disse o governador, que também teve um encontro técnico no Ministério das Cidades para tratar do mesmo assunto.

NOVO AVIÃO – O governador Beto Richa também cumpriu agenda com a ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal Justiça, que é corregedora do Conselho Nacional de Justiça. A reunião aconteceu na tarde desta quarta-feira.

No encontro foi anunciada a doação ao Paraná de uma aeronave modelo Baron, que passará a integrar a frota do Estado e será utilizada em ações de segurança pública e saúde. O avião foi apreendido em uma operação federal de combate ao tráfico de drogas.

A agenda de Richa em Brasília também incluiu um café da manhã com o empresário Jorge Gerdau, que é presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e um dos conselheiros da presidente Dilma Rousseff. O governador participou de um almoço com o senador Aécio Neves e com o deputado federal Sérgio Guerra. (AEN)

Vídeo sobre a peça Memórias Torturadas, que estréia amanhã, 29/03, as 23;59 h, no antigo prédio do presídio do Ahú

Amanhã, 29/03, será a estréia: Depoimento emociona elenco de “Memórias Torturadas – A Ditadura e o Cárcere no Paraná”


“Quando li fiquei perplexa. Ildeu é meu avô”. Essas foram as palavras que iniciaram um e-mail recebido pela produção do espetáculo “Memórias Torturadas – A Ditadura e o Cárcere no Paraná”, enviado por Catarina Rielli Vieira, neta do personagem central da trama, Ildeu, a poucos dias da estreia.

No texto, ela conta que falar sobre a ditadura e suas principais implicações na vida da família nunca foi fácil. “As burocracias com indenizações e outras coisas jurídicas, junto com reportagens que anulam a existência da ditadura no Paraná, e de notícias que mostram que os torturados estão soltos, apenas abrem a ferida que nunca se fechou. Há anos vejo meu pai e meus tios se emocionarem com filmes, músicas, documentários que dizem respeito a essa época. Não era fácil para uma criança ver as expressões de uma dor tão crônica sem entender porque. Hoje eu entendo essa dor, hoje essa dor faz parte de mim”, ressalta.

A peça, além de convidar o público pra uma imersão nas antigas dependências do Presídio do Ahú, traz à tona informações curiosas sobre a ditadura militar no Paraná. “A ditadura no Paraná existiu e o assunto não deve ser evitado como vem sendo há anos”, ressalta Catarina, que garantiu presença na estréia do espetáculo: “E aviso: eu, minha mãe, meu pai e meu tio estaremos na estreia. Será um momento histórico, depois de tantos anos, meu tio e meu pai voltarem ao mesmo lugar onde estiveram com frequência quando pequenos, dessa vez para tomar uma dose de lágrima de fênix”, finaliza.

Trama:

A peça conta a história de um homem e seu filho menor de idade que repentinamente são presos no Ahú e passam a conviver com torturas corporais e psicológicas.

Junto na minúscula cela, estão três outros personagens, ideólogos, que desenrolam conversas acaloradas, e muitas vezes fraternais, revelando informações sobre a luta pela democratização do país que deu início na década de 80 com as "Diretas Já". Estes diálogos trazem informações pouco conhecidas, como a secreta passagem de Che Guevara por Curitiba ou o maior esquema de guerrilha que se armava, no oeste paranaense.

Os fatos históricos são revelados e intercalam-se com as histórias pessoais e a angústia do cárcere humano. “É necessário compreender o valor da luta e do sangue vertido daqueles que deram suas vidas para que hoje tenhamos essa democracia. Entender o processo de democratização vai além de questões partidárias ou ideológicas, é saber sobre nossa identidade brasileira", aponta Hajar.

Ele reforça que a peça é dedicada àqueles que foram presos e/ou perderam a vida pela luta no afã de um estado democrático de direito.

O ineditismo do espetáculo está no tema sobre a ditadura militar no Paraná e o cenário. A montagem vem em boa hora, pois o Tribunal de Justiça irá transformar a Penitenciária do Ahú em Centro Judiciário Civil a partir de outubro deste ano.

Serviço

“Memórias Torturadas – A Ditadura e o Cárcere no Paraná”

(www.memoriastorturadas.com)

DATA: Dias 29, 30 e 31 de MARÇO e 05, 06 e 07 DE ABRIL DE 2012

LOCAL: Penitenciária Ahú;

ENDEREÇO: Av. Anita Garibaldi, 750 – Ahú - Entrada de Segurança – portão grande (com sinalização);

HORÁRIO: 23h59

INGRESSOS: R$ 30,00/ R$ 15,00 (www.festivaldeteatro.com.br)

Não é permitido o uso de celulares no local.

producao@memoriastorturadas.com


GRANDE PERDA!!!!! Escritor Millôr Fernandes morre no Rio aos 88 anos

O desenhista, jornalista, dramaturgo e escritor Millôr Fernandes morreu na noite de terça-feira (27), aos 88 anos, em sua casa no Rio. De acordo com a família, ele sofreu falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.

Em novembro de 2011, Millôr Fernandes recebeu alta depois de quase cinco meses internado na Casa de Saúde São José, situada em Botafogo, zona sul do Rio --em fevereiro do ano passado, ele sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) isquêmico.

Millôr, cujo nome de registro é Milton Fernandes, nasceu no Rio em 23 de agosto de 1923, mas foi registrado em 27 de maio de 1924, segundo sua carteira de identidade.

O pai morreu quando ele tinha um ano e a mãe, quando ele tinha dez anos.

Com apenas 14 anos, começou a trabalhar como jornalista. Aos 19, foi contratado pela revista "O Cruzeiro". No período em que ficou na publicação, as vendas subiram de 11 mil exemplares para 750 mil.

Millôr fez sua primeira exposição de desenhos em 1957, no Museu de Arte Moderna.

Foi um dos criadores do "O Pif-Paf". Apesar de ter durado apenas oito edições, o jornal é considerado o início da imprensa alternativa no Brasil.

Millôr foi ainda um dos colaboradores de "O Pasquim", reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.

Além disso, foi uma das primeiras personalidades brasileiras a ter espaço na internet, inaugurando seu site, que segue no ar até hoje, no ano 2000.

O escritor também traduziu várias peças de Shakespeare, que se tornaram referência no meio teatral.

Millôr foi colaborador da revista "Veja" e de vários jornais, entre eles, "O Globo" e "O Estado de São Paulo".

Avesso a entrevistas, o escritor não costumava falar sobre seus trabalhos com jornalistas. (Uol)

Trabalhos do grande cartunista:




 
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